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Oscar 2008

Jessica Alba e Cameron Diaz tricotam no tapete vermelho do Oscar 2008

Estrelas vão à 80ª edição do prêmio do cinema em Los Angeles
Do EGO, no Rio
Just Jared
Reprodução
Cameron Diaz e Jessica Alba tricotam no tapete vermelho do Oscar 2008

Jessica Alba, grávida de cinco meses, chegou ao Kodak Thatre, em Los Angeles, onde acontece a 80ª edição do Oscar, acompanhada do noivo, o produtor Cash Warren. A atriz, que veste um modelo roxo da grife Marchesa, exibiu também um anel de compromisso que ganhou de Warren.

Cameron Diaz, linda num vestido Dior, também foi alvo dos flashes no tapete vermelho. "É muito divertido estar aqui, há uma energia muito boa", disse ela em entrevista ao canal "TNT". A atriz chegou acompanhada do irmão e contou sobre a noite anterior, quando comemorou o aniversário da atriz Drew Barrymore - ela fez 33 anos. Em entrevista ao canal "E!", Cameron contou que não deu presente algum para a amiga, mas que pretende desenhar alguma coisa para ela.

Mesmo em meio a tantos flashes, Cameron Diaz e Jessica Alba aproveitaram para colocar o papo em dia, como mostra a foto acima.

Oscar 2008

Jennifer Hudson não acerta na escolha do vestido para o Oscar 2008

Modelo branco drapeado de Roberto Cavalli não favorece o corpo da atriz
Helen Pomposelli, consultora de moda do EGO Do Ego, no Rio
Just Jared
Vestido de Jennifer Hudson é um pesadelo

Definitivamente, Jennifer Hudson não acertou na escolha do modelito para o Oscar 2008.

O vestido da atriz, que estará no elenco do filme "Sexy In The City" como assistente da personagem Carrie Brad shw (Sarah Jessica Parker), não favoreceu nem um pouco o corpo da atriz. Quem assinou o look de Jennifer Hudson foi o estilista Roberto Cavalli.

A começar pela cor escolhida: um longo drapeado branco com alça rebordada em preto e branco. Depois, o modelo do vestido aumentou demasiadamente o busto de Jennifer, porque foi preso abaixo do peito num tecido todo drapeado e ainda abrindo pesadamente sobre a barriga.


Quem for mais cheinha, preste atenção para não repetir o mesmo erro da atriz!

Oscar 2008

As grávidas glamourosas no Oscar 2008

Nicole Kidman, Jessica Alba e Cate Blanchett usam longos mais minimalistas e incrementam com acessórios
Helen Pomposelli, consultora de moda do EGO
Do Ego, no Rio
Reprodução
Jessica Alba, Nicole Kidman e Cate Blanchett: barriguinhas famosas e fashions no tapete vermelho do Oscar 2008

De olho nas barriguinhas famosas internacionais no Oscar 2008!

Além da grávida Jessica Alba, que usava um deslumbrante vestido tomara-que-caia da grife Marchesa, outra futura mamãe fashion que desfilou a gravidez na 80ª edição da cerimônia do Oscar foi a atriz Cate Blanchett. A loira, indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante por "I'm Not There" (ainda sem tradução em português) por sua interpretação como Bob Dylan - ela perdeu para Tilda Swinton, por "Conduta de Risco" -, vestia um longo azul-marinho de Dries Van Noten decorado com colar étnico e bordados na barra da saia.


Diferentemente das outras estrelas, Nicole Kidman, na companhia do marido Keith Urban, usou um longo preto Balenciaga bem simples. O charme do modelito ficou por conta do colar de ouro branco de várias voltas com franjas estilo anos 20.

Oscar 2008

A pulseira prata ganha a estátua de melhor acessório no Oscar 2008

Jennifer Garner, Amy Ryan e Cath Blanchet são algumas das famosas que apostam na peça
Helen Pomposelli, consultora de moda do EGO
Do Ego, no Rio
Reprodução
Reprodução
Katherine Heigl, Cate Blanchett e Tilda Swinton: Oscar 2008 vai para... as pulseiras!

Muito usada no verão 2007, a pulseira é o acessório que continuará em evidência até o próximo verão. Quem confirma a tendência não são só as passarelas nacionais e internacionais, mas o tapete vermelho do Oscar 2008.

Quase todas as atrizes preferiram usar o cólo nu e fazer estilo com pulseiras em cristais Swarovisk, ouro branco e brilhantes. Detalhe: nenhuma dourada e sempre em tom de prata.

