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Empresas de celular se unem para evitar o abuso sexual infantil

Na medida em que o celular fica cada dia mais parecido com um PC, as preocupaçoes que atingem aquela indústria, como a propagaçao de vírus e a distribuiçao de conteúdo criminoso ou discriminatório pela internet, também se estendem ao telefone móvel.

Por isso, a GSM Association (GSMA) lançou, no Mobile World Congress, que acontece esta semana em Barcelona (Espanha), uma iniciativa para coibir o conteúdo que possa estimular a exploraçao sexual infantil pelo celular.

A iniciativa Mobile Alliance against Child Sexual Abuse Content também conta com parceria das operadoras Hutchison 3G Europe, mobilkom austria, Orange FT Group, Telecom Italia, Telefónica/02, Telenor Group, TeliaSonera, T-Mobile Group, Vodafone Group e dotMobi.

O objetivo é criar barreiras para impedir que as redes de celular sejam usadas para hospedar, acessar ou tirar qualquer proveito de conteúdo fruto da exploraçao sexual de crianças.

Recursos técnicos e um sistema de compartilhamento de informaçao entre as empresas e a associaçao vao ser as formas com que a iniciativa pretende impedir que o abuso infantil cresça pela via do telefone móvel.

Craig Ehrlich, chairman of the GSMA, incitou a todos os governos para que suportem a iniciativa e, assim, impeçam que fotos e vídeos de crianças sendo abusadas sexualmente possam ser distribuídos por esse meio de comunicaçao.

Afinal de contas, a tecnologia traz uma série de melhorias à nossa vida, mas também pode ser um canal para disseminar práticas criminosas. Infelizmente.

http://www.mgmt.purdue.edu/news/images/rankings/rankin13.gif

A ideia parece louvável, mas, a idéia sem acompanhamento real de ação não se torna em nada, como tudo na vida.

Abuxo sexual infantil ou mesmo adulto é lamentável sob todas as formas, mas, utilizar o abuso da nossa inteligência para promoção de suas marcas seria um abuso mental dos milhões de usuários de celulares.

Fico ainda com algumas dúvidas...
-Não estaria aí um jeito de o cidadão normal ser vigiado 24 horas através do seu celular?
-Não seria uma invasão de privacidade?
-O cidadãos de bem não estaria correndo perigo se algumas informações de suas vidas caissem na mão de pessoas mal intencionadas?
-Quem se beneficiaria também destas informações colhidas a título de estar vigiando a pornografia?
-Quem se reponsabilizaria se alguma imagem colhida sigilosamene fosse tornada pública?
-As autoridades públicas não correriam sério risco em terem informações vitais sendo vigiadas?
E por aí vai...
A medida é totalmente digna de aplausos pela iniciativa. Porém a população tem direito a saber como será feito este levantamento e oque será feito com este material.

Por enquanto, não me peçam mais para tirar foto de festinha de final de ano, aniversário ou carnaval. Afinal, de uma coisa pode acabar parecendo uma outra....
Por tiosamnews

foto retirada a pedido do google por aparecer na pesquisa o termo "duplo sentido" TSN

Concurso de fotografia oferece 3 mil euros

Uma imagem pode dizer mais do que mil palavras. Estudantes universitários que acreditam na máxima podem participar de um concurso internacional de fotografia promovido pela Fundação Santander e pela rede Universia com as temáticas sustentabilidade, educação e convivência. Também podem participar do concurso professores que tenham até 40 anos e estejam ligados à universidade até o dia 31 de dezembro de 2008.

A maratona de seleção de fotos começa com a escolha de 23 fotos em cada categoria (no total de 69 fotos) para formar três exposições que vão acontecer nos meses de abril, maio e junho. De acordo com o site do concurso, esse primeiro resultado será divulgado até o dia 13 de março. Depois das mostras, 24 fotos serão selecionadas para uma outra exposição pelos jurados: Javier Aguardo, diretor de gerente da Fundação Banco Santander, Angel Marcos, fotógrafo, e pela diretora de exposições da La Fábrica, Oliva Maria Rubio. Nesta fase, três fotos serão escolhidas. O resultado deve ser divulgado entre os dias 9 e 13 de junho.

O primeiro colocado recebe uma premiação em ouro no valor de 3 mil euros. A foto também será publicada em impressão profissional. O segundo e o terceiro colocado ganham uma câmera fotográfica digital. De acordo com o calendário do concurso, a entrega dos prêmios deve ser feita entre os dias 16 e 20 de junho.

O prazo para cadastrar as fotos no site www.fototalentos.com é o dia 29 de fevereiro. O candidato pode inscrever duas fotos por categoria, com o máximo de 1MB por foto. Os trabalhos precisam ter qualidade suficiente para impressão: tamanho mínimo de 100x140 cm, 100x100 cm, 100x70 cm, em função do formato da foto, com qualidade de 300 d.p.i.

Podem participar do concurso estudantes e professores do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.
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Cruz no tribunal - Juiz não é deus e advogado não é padre

por Eduardo Mahon

A maioria dos tribunais brasileiros tem cruzes cristãs enfeitando seus plenários, gabinetes ou espaços de convívio. E tribunais dos mais diversos — desde arbitrais, judiciais, de contas, enfim, toda a reunião de julgadores ou até mesmo administrações como o Ministério Público ou Ordem dos Advogados, está lá Jesus Cristo pregado na parede, completamente imóvel, passando a mensagem cristã, quando não católica, aos operadores que se valem dos serviços públicos. Mesmo na Câmara dos Deputados ou no Senado, jaz na cruz a imagem de Jesus, certamente num protesto silencioso contra o que se passa por aquelas bandas.

Está profundamente errada a orientação religiosa em espaços públicos. Não interessa se o Brasil é ou não um país cristão ou, mais especificamente, católico. Desde a fundação da República e, depois, com a derrocada da República Velha, a nação constitucionalmente adotou um viés laico e precisa tratar assuntos religiosos com muita distância.

Nas escolas de ensino fundamental e médio, costuma-se lecionar “ensino religioso” como um grande engodo de catequização católica ou evangélica, mais acessíveis aos professores pessimamente preparados. Já passou da hora de sabermos diferenciar o público do privado, o profano do religioso, a maioria da totalidade, a opinião pública da particular e o direito de exercitar crenças e doutrinas, com liberdade, mas não de impor a ninguém parâmetros de comportamento.

E o que dizer dos professores de “ensino religioso” que são, na verdade, padres da Igreja Católica, ou pastores, bispos ou outro cargo qualquer de patentes sobrenaturais da mais alta galhardia? Ora, se eu quiser matricular o filho numa escola religiosa, certamente gostaria da educação voltada para os valores vocacionais ou regulamentares das posturas daquele colégio. Mas, no ensino público, onde todos devem ter liberdade suficiente para optar, não sendo teleguiados ao sabor dos rebanhos mais ou menos expressivos? E como fica essa massa marginalizada de budistas, umbandistas, islâmicos, ateus, hindus, que não têm direito à valorização de suas crenças no espaço democrático público?

O fundamento do Estado leigo é o distanciamento institucional de vetores religiosos e separação absoluta das orientações doutrinárias majoritárias nacionais com as políticas públicas. Ensinar religião na escola não significa de forma alguma ministrar valores cristãos e sim ponderar sobre metafísica e história de todas as maiores e mais relevantes vertentes da humanidade. Crer no Messias e identificá-lo à figura de Jesus Nazareno é lugar-comum na América Latina, o que não confere a ninguém o direito de induzir semióticas cristãs no imaginário popular.

