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RP faz audição para coral da Orquestra Sinfônica

RP faz audição para coral da Orquestra Sinfônica 
Orquestra de RP vai ganhar coral com 80 pessoas; escolha dos integrantes será feita no próximo dia 9 

Gazeta de Ribeirão 

Jean William (à dir.), que pretende cantar no futuro coral
(Foto: Fabio Melo)

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) ganhará, em breve, um coral próprio, que a acompanhará em apresentações e fará espetáculos a capella. A audição para a escolha dos 80 integrantes será dia 9, às 19h30, e as vagas são voltadas a pessoas com mais de 16 anos que gostem de cantar. Em 2009, os integrantes estudarão canto na nova escola da cidade, a Escola de Canto Coral da OSRP. 

Cantar ao lado da OSRP é o sonho do estudante Eduardo Parpineli, 17 anos. O jovem, que estuda canto há três anos no Conservatório Arte e Som, integra o Coral Minaz, mas fica sem palavras ao imaginar a possibilidade de deixar a platéia e ocupar o palco com a orquestra. Ia ser demais, muito bom. Sempre que vejo um concerto da sinfônica sonho com isso. Eu quero trabalhar com música e sei que minha vida profissional poderia começar ali, disse o barítono. 

Parpineli concorrerá a uma das 35 vagas dedicadas aos homens no coral. As outras 45 serão para mulheres. O coral fará a primeira apresentação com a orquestra no Natal e será regido pela maestrina e soprana ucraniana Snizhana Drahan, que ministrará as aulas na Escola Canto Coral. Somente as grandes orquestras das capitais têm corais próprios e isso será muito importante para a OSRP, afirmou Snizhana. 

Jean William, 22, está no terceiro ano de música na USP Ribeirão. O tenor cantou ao lado da OSRP na Cantata Maçônica de Mozart, há duas semanas e quer repetir a experiência. Foi muito emocionante, disse William, que vê a escola de canto e o coral como um presente para a cidade. Vai contribuir muito para o crescimento cultural da cidade. Há muitas pessoas que querem cantar, mas não tinham oportunidade. 

Andréia Balbino, 19, também estuda música na USP. A soprano, que está no segundo ano, acompanhou William na apresentação com a orquestra e quer compor o coral.

Cancelado Backyardigans no Teatro Municipal em RP

Cancelado Backyardigans no Teatro Municipal em RP 
Segundo o produtor artístico o motivo do cancelamento foi a descoberta de que a montagem não era autorizada 

Gazeta de Ribeirão 

The Backyardigans Barney e Seus Amigos, que seria realizado no próximo domingo, em sessões às 16h e 17h30, no Teatro Municipal, foi cancelado. Segundo o produtor artístico Antonio Veiga, que traria a peça a Ribeirão Preto, o motivo para a não realização do espetáculo foi a descoberta de que a montagem não era autorizada pela empresa detentora da marca no Brasil. 

A empresa entrou em contato comigo e me avisou que a companhia que apresentaria a peça montou o espetáculo sem consentimento. Por isso, cancelei, disse. Ainda de acordo com Veiga, ele negocia com a detentora dos direitos para trazer a montagem original a Ribeirão. Para este ano não tinha mais data, mas a expectativa é trazer The Backyardigans em 2009. 

As pessoas que compraram os convites, que custavam R$ 30, inteiros, e R$ 15, meia, podem pegar o dinheiro de volta no ponto-de-venda, a escola Red Balloon, na Avenida Independência, 2.035.

USP de SP oferece curso de graduação em viola caipira

USP terá curso de graduação sobre viola caipira

O curso já era oferecido em Ribeirão Preto

Sucursal São Paulo

O Globo

SÃO PAULO - A viola caipira será tema de um curso de graduação que a sede paulistana do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) oferecerá, pela primeira vez, a partir do ano que vem. A Fuvest 2009, com inscrições já abertas, oferece duas vagas para a viola caipira, como ramificação da graduação em música. O curso já era oferecido em Ribeirão Preto e a partir do ano que vem começa em São Paulo, resultado de uma demanda dos próprios paulistanos, como relata o coordenador do curso, professor Ivan Vilela.

- Em cursos e outros eventos sobre a viola caipira que realizamos, verificamos que havia muito interesse de pessoas de São Paulo pelo instrumento. Isso, somado ao fato de que na capital poderíamos integrar a viola ao ensino de outros instrumentos, motivou a mudança - explica o professor que, lembrou ainda, há também outro campo: em São Paulo, há mais facilidade para que o estudante transite por áreas como antropologia e sociologia, fundamentais para a compreensão do que é a viola caipira.

O bacharelado de viola caipira da USP é único no Brasil e no mundo. A viola caipira é um instrumento que, apesar de suas raízes européias - mais especificamente portuguesas - e árabes, é essencialmente brasileiro. É com a viola caipira que se executam as tradicionais modinhas, verdadeiros hinos do Brasil rural, de um Brasil não tão distante dos dias atuais. E se a expressão "modinha de viola" sugere uma certa simplicidade, é bom mudar o olhar.

- A melodia é tão complexa, e os 'causos' são tão importantes, que a viola tem uma singularidade. Quando se toca, não se canta, e vice-versa - explica Vilela.

O instrumento passa por um momento de valorização, segundo o professor da ECA. E não só ele: na avaliação de Vilela, tem se olhado, nos últimos tempos, com mais carinho para elementos que fortaleçam aspectos de culturas locais - é uma verdadeira "resposta à globalização".

- É um efeito colateral do sistema globalizado. A massificação de hábitos leva a esse apego das culturas locais. A música se fortalece com isso - disse.

O bacharelado em viola caipira é uma das variações do curso de graduação em música, oferecido pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Será oferecido para o campus de São Paulo pela primeira vez no exame que selecionará alunos que ingressarão na universidade em 2009. As aulas acontecem no período diurno, e a duração é de oito a 12 semestres.

Balão pode ter causado incêndio no Cultura Artística em SP

Balão pode ter causado incêndio no Cultura Artística em SP
Segunda-feira, dia 18 de Agosto de 2008 às 17:00hs
Folha Online

O Corpo de Bombeiros não descarta a hipótese de um balão ter causado o incêndio que atingiu o teatro Cultura Artística, na região central de São Paulo, na madrugada de domingo (17). "Essa possibilidade ainda está sendo analisada", disse nesta segunda-feira o coronel do Corpo de Bombeiros João dos Santos.

Hoje, técnicos da Polícia Técnico-Científica de São Paulo foram até o local por volta das 11h para averiguar as condições do edifício. "O material carbonizado --madeira, pedaços de tecido-- será analisado para descobrir o que ocasionou o incêndio", disse o engenheiro da Polícia Científica, Ivo Valentini, que fez a vistoria no prédio.

Uma avaliação preliminar praticamente descartou a possibilidade de incêndio criminoso. De acordo com o engenheiro, o fogo deve ter começado pela região do palco. Sobre o perigo de desabamento, ele disse que o palco é o que mais corre risco. "A fachada, a princípio, não corre risco de desabar", afirmou.

Além da sala principal, a Esther Mesquita, com capacidade para 1.156 lugares, a aparelhagem técnica, de iluminação, palcos, platéia, todos os camarins e cenários das duas peças em cartaz foram completamente destruídas. "Mas conseguimos preservar a parte de baixo, os prédios vizinhos e a fachada do [pintor] Di Cavalcanti", disse Santos.