Tilda Swinton, que levou o Oscar por sua atuação em "Conduta de Risco", optou por uma pulseira prata modernosa. Já Jennifer Garner, Amy Ryan e Cate Blanchett preferiram usar os tradicionais modelos braceletes. A atriz Katherine Heigl mostrou ser bastante antenada, com uma pulseira em forma de corrente toda cravejada com brilhantes. Aposte!

Oscar 2008

Moda glamourosa no Oscar 2008 confirma tendências de inverno

Estatueta da moda vai para os vestidos tomara-que-caia e os tons vermelho e preto
Helen Pomposelli, consultora de moda do EGO
Do Ego, No Rio
Reprodução
Reprodução
Vestidos modelo sereia moldam o corpo de Renee Zellweger, Heidi Klum e Penélope Cruz

Algumas tendências de moda para o inverno 2008 já foram confirmadas no tapete vermelho do Oscar 2008, como os modelos de vestidos minimalistas com cauda de sereia sem a cintura marcada dos anos 50.

Os tons de preto e o vermelho são contrastes bastante fortes na cartela de cores da estação, além do prata usado por Renee Zellweger e dos tons pastéis como o rosa velho que foi usado por Cameron Diaz.

Agência

Reuters
Rosa velho é o tom do tomara-que-caia de Cameron Diaz

Já os decotes dos vestidos longos, sem dúvida os ombros serão as partes do corpo mais mostradas no inverno. Como o modelo de vestido tomara-que-caia e o de ombro só, que também foi bastante usado nas passarelas do Fashion Rio e da São Paulo Fashion Week. Esses foram apostas bacanas de vestidos usados por Jennifer Garner, Hilary Swank, Heidi Klum e Penélope Cruz.


Os detalhes ficaram por conta das flores aplicadas em ombros, como o vestido de Anne Hathaway, ou bordadas na barra da saia, comoo de Marion Cotillard - a francesa levou o Oscar de melhor atriz por "Piaf - Um Hino ao Amor".

ACESSÓRIOS

Os acessórios escolhidos foram o colar estilo gargantilha, como o da atriz Jennifer Garner, e as pulseiras de prata, como a de Tilda Swinton, que levou a estatueta de melhor atriz coadjuvante por "Conduta de Risco".


Nas carteiras, pedrarias fizeram a diferença. Bolsinhas com alças curtas com estilo vintage, como a de Cate Blanchet, também brilharam no tapete vermelho.

Oscar 2008

Confira a lista completa dos vencedores do Oscar 2008
Data: 25 de Fevereiro de 2008
Por: Jurandir Filho

Aconteceu na madrugada do domingo e no começo dessa segunda-feira a 80ª edição do Oscar, com transmissão da Rede Globo e do canal pago TNT. Jon Stewart foi o grande anfitrião da premiação, que esteve recheada de propagandas. Aconteceram vários merchandisings, como do iPhone (produto da Apple) e do Wii (videogame da Nintendo).

Teve um caso raro quando foi anunciado o vencedor da categoria Melhor Canção. A ganhadora foi "Falling Slowly", de Glen Hansard e Marketa Irglova, autores da música e protagonistas de "Once". Hansard, vocalista da banda The Frames, fez um longo discurso em que terminou com o conselho: "Façam Arte!". Quando Marketa se aproximou do microfone para fazer os agradecimentos, seu som foi cortado e o show foi para o intervalo. Na volta, Jon Stewart chamou a pianista e ela complementou o seu discurso. Caso raro e ganhou a simpatia do público.

Onde os Fracos Não Têm Vez” foi o grande vencedor da noite, com quatro estatuetas das oito a que concorria. “Sangue Negro” foi uma grande decepção. Ganhou apenas dois prêmios das oito indicações a que recebeu. “Juno” levou para casa apenas o troféu de Melhor Roteiro Original.

Confira abaixo a lista completa (vencedores em negrito):

MELHOR FILME

Onde os Fracos Não Têm Vez
Desejo e Reparação
Juno
Conduta de Risco
Sangue Negro

MELHOR DIREÇÃO

Joel Coen / Ethan Coen - Onde os Fracos Não Têm Vez
Jason Reitman - Juno
Julian Schnabel - O Escafandro e a Borboleta
Paul Thomas Anderson - Sangue Negro
Tony Gilroy - Conduta de Risco

MELHOR ATOR

Daniel Day-Lewis - Sangue Negro
George Clooney - Conduta de Risco
Johnny Depp - Sweeney Todd
Tommy Lee Jones - No Vale das Sombras
Viggo Mortensen - Senhores do Crime