É que, para o cidadão comum, ao se deparar com símbolos-conceito em locais republicanos, evidentemente que imbricar um valor com outro é natural conseqüência. Assim, os juízes costumam se apropriar de imagens religiosas para fazer crer ao público no ofício misto de pajé, invocando forças sobrenaturais para si, identificando-o mesmo com certas divindades. Assim, é a clássica Têmis um tanto surrada pelo mau-gosto das aplicações vulgares em timbres e estátuas carnavalescas; da mesma forma, mais pudico e discreto, lá está também Jesus Cristo, fundador de uma dissensão religiosa judaica que certamente condenaria o uso de símbolos pagãos como a Têmis justiceira.

Vez por outra, há juízes que levam bíblias para audiências públicas, sessões de julgamento, chegando ao cúmulo de arriscar um versículo ou uma lição de moral emersa dos textos antigos. Mil vezes equivocados os magistrados que pretendem inculcar qualquer valor transcendental em suas sentenças, misturando o aspecto legal com obscuras interpretações religiosas. Questões atinentes à fé são pessoais ou comunitárias, mas jamais se confundem com as funções administrativas da República. Podem até ser alvo de discussão, debate, polêmica, mediação, mas nunca integrar-se no arcabouço simbólico institucional.

Nem se diga ser a cruz um elemento cultural imanente da população brasileira. Não. Porque nossa sociedade, embora essencialmente cristã, com católicos mais escriturados do que fervorosos, está assentada sobre pilares constitucionais que vedam manifestações institucionais de apreço ou preferência desta ou daquela corrente religiosa. Imaginem os leitores se cada parlamentar seguidor de outra enorme vertente religiosa pudesse inserir no plenário do Congresso Nacional o seu totem: teríamos ao lado da cruz, um buda, uma lua crescente, um elefante, um caboclo e toda a pletora de liturgias divorciadas do republicanismo laico.

Muita gente não entende o fundamento da República. Eu mesmo sou católico, freqüento missa, acredito na salvação cristã, comungo pela remissão de pecados, batizado, crismado, casado e toda a parafernália ritualística católica, mas não posso admitir o uso de enfeites religiosos que adornam espaços públicos. Uma coisa é a fé pessoal ou comunitária capaz de nos reunir semanalmente em torno do mistério da presença divina, com ou sem intermediários. Outra coisa muito diferente é sugerir ao público que os poderes republicanos adotam determinada linha religiosa ou aprovam passivamente o escambo entre ofícios públicos e dons místicos.

Juiz não é deus, advogado não é padre, promotor não é diácono, defensor público não é presbítero. Somos todos, um conjunto de profissionais essenciais à administração da Justiça. E é só. Se seremos salvos ou não, arderemos no mármore do inferno ou não, brindando no paraíso ou amargando o fel e sentindo pontadas de tridentes, pelos bons ou maus atos praticados, isso é uma outra história.

Revista Consultor Jurídico
Eduardo Mahon: é advogado em Mato Grosso e Brasília.
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Loja britânica deixará de vender cama "Lolita" para meninas

ONDRES (Reuters) - Uma cadeia de lojas varejistas britânicas suspendeu a venda de camas chamadas "Lolita", feitas para meninas de 6 anos, depois de pais furiosos terem chamado a atenção para o fato de que o nome é sinônimo de pré-adolescentes sexualmente ativas.

A Woolworths disse que os profissionais que administram o Web site que vende as camas não tinham conhecimento da conexão.

Em "Lolita", romance de 1955 de Vladimir Nabokov, o narrador tem um relacionamento sexual com sua enteada de 12 anos. Mas os profissionais da Woolworths não tinham ouvido falar do romance clássico, nem dos dois filmes baseados nele.

Por isso, não viram nada de errado em promover a cama branca Lolita Midsleeper Combi, com armário e mesa embutidos, para meninas de cerca de 6 anos de idade, até uma mãe preocupada soar o alarme num Web site para pais.

"O que parece ter acontecido é que os administradores do Web site nunca tinham ouvido falar em 'Lolita', e, para falar a verdade, ninguém mais aqui ouvira falar do livro, tampouco", disse um porta-voz a jornais britânicos.

"Tivemos que procurar no Wikipedia (enciclopédia online). Mas agora sabemos quem ela foi."

A Woolworths disse que o produto deixou de ser vendido.


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Lolita
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lolita é o título de um romance em língua inglesa, de autoria do escritor russo Vladimir Nabokov, publicado pela primeira vez em 1955.

O romance é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, o professor de poesia francesa Humbert Humbert, que se apaixona por Dolores Haze, sua enteada de doze anos e a quem apelida de Lolita. O professor, que já conta com uma certa idade, desde o início se define como um pervertido e aponta como causa um romance traumático em sua juventude.

Mas em função do início chocante, sem dúvida o livro ficou famoso como um dos romances mais polêmicos já publicados, tanto que antes de chegar ao público, foi rejeitado por diversas editoras.

A obra conta com diversas qualidades literárias e uma estrutura curiosa, que pode ser interpretada como uma mistura de diversos estilos cinematográficos: do início psico-erótico típico de um filme europeu, a história passa para um drama de periferia quando o professor vai morar em New Hampshire. Depois a ação lembra um road movie, com uma longa viagem de carro; passa para um romance de mistério, com o enigma de um perseguidor oculto; e no final se torna um drama policial, ao estilo de um filme noir.

Curiosidades

* Foram realizadas duas versões cinematográficas do romance: a primeira, de 1962, feita por Stanley Kubrick; e a outra, em 1997 dirigida por Adrian Lyne.
* O livro deu origem a duas gírias de natureza sexual: lolita e ninfeta, significando meninas menores de idade ou pubescentes sexualmente atraentes e/ou precoces.


"Bom de cama é quem usa camisinha" é o mote da Campanha de Carnaval

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(Foto) http://www.agenciaaids.com.br/news_imagens/carnaval2008pn.jpg

A cantora Nega Li é a personagem da Campanha de Carnaval do Ministério da Saúde. A campanha, que começou a ser veiculada no último domingo (27), é composta por filme para televisão, spot para rádio, anúncio em revista, mobiliário urbano, outdoor, adesivagem em estação do metrô e trem, cartazes e folders. Essa é a segunda vez que a estrela da minissérie Antonia protagoniza uma campanha do Ministério da Saúde. A primeira foi no final do ano passado quando Nega Li foi a personagem da Campanha do Dia Mundial da Luta contra a Aids.

O principal diferencial da campanha produzida pela Master Comunicação é os spots de rádio. Este ano, um jingle em ritmo diferente será veiculado em cada região. Na região sudeste, o jingle será em ritmo de samba, na Bahia e região em ritmo de axé e o frevo será o ritmo do spot de Pernambuco e região. O texto do jingle é o mesmo para todos os ritmos.

“Todas as peças convidam as pessoas a participem da discussão e tomarem uma atitude na luta contra a Aids. Quanto aos jingles de rádios, nós optamos por usar a linguagem que cada região está acostumada para facilitar a comunicação”, afirma Claudio Freire, diretor de criação.

Com o mote “Bom de cama é quem usa camisinha", a Master procurou enfatizar a necessidade de prevenção através do estímulo ao uso da camisinha. As peças gráficas também trazem a frase “Qual a sua atitude em relação a luta contra Aids”, convite à reflexão sobre o tema, o endereço eletrônico www.qualsuaatitude.com.br onde é possível tirar dúvidas e participar de um blog de discussão, e a marca Vista-se, símbolo da prevenção e das campanhas de estímulo ao uso da camisinha.