Durante a vistoria, o prefeito Gilberto Kassab passou pelo local e lamentou a destruição do teatro. "O cenário é muito triste. O prédio é um marco da cultura de São Paulo", disse.

Em entrevista à rádio CBN, o responsável pelo departamento de relações institucionais da Sociedade Cultura Artística, Eric Klug, afirmou que uma nova estrutura pode ser montada em outro endereço, caso não seja possível reconstruir o teatro na rua Nestor Pestana. Ele não deu detalhes a respeito.

Programação

Parte das apresentações programadas para o Cultura Artística será remanejada para outros espaços, segundo Gérarld Perret, superintendente da Sociedade de Cultura Artística, entidade responsável pelo teatro. "A programação dos concertos será mantida, iremos encontrar outros espaços para eles. Já as peças, quem decidirá será a direção de cada uma delas", afirmou.

Ele disse que conversou com o ator Marco Nanini, que tinha a peça "O Bem Amado" em cartaz. "Ele me informou que deverá dar a temporada da peça como encerrada." Segundo Perret, o seguro do teatro está avaliado em cerca de R$ 4 milhões.

Perda e luto

O incêndio "matou" duas obras de arte da música: os dois pianos Steinway, que viviam no teatro. O instrumento vale cerca de US$ 130 mil, mas só para trazê-lo de seu berço, a alemã Hamburgo, gastou-se mais de U$ 20 mil.

A diretora artística do complexo, Gioconda Bordon, falou em luto devido à perda da sala principal. Depois do cálculo dos estragos, o próximo passo da diretoria é ver como será feita a retomada das agendas, que estava programada com espetáculos até novembro.

O inquérito que investiga as causas do incêndio é conduzido pelo 4º Distrito Policial (Consolação). Um porteiro do teatro já foi ouvido pela polícia e equipes do Instituto de Criminalística farão perícia no local.

Espetáculos

A notícia se espalhou rapidamente pelo meio artístico, facilitando a transferência do espetáculo da Orquestra Filarmônica de Liège, que se apresentaria no Cultura Artística hoje (18) e amanhã (19). "A orquestra chegou nesta madrugada, tínhamos que dar um jeito."

O evento foi transferido para o Teatro Municipal, na segunda-feira, às 21h, e para a Sala São Paulo, na terça (19), no mesmo horário. Quem já adquiriu os ingressos, podem apresentá-los na entrada dos teatros.

As apresentações das duas peças teatrais em cartaz no Cultura Artística, "O Bem Amado" e "Toc Toc", de Alexandre Reinecke, foram canceladas estão canceladas. De acordo com a diretora, quem já comprou ingressos para apresentações futuras será ressarcido.

Prefeitura confunde grafite com pichação e apaga um dos principais murais de SP

Prefeitura confunde grafite com pichação e apaga um dos principais murais de SP

AUDREY FURLANETO
da Folha de São Paulo

Até agosto, o trabalho deles poderá ser visto no Tate Modern, um dos mais importantes museus do mundo, em Londres. Os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, que formam a dupla osgemeos, e Francisco Rodrigues, o Nunca, usaram lá o mesmo estilo de grafite dos painéis a céu aberto de São Paulo --que já não podem ser tão vistos pela cidade.

O trio descobriu que um de seus murais mais importantes na capital --de 680 metros, feito com mais três artistas plásticos (Nina Pandolfo, mulher de Otávio, Vitché e Herbert Baglione), na alça de acesso da 23 de Maio ao elevado Costa e Silva, na Bela Vista- foi coberto ontem com tinta cinza.

Otávio Pandolfo/Arquivo Pessoal
Painel foi elaborado em 2002 por artistas de carreira internacional como osgemeos e Nunca

Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura admitiu o "equívoco", cometido pela empresa contratada para apagar pichações de áreas públicas. A limpeza seria feita na região do painel e a equipe acabou estendendo o trabalho até o mural dos artistas, disse a assessoria. Em contato com a prefeitura, "notou o erro" e interrompeu a pintura, deixando intacto o trabalho no sentido Oeste-Leste da via.

Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Empresa apaga o painel; restou o mural no outro lado da alça de acesso da 23 de Maio

"É desrespeito. A gente pinta castelo na Escócia, a Prefeitura de Nova York nos chama para fazer um painel lá. Somos respeitados e conhecidos no mundo todo. Aqui, em nossa casa, não", diz Otávio. A prefeitura pede que, agora, os artistas entrem em contato para informar outros espaços que tenham grafites autorizados.

Castelo de Kelburn, Escócia, foi construído no século 13 e recebeu grafites de osgemeos, Nina e Nunca

O painel foi concluído em 2002, após três meses de trabalho --com autorização da então prefeita Marta Suplicy, por meio do então coordenador da juventude, Alexandre Youssef.

"Houve total apoio da prefeitura. Havia, inclusive, a logomarca do município no painel, apagada pela gestão seguinte. É uma lástima", afirma Youssef.

Os grafiteiros (Nunca, Nina, Gustavo e Otávio Pandolfo)

Osgemeos em sua exposição na Fortes Vilaça

Retaliação

Osgemeos dizem que muitas de suas obras já sumiram da paisagem urbana. "Três grandes murais foram apagados. Dos menores, nem sei dizer", conta Otávio. Já o artista Nunca afirma ter de cem a 150 trabalhos cobertos com tinta.

"Estou indignado e aviso que terá retaliação. Não apagaram um mural, apagaram parte da história da arte paulista. A prefeitura precisa se desculpar publicamente", diz Nunca.

Nina Pandolfo completa: "Até que ponto a arte é uma sujeira para ser combatida com uma Lei Cidade Limpa? Arte suja a cidade?". Para ela, "São Paulo já não tem horizonte, só prédios. E eles são em tom de cinza, amarelo ou branco. Quando a gente coloca cor na parede, abre um horizonte".

17.06.07: Pilar do viaduto Antártica (antes); 19.06.07: pilar do viaduto Antártica (depois)

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Ator brasileiro comemora Oscar do teatro americano

Ator brasileiro comemora Oscar do teatro americano
G1.globo.com
Paulista Paulo Szot vence o Prêmio Tony pelo musical "South Pacific".
Premiação aconteceu na noite de domingo (15), em Nova York.

Logo após receber o Prêmio Tony, considerado o Oscar do teatro americano, o ator brasileiro Paulo Szot comemorou a vitória num restaurante nova-iorquino, na noite de domingo (15).

Ao chegar ao estabelecimento, próximo ao Lincoln Center, o paulista foi recebido com aplausos e cumprimentos. Nas mãos, ele exibia o troféu Tony.

Aos 38 anos, o paulista Paulo Szot é um dos barítonos mais respeitados do mundo e foi eleito melhor ator musical por sua performance no espetáculo "South Pacific", em cartaz na Broadway.

"Ouvir da boca de Liza Minnelli que o Tony Award como melhor ator estava me chamando é impressionante. É meu primeiro trabalho na Broadway, minha primeira vez nos palcos de teatro americano além da ópera e eu realmente não esperava essa resposta tão imediata tanto do público quanto da crítica", disse Szot ao Globo News.

Foto: Reuters
Reuters
Paulo Szot recebe o prêmio de melhor ator musical das mãos da atriz Liza Minnelli (Foto: Reuters)

"South Pacific" relata de forma descontraída o racismo enfrentado por soldados durante a Segunda Guerra Mundial. A peça, que estreou na Broadway em 1949, voltou aos palcos com oito concorridas apresentações por semana.