MELHOR ATRIZ

Marion Cotillard - Piaf - Um Hino ao Amor
Cate Blanchett - Elizabeth: A Era de Ouro
Julie Christie - Longe Dela
Laura Linney - The Savages
Ellen Page - Juno

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Javier Bardem - Onde os Fracos Não Têm Vez
Casey Affleck - O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Philip Seymour Hoffman - Jogos do Poder
Hal Holbrook - Na Natureza Selvagem
Tom Wilkinson - Conduta de Risco

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Tilda Swinton - Conduta de Risco
Cate Blanchett - I'm Not There
Ruby Dee - O Gângster
Saoirse Ronan - Desejo e Reparação
Amy Ryan - Gone Baby Gone

MELHOR ANIMAÇÃO

Ratatouille
Persepolis
Tá Dando Onda

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Onde os Fracos Não Têm Vez
Desejo e Reparação
Longe Dela
O Escafandro e a Borboleta
Sangue Negro

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Juno
Lars and the Real Girl
Conduta de Risco
Ratatouille
The Savages

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Sweeney Todd
O Gângster
Desejo e Reparação
A Bússola de Ouro
Sangue Negro

MELHOR FOTOGRAFIA

Sangue Negro
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Desejo e Reparação
O Escafandro e a Borboleta
Onde os Fracos Não Têm Vez

MELHOR FIGURINO

Elizabeth: A Era de Ouro
Across the Universe
Desejo e Reparação
Piaf Um Hino ao Amor
Sweeney Todd

MELHOR FILME ESTRANGEIRO

The Counterfeiters - Áustria
Beaufort - Israel
Katyn - Polônia
Mongol - Cazaquistão
12 - Rússia

MELHOR DOCUMENTÁRIO

Taxi to the Dark Side
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
Sicko
War/Dance

MELHOR DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM

Freeheld
La Corona
Salim Baba
Sari's Mother

MELHOR MONTAGEM

O Ultimato Bourne
O Escafandro e a Borboleta
Na Natureza Selvagem
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro

MELHOR MAQUIAGEM

Piaf - Um Hino ao Amor
Norbit
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo

TRILHA SONORA ORIGINAL

Desejo e Reparação
O Caçador de Pipas
Conduta de Risco
Ratatouille
Os Indomáveis

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL

"Falling Slowly" - Once
"Happy Working Song" - Encantada
"Raise It Up" - O Som do Coração
"So Close" - Encantada
"That's How You Know" - Encantada

MELHOR CURTA ANIMADO

Peter & the Wolf
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
My Love

MELHOR CURTA LIVE-ACTION

Le Mozart des Pickpockets
At Night
Il Supplente
Tanghi Argent-i
The Tonto Woman

MELHOR EDIÇÃO DE SOM

O Ultimato Bourne
Onde os Fracos Não Têm Vez
Ratatouille
Sangue Negro
Transformers

MELHOR MIXAGEM DE SOM

O Ultimato Bourne
Onde os Fracos Não Têm Vez
Ratatouille
Os Indomáveis
Transformers

EFEITOS ESPECIAIS

A Bússola de Ouro
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
Transformers


Oscar 2008

Vermelho e preto imperam em noite pouco criativa e figurinos sem escândalos

DA REPORTAGEM LOCAL

O preto e o vermelho imperaram na noite de ontem no tapete do Oscar 2008, em noite de vestidos pouco criativos e sem escândalos.
A modelo Heidi Klum foi uma das primeiras a chegar, com seu figurino de gala clássico, da cor de sangue. As atrizes Helen Mirren ("A Rainha"), Anne Hathaway ("O Diabo Veste Prada") e Katherine Heigl (da série "Grey's Anatomy" e do filme "Vestida para Casar") foram outras das que seguiram a cor do tapete.
Entre as mulheres de preto, Tilda Swinton, vencedora do prêmio de atriz coadjuvante por "Conduta de Risco", optou por um vestido de um ombro só, com excesso de tecido e corte grego.
A grávida Nicole Kidman apareceu com a mesma cor, em um vestido clássico e discreto, como Ellen Page e Jennifer Garner ("Juno").
Um dos trajes mais excêntricos ficou a cargo de Diablo Cody, 29, a ex-stripper que venceu o prêmio de roteiro original por "Juno". De cabelos curtos e franja pretos, forte batom vermelho, chamava mais a atenção a estampa de onça do seu vestido folgado.
Outra que marcou o tapete foi Marion Cotillard (melhor atriz por "Piaf"), que parecia perseguir o "look" de uma sereia (ou de um peixe) em seu vestido cheio de escamas. Grávida, Cate Blanchett também se destacou, com vestido delicado, em tom violeta.
O troféu "escorregada" ficou com Rebecca Miller, que chegou com Daniel Day-Lewis ("Sangue Negro") e um sapato de zebra dando suporte a uma saia de renda e um corpete pretos, preso com laços vermelhos. (CRISTINA FIBE)