Na mídia eletrônica, o filme de 30” está veiculando na Rede Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Rede TV, Educativa, Rede Vida, Cultura e MTV. O spot, também de 30”, está em rádios de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santos, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Pará e Amazônia. As peças estão expostas no mobiliário urbano das cidades que são referência em festas de Carnaval. As estações e os metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo receberam uma adesivagem especial, assim como os trens da capital carioca. Cartazetes também serão colocados nos banheiros das casas noturnas e de grande concentração de pessoas.

A criação da campanha é de Saulo Angelo e Tiago Frechiani, com direção de criação de Luciano Toaldo e Claudio Freire. A produção do filme é da Fulano Filmes.

A Campanha de Carnaval do Ministério da Saúde será veiculada até o dia 5 de março.

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MINISTRO DA SAÚDE CRITICA A IGREJA CATÓLICA DURANTE LANÇAMENTO DA CAMPANHA DE PREVENÇÃO À AIDS NO CARNAVAL

28/1/2008

O ministro da Saúde José Gomes Temporão criticou ontem, durante o lançamento da campanha de prevenção à Aids no Carnaval, a atitude da Arquidiocese de Recife que ameaça entrar na Justiça para proibir a distribuição de anticoncepcionais de emergência, conhecidos como pílulas do dia seguinte, pela prefeitura. "A prefeitura está correta, e a Igreja está equivocada mais uma vez. A prefeitura está fazendo uma coisa que está dentro do protocolo do Ministério da Saúde. A pílula do dia seguinte é usada por orientação médica. É uma questão de saúde pública, não é uma questão religiosa. Lamentavelmente, a igreja cada vez mais se afasta dos jovens com esse tipo de postura", declarou o ministro. A crítica do ministro à Igreja é destaque nos principais jornais do país nesta segunda-feira, 28. Leia na íntegra a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo.


Temporão critica ação da Igreja contra pílula

Ministro da Saúde diz que entidade está "equivocada mais uma vez" ao tentar impedir distribuição de pílula do dia seguinte em Recife

Governo lançou ontem a campanha "Bom de cama é quem usa camisinha", que neste Carnaval focará mulheres jovens

MALU TOLEDO
DA SUCURSAL DO RIO

Ao abrir ontem a campanha de prevenção à Aids no Carnaval, o ministro José Gomes Temporão (Saúde) criticou no Rio a posição da Igreja Católica contra a distribuição da pílula do dia seguinte em Recife durante o Carnaval. O arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, anunciou na quinta que a igreja entraria com uma ação para evitar que a Prefeitura de Recife distribua o contraceptivo. Ele não comentou ontem as declarações do ministro.

"A prefeitura está correta, e a Igreja está equivocada mais uma vez. A prefeitura está fazendo uma coisa que está dentro do protocolo do Ministério da Saúde. A pílula do dia seguinte é usada por orientação médica. É uma questão de saúde pública, não é uma questão religiosa. Lamentavelmente, a igreja cada vez mais se afasta dos jovens com esse tipo de postura", declarou o ministro. Ele estava no Centro Cultural Cartola, na Mangueira, onde lançou a campanha "Bom de cama é quem usa camisinha".

O foco deste ano é nas mulheres jovens. Segundo o Ministério da Saúde, na faixa etária entre 13 e 19 anos, a cada seis meninos com Aids, há 10 meninas. Quando se considera todas as faixas, a proporção é de 15 homens para cada 10 mulheres.
Há 180 mil pessoas em tratamento contra a Aids hoje no Brasil -0,6% da população adulta, segundo Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids. Ela estima que existam 600 mil soropositivos no país e que 85% dos municípios tenham pelo menos um caso de morador portador do HIV.

Segundo uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, 87% dos homens de 16 a 19 anos disseram que usam camisinha nas relações sexuais eventuais. Na mesma pesquisa, apenas 42% das mulheres disseram que exigem preservativo. O vídeo da campanha deste ano mostra uma jovem exigindo o uso do preservativo. Depois de ouvir o garoto dizer que não tem, ela diz que "não vai rolar". Uma banda surge em cena e joga uma camisinha para o casal. Em seguida, a cantora Negra Li pede aos jovens que se lembrem da camisinha antes de sair de casa.

Serão distribuídas 19,5 milhões de camisinhas durante o Carnaval -8,5 milhões a mais que no ano passado. Além de folders, cartazes e bandanas, o ministério distribuirá tatuagens com a frase "Tenho atitude, uso camisinha". "Seja você de que religião for, qual sua opção sexual, não importa. O que importa é que todos temos o direito de nos prevenir", disse Negra Li no evento, uma feijoada feita em parceria com a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba).

Temporão destacou como avanços contra a Aids no país o evento ecumênico no Cristo no dia 1º de dezembro do ano passado e o licenciamento compulsório do Efavirenz, medicamento do coquetel anti-Aids. O Brasil passou a comprar o medicamento genérico da Índia e produzirá o medicamento até o fim do ano. Segundo Mariângela Simão, 2,6 milhões de comprimidos são consumidos por mês no Brasil.

Igreja

O arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, foi procurado por telefone pela Folha na tarde de ontem, tanto na sede da arquidiocese, em Olinda, como em sua residência, em Recife, mas nos dois locais atendentes informaram que ele não poderia falar, por estar muito ocupado, e que somente hoje seria encontrado. Também informaram que não havia mais ninguém da Igreja autorizado a opinar sobre o assunto.

Fonte: Folha de S.Paulo

http://www.agenciaaids.com.br/noticias-resultado.asp?Codigo=9210

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Site vai oferecer mais de 25 milhões de músicas gratuitas

BBC Brasil

28/01/2008
9h11 (12h11 GMT)

Após passar uma década tentando combater a pirataria de músicas pela internet, parte da indústria fonográfica decidiu liberar, a partir desta segunda-feira, o acesso gratuito a mais de 25 milhões de canções pela internet.

O serviço de música online Qtrax anunciou, neste domingo, uma parceria com grandes gravadoras, incluindo EMI, Sony BMG, Universal Music e Warner Music, que vai possibilitar que usuários baixem de graça títulos dos mais variados gêneros, desde grandes hits da atualidade até clássicos e raridades.

O anúncio foi feito pela empresa americana durante a abertura da 42ª edição do Midem (Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical), a feira mundial da música, em Cannes, na França.

Para acessar as músicas, o usuário terá de ir ao site da Qtrax e baixar um software específico. Atrelada à nova ferramenta, está o software Digital Rights Management (gerenciamento de direitos digitais, em tradução livre), que permitirá às gravadoras checarem quantas vezes suas músicas foram baixadas e tocadas.

O serviço será disponibilizado por meio de uma rede "peer-to-peer" (P2P) de compartilhamento de arquivos pela internet.

Ipod

Como parte do acordo, artistas e gravadoras serão pagos conforme o número de acessos às suas músicas e ainda receberão uma fatia do que for arrecadado com os anúncios publicitários feitos na página da Qtrax.

Empresas como Microsoft, Mc Donald’s e Ford já revelaram que serão alguns dos anunciantes.

As músicas que poderão ser baixadas pelo Qtrax não serão compatíveis - pelo menos em um primeiro momento - com o iPod. Mas a empresa, que passou os últimos cinco anos desenvolvendo a nova ferramenta, já anunciou que está estudando uma “solução para o iPod”, a ser disponibilizada em 15 de abril.

Cerca de US$ 30 milhões (R$ 53 milhões) foram investidos pela Qtrax na nova tecnologia.

O chefe-executivo da empresa, Allan Klepfisz, disse que os consumidores “agora poderão compartilhar música legalmente pela internet”.