"Me sinto muito orgulhoso de trazer o nome do Brasil para os palcos americanos, para a história da Broadway e para a história do Tony Awards. É um papel maravilhoso, que foi escrito por um cantor de ópera e, em momento algum, tive dúvida de que esse seria um bom rumo para a minha carreira", disse Szot.

O ator, que deve ficar nos Estados Unidos até novembro, pretende retornar à ópera e cumprir compromissos profissionais na França.


Trajetória

Paulistano, Szot tem 38 anos e, durante 12 anos, atuou exclusivamente como cantor lírico. Iniciou seus estudos de música aos 4 anos de idade. Com 18 anos recebeu uma bolsa de estudos do governo polonês para a cidade de Cracóvia, onde começou a estudar canto.


No Brasil, estreou em 1997 protagonizando a montagem do Theatro Municipal de São Paulo para "O barbeiro de Sevilha". Mas estourou mesmo no ano seguinte, na montagem de "La Bohème", concebida por Jorge Takla e Jamil Maluf, maestro com o qual ele trabalharia repetidas vezes ao longo de sua carreira. Também merece destaque a participação de Paulo, na pocket ópera "NXW", dirigida por Gerald Thomas.

Szot participou regularmente do Festival Amazonas de Ópera, uma das principais iniciativas operística brasileira. No Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sua voz tornou-se conhecida em 2000 na montagem de "Carmen".

Descoberto na ópera, o cantor causou sensação ao derrotar 200 concorrentes que disputavam a vaga de protagonista na pele de Emile de Bequea no espetáculo “South Pacific”.

O brasileiro tem recebido elogios e adjetivos como "magnético" e "romântico" no papel do fazendeiro francês. Em entrevista recente, ele disse que nunca imaginou que a Broadway contrataria um brasileiro para fazer o papel de um francês.

Ladrões levaram obras de Picasso, Di Cavalcanti e Segall da Pinacoteca

Ladrões levaram obras de Picasso, Di Cavalcanti e Segall da Pinacoteca

da Folha Online

Quatro quadros foram roubados na manhã desta quinta-feira da Pinacoteca do Estado, no centro de São Paulo. As obras são duas gravuras do espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um óleo sobre tela do brasileiro Di Cavalcanti (1897-1976) e um óleo sobre carvão do lituano radicado no Brasil Lasar Segall (1891-1957).

As obras foram levadas do segundo andar da Estação Pinacoteca --edifício separado da instituição-- por três homens armados que renderam vigilantes. As gravuras e os óleos pertenciam à Fundação José e Paulina Nemirovsky e estava em regime de comodato na Pinacoteca desde 2006.

Segundo informações preliminares da Polícia Militar, três homens invadiram o local e pegaram as quatro obras. Os títulos não foram confirmados.

A Secretaria de Estado da Cultura já tomou conhecimento do roubo, mas não informou quais obras foram levadas. Policiais do Deic (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado) realizam perícia no local.

Segundo a polícia, o circuito interno de segurança captou as imagens, mas ainda não se sabe se elas foram gravadas.

Inaugurada em 1905, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da cidade. O acervo do museu conta com aproximadamente 4.000 obras, entre pinturas, peças em bronze, desenhos, e porcelanas.

Masp

No fim do ano passado, duas telas valiosas foram levadas do Masp (Museu de Arte de São Paulo). A ação que resultou no furto das obras 'O Lavrador de Café', de Candido Portinari, e 'Retrato de Suzanne Bloch', de Pablo Picasso durou três minutos, como flagraram as câmeras do museu. A instituição não possuía alarme, sensor e seguro para acervo, avaliado em mais de US$ 1 bilhão.

Público de Virada Cultural Paulista supera 650 mil, diz balanço

Público de Virada Cultural Paulista supera 650 mil, diz balanço


da Folha Online

O público da Virada Cultural Paulista, que ocorreu em 19 cidades do Estado de São Paulo das 18h de ontem até 18h deste domingo, chegou a 657 mil, segundo balanço do evento.

A estimativa divulgada pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo foi feita com base em levantamentos da Polícia Militar, nos shows ao ar livre, e no controle de ingressos para os eventos fechados.

O secretário de Estado da Cultura, João Sayad, esteve sábado na cidade de Araraquara, onde assistiu à apresentação do grupo Mutrib, banda instrumental multicultural.

O encerramento da Virada foi marcado pelo show Bossa na Garoa, no Parque Villa Lobos, na capital, lembrando os 50 anos da bossa-nova.

Participaram do show Toquinho, Jair Rodrigues, Roberto Menescal, Demônios da Garoa, Os Cariocas, Alaíde Costa, Claudete Soares, Patty Ascher, Banda Mantiqueira, Fernanda Porto, Márcia Salomon e o Grupo Sinfônico Arte Viva, com regência do maestro Amilson Godoy.

Durante o show, que reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo cálculos da administração do parque e da PM, o jornalista e produtor Walter Silva foi homenageado com uma placa entregue por Sayad.

Confira abaixo estimativa de público por cidade do balanço fornecido pela secretaria:

Araçatuba 78.400 pessoas
Araraquara 59.300
Assis 10.300
Bauru 28.100
Campinas 25.000
Caraguatatuba 20.100
Franca 23.000
Indaiatuba 30.500
Jundiaí 26.300
Marília 20.200
Mogi das Cruzes 9.000
Presidente Prudente 45.500
Ribeirão Preto 35.700
São Bernardo do Campo 113.000
São José do Rio Preto 25.400
São João da Boa Vista 18.600
São José dos Campos 43.500
Santos 14.800
Sorocaba 30.300


Portugal aprova acordo de mudanças na língua portuguesa

Brasília - O Parlamento de Portugal aprovou hoje (16) o acordo ortográfico que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos. As mudanças vão valer dentro de seis anos. No Brasil, onde o acordo já foi aprovado, os livros escolares deverão ser modificados até 2010.

Segundo a BBC Brasil, o polêmico texto foi aprovado por deputados de todos os quadrantes políticos – desde o CDS, à direita, até o Bloco de Esquerda –, com três votos contrários e muitos deputados abandonando o plenário durante a votação. A iniciativa contrária à reforma com maior impacto em Portugal foi uma petição na internet, que tentou convencer parlamentares a votar contra o acordo.

O documento, que criticava a proposta por entender que o acordo significava que Portugal cedia aos interesses brasileiros, teve mais de 35 mil assinaturas desde o início do mês, grande parte delas de intelectuais.

"A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares, do partido CDS, à BBC Brasil. Os estudos lingüísticos que basearam o acordo indicam que os portugueses terão mais modificações do que os brasileiros. O dicionário português terá de trocar 1,42% das palavras, enquanto no Brasil apenas 0,43% sofrerão mudanças.

Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto, direcção e selecção, e o "p" em excepto e baptismo.

A nova norma acaba com o acento no "a" que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente).

Algumas diferenças vão continuar. Em Portugal, polémica e génesis manterão o acento agudo – o Brasil continuará escrevendo com o circunflexo.

O conteúdo do acordo foi aprovado há 16 anos, mas não podia entrar em vigor sem que pelo menos três parlamentos de países de língua portuguesa ratificassem o protocolo. Além de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde já ratificaram o texto. Faltam Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste.