Oscar 2008

Irmãos Coen faturam filme, direção e roteiro adaptado
Gabriel Bouys/France Presse

ROTEIRO ADAPTADO "Onde os Fracos Não Têm Vez" (Joel Coen
e Ethan Coen)

DANIEL BERGAMASCO
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

Com quatro estatuetas para seu "Onde os Fracos Não Têm Vez" -melhor filme, direção, roteiro adaptado e ator coadjuvante (Javier Bardem)-, os irmãos Ethan e Joel Coen foram os grandes vitoriosos da 80ª edição do Oscar, realizada ontem à noite, em Los Angeles.
Recebendo o prêmio de direção das mãos de Martin Scorsese, premiado no ano passado por "Os Infiltrados", os irmãos não aparentavam muita emoção. Ethan abriu o agradecimento dizendo "não ter muito a acrescentar ao que já disse antes" -quando subiu para receber o Oscar de roteiro adaptado. Joel emendou afirmando que os dois fazem filmes "desde crianças" e que o que fazem agora "não é tão diferente do que faziam quando jovens".
A cerimônia foi marcada também pela festa dos intérpretes "estrangeiros", com quatro europeus vencendo as categorias de atuação.
A inglesa Helen Mirren, vencedora como melhor atriz em 2007, entregou o prêmio de melhor ator ao seu compatriota Daniel Day-Lewis, em uma previsível vitória por sua interpretação de um pioneiro do petróleo em "Sangue Negro".
"É o mais perto que vou chegar de virar um cavaleiro", disse Day-Lewis, que agradeceu à sua mulher, Rebecca Miller, e a seu filho, além do diretor Paul Thomas Anderson.
Igualmente esperado foi o Oscar de melhor ator coadjuvante para o espanhol Javier Bardem, por sua atuação como o assassino de "Onde os Fracos Não Têm Vez".
Depois de agradecer em inglês aos Coen e a seus colegas de elenco, Bardem passou a falar em espanhol, dedicando o prêmio à sua mãe, a atriz Pilar Bardem, que estava na platéia.
"Mamãe, isto é para você, para nossos tios, para nossos avós que trouxeram dignidade para os comediantes da Espanha", disse o primeiro ator espanhol a vencer o prêmio -ele já havia concorrido ao troféu em 2001, por "Antes do Anoitecer".

Surpresas femininas
Já na premiação feminina, o tom foi de surpresa. A francesa Marion Cotillard levou o prêmio de melhor atriz por sua interpretação da personagem-título de "Piaf - Um Hino ao Amor". A favorita na categoria era Julie Christie por "Longe Dela".
Muito emocionada, Cotillard -a primeira francesa a ganhar o prêmio de melhor atriz- recebeu o troféu das mãos de Forest Whitaker (vencedor como melhor ator em 2007) e dedicou-o ao diretor Olivier Dahan.
"Obrigada, vida, obrigada, amor. E é verdade que há alguns anjos nessa cidade", disse, antes de sair chorando do palco, ao lado de Whitaker.
Foi o segundo prêmio de "Piaf", que também teve a melhor maquiagem, para Didier Lavergne e Jan Archibald.
A outra surpresa foi a vitória da inglesa Tilda Swinton ("Conduta de Risco") como melhor atriz coadjuvante, batendo as mais cotadas Cate Blanchett ("Não Estou Lá") e Ruby Dee ("O Gângster").
Visivelmente espantada com sua vitória, a ruiva agradeceu a seu agente norte-americano e disse que lhe daria o troféu dourado ("Pois não estaria aqui se não fosse por ele").

Prêmio e política
De volta à ativa após a greve, os roteiristas trouxeram com eles todas as piadinhas características entre um e outro prêmio, com a apresentação do comediante Jon Stewart, que comandou a cerimônia pela segunda vez.
O apresentador abriu a festa fazendo referência à greve. "Vocês estão aqui! Mal posso acreditar que vocês estão aqui", disse aos convidados.
A política também apareceria na apresentação do prêmio de melhor documentário de curta-metragem, apresentado por soldados americanos diretamente do Iraque. "Freeheld", de Cynthia Wade e Vanessa Roth, foi o vencedor.
A guerra -no caso, a Segunda Guerra- também seria lembrada pelo vencedor do Oscar de filme estrangeiro, o austríaco "The Counterfeiters", a história de um falsificador judeu que vai para um campo de concentração dos nazistas.
O segundo maior vencedor da noite foi "O Ultimato Bourne", que ganhou em três categorias técnicas: edição e mixagem de som, além de montagem.