“Nós queremos poder disponibilizar música de graça num ambiente de total legalidade que permitirá que os artistas sejam pagos”.
http://www.correioweb.com.br/

Gravadoras negam acordo com novo serviço de música grátis

da Folha Online

Três grandes gravadoras --Warner Music, EMI e Universal Music-- negaram que tenham disponibilizado parte de seu acervo para o Qtrax. O site havia anunciado que iria oferecer mais de 25 milhões de músicas grátis para download pela internet, em um acordo com gravadoras como EMI, Sony BMG, Universal e Warner.

A idéia do serviço, que tem estréia marcada para esta segunda-feira (28), é "disponibilizar música de graça num ambiente de total legalidade que permitirá que os artistas sejam pagos", afirma o chefe-executivo da empresa, Allan Klepfisz.

Entretanto, a promessa parece não poder ser cumprida, pelo menos por enquanto. Em um comunicado, a Warner afirma que não autorizou o uso do conteúdo da gravadora no serviço.

Já a Universal Music e a EMI afirmaram que ainda não fecharam o acordo com o site e que as negociações ainda estão em curso. A Sony BMG e a própria Qtrax não se pronunciaram sobre o assunto.

O anúncio do novo serviço foi feito pela Qtrax durante a abertura da 42ª edição do Midem (Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical), a feira mundial da música, em Cannes, na França.

Artistas e gravadoras seriam pagos conforme o número de acessos às suas músicas e ainda receberiam uma fatia do que for arrecadado com os anúncios publicitários feitos na página da Qtrax. As músicas viriam com DRM (sistema que limita o número de cópias possíveis de um arquivo)

A Qtrax afirma ter investido cerca de US$ 30 milhões (R$ 53 milhões) no serviço.

Com informações das agências Associated Press e BBC Brasil

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u367564.shtml

Folha Online


A era dos neobaixinhos

Sucesso da dupla Palavra Cantada, de música infantil educativa, e fracasso de Xuxa na TV e no cinema parecem ser um sinal de que os pais hoje buscam produtos culturais de melhor qualidade para as crianças

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Sandra Peres e Paulo Tatit, no estúdio do Palavra Cantada, com o cãozinho Pepe, que ganhou uma música em sua homenagem no CD "Carnaval'
LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Super Xuxa luta contra o baixo astral: a apresentadora perdeu seu programa diário na Globo e camela para chegar a 300 mil espectadores no cinema, resultado chocho para quem contava bilheteria em milhão. A rainha dos baixinhos não manda no reino dos neobaixinhos, filhos de uma geração politicamente correta, que vêem programa educativo na TV paga, cantam música de qualidade, ouvem falar sobre aquecimento global, aprendem a reciclar lixo e até lêem poesia.
Nessa nova era -em que pais parecem estar mais preocupados com o consumo cultural das crianças- nomes como o duo musical Palavra Cantada, antes restritos a filhos de "moderninhos" e "intelectuais", ganham o grande público.
A dupla mescla a formação clássica de Sandra Peres, 44, e a popular de Paulo Tatit, 52, e tem a proposta de criar canções infantis de qualidade. Começou em 1994 vendendo CDs pelo telefone e correio. Em um esquema totalmente independente, sem o apoio de uma grande gravadora, atingiu a marca de 14 títulos lançados com 1,4 milhão de cópias vendidas e prepara a turnê do CD "Carnaval", que inclui shows no litoral e no Citibank Hall de São Paulo, em 2 e 3 de fevereiro. O álbum tem a participação de Arnaldo Antunes e seu filho, Bras, e de Mônica Salmaso. Para este ano, a dupla negocia um programa de TV com um canal fechado e um aberto.
"O sucesso do Palavra Cantada reflete uma tendência de mudança na concepção da infância", opina a educadora Gisela Wajskop, diretora do Instituto Superior de Educação de São Paulo - Singularidades.
Ela conta que foi convidada a dar uma palestra na Globo, anos atrás, quando a emissora acreditou que poderia transformar o programa da Xuxa em algo educativo. "O problema é que a Xuxa nunca teve essa imagem", analisa Wajskop.
Para a educadora, os pais, "que antes deixavam os filhos dançar na boquinha da garrafa, começaram a ficar mais críticos". "Isso tem a ver também com a melhoria da escolaridade no país e com os resultados negativos da geração cujos pais delegaram a educação a babás, enquanto trabalhavam para ganhar mais, achando que assim os filhos seriam felizes", afirma.
Em sua opinião, "a classe média passou a intuir que o consumo de produtos culturais mais educativos poderia melhorar a formação dos filhos, raciocínio antes mais restrito à elite".
Wajskop também aponta a "pressão da mídia" e iniciativas como a do Palavra Cantada. "Eles insistiram na marginalidade e na qualidade e criaram um espaço antes inexistente."
Tatit conta que ainda hoje, apesar do sucesso, o "dinheiro é muito apertado" e é preciso correr atrás de patrocinadores para CDs e shows. Peres lembra que tudo ficou mais difícil com a pirataria -sim, pais politicamente corretos também copiam CDs no computador.
"Nós mesmos produzimos e gravamos o nosso CD, e o Palavra Cantada só continua a existir em razão da venda dos discos. O show mal se paga."

Som das loiras
Apesar das dificuldades, Peres afirma que hoje há um mercado de música para criança, o que nem existia quando eles começaram. "A música infantil era a que chegava pela TV, cantada pelas apresentadoras. Hoje tem muita gente fazendo música infantil de qualidade."
Quem também faz sucesso nesse mercado é Hélio Ziskind, autor de sucessos do programa "Cocoricó", da Cultura, que iniciou a carreira ao lado de Tatit, no grupo alternativo Rumo.
http://www.emusic.com/img/album/109/217/10921757_155_155.jpeg
Para Tatit, o Palavra Cantada já atingiu o topo dentro de um esquema independente. "Sabemos que, para crescer mais, precisamos ir para a televisão." Canções como "Sopa" e "Rato" só chegaram à periferia, no início desta década, graças à veiculação de clipes do Palavra Cantada na TV Cultura.
Na opinião de Peres, as crianças gostam "do humor e da poesia das músicas", que não devem ter "intenção de criar modismos". Tatit diz que, ao compor, preocupa-se "menos com o que vai dizer e mais com como dirá". "Busco construir uma sintaxe que as convença."
Além disso, o que ajudou foi a parceria com escolas, que usam as músicas da dupla nas aulas. "Os professores são a nossa rádio. As crianças chegam em casa cantando, e os pais vão atrás de nossos CDs", afirma Peres.
As escolas têm mesmo sido uma das responsáveis pelo surgimento dos neobaixinhos. "Os educadores percebem cada vez mais a importância de preservar a cultura, o folclore, de resgatar cantigas de roda e brincadeiras antigas", diz Silvia Amaral, conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Ela faz duas importantes ressalvas: "Esse movimento ainda não é tão intenso na rede pública e nem todos os pais têm essa preocupação com qualidade".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2701200807.htm
Crianças não rejeitam boas novidades
BIA ABRAMO