O protocolo aprovado em Lisboa abre, segundo a Agência Lusa, a possibilidade de adesão de Timor Leste, que ainda não era um Estado soberano quando o acordo foi aprovado.

Para o governo português, a aprovação do acordo é o primeiro passo para a existência de uma política internacional da língua portuguesa, que será anunciada quando Portugal assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em julho deste ano.

"É necessário agora desenvolver uma política de internacionalização, consolidação e aprofundamento da língua portuguesa, e o acordo ortográfico é um instrumento para isso", afirmou o ministro da Cultura, Antônio Pinto Ribeiro.

Carta de Albert Einstein é leiloada por R$ 664 mil

Uma carta em que Albert Einstein avalia a idéia de Deus como produto da fraqueza e qualifica a Bíblia como uma coleção de lendas "infantis" foi vendida em um leilão por mais de 200 mil libras (cerca de R$ 664 mil). A casa de leilões londrina Bloomsbury informou hoje que a carta foi vendida a um colecionador após disputa acirrada. O preço de 207.600 libras, incluindo a comissão da casa de leilões, superou em 25 vezes o lance inicial. A Bloomsbury não identificou o comprador. O diretor-geral da empresa disse apenas tratar-se de um "apaixonado pela física teórica".

O texto do prêmio Nobel era dirigido ao filósofo Eric Gutkind e datado de janeiro de 1954, um ano antes da morte do cientista. "Para mim, a palavra Deus não é mais que a expressão e o produto da fraqueza humana, e a Bíblia uma reunião de lendas nobres, mas primitivas, que são de todo modo bastante infantis", pontua Einstein na carta.

Segundo especialistas, a carta apóia o argumento de que o físico tinha uma visão complexa e agnóstica da religião. Apesar de rechaçar a religião organizada, Einstein se referiu em alguns momentos a uma força espiritual. O legado mais famoso de Einstein é a teoria da relatividade restrita, segundo a qual uma quantidade pequena de matéria pode desprender enorme quantidade de energia. A teoria mudou o rumo da física, permitiu previsões sobre o espaço e abriu caminho para o controle da energia nuclear.

Morre, aos 91 anos, a escritora Zélia Gattai

Escritora ficou internada durante 31 dias no Hospital da Bahia.
Autora estava em pós-operatório de laparotomia para desobstrução intestinal.

Morreu na tarde deste sábado (17) a escritora Zélia Gattai Amado, aos 91 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Bahia, onde a autora de 14 livros estava internada havia 31 dias.

O médico Jadelson Andrade, que acompanhava o estado de saúde de Zélia, irá falar com a imprensa nas próximas horas.

Segundo boletins médicos, o quadro evoluiu com gravidade na noite de sexta-feira (16). Zélia estava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, em pós-operatório de uma laparotomia para desobstrução intestinal.

A família decidiu cremar o corpo da escritora e espalhar as cinzas na antiga casa do Rio Vermelho, da mesma como foi feito com Jorge Amado. Ainda não há informações sobre data e horários.

Veja momentos da trajetória de Zélia Gattai, em vídeos

De acordo com o filho da escritora, João Jorge Amado, Zélia temia a operação. "Ainda antes de passar pela cirurgia, ela chegou a dizer que estava com medo, o medo da morte que é natural."

Só neste ano a viúva do escritor Jorge Amado havia passado por cinco internações. Na manhã deste sábado (17), os médicos informaram que o quadro de choque circulatório era irreversível, ou seja, o coração e os vasos já não eram capazes de irrigar todos os tecidos com a quantidade adequada de oxigênio.

Paulista do Paraíso

Foto: Epitácio Pessoa/Agência Estado
Epitácio Pessoa/Agência Estado
Zélia Gattai (Foto: Epitácio Pessoa/Agência Estado)

Filha dos imigrantes italianos Ernesto Gattai e Angelina Da Col, Zélia Gattai Amado nasceu no dia 2 de julho de 1916, na capital paulista. Foi em São Paulo, no bairro do Paraíso, que passou toda a infância e a adolescência.

A família da escritora foi bastante atuante no movimento político-operário. Em 1938, o pai de Zélia chegou a ser preso pela polícia política do Estado Novo.

As lembranças desse engajamento familiar – a casa dos Gattai foi palco de fervorosos debates – inspiraram o primeiro livro da escritora: “Anarquistas, graças a Deus”. Lançada em 1979, a obra já vendeu mais de 250 mil exemplares no Brasil, ganhou versões em francês, italiano, espanhol, alemão e russo e ainda inspirou uma minissérie homônima na Rede Globo, que foi ao ar em 1984, dirigida por Walter Avancini.

Aos 20 anos, Zélia se casou com Aldo Veiga, intelectual e militante do Partido Comunista. Da união nasceu o primeiro filho da escritora, Luiz Carlos, hoje com 66 anos.

Graças ao círculo de amizades de Veiga, Zélia se aproximou da elite intelectual brasileira da época. Desse grupo de amigos, faziam parte os escritores Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Rubem Braga e Vinícius de Moraes. Também ficou próxima dos artistas Lasar Segall e Tarsila do Amaral.

O casamento chegou ao fim após oito anos. Em 1945 conheceu o escritor Jorge Amado – de quem já era admiradora – durante um congresso sobre literatura. Com diversos interesses em comum, a dupla passou a trabalhar no movimento pela anistia dos presos políticos. Poucos meses depois, se apaixonaram e passaram a viver juntos.

Os anos de exílio

Em 1946, nasce o primeiro filho do casal, João Jorge Amado. Dois anos mais tarde, com a repressão política no país, a família se exila na Europa por cinco anos. É nesse período que nasce o terceiro filho de Zélia, Paloma Jorge Amado, em 1951, em Praga.

No exílio, Jorge e Zélia participaram intensamente da vida cultural européia e conviveram com personalidades como Pablo Neruda, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Picasso. A escritora freqüentava os cursos de “Civilização francesa” e “Fonética e Língua Francesa” na conceituada Universidade de Sorbonne, em Paris, e ainda descobre uma nova paixão: a fotografia.

O casal retornou ao Brasil em 1952 e viveu no Rio de Janeiro, na casa dos pais de Zélia, durante 11 anos. Em 1978, após 33 anos de companheirismo, Jorge e Zélia oficializaram a união.

Cidadã baiana

Em 1963, a família Amado fixa residência em Salvador. E é lá que Zélia passa a se dedicar mais à literatura. Além de “Anarquistas, graças a Deus”, é autora dos livros de memórias “Um chapéu para viagem” (1982), “Senhora do baile” (1984), “Jardim de inverno” ( 1988) e “A casa do rio Vermelho” (1999). Também é escreveu os livros infantis “Pipistrelo das mil cores” (1989) e “O segredo da rua 18” (1991).

Baiana de coração, Zélia recebeu em 1984 o título de “Cidadã Soteropolitana”. Mas esta não foi a única honraria recebida pela escritora. Zélia também foi agraciada na França com os títulos de “Cidadã de Honra da Comunidade de Mirabeau” (1985) e a de “Comendadora das Artes e das Letras” (1998).


No Brasil, entre outros prêmios literários, recebeu o “Dante Alighieri” (1980).

A vida sem Jorge Amado

O casamento de Zélia Gattai e Jorge Amado durou 56 anos, até a morte do escritor, em 2001.