Leonardo DiCaprio produzirá versão de "Akira" com atores reais

Los Angeles (EUA.), 20 fev (EFE).- O ator Leonardo DiCaprio e a Warner Brothers levarão às telas de cinema uma versão com atores reais do clássico do anime japonês "Akira".

Segundo informa hoje a imprensa especializada americana, o irlandês Ruairi Robinson, de 30 anos, foi contratado para dirigir o projeto, que deve ser rodado em duas partes.

A estréia da primeira parte está prevista para o primeiro semestre de 2009.

DiCaprio produzirá os filmes por meio de sua produtora Appian Way, enquanto Gary Whitta será o encarregado de redigir o roteiro.

A série "Akira" nasceu em 1982, como uma história em quadrinhos, e seis anos depois, seu criador, o japonês Katsuhiro Otomo, a levou ao cinema, como um filme de animação de grande sucesso. EFE mg/gs

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Padilha classifica crítica a "Tropa" de "ignorante" e "estúpida"

Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As duras críticas que "Tropa de Elite" recebeu da mídia internacional foram rebatidas nesta segunda-feira pelo diretor José Padilha, com uma rispidez digna de capitão Nascimento, policial protagonista do longa.

Respaldado pela conquista do Urso de Ouro, prêmio máximo do Festival de Berlim, o cineasta atacou a imprensa que considerou o filme fascista.

No festival alemão, "Tropa de Elite" superou "Sangue Negro", filme com oito indicações ao Oscar e apontado como favorito. Esta foi a primeira incursão no exterior do longa brasileiro depois de ser o hit nacional em 2007.

Após exibição em Berlim, "Tropa de Elite" dividiu os críticos. Alguns elogiaram, qualificando o filme de um retrato poderoso das concessões que a polícia faz para sobreviver na luta contra o tráfico no Rio de Janeiro, mas outros disseram que glorifica os métodos duvidosos desses policiais.

Um crítico do periódico norte-americano Variety chegou a dizer que se tratava de um "filme de recrutamento de criminosos fascistas".

"A crítica da Variety foi particularmente estúpida", disse Padilha em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro, ao lado da estatueta do Urso de Ouro.

"Chamar o filme de fascista tem que ignorar o significado da palavra fascista. Tem que ser ignorante", disse. "É só procurar no dicionário."

"O meu filme é sobre um grupo de 100 policiais que fazem parte de um grupo de 40 mil policiais corruptos. É uma besteira extraordinária."

Outra publicação norte-americana, a Hollywood Reporter, disse que o filme era "pobremente estruturado e às vezes incoerente".

O diretor considerou que as críticas negativas foram influenciadas por uma falha do festival na primeira exibição do filme para jornalistas.

Segundo ele, a cópia com legendas em inglês foi trocada por outra com legendas em alemão. E para quem não entendia o alemão e o português, havia tradução simultânea por uma única voz feminina, sem áudio ambiente do longa-metragem.

"Na Alemanha, em momento nenhum eu tive a sensação de uma crítica negativa do filme. As críticas ruins aconteceram após a primeira exibição. A nossa sensação era que o filme estava indo super bem, mas quando entrávamos na Internet, víamos o contrário", disse o diretor.

CRÍTICAS PARA "EMBRULHAR PEIXE"

"Tropa de Elite" vem sendo comparado a "Cidade de Deus", não só por retratar a violência no Rio, mas também pelas chances de poder ter a mesma carreira em Hollywood.

"Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, também ficou de fora da corrida do Oscar de filme estrangeiro, em 2003, e conseguiu quatro indicações no ano seguinte em categorias importantes da premiação.

"Tropa de Elite" perdeu para o "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", escolhido pelo Brasil para tentar em vão a vaga no Oscar de filme estrangeiro deste ano.

Modesto, Padilha minimizou as chances de "Tropa de Elite" ter o mesmo sucesso. "É muito difícil fazer isso, o filme estaria concorrendo com filmes americanos. O quase impossível conseguir o que o Fernando conseguiu com o filme dele."

Meirelles, em entrevista à Reuters por email, também respondeu às críticas recebidas por "Tropa de Elite", afirmando que o filme ficará para a história, e as críticas, não.