COLUNISTA DA FOLHA

Se há algo de arrogância quando se fazem generalizações sobre o gosto do público, no caso específico das crianças, há uma verdadeira incompreensão. O "gosto" delas é mais misterioso e mais flexível do que se imagina.
Na TV, qualquer coisa que pareça minimamente colorido, agitado e barulhento atrai a atenção e é capaz de grudá-las na frente do aparelho. Isso explica, em parte, o longo reinado das apresentadoras loiras, de modos sedutores e merchandising pesado.
Mas não deixa de ser verdade que programas com teor educativo mais bem elaborado, maior sofisticação visual e narrativa e referências culturais mais amplas também podem funcionar quando são oferecidos. Todas as vezes em que a TV apostou em atrações nessa linha, como a TV Cultura nos anos 80 e 90, a resposta foi melhor do que se esperava.
Isso porque crianças gostam de conhecer coisas novas e não rejeitam a priori, como fazem muitos adultos, aquilo que é mais desafiador.
O sucesso mais ou menos surpreendente da turma do "Cocoricó" e do grupo Palavra Cantada, bem como do canal Discovery Kids, por exemplo, apontam para uma nova onda de entretenimento infantil mais "inteligente" que, espera-se, dure mais do que império de Xuxa.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2701200808.htm



Rússia e Paraguai podem brigar por domínio na Internet

João Prestes, com informações do The Guardian

Paraguai e Rússia podem entrar em guerra virtual, em breve, pelo domínio de topo para o registro de sites na internet. O Paraguai usa o registro “.py”, e a Rússia, “.ru”. De acordo com informação difundida pelo jornal The Guardian, do Reino Unido, a polêmica teve início quando o governo russo anunciou o plano de adaptar os atuais endereços de sites, grafados no alfabeto latino, à escrita do alfabeto cirílico, utilizado nos países de tradição cristã ortodoxa.

Transcrito ao cirílico, o domínio “.ru” seria grafado como “.py”, uma vez que o “r” equivale ao “p” e o “u” equivale ao “y”. Tal coincidência faz com que tanto a Rússia, como o Paraguai, tenham direito a reivindicar a propriedade do domínio “.py”, caso a iniciativa dos russos seja realmente levada adiante.

O temor do governo russo é que a “vulnerabilidade” de um domínio compartilhado seja aproveitada por hackers paraguaios para realizar ataques às redes de segurança do país, em argumento que, até o momento, carece de sentido, sendo mais provável que o contrário ocorra.

Wolfgang Kleinwachter, conselheiro especial do Internet Governance Forum, criado para analisar as questões referentes ao uso da internet ao redor do globo, acredita que além de criar comodidade aos usuários russos, a adaptação dos domínios de internet ao alfabeto cirílico pode trazer problemas.

O principal deles é o isolamento dos sites russos, cujos endereços ficariam ininteligíveis para internautas de outros países. Outro problema visto pelo especialista é um eventual controle estatal sobre o conteúdo a ser publicado nos sites, tal como ocorre na China.

“A proposta de uma Internet russa poderá ter a ver com o fato de eles poderem se comunicar dentro do país. Nesse caso a Rússia iria ter o seu próprio root e seria muito mais fácil de controlar este domínio de topo do que as centenas de milhares de domínios secundários”, afirma.

Como trata-se apenas de um projeto, o pedido de transformação do domínio “.ru” em “.py” ainda não foi oficializado pelo governo russo, não havendo, até o momento, data prevista para que a solicitação seja formalizada junto aos organismos internacionais.

Grampo após roubo de blindado levou à prisão de ladrões do Masp

Polícia investigava bando envolvido em assalto a carro-forte Identificado mais um criminoso, que ainda está foragido. Museu recebeu pedido de resgate e foi instruído a publicar anúncio de venda de fazenda de Portinari.

Bruno Tavares, Rodrigo Pereira, Josmar Jozino e Camilla Haddad

Surgiu de um grampo telefônico a primeira pista da polícia para desvendar o paradeiro das telas de Picasso e Portinari furtadas do Masp, na Avenida Paulista, no dia 20. No rastro de uma quadrilha envolvida no assalto a um carro-forte, investigadores do Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado (Deic) ouviram de um dos suspeitos monitorados a menção ao Masp num telefonema. O Deic prendeu Francisco Laerton Lopes de Lima, de 33 anos, e, a partir dele, chegou ao comparsa, Robson de Jesus Jordão, de 32, e ao "cativeiro" em que os quadros estavam escondidos, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

A polícia tenta agora capturar Moisés Manoel de Lima, terceiro integrante do grupo que invadiu o museu, cuja identidade foi revelada ontem. O bando é apontado como executor de um plano arquitetado por mais uma ou duas pessoas, que teriam determinado quais obras deveriam ser subtraídas.

Embora o Deic tenha fortes indícios de que o crime foi encomendado por R$ 5 milhões, a Polícia Civil investiga uma tentativa de extorsão ao museu. No dia 3, uma carta endereçada ao presidente do Masp, Julio Neves, pedia US$ 10 milhões de resgate pelas telas.

As exigências iniciais eram típicas de seqüestro, como a de que a polícia e a imprensa ficassem longe do caso. O texto mandava a direção do museu publicar um anúncio num jornal do Vale do Paraíba, em 15 de janeiro, com os dizeres: "Está à venda uma fazenda que pertenceu a Cândido Portinari."

O comunicado deveria conter ainda o número de um telefone celular para que os criminosos pudessem dar continuidade às negociações. Só depois disso eles enviariam fotos comprovando que estavam com as telas. O que a polícia quer saber é se os próprios ladrões eram os remetentes da carta ou se o museu foi alvo de golpistas.

Antes de serem levadas para Ferraz, as obras foram escondidas em outra casa. Ao ser preso, Jordão, foragido da Justiça, admitiu aos investigadores que já se preparava para transferi-las para um terceiro endereço.

RÉVEILLON

A prisão de Lima ocorreu no dia 27, numa oficina na Avenida Laranja da China, bairro do Limoeiro, zona leste, com base em dados passados por informantes. Ele estava em liberdade condicional e cumprira pena no Centro de Detenção Provisória 1 (CDP) de Guarulhos. No mesmo dia, o o Deic passou a monitorar os passos de Jordão. Policiais fotografaram o réveillon do assaltante em Caraguatatuba, no litoral norte, e suas negociatas no centro da capital.

"Ele era um nômade. Nunca ficava num lugar só", disse o delegado Adílson Marcondes, da 3º Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio do Deic. Jordão foi preso na tarde de terça-feira caminhando na Rua Tagipuru, na Barra Funda, zona oeste. Ele confirmou informações que a polícia já tinha sobre o esconderijo em Ferraz.

O bandido chegou a desdenhar dos investigadores ao ver suas fotos no réveillon. "Vocês não têm vida, não? Eu aproveito. Só não tenho vida quando volto aqui", disse Jordão, que fugiu da Penitenciária de Valparaíso. Questionado sobre a escolha dos quadros de Picasso e Portinari, o bandido respondeu: "Tinha um Monet lá que valia bem mais. Só que esses dois tinham mercado."

Nos depoimentos formais, os dois detidos negam participação no furto. Confirmam, porém, ter participado das tentativas anteriores de invasão ao Masp - em 29 de outubro e 18 de dezembro. Logo após a prisão de Lima, o Deic intimou dois vigias feitos reféns na primeira investida do bando. Ambos reconheceram o assaltante. "Eles não pegaram os quadros por acaso nem pretendiam ficar com as telas", disse Marcondes. "Só não sabemos se as obras seriam mandadas para o exterior ou não."