A história de amor de mais de meio século que viveu com Jorge Amado inspirou alguns de seus trabalhos. Caso da fotobiografia do escritor, “Reportagem incompleta” (1987), além dos livros de memórias “A casa do Rio Vermelho” (1999), “Jorge Amado - Um baiano romântico e sensual” (2002) – em parceria com os filhos João e Paloma – e “Memorial do amor” (2004).

Foto: Divulgação

Divulgação
Capa do livro de memórias "Jorge amado - um baiano romântico e sensual", escrito por Zélia Gattai, em parceria com os filhos João e Paloma. (Foto: Divulgação)

No dia 21 de maio de 2002, a escritora passou a integrar a Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a mesma cadeira que pertencia ao marido: a de número 23. O posto também já pertenceu aos escritores José de Alencar, Machado de Assis, Alfredo Pujol.

Após o falecimento do companheiro, Zélia decide abrir a casa em que viveram juntos por 21 anos e onde receberam personalidades como o escritor Pablo Neruda.

Atualmente aberta para visitação, a famosa “casa do Rio Vermelho” – onde estão as cinzas do escritor – será transformada em um museu.

Além dos três filhos, Zélia Gattai também deixa nove netos e cinco bisnetos.

Interior de SP receberá 2ª Virada Cultural dias 17 e 18

Interior de SP receberá 2ª Virada Cultural dias 17 e 18

Depois da cidade de São Paulo, é a vez de o interior do Estado receber atrações artísticas, com a 2ª Virada Cultural Paulista. O evento, promovido pela Secretaria Estadual da Cultura, promete agitar as platéias durante 24 horas seguidas, nos dias 17 e 18. Já confirmaram participação artistas como Arnaldo Antunes, Luiz Melodia, Leci Brandão, Danilo Caymmi, Lobão e Mônica Salmaso, e grupos como Nação Zumbi, Zimbo Trio, Ultraje a Rigor e CPM22. Foram escolhidas 19 cidades para sediar as apresentações, que, segundo o secretário João Sayad, devem atrair também o público dos municípios próximos.

Na versão inaugural, em 2007, 200 mil pessoas participaram das atrações em dez cidades do interior e do litoral paulista. Como o número de municípios envolvidos praticamente dobrou, a expectativa é de que o público chegue a 500 mil. Sayad convidou os prefeitos para o lançamento do projeto, quarta-feira, na capital paulista. De acordo com a secretaria, os eventos também foram duplicados este ano e incluem artistas internacionais. Além de música, a Virada Cultural apresentará teatro, danças, intervenções urbanas, circo e cinema. Na capital, a Virada deste ano aconteceu no fim de abril.

A versão do interior abrangerá também cidades da Grande São Paulo. Sediam os eventos Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Campinas, Caraguatatuba (litoral norte), Franca, Indaiatuba, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes (região metropolitana), Presidente Prudente (oeste do Estado), Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo (Grande ABC), São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos (Vale do Paraíba) e Sorocaba. As apresentações, com entrada gratuita, ocorrerão em teatros, praças e centros culturais. Em Sorocaba, os shows principais acontecem ao ar livre, na pista de caminhada do Parque Campolim.

Comida ou arte?

Comida ou arte?
Não dá para saber se os autores das obras que ilustram a matéria são decoradores, artistas ou cozinheiros. A única coisa certa é que a matéria-prima é uma só: a culinária

Por Viviane Aguiar


Trabalho na melancia: uma das fotos mais conhecidas
da dupla francesa
(Veja mais fotos de arte em melancias no final da matéria)

Akiko Ida e Pierre Javelle são fotógrafos, trabalham na França e nem um pouco lembrados no Brasil. No entanto, algumas de suas imagens são velhas conhecidas dos sites e blogs relacionados à gastronomia em todo mundo - inclusive por aqui. As miniaturas de homenzinhos em cenários formados por sorvete, café e frutas em tamanho natural chamam a atenção e são os artíficios encontrados pela dupla de fotógrafos para consolidar suas carreiras.

Os objetos da cozinha se transformam em cenários surpreendentes

As imagens são motivo de exposições pela Europa e já foram consideradas verdadeiras obras de arte com comida. No Brasil, alguns mestres em cozinha também têm dado sua contribuição para o tratamento da culinária como arte. No entanto, ao invés da fotografia, é a própria apresentação dos pratos que é usada para isso.

A preocupação com a aparência da comida, aliás, teve início no Oriente e, hoje, tem nos japoneses seus principais representantes. No mundo, existem três pratos considerados importantes: o francês, pelo cheiro, o chinês, pelo sabor, e o japonês, pela apresentação , conta Mitsuo Tanji, que tem 74 anos de idade e 40 como mestre de cozinha japonesa.

Segundo ele, que é chef de cozinha do restaurante Nakasa Sushi em São Paulo, toda a culinária se aproxima da arte porque o objetivo dos pratos não é apenas o consumo. A apresentação, a escultura com a comida, faz parte da gastronomia. A comida japonesa, por exemplo, é disposta em uma barca não por acaso. As duas coisas estão ligadas e o sabor fica melhor com uma boa apresentação. Afinal, os olhos também comem , filosofa o mestre.
Sashimi: um exemplo da preocupação japonesa
com o visual dos pratos

A culinária ocidental também se acostumou a preparar os pratos pensando na maneira como serão servidos. Os chefs expressam em cada receita seu toque de criatividade, acrescentado ingredientes apenas para melhorar o resultado visual. A decoração dos pratos sempre existiu. O que mudou foi o jeito de fazer. Antes se usava folha natural, como salsa, e hoje se usa mais verduras e frutas, como pepinos e maçãs. Mas o princípio é o mesmo: valorizar o prato e deixá-lo atraente , completa Tanji.

Esculturas exóticas
Quando fala em legumes e frutas, mestre Tanji está se referindo às esculturas que há alguns anos vêm sendo feitas em eventos especiais e até mesmo em restaurantes. Iniciadas pelos chefs de gard manger - os responsáveis pelas entradas e pratos frios -, as decorações se desenvolveram a ponto de serem confundidas com obras artísticas. O principal era apresentar o prato de forma artística, mas isso só acontecia em hotel 5 estrelas, transatlânticos. Agora já se tornou mais comum , conta Francisco Ambrósio de Sousa, professor do curso de escultura em frutas e legumes do Senac São Paulo.

Pavão de legumes, por Francisco Ambrósio

Francisco é um dos que se profissionalizaram em decorar pratos ou grandes salões com comida, além de ministrar aulas sobre o assunto. Quando a pessoa sai da aula satisfeita porque conseguiu fazer aquilo que achava que não ia conseguir, é muita satisfação , diz ele, que acredita que a profissão poderia ser mais valorizada se existissem mais cursos e uma maior divulgação. Acho uma pena que poucos profissionais estejam dispostos a ensinar. Minha luta é para que isso acabe e mais pessoas possam aprender e criar novas técnicas , diz o professor.
Vaso de frutas e legumes,
de Francisco Ambrósio

Sempre em programas de televisão e com encomendas de clientes famosos, como o buffet Fasano e o hotel Renaissance, o decorador em gastronomia Adriano Elias também é um dos que lutam pela divulgação da profissão. Chega de mesmice, o profissional tem que buscar uma qualificação para poder inovar sempre , afirma. Para ele, mais que um emprego, a decoração com alimentos pode ser uma oportunidade interessante de renda extra. Eu cobro as esculturas seguindo o grau de dificuldade para fazê-las. Cada uma delas pode chegar a custar R$ 250,00 e a diária no local do evento que será decorado custa até R$ 400,00 .