"A verdadeira revanche dos cineastas é que o filme vai poder ser visto daqui a 40 anos, enquanto a crítica vai embrulhar algum peixe numa feira ou forrar o chão de uma casa que vai ser pintada e depois estará esquecida. Assim é a vida", escreveu Meirelles.

"Tropa de Elite", cujo DVD já tem pré-venda na Internet para 27 de fevereiro, voltará aos cinemas de Rio, São Paulo e Brasília em 50 cópias a partir de sexta-feira.

(Colaborou Fernanda Ezabella)

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'Bicho' alemão gosta dos filmes que Brasil produz

Urso de Ouro ajudou Central do Brasil a fazer carreira e conduziu filme ao OscarLuiz Zanin Oricchio

Tropa de Elite leva o Urso de Ouro exatamente dez anos depois de Central do Brasil trazer o troféu do Festival de Berlim pela primeira vez ao Brasil. Experiências são irrepetíveis, mas convém lembrar que o Urso fez muito bem ao filme de Walter Salles.

Depois de vencer o festival alemão, o filme participou do Festival de Cinema de Recife, onde recebeu uma histórica ovação, sendo aplaudido de pé durante mais de dez minutos no superlotado Centro de Convenções Guararapes, onde cabem 4 mil pessoas. Dado curioso: Fernanda Montenegro, encantada com a euforia do público, dizia baixinho para o garoto Vinicius de Oliveira, então com 11 anos, que com ela contracenava no filme: “Aproveite bem, porque não é sempre assim”.

Vinícius era um estreante e teve a sorte de trabalhar ao lado de algumas feras do cinema nacional. Além de Fernanda, integravam o elenco Marília Pêra, Othon Bastos e Matheus Nachtergaele, entre outros.

E Vinicíus logo deve ter entendido o significado daquilo que a atriz consagrada lhe dissera. Pois nem sempre o sucesso de um filme abre caminho suave para os novatos, pois ele não teve, até agora, a carreira de sucesso que seu primeiro papel no cinema prometia. Mas permaneceu na profissão. Trabalhou em alguns curtas e agora faz parte do elenco de Linha de Passe, novo longa de Walter Salles, que está sendo rodado em São Paulo. Tenta ainda a sorte como assistente de direção de José Eduardo Belmonte, cujo novo filme está em processo de finalização e tem o título, talvez premonitório, de Se Nada Mais Der Certo.

De qualquer forma, para a carreira de Central do Brasil, a premiação de Berlim foi preciosa. O filme fez uma bela carreira interna, atraindo um público de 1,6 milhão de espectadores aos cinemas brasileiros . Depois do Urso, ganhou mais de 40 troféus em festivais pelo mundo afora.

Tal sucesso se refletiu nas indicações para o Globo e Ouro e Oscar no ano seguinte. Concorreu ao prêmio da Academia em 1999 em duas categorias: melhor filme estrangeiro e melhor atriz (Fernanda Montenegro). Por falta de sorte, Central topou pela frente com o bicho-papão A Vida É Bela, de Roberto Benigni, e Fernanda perdeu o troféu para a estrela emergente da hora, Gwyneth Paltrow, que concorria pelo trabalho em Shakespeare Apaixonado.

Cabe lembrar que Berlim tem sido historicamente mais interessado do que os outros festivais de primeira linha no cinema brasileiro. Além dos dois Ursos de Ouro, concedeu alguns de Prata, entre outtros para Os Fuzis, de Ruy Guerra, e Brasil Ano 2000, de Walter Lima Jr. O festival foi generoso também com as atrizes. Além de Fernanda, ganharam em Berlim Ana Beatriz Nogueira (por Vera, dirigido por Sérgio Segall Toledo) e Marcélia Cartaxo (por A Hora da Estrela, de Suzana Amaral).

Sobre Marcélia, há uma história engraçada contada pelo ator José Dumont, seu partner no filme. Eufórica com a premiação em Berlim, Marcélia teria conseguido ligar da Alemanha para sua mãe, em Cajazeiras, no interior da Paraíba:

Mãe, estou levando um Urso de Prata para casa!

E a velhinha, preocupada:

Traga não, minha filha, que esse bicho aqui não se cria.

Entre os grandes festivais, resta ao Brasil quebrar o tabu de Veneza, cujo “bicho”, o Leão de Ouro, até agora também não se ambientou ao nosso ecossistema cinematográfico.

Acordo pode encerrar greve de roteiristas nos EUA

O sindicato que representa os roteiristas americanos anunciou neste sábado que alcançou um acordo preliminar com os maiores estúdios de cinema e televisão que pode acabar com a greve da categoria. Os roteiristas cruzaram os braços há três meses, exigindo serem pagos pelo uso de suas criações na internet.