Ladrões de carro furtaram o Masp, diz polícia

Presos nunca tiveram envolvimento nesse tipo de crime; para os policiais, isso reforça a tese de furto encomendado

Quadros de Portinari e de Picasso ficaram 19 dias em uma casa simples de Ferraz de Vasconcelos, na maior parte do tempo sem vigia

Marcelo Soares/Folha Imagem
"O Retrato de Suzanne Bloch" e "O Lavrador de Café" após vistoria na sala de restauro do Masp


GILMAR PENTEADO
DA REPORTAGEM LOCAL

CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As pinturas de Pablo Picasso e Candido Portinari foram furtadas do Masp (Museu de Arte de São Paulo) por ladrões de carro que agiam na zona leste da capital paulista, que não passaram das primeiras séries do ensino fundamental nem tinham noção nenhuma de arte.
As obras, por sua vez, permaneceram escondidas 19 dias em uma casa simples da periferia de Ferraz de Vasconcelos (Grande SP), na maior parte do tempo sem nenhum vigia.
Para a polícia paulista, que recuperou anteontem as pinturas furtadas do Masp em 20 de dezembro, o perfil dos dois homens presos e as condições em que as obras foram encontradas não deixam dúvidas de que o crime foi por encomenda. A polícia diz, no entanto, que ainda não identificou o mandante nem um possível comprador.
"Desde o início trabalhamos com a investigação de crime por encomenda", afirma Adilson Marcondes, delegado-assistente do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Ele disse desconhecer qualquer pedido de resgate pelas obras.
Para o delegado, os presos Francisco Laerton Lopes de Lima, 33, e Robson Jesus Jordão, 32, participaram do furto das pinturas -o sistema de câmeras do Masp captou imagens de três ladrões.
A polícia identificou um terceiro suspeito -Moisés Manoel de Lima Sobrinho-, que também teria participado do furto das obras. Ele ainda não foi localizado.
Os ladrões usaram um pé-de-cabra e um macaco hidráulico para arrombar o museu. O furto durou três minutos. Os funcionários disseram que não perceberam a movimentação.
Os dois presos negam participação no furto das telas. Mas admitem, segundo a polícia, envolvimento nas duas tentativas anteriores de roubo e furto ao museu. Lima foi preso em 27 de dezembro, no Jardim das Camélias (zona leste de SP). Jordão foi capturado anteontem, na Barra Funda (zona oeste).
Jordão levou os policiais até o local onde os quadros estavam. Ele afirma, porém, que só era o guardião das obras. Disse que recebeu as pinturas de outros criminosos e citou nomes que a polícia acredita serem fictícios. Para o delegado, Jordão chefiou o furto ao Masp.
Segundo suas fichas criminais, Jordão tem ensino fundamental incompleto e Lima não passou do primeiro ciclo (até a 4ª série). Os dois têm condenações por roubo de carro. Foram crimes ocorridos na zona leste da capital paulista. Eles estavam armados quando abordaram as vítimas, segundo as sentenças da Justiça paulista.
Lima estava em liberdade condicional. Jordão fugiu do regime semi-aberto de uma penitenciária de Valparaíso (interior de SP).
"Eles nunca tiveram nenhuma ligação com crimes envolvendo qualquer obra de arte", disse o delegado.
Segundo Marcondes, os dois presos não falaram quanto receberiam pela tarefa. A Folha não teve acesso aos acusados.

Casa
Após ser preso, Jordão levou os policiais até uma casa de três pavimentos na periferia de Ferraz de Vasconcelos. À polícia ele disse que passava a noite no local esporadicamente. Na maior parte do tempo as obras ficaram abandonadas, sem nenhum vigia, segundo seu relato.
A polícia tenta esclarecer quem são os proprietários da casa e se sabiam que o local era usado como esconderijo. Segundo vizinhos, o responsável pelo local seria um jovem, que herdou o imóvel dos pais, que faleceram. A polícia também tenta localizar o jovem.
As obras ficaram no primeiro pavimento da casa, a maior da rua Antonio Vitorino da Costa, no Jardim Sara, em Ferraz de Vasconcelos. Segundo vizinhos, esse imóvel não foi colocado para locação.

Ladrões pediram US$ 10 milhões por obras de arte
Quadros voltam para museu; polícia agora procura receptador das telas furtadas do Masp

A assessoria do Masp informou ontem que o museu recebeu um pedido de resgate de US$ 10 milhões pelas duas obras que haviam sido furtadas no último dia 20. O valor não foi pago pelo museu e os quadros foram recuperados anteontem pela Polícia Civil.

As obras “O Lavrador de Café”, de Portinari, e “O Retrato de Suzanne Bloch”, de Picasso, foram encontradas em uma casa em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Ontem, os dois quadros retornaram ao museu.

Cerca de 30 viaturas, além de um helicóptero da Polícia Civil, fizeram a escolta do transporte das obras. Um caminhão-baú climatizado levou os quadros desde o Deic (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado) até o Masp.

Os quadros haviam sido furtados na madrugada do dia 20 de dezembro, quando ladrões arrombaram o portão principal do museu com um macaco hidráulico.

O furto durou três minutos, das 5h09 às 5h12. Parte da ação foi gravada pelo circuito interno de TV.

Para a polícia, o furto foi encomendado. “É evidente que eles não furtaram [os quadros] para eles [suspeitos presos]. O foco principal agora é chegar ao receptador”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício José Lemos Freire.

A coordenadora do acervo do Masp, Eunice Sofia, afirmou que as telas estão em perfeito estado. Os quadros, no entanto, ainda passariam ontem por uma análise mais minuciosa, com o auxílio de lentes e iluminação especial. As obras devem já ser expostas ao público na reabertura do museu, programada para amanhã, segundo o presidente da instituição, Júlio Neves.

Polícia diz que já identificou intermediário do furto no Masp

Homem teria oferecido R$ 5 milhões aos ladrões pela ação.
Terceiro suspeito já foi identificado, mas permanece foragido.
A polícia informou nesta quarta-feira (9) que já sabe quem contratou os homens que roubaram os quadros do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Além disso, identificou o terceiro suspeito que aparece nas imagens capturadas pelo circuito interno do museu. Ele ainda está foragido.
De acordo com as investigações, para proteger o mandante, os ladrões teriam sido contratados por um intermediário por R$ 5 milhões. Já identificado, ele tem o nome preservado pela polícia. Segundo os vizinhos do local onde as obras estavam escondidas, ele ia com freqüência ao esconderijo dos quadros. “Chamava muito a atenção porque aqui ninguém tem esse tipo de carro. Então era muito carro, muito carro mesmo, de muito, muito valor", conta um dos vizinhos sem se identificar.
Policiamento 24 horas

Foto: Reprodução

Reprodução
Imagem aéra do Museu de Arte de São Paulo, que recerberá reforço na segurança. (Foto: Divulgação)

As duas telas poderão ser vistas novamente pelo público a partir de sexta-feira, quando o Masp será reaberto.


Para que isso ocorra com segurança, a promessa é de que o museu será policiado 24 horas por dia.

A principal mudança na segurança será no sistema de câmeras internas e externas que terão capacidade para identificar com nitidez as pessoas que passam por lá.


Além disso, sensores que detectam quando alguém se aproxima muito das telas já foram instalados e as câmeras antigas começam a ser substituídas.

“À noite ela está ligada. Se alguém entra, ela acende, dá um foco na pessoa e a acompanha. Não adianta esconder que ela vai atrás filmando tudo”, conta Fernando Pinho, superintendente do Masp.

O museu, que passa por dificuldades financeiras, não vai pagar nada pelo sistema de segurança, doado por uma empresa de tecnologia. “É lamentável que tenha q ocorrer uma tragédia como essa para que a gente tenha que receber manifestações de apoio, inclusive financeiras. Deus escreve certo por linhas tortas", diz Julio Neves, presidente do Masp.