Escultura na melancia, por Adriano Elias

Desperdício
Enquanto a decoração dos pratos japoneses ou ocidentais é consumida junto da receita, as esculturas de frutas e legumes não podem nem devem acabar antes da festa. Ao mesmo tempo, também não podem ser simplesmente jogadas fora depois do evento. Tenho uma grande preocupação com isso. Ao final do curso de escultura, sem as pessoas perceberem, eu chego com alguns doces feitos com aqueles legumes e frutas. É para conscientizá-las sobre a importância de não desperdiçar , alerta Adriano.

O professor Francisco Ambrósio de Sousa concorda. Transformo tudo em doce ou em legumes cozidos. A gente tem o cuidado de reaproveitar tudo , conta ele, que conclui. O escultor é um artista. Sendo assim, nos preocupamos com todas as etapas da arte. A decoração em gastronomia deve criar um impacto visual, mas também mostrar ao cliente que você fez tudo com carinho .

Serviço:
Akiko Ida e Pierre Javelle
Minimiam

Adriano Elias - Arte em Frutas
Rua Marques de Abrantes, 81, Chácara Tatuapé
Fone: (11) 6698-6065
www.arteemfrutas.com.br

Cursos no Senac
Escultura em Legumes, Frutas e Manteiga - Módulo 1
O participante aprende técnicas artísticas para esculpir em frutas e legumes, decorar e montar mesas.
Data: de 18 a 22 de setembro, das 9 às 12h
Local: Senac Francisco Matarazzo
Av. Francisco Matarazzo, 249, São Paulo
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br ou 0800 883 2000

Escultura em Legumes, Frutas e Manteiga - Módulo 2
O participante aprende técnicas artísticas avançadas para esculpir em legumes e frutas e também na manteiga.
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br ou 0800 883 2000

Francisco Ambrósio de Sousa - Mesa e Arte
Rua João Carbonari Junior, 479, Jundiaí
Fone: (11) 4817-3239
www.mesaearte.com

Nakasa Sushi
Rua da Consolação, 3147, Cerqueira César
Fone: (11) 3064-0970

As imagens abaixo foram gentilmente enviadas por:
Tio Fran Tonin

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Reitor temporário da UnB assume e promete normalizar serviços

Roberto Aguiar é o novo reitor da UnB

O jurista e filósofo Roberto Aguiar é o novo reitor da Universidade de Brasília (UnB). O anúncio foi feito hoje (15) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A nomeação deve ser publicada amanhã (16) no Diário Oficial da União.

Aguiar foi indicado pelo Conselho Superior da Universidade (Consuni) com 40 votos. Os outros dois nomes da lista eram a doutora em sociologia Lurdes Bandeira, diretora do Instituto de Ciências Sociais, e o professor Gileno Marcelino, ex-diretor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade, Ciência da Informação e Documentação (Face). Cada um obteve, respectivamente, 31 e 24 votos.

O reitor pro tempore (temporário) é professor aposentado de Direito e já foi secretário de Segurança Pública do Distrito Federal no governo Cristovam Buarque, de 1996 a 1999. Aguiar também ocupou o posto de secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, no governo Benedita, em 2002. Até o mês passado, ele era conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.



Aguiar se disse honrado em poder contribuir para a universidade "em um momento tão tenso". "A UnB foi feita para ser experimental e nova. O projeto Darcy Ribeiro deixava a universidade sem teias para poder experimentar. Esse momento é muito rico para a gente poder ultrapassar e construir alguns nortes, algumas direções para a universidade", disse.

O novo reitor reconheceu que enfrentará problemas de ordem administrativa, judicial, acadêmica e política. “A universidade está fragmentada e eu vim para unir, dentro das diferenças. A universidade só tem sentido se houver divergência”, pontuou.


Sobre as próximas eleições para reitor, Aguiar não confirmou se serão paritárias, principal revindicação exigida pelos alunos para deixar a reitoria. Mas sinalizou com a possibilidade da escolha do sistema que, segundo ele, deve ser discutido com toda a comunidade acadêmica.

“Eu não quero que seja um cabo-de-guerra em que estudante puxa de um lado, professores para o outro e funcionários para o outro. É preciso que haja um consenso para uma solução viável”, indicou. Ele garantiu que, antes de deixar o cargo, vai promover “uma eleição limpa, democrática, onde todas as correntes de pensamento sejam contempladas”.

Uma das primeiras providências de Aguiar ao ser indicado pelo Consuni, foi negociar com os estudantes a liberação do prédio da reitoria. “Eles são pessoas racionais e sabem que o reitor não funciona sem lugar para trabalhar”, observou. Aguiar disse o que pensa sobre o gerenciamento dos recursos da univeridade. "É preciso erradicar formas estranhas de tratar o patrimônio da universidade e de excluir segmentos da comunidade", disse.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, tem a esperança de que, com a indicação do novo reitor, a crise possa ser superada em um curto espaço de tempo. “O compromisso dos estudantes, firmados no domingo, é de que o reitor nomeado tivesse condições operacionais de dirigir a instituição. Há vários procedimentos urgentes que precisam ser observados para que a instituição mantenha seu funcionamento normal”, disse.

O mandato do reitor pro tempore é de 90 dias, prorrogável por mais 90 dias.


Do Correio Braziliense

O reitor temporário da Universidade de Brasília (UnB) começa nesta quarta-feira a trabalhar em uma instituição meio parada. Ainda que as aulas e as pesquisas tenham continuado durante os dias de ocupação da reitoria, o fechamento do principal prédio administrativo da UnB paralisou uma série de serviços. Entre eles, homologação de matrículas, concessão de bolsas e contratações de professores (leia quadro). Por isso, antes de pensar em organizar as eleições para o cargo máximo da universidade, Roberto Aguiar terá de cuidar de muita papelada. “Nossa prioridade agora é buscar o entendimento de todos os segmentos da UnB para normalizar a instituição. Temos uma eleição em vista, mas também serviços administrativos a retomar”, afirmou Aguiar ontem, em coletiva no Ministério da Educação (MEC).

Uma das maiores preocupações é com o atraso no pagamento dos salários dos mais de sete mil funcionários — entre professores, substitutos, servidores técnico-administrativos e prestadores de serviço —, além dos estagiários. Na última segunda-feira, a Secretaria de Recursos Humanos (SRH), responsável pela liberação da folha de pagamento da UnB, se instalou provisoriamente no Centro de Processamento de Dados (CPD) para iniciar o serviço e recuperar o tempo perdido. Geralmente, o processo de pagamento leva por volta de duas semanas. Desta vez, os funcionários tiveram prazo de três dias.

Trabalho na reitoria
Como o sistema que faz todos os pagamentos do governo federal está instalado apenas nos terminais da SRH na reitoria, um acordo foi feito ontem com os estudantes que ocupam o prédio desde 3 de abril. Os universitários — que realizam hoje mais uma assembléia para discutir se ficam ou não na área — liberaram a entrada de 40 pessoas do setor de pagamento. Pela primeira vez em quase 15 dias, a rotina de trabalho foi bastante semelhante à normal em uma das salas do 2º andar da reitoria.