A greve prejudicou a produção de vários programas de TV e filmes americanos e levou ao cancelamento da cerimônia de entrega do Globo de Ouro, considerado a principal prévia do Oscar.

Segundo um e-mail enviado pelo sindicato Writers Guild of America a seus membros, "ainda que o acordo não seja perfeito ou seja o que merecemos, nossa greve tem sido um sucesso".

Cada vez mais digital, Anima Mundi chega a SP

Por Rodrigo Martins

Rio, 11 (AE) - Depois de rolar até o último domingo (08) no Rio, o festival Anima Mundi desembarca hoje (11) em São Paulo. Na bagagem, traz nada menos do que 368 filmes, de 42 países. Cerca de 100 são brasileiros.E num momento em que boa parte do que é feito em animação passa necessariamente por, pelo menos, alguma etapa de produção digital, seja na modelagem dos personagens ou apenas na edição do filme, o festival respira cada vez mais o ar dos bits e bytes.

Em sua 15ª edição, segundo um dos diretores, Marcos Magalhães, não há filme exibido que não conte com alguma intervenção digital. "A animação sempre teve consigo a tecnologia, desde os primórdios. E o bacana de hoje é que, com um computador, ficou muito mais fácil e barato produzir. E também exibir. É só dar uma olhada no YouTube. Por causa dessas facilidades, ano a ano, o número de inscrições para o Anima Mundi aumenta."

Os 368 filmes serão exibidos em São Paulo, em uma maratona que vai de hoje até domingo (15), no Memorial da América Latina. Mas também há a exibição de outras produções, para formatos que não são o do cinema. O Anima Mundi, que também é uma competição, premiará as melhores animações feitas para a web e para o celular. Os vídeos podem ser vistos no site www.animamundi.com.br.

"A premiação para a web ocorre desde 2000 e a para celular, desde 2003", diz Magalhães. "Hoje, a animação está em tudo quanto é aparelho, do iPhone à câmera digital. O número de produções para esses meios está crescendo. E tem coisas muito boas." Tanto na categoria celular como na internet concorrem 20 candidatos.

Neste ano, além do animador da Pixar, Mark Walsh, o Anima Mundi traz outras celebridades para contar a sua forma de trabalho e mostrar as suas produções. Um deles é o canadense John Weldon, que ganhou o Oscar em 1979 e exibe, em um bate-papo, os seus filmes de baixo custo.

O brasileiro Alê de Abreu, que está prestes a estrear nos cinemas com o seu primeiro longa-metragem de animação, "Garoto Cósmico", também estará presente. E quem quiser poderá ainda conferir antes o novo filme, que terá exibição no Anima Mundi.

Para os aspirantes a animador, o festival deste ano conta com uma novidade. Um novo software, chamado Muan (Manipulador Universal de Animações), permitirá que qualquer um que vá ao evento experimente o gostinho de produzir os seus próprios filminhos. É só ir até o espaço Estúdio Aberto e se debruçar sobre os computadores.

Boxe:

http://images.americanas.com.br/produtos/item/31/2/31232g.gifhttp://images.americanas.com.br/produtos/item/277/5/277526g.gifA imagem “http://images.americanas.com.br/produtos/item/105/3/105326g.gif” contém erros e não pode ser exibida.http://www.cinemaevideo.com.br/liq/upload/conteudo_editor/Image/ratatouille_01.jpg2222.jpg

4 x WALSH

VIDA DE INSETO | 1998

"A Pixar ainda era ainda um pequeno estúdio, que contratou vários universitários", conta Walsh, que foi um desses felizardos.

TOY STORY 2 | 1999

Walsh fez o roteiro do filme. "O storyboard é uma coisa que nunca se abandonou. É mais fácil. Se você errar, faz de novo em cinco minutos."

PROCURANDO NEMO | 2003

Walsh estréia como diretor de animação. "Uma das dificuldades foi conseguir 'fazer' água de forma que as pessoas achassem verossímil."

RATATOUILLE (2007)

Foi a estréia do animador na supervisão de animação. "Com a evolução tecnológica, conseguimos fazer objetos parecerem verdadeiros."

A imagem “http://www.tsworld.co.jp/images/images_botton/yahoo_brasil_s.gif” contém erros e não pode ser exibida.