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Masp comemora em alto estilo volta dos quadros furtados

Sob forte esquema de segurança, a polícia de São Paulo devolveu, às 11h02 desta quarta-feira (9), os dois quadros furtados do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Pelo menos cinco carros, 14 motos e um helicóptero Pelicano da Polícia Militar escoltaram um furgão onde estavam as telas O Retrato de Suzanne Bloch, de Picasso, e O Lavrador de Café, de Portinari. As obras foram recuperadas na terça-feira (8), 19 dias após o furto.


As obras de volta. Nos estaque o cativeiro do roubo

O arquiteto Julio Neves, presidente do Masp, recebeu oficialmente as obras em solenidade que contou com a participação de diversas autoridades, a maioria integrantes do governo do Estado. Na coletiva de imprensa que aconteceu no museu, Neves fez vários elogios à atuação da polícia e dos órgãos públicos. "Esse País cresce pelo trabalho dos anônimos", afirmou. "Devemos ter orgulho da nossa polícia".

Neves lembrou que esse foi o primeiro caso de furto no museu em 60 anos de funcionamento. E destacou que, nos últimos 10 anos, mais de 3,5 milhões de pessoas visitaram o museu paulista. Segundo Neves, várias medidas de segurança interna - que ele não quis listar - foram e serão tomadas para evitar um acontecimento parecido.

O presidente do Masp também elogiou o acervo do museu, que chamou de "patrimônio histórico do País" e destacou que o museu já participou de mais de 80 exposições em todo o mundo, emprestando obras, sem as quais algumas exposições não teriam sido feitas. Ele destacou que as obras do museu são "insubstituíveis" porque cada obra de arte é única e original.

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Novidades de Informática e Dicas de Sites e Livros

Está chegando um concorrente de peso para o Orkut – O MySpace da Microsoft chegou: Você tem Orkut? Esta é uma pergunta muito comum aqui no Brasil. Isso devido ao gigantesco sucesso que o Orkut alcançou em nosso País. Sucesso que não se repetiu, nem de perto, em outros países. Agora chegou também ao Brasil um concorrente de “peso” para o Orkut: o MySpace da Microsoft. A rede social MySpace estreou oficialmente seu site em português no Brasil na sexta, dia 14 de dezembro. O grande desafio é conseguir atrair internautas em um segmento que no Brasil é dominado pelo Orkut. Cerca de 1 milhão dos 20 milhões de internautas residenciais brasileiros ativos já utilizam a versão em inglês do MySpace. O Orkut atrai 14 milhões de brasileiros, segundo dados da empresa de pesquisa Ibope//NetRatings. Entre as estratégias do MySpace para atração de usuários, uma está definida: shows de música que só têm seus dias e locais de realização revelados aos usuários do site. O primeiro foi marcado para a próxima quarta-feira, informou a assessoria sem revelar o local do evento nem qual será a atração. Vamos aguardar para ver se o MySpace fará sucesso no Brasil ou se o Orkut continuará dominando, absoluto.

Hatebook – um Orkut ao contrário: Neste site a idéia é ser politicamente incorreto. Fale mal, espalhe fofocas, crie listas negras. Nesse site, a tecnologia está toda voltada para fins nada nobres. No fundo, trata-se de uma divertida – e às vezes até incoveniente – ferramenta de relacionamento. Vale a pena conferir em: http://www.hatebook.com e dar umas boas risadas.

Aparelho sul-coreano traduz texto para qualquer idioma: A empresa sul-coreana Mouscan, lançou um aparelho capaz de “escanear” um texto e produzir automaticamente uma versão em qualquer idioma escolhido pelo usuário, que pode ser lida em voz alta. Pouco maior que um telefone celular, o aparelho chamado Voiscan usa tecnologia originalmente desenvolvida pela HP em 1998. Para usá-lo, o usuário só precisa passar o dispositivo sobre o texto que quer ler. Uma câmera captura uma imagem e extrai o texto através de um processo de OCR. O conteúdo é analisado, e depois de processado encaminhado a um software sintetizador de voz. O produto deve chegar ao mercado em 2008, inicialmente voltado a viajantes e portadores de deficiência visual. Vamos aguardar para ver a eficiência do aparelho, o qual, se não for muito caro, poderá ser um auxiliar valioso para estudantes e leitores em geral.

A próxima versão do Windows dará suporte a comandos através de toque na tela – touch screen: Muita gente nem sabe que foi lançado o Windows Vista, que é o sucessor do Windows XP e a Microsoft já está falando na “próxima versão do Windows”, a qual, por enquanto, tem o nome de projeto de Windows 7.0. A Microsoft explicou, em um blog oficial, que a próxima versão do Windows tem foco em características de toque de tela, ou seja, o usuário poderá executar comandos do Windows tocando em pontos específicos da tela. Para quem é cliente de alguns bancos como o Itaú, por exemplo, esta tecnologia não tem nada de novo, pois os terminais do Itaú já usam comandos de toque na tela há, pelo menos, quatro anos. No blog de desenvolvedores da Microsoft, o engenheiro Hilton Locke conta que seu time trabalha em recursos de toque de tela ao desenvolver as características do Windows 7. Segundo palavras do engenheiro: “Se vocês estão impressionados com as características de toque do iPhone, posso dizer que ficarão loucos com o que estamos desenvolvendo para o Windows 7”. Vamos aguardar então.

Livro da Semana – O Direito à Vida e a Pesquisa em Células-Tronco - Limites Éticos e Jurídicos: Autora: Renata Rocha, Editora: Campus, páginas: 232: A pesquisa científica de células-tronco desponta como potencial terapêutico na cura de diversas enfermidades. Paralelamente à pesquisa científica, dilemas jurídicos e éticos giram em torno da aceitabilidade do uso de embriões humanos como fonte de células-tronco. A utilização implica destruição do embrião e instrumentalização do ser humano? O livro reflete acerca dessa realidade conflitante, valorizando o princípio de que a vida humana é um bem absoluto, pressuposto e requisito dos demais direitos. Vale a pena conferir.
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Pior escola do Brasil se defende do "Fantástico"

Ságuas 'lamenta' avaliação que pôs escolas de Cuiabá como as piores do Brasil

O Seduc (secretário de Estado de Educação), Ságuas Moraes contestou o resultado da avaliação conduzida por professores da Universidade Federal Fluminense que, a pédido do programa Fantástico, da Rede Globo, testou o conhecimento dos alunos do Ensino Médio do Brasil. Duas escolas de Cuiabá foram avaliadas e resultado foi sofrível: elas amargaram a última colocação (ver matéria logo abaixo).

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), as direções das Escolas Estaduais Liceu Cuiabano Maria de Arruda Muller e Presidente Médici e a comunidade escolar das duas instituições de ensino lamentam a forma da avaliação veiculada pela Rede Globo neste domingo, 11 de novembro, no programa Fantástico.

Na reportagem "Provão do Fantástico", as duas maiores escolas estaduais de Cuiabá são apontadas como piores do Brasil a partir de uma avaliação realizada com apenas dez alunos num universo de 1.500 matriculados no 3º ano das instituições de ensino citadas.

Portanto, foi uma amostragem pequena, com chances de culminar num resultado falso positivo ou falso negativo. Esclarecemos que a média nacional da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2006 foi de 39,5; na Escola Liceu Cuiabano foi de 38,94; e na Escola Presidente Médici a média foi de 36,03. Observa-se que os resultados do Enem nas duas escolas estão próximos da média nacional.

Ressaltamos ainda que a média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é de 3,8; a de Mato Grosso é de 3,6; O índice do Liceu Cuiabano é de 3,9 (maior que a média nacional) e a do Presidente Médici, 2,7.