“O prazo para o governo federal fechar a folha é hoje (terça-feira), e os alunos se mostraram sensíveis à questão”, afirmou o gerente de pagamentos Francisco Borges da Silva. Mas a diretoria da SRH informou, por meio da assessoria de comunicação, que a maioria dos ajustes da folha, como faltas, desligamentos, horas extras e adicionais noturnos, ficará para o próximo mês.

Apesar do retorno às atividades de parte dos Recursos Humanos, os serviços desempenhados pelos demais órgãos que funcionam na reitoria permanecem suspensos. O edifício, por exemplo, abriga os gabinetes do reitor e do vice, cinco decanatos, o protocolo, o departamento jurídico da universidade e várias assessorias. Assim, estão emperrados pagamentos de fornecedores, abertura de licitações, autorizações de viagens, recebimentos e cumprimentos de ordens judiciais, emissão de diplomas e outros.

SP: Provas para 3,6 mi de alunos vazam na internet

Exames serão aplicados nesta terça-feira (15) pela Secretaria de Estado da Educação

Nesta terça-feira (15), cerca de 3,6 milhões de alunos da rede estadual paulista vão fazer uma prova para avaliar seu conhecimento de português e matemática após recuperação de 42 dias. Mas o conteúdo do exame vazou e caiu na internet, direto na caixa de e-mail de professores de São Paulo.

Ao todo, são 14 exames diferentes, com 40 questões de português e de matemática, além de uma redação, aplicados para estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. Quem tirar boa nota no exame, escapa de uma nova recuperação aos sábados.

Roberto Guido, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), foi informado de que as perguntas circulavam pelo interior do estado. “Tivemos uma denúncia de que as provas estavam sendo reproduzidas em uma copiadora de Birigui (a 518 km da capital)”, disse. “Depois recebemos as questões por e-mail de professores, e vimos que era algo generalizado.”

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, as provas serão ministradas mesmo com o vazamento das questões. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o aluno que tiver acesso à prova e fraudar o exame será o maior prejudicado, pois não saberá avaliar seu grau de conhecimento.

Para Guido, a violação do sigilo do exame tem outro motivo: “O vazamento só pode ter o objetivo de facilitar o desempenho do aluno. O estado decidiu fazer uma recuperação centralizada e quer mostrar que 42 dias são suficientes para os estudantes aprenderem”, afirma. A secretaria argumenta que, se fosse para facilitar o aluno, não haveria sentido de executar uma avaliação.

Prejuízo para a escola
Segundo a secretaria, a prova é um dos mecanismos que vão medir se o aluno tem conhecimento ou não da matéria. Se o professor julgar necessário, pode determinar que o estudante, mesmo com bom desempenho no exame, realize nova recuperação.

Além disso, de acordo com a secretaria, no fim do ano será aplicado o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). As escolas que conseguirem melhores avanços na nota de seus estudantes, com relação a 2007, receberão bônus. “Se o estudante enganar nesta prova da recuperação, pode ter uma nota ruim no Saresp e prejudicar a escola”, informou a assessoria de imprensa da secretaria.

Por nota, a secretaria informou também que “tentará verificar como ocorreu esta divulgação antecipada. Os únicos funcionários com acesso às provas são os diretores de escolas, que, por meio de senha, acessam um site que guarda as avaliações. A recomendação da Secretaria foi que as provas fossem impressas pelos diretores somente nesta terça-feira”.

Ribeirão volta a receber espetáculo "Beatles Songs"

Ribeirão Preto volta a receber, no final de semana, o espetáculo musical “The Beatles Songs”, com a Companhia Filarmônica. As apresentações acontecem sábado (23), às 21h, e domingo (24), às 20h, no Teatro Municipal.


O grupo acrescenta um quarteto de cordas à tradicional formação de bateria, baixo, guitarra e piano, fazendo uma mistura entre erudito e popular, como era comum nos arranjos da banda inglesa, sobretudo a partir de 1966.

A banda mistura músicos experientes como o baterista Gel Fernandes, que tocou com Rita Lee e na banda Rádio Táxi, e jovens talentos como o vocalista Daniel Malozzi. Outro destaque é o bem humorado baixista Bira, do Sexteto do Jô, que toca no “Programa do Jô”, da Rede Globo.

Entre os destaques do show, estão interpretações de “Day Tripper”, “In My Life”, “Eleanor Rigby”, “Blackbird” e “Let It Be”, todas de Lennon & McCartney, além de “Here Comes The Sun” e “Something”, principais sucessos compostos por George Harrison na banda.

O destaque fica por conta do uso de um gerador de caracteres mostrando as letras da músicas, que podem ser acompanhadas e cantadas pelo público.

Os ingressos custam R$ 50,00 (inteira), R$ 40,00 (antecipados) e R$ 25,00 (meia entrada). O Teatro Municipal de Ribeirão fica na Praça Alto do São Bento, s/nº. Informações: (16) 3625-6841. (Com informações EPTV)


Enquanto Isso... Divirtam-se

Stars on 45 The beatles medley


Polícia encontra telas de Van Gogh e Monet roubadas em Zurique

Por Sven Egenter

ZURIQUE (Reuters) - A polícia suíça anunciou na terça-feira ter localizado dois dos quatro quadros de grandes pintores do século 19 roubados de um museu de Zurique, na semana passada.

As duas telas, de Van Gogh e Monet, foram encontradas na segunda-feira em um carro estacionado diante de um hospital psiquiátrico de Zurique. Seu valor é estimado em 70 milhões de francos suíços (64 milhões de dólares).

A polícia foi alertada na tarde de segunda por um funcionário do hospital.

A identidade dos ladrões não foi divulgada, já que as investigações continuam, e a polícia disse não ter conhecimento de que tivesse sido pago qualquer resgate.

As telas "Papoulas perto de Vetheuil" (1880), de Claude Monet, e "Ramos de Castanheira em Flor" (1890), de Vincent van Gogh, estavam em bom estado e foram exibidas durante uma entrevista coletiva em Zurique, em suas molduras originais.

Homens mascarados invadiram o museu particular Buerhle na semana passada e roubaram os quadros de Monet e Van Gogh, além de "O Menino de Colete Vermelho" (1890), de Cézanne, e "O Visconde Lepic e Suas Filhas" (1871), de Degas, valendo ao todo 164 milhões de dólares, fugindo depois em um carro branco.

Pouco antes disso, duas telas de Picasso -- "Tête de Cheval", de 1962, e "Verre et Pichet", de 1944 -- tinham sido roubadas de um centro cultural nas proximidades.

A Coleção Buehrle, abrigada em um museu perto de Zurique, foi montada pelo industrial suíço Emil Buehrle, que vendeu canhões antiaéreos à Alemanha nazista durante a 2a Guerra Mundial.

A fundação abriga uma coleção importante de obras impressionistas e pós-impressionistas francesas adquiridas por Buehrle entre 1951 e sua morte, em 1956.

Tecnologia garante aula mais atraente

No princípio, era a lousa de madeira com fundo na cor verde oliva ou preto, apagador, também de madeira, e giz. Como material de apoio, mapas e ilustrações feitos de papel plastificado, geralmente gastos com o tempo e o uso constante. Em muitas escolas, especialmente as públicas, essa continua sendo a realidade vivida por alunos e professores. Mas na maioria das escolas particulares esses equipamentos estão saindo de cena para dar lugar ao avanço tecnológico.