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Grandes restaurantes franceses serviram de inspiração para 'Ratatouille'

'Ratatouille' é a mais nova estréia da Pixar, com um rato que deseja se tornar um dia um grande chef de cozinha em Paris
Foto: Divulgação: 'Ratatouille' é a mais nova estréia da Pixar

NOVA YORK, (AFP) - A gastronomia francesa e seus grandes chefs, emulados pelo ratinho Rémy, são os protagonistas de "Ratatouille", o longa-metragem de animação que obrigou a produtora Pixar da Disney a passar horas observando os segredos dos grandes restaurantes de Paris.

"Em princípio, o que poderia me irritar era a idéia de um rato na cozinha", admite o chef Guy Savoy, entrevistado por telefone.

"Porém, este rato, dotado de um delicado paladar, tenta convencer os seus pares de que a boa alimentação é fundamental e que não se deve comer mais do lixo", acrescenta.

O famoso chef concordou então em abrir as portas de sua cozinha para a equipe de produção.

"O que os fascinou foi a cadência da cozinha. E isso, por outro lado, é o que chama a atenção no filme: o ritmo".

"Estavam muito interessados na 'coup de feu'", conta André Terrail, proprietário do Tour d'Argent, em referência ao momento de tensão e cotidiano na vida de todo grande restaurante, no qual os pedidos começam a aparecer em forma de avalanche: "Um badejo para a senhora! Um pato para o senhor!, etc", conta.

O filme que acaba de estrear nos Estados Unidos recria fielmente um restaurante tradicional de uma Paris mágica e algo ultrapassado na moda, com muros altos cobertos de veludo, padrão imponente e cozinha agitada.

Além do Tour d'Argent, do qual Terrail afirma ter reconhecido no longa-metragem sua bandeja de queijos e até seu "maître d'hôtel", o filme também se inspirou no vistoso restaurante parisiense Le Train Bleu.

O ambiente na cozinha do filme é muito profissional. Rémy, o rato, é habilidoso em cada ofício: chef, seu adjunto, chefe de setor, etc.

"Sempre deixa limpa a mesa de trabalho", afirma Colette, a cozinheira, que também ensina ao ratinho a arte de reconhecer um bom pão: "Escuta, é uma sinfonia crocante."

A idéia é deixar o espectador com água na boca. O decorador, um ex-cozinheiro, preparou verdadeiramente todos os pratos do filme, para ajudar os desenhistas a reproduzir minuciosamente a realidade: miolos, vol-au-vents, vitelas...

Parte da equipe acabou fazendo um verdadeiro curso de cozinha. Os demais recorreram a Thomas Keller, o chef californiano de maior prestígio nos Estados Unidos.

"O melhor foi criar o ratatouille legumes na frigideira -, o prato que, no filme, se transforma no principal, e vê-lo depois recriado na versão animada", explica à AFP Keller, que também empresta sua voz a um cliente. O chef catalão Ferrán Adria faz o mesmo na dublagem para o espanhol.

Porém, além da vida entre as panelas, "Ratatouille" também evoca o poder dos críticos gastronômicos, a disputa desenfreada pelas estrelas de qualificação nos guias especializados e a tentação venal de ceder o nome a uma marca de comida congelada.

O tema escolhido representa sem dúvida um desafio para a Pixar e reflete o interesse crescente pela gastronomia refinada nos Estados Unidos, onde os grandes chefs ganham fama e Las Vegas é um destino culinário.

O argumento não é fácil de resumir aos americanos, admitem os criadores. "Ratatouille" não era um título evidente e foi preciso colocar a pronúncia fonética em inglês no cartaz (ra-ta-tuí, em português).

"Aceitamos com gosto provocar um pouco o público", disse o produtor Brad Lewis à AFP.

"Aqui as pessoas retornam da França dizendo 'adoro a comida e os franceses'. Quisemos fazer o mesmo com o filme e afirmar 'venham assistir, vão ver os franceses, a grande gastronomia e rir".

Para os restaurantes, o filme constitui uma excelente promoção. Segundo André Terrail, "demonstra que a alta gastronomia não é tão inquietante, pretensiosa ou complicada".

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Cenas do trailer dos Simpsons são falsas


Se o trailer do filme dos Simpsons te aguçou para ir ver o longa quando estrear, não se deixe enganar. Segundo o produtor, James L. Brooks, as cenas são falsas.

O site Entertainment Weekly informou que o material foi produzido para saciar a vontade daqueles que não conseguem esperar pela estréia do filme.

A sinopse é mantida em sigilo, portanto, os fãs não podem confiar em nada que é lançado.

A estréia do longa da família mais engraçada do mundo está prevista para chegar ao Brasil em agosto de 2007.

Seria uma estratégia de marketing criar o trailer com imagens falsas? ou estão fazendo isso por não quererem correr o risco do filme ser um fracasso?


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