Portanto, números reais indicam que as duas escolas estão com indicadores muito próximos da avaliação realizada pelo Ministério da Educação, que, vale ressaltar, é baseada em critérios e metodologia científica abrangendo todos os alunos das escolas públicas urbanas do País.

Sendo assim, os números apresentados pelo Fantástico não reproduzem, de modo fiel, a realidade dessas escolas. Sem dúvida, a avaliação apresentou um resultado falso negativo.

Em nenhum momento a Secretaria de Estado de Educação e o Governo de Mato Grosso omitiram para a sociedade os dados reais da Educação no Estado, que são preocupantes sim, mas, no entanto há um esforço enorme do Governo, da Seduc e de toda comunidade escolar a fim de garantir uma Educação pública de qualidade em nosso Estado.

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Elton John se livra de possível caso ligado a pornografia infantil

A Promotoria britânica concluiu nesta sexta-feira que a polêmica fotografia de propriedade do músico inglês Elton John, que seria exibida em uma exposição, não infringe a lei em matéria de pornografia infantil.

Reuters
Fotografia exibida por Elton John não infringe lei, diz Justiça

A foto, intitulada "Klara and Edda Belly-Dancing" ("Klara e Edda fazendo a Dança do Ventre", em tradução livre), foi requisitada pela polícia em setembro, um dia antes da inauguração da mostra com obras da coleção particular do músico no Centro Báltico de Arte Contemporânea de Gateshead (nordeste da Inglaterra).

A imagem, na qual aparecem duas jovens nuas, faz parte de "Thanksgiving" (Ação de Graças, em tradução livre), uma série do fotógrafo americano Nan Goldin que já foi exposta em várias cidades do mundo.

A Promotoria decidiu que não há elementos suficientes para iniciar um processo contra John por posse ou distribuição de material pedófilo.

Os donos da galeria de arte disseram estar contentes com a resolução judicial, mas também decepcionados, já que a exposição acabou sendo cancelada a pedido do próprio Elton John devido ao incidente.

Folha Online


Authorities took control of the Nan Goldin photo "Klara and Edda Belly-Dancing" on grounds that it is in violation of child pornography laws. Given Goldin's photography collection and history as an artistic photographer, these charges seem misplaced.

Nan Goldin’s Klara and Edda Belly Dancing photo is seen below, but slightly blurred by HitsUSA to avoid offending anyone.


http://www.zimbio.com/Klara+and+Edda+Belly-Dancing/articles/2/Klara+Edda+Belly+Dancing+deemed+child+pornography

A imagem “http://www.zimbio.com/images/corplogo1.gif” contém erros e não pode ser exibida.

http://www.4debatetalk.com/klara_and_edda_belly_dancing.jpg

A imagem “http://www.4debatetalk.com/klara_and_edda_belly_dancing.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Musical sobre "American Idol" é cancelado após 1a noite em NY

NOVA YORK (Reuters) - Um musical inspirado no reality show de sucesso "American Idol" foi cancelado em Nova York um dia depois de sua estréia oficial na Broadway.

"Idol: The Musical", promovido como sendo "uma comédia musical sobre os fãs do programa de sucesso na TV", foi cancelado na segunda-feira, depois de passar por dois elencos e 47 pré-estréias.

Em comunicado à imprensa, o produtor Todd Ellis disse que cancelou a produção "devido à ausência de vendas antecipadas de ingressos, ausência de feedback positivo do público e da crítica e ausência de recursos financeiros sustentáveis".

O espetáculo, cujos ingressos custavam 60 dólares, começou suas pré-estréias em 5 de julho com um elenco original de Syracuse, Estado de Nova York, onde foi apresentado no início do ano.

Mas, ao final de julho, o elenco de dez atores foi substituído, sem explicações, e as novas pré-estréias começaram em 1 de agosto, antes da noite de estréia em 12 de agosto.

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Veja mais sobre American Idol:
CANDIDATA DE 'AMERICAN IDOL' ENTRA EM TRABALHO DE PARTO DURANTE PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA

Publicidade de livro de Paulo Coelho é censurada na Polônia

Redação 24HorasNews
https://www.livrariasaraiva.com.br/imagem/imagem.dll?tam=2&pro_id=1462291&PIM_Id=972271

Os cartazes de propaganda do último romance do escritor brasileiro Paulo Coelho, "A Bruxa de Portobello", lançado há poucos dias na Polônia, foram censurados em Varsóvia. Tarjas pretas foram coladas sobre os cartazes de divulgação do livro, que mostram o dedo de um bebê acariciando um mamilo feminino.

São cerca de 200 cartazes de vários tamanhos que estão espalhados pelas ruas, estações de metrô e prédios públicos da capital polonesa, Varsóvia.

De acordo com o jornal Gazeta Wyborcza, essa publicidade foi censurada por iniciativa da própria editora do livro de Coelho, a Drzewo Babel.

"Não queríamos ofender ninguém", disse um dos editores, comentando que "não havia outra saída, uma vez que vivemos em um país como a Polônia".
24 HORAS NEWS

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Incêndio no Centro Cultural SP danificou 2,5 mil documentos


SÃO PAULO - Cerca de 2,5 mil documentos históricos e parte de uma exposição em mostra foram afetados pela água usada para apagar as chamas que atingiram, na madrugada desta quinta-feira, o Centro Cultural São Paulo, na Rua Vergueiro, Paraíso. Ao todo, dez equipes do Corpo de Bombeiros foram necessárias para conter o incêndio.

Foram destruídos 1,2 mil metros quadrados do telhado, o equivalente a 75% do setor atingido. Por causa do tipo do material (acrílico translúcido) o fogo se alastrou rapidamente. Os bombeiros tiveram de agir com os jatos de água numa área de 2, 5 mil metros quadrados, para evitar que destroços do telhado dessem início a mais focos de incêndio. Não houve feridos e a estrutura do prédio não foi comprometida.

O prefeito Gilberto Kassab, que esteve na tarde desta quinta-feira no local, disse que, além de crime, soltar balões na Cidade é perigoso. "O estrago poderia ter sido muito maior, colocando em risco a vida das pessoas”, disse. Mais de 900 mil pessoas visitam o espaço anualmente.

Quatro mesas sobre as quais havia pilhas de jornais antigos também foram danificadas, tanto pelo fogo quanto pela água utilizada no combate às chamas. Não se sabe ainda se os jornais faziam parte do arquivo do Centro. A estrutura do prédio não foi comprometida.

O secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Kalil, disse que serão gastos R$ 50 mil na construção de um telhado provisório e prometeu um novo telhado em 180 dias. Kalil disse que o projeto do novo telhado está pronto e será feito com material à prova de fogo e que permita a entrada de luz natural. O telhado antigo era de acrílico, material inflamável.

Crime inafiançável

Soltar balões é crime no Brasil desde 1988. O delito é inafiançável, por ser uma ameaça ao meio ambiente. A pena para o infrator é de 1 a 3 anos de detenção ou multa. Apesar disso, apenas uma multa por uso de balões foi aplicada em São Paulo desde 88. De acordo com a Secretaria de Subprefeituras, os fiscais não têm poder de polícia para multar quem solta balão. Por isso, a punição só poderia ser aplicada em ações conjuntas do município com a Polícia Militar ou guarda Civil Metropolitana.

Os incêndios são as conseqüências mais freqüentes dos balões, mas não as únicas. Alguns modelos têm capacidade para alcançar alturas de até 5 mil metros, altura em que é possível atingir aviões comerciais.

Para denuncias os baloeiros, os telefones são 156, da Prefeitura, ou 193, dos Bombeiros. A denúncia também pode ser feita sem identificação, pelo Disque-Denúncia, no telefone 181.



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