As lousas de madeira estão sendo substituídas pelas digitais, no lugar do giz, o pincel também digital, o apagador deixa de existir porque o conteúdo passado pelo professor agora é armazenado e fica disponível na Internet, que é outra ferramenta cada vez mais integrada à vida escolar dos alunos.

O material de apoio já não é mais de papel plastificado. Agora é a própria Internet, acessada dentro da sala de aula, ou equipamentos multimídia capazes de reproduzir CD, DVD, trechos de programas de TV e outras alternativas.

Sabendo utilizar toda essa parafernália digital, uma coisa é certa: as aulas ficaram mais interessantes. Tanto professores quanto alunos são unânimes em afirmar que as novas tecnologias deram mais dinamismo ao ensino, deixaram as aulas menos monótonas, menos cansativas e mais produtivas.

“O professor leva um tempão para escrever na lousa. Com esses equipamentos multimídia é mais rápido porque o material já vem pronto”, observa a aluna Camila Formiga Hanada, 17 anos.

Na opinião de Nayara Thiago Semenara, 17 anos, a era digital dentro das escolas tornou as aulas mais interativas e atraentes. “(O uso dos recursos) prende a atenção dos alunos”, afirma. Segundo ela, esse novo sistema de ensino agrada os jovens porque usa uma linguagem que eles estão acostumados, que é a linguagem da Internet - ágil e dinâmica.

Segundo Camila, ficou muito mais fácil aprender biologia, geografia e história, além de outras matérias. “Agora é mais fácil mostrar fotos, mapas, ilustrações, clipes sobre algum fato histórico. Esses dias, o professor reproduziu um trecho do Repórter Esso (que marcou época no jornalismo brasileiro). Assim, fica mais claro na nossa mente. É mais fácil aprender”, garante.

O colégio Dinâmico mantém inclusive estúdios de rádio e TV para que os alunos desenvolvam projetos multidisciplinares ao longo do ano. A intenção é que os alunos se concentrem no tema que estão trabalhando e, com isso, assimilem melhor a matéria.

A reportagem do Jornal da Cidade visitou cinco escolas particulares de Bauru e em todas existem equipamento multimídia. Em duas, o uso da lousa digital ou eletrônica já é uma realidade. Apesar de todo esse avanço tecnológico dentro das escolas, todos os coordenadores pedagógicos e diretores ouvidos pela reportagem disseram que a figura do professor continua tão importante como antigamente.

“A preocupação maior continua sendo com o professor. Não adianta nada ter um belo laboratório, lousa eletrônica e tudo mais se não há professores devidamente qualificados para fazer o bom uso dessas tecnologias”, pondera Roberto Pallotta, 43 anos, diretor da escola Guedes de Azevedo.

“Nada substitui a lousa, o giz e o professor. Essa é uma grande verdade”, afirma José Carlos Marques, 63 anos, diretor do ensino médio e cursinho do Colégio Preve Objetivo.

Para o coordenador geral do colégio COC Bauru, Jalmar de Carvalho Gonçalves, 44 anos, a tecnologia veio para ajudar na educação, mas o professor continua sendo uma peça “fundamental” para o perfeito funcionamento dessa engrenagem.

18ª Arrancada de Caminhões atrai cerca de 180 mil pessoas, segundo organização

Balneário Arroio do Silva - Um público recorde passou pela 18ª Arrancada de Caminhões em Balneário Arroio do Silva neste final de semana, segundo os organizadores. A estimativa é de que mais de 180 mil pessoas visitaram o maior evento do gênero no mundo, concluem.
Fumaça e o ronco dos motores dando adrenalina ao evento

A festa iniciou com a escolha da Rainha dos Caminhoneiros, na sexta-feira, 15.
Taciana Cruzzeta, de 19 anos, foi escolhida a Rainha de 2008. Natural de Orleans, a estudante tem 1.68 altura e pesa 55 quilos. A primeira princesa Andressa de Oliveira, 17, e a segunda princesa da arrancada, Bruna Pires, 17, são de Araranguá.
Segunda Princesa, Bruna Pires e a Rainha dos Caminhoneiros, Taciana Cruzzeta

O governador Luiz Henrique da Silveira participou pela sexta vez do evento na tarde de domingo, 17, e garantiu apoio do governo do estado. “Sabemos a grandiosidade da Arrancada de Caminhões, que a cada ano supera as expectativas”, fala.

Segundo o prefeito Paulo Pedroso Vitor o evento foi o melhor até hoje. “Batemos todos os recordes de público, pois montamos uma grande estrutura para receber bem os visitantes e competidores. Estou muito feliz com o resultado”, falou.

Para o Deputado Estadual Manoel Mota, idealizador do evento, este ano é especial. “Com certeza o nome de Balneário Arroio do Silva já está marcado como o maior e único evento do gênero no mundo, mas este ano os organizadores estão de parabéns pela grandiosa festa que prepararam”, disse.

Mais de 90 pilotos participaram das cinco categorias, toco ou truck, cavalo mecânico eletrônico até 480 cv, cavalo mecânico toco até 380 cv, força livre, e protótipos.

Muitos pegas marcaram a 18ª edição, que também realizou uma feira de negócios com empresas do setor.

O vencedor da categoria Toco ou Truck foi Enio Zuchinalli, em segundo Enio Biaza e em terceiro Bileco. Na categoria cavalo mecânico eletrônico até 480 cv, venceu Ramires Fontanella, em segundo Tiago Brambila e terceiro Nelson Bastori. O campeão da cavalo mecânico toco até 380 cv foi Edson Beber, Célio Emídio ficou em segundo e José Zapelline em terceiro. Edson Beber também foi o campeão da força livre, ficou em segundo o piloto Manoel e em terceiro Ademir Pedroso.

Na primeira, a premiação para os três colocados foi de R$ 12 mil, na Cavalo mecânico e elétrico até 480 cv o prêmio também foi de R$ 12 mil, R$ 6 mil para o primeiro lugar, R$ 3,5 mil para o segundo e R$ 2,5 mil para o terceiro. Na categoria Cavalo Mecânico toco até 380 cv, a premiação para os três primeiros colocados foi de R$ 18 mil, sendo R$ 9 mil para o primeiro, R$ 6 mil para o terceiro e R$ 3 mil para o quarto. Na Força livre o prêmio também foi de R$ 18 mil, totalizando R$ 60 mil em prêmios.

Taciana Cruzzeta, Rainha; 1ª Princesa Andressa de Oliveira; 2ª Princesa: Bruna Pires













Arrancada de Motos
A 3ª Etapa do Campeonato Interestadual de Arrancada de Motos, teve sua final durante a Arrancada de Caminhões.

O primeiro colocado de cada categoria até 500 cilindradas recebeu um televisor de 14 polegadas. Já para o vencedor da Força Livre o prêmio foi um televisor 29 polegadas.

Resultados:
125cc
1º Rafael Alves
2º Sidmar Simão
3º Adriano Silveira

150cc
1º Giovani Elias
2º Jair Pedro
3º Marcelo Leirias

250 4t
1ºRafael Alves
2º Ronaldo Tramontin
3º Alexandre Scarabelott

250 especial
1º Giovani Elias
2º Ronaldo Tramontin
3º Jair Pedro

500cc
1ºJean Carlos Elias
2º André Francisco
3º Ronaldo Silva

Força Livre
1º Leandro Magnus
2º Ademir Vargas
3º Gregório Francisco

(Itaionara Recco)
Radio Criciuma