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Avião de Taiwan explode no Japão; passageiros fogem

Por Teruaki Ueno

TÓQUIO (Reuters) - Turistas fugiram pelas rampas de emergência momentos antes de o avião em que estavam explodir e pegar fogo, na segunda-feira, minutos depois pousarem no balneário de Okinawa, no sul do Japão.

O motor esquerdo do Being 737-800 da China Airlines, de Taiwan, explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, procedente de Taipé (capital de Taiwan). O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam, segundo autoridades e testemunhas.

"Vi vários passageiros deixarem o avião usando uma rampa. Cerca de um minuto depois, ouvi o som de uma explosão -- foi uma grande explosão", disse Tadahiro Hasuo à TV NHK, acrescentando que, passando de táxi perto do aeroporto, chegou a sentir o calor da explosão.

Um vídeo feito por uma testemunha mostrou passageiros escorregando por duas rampas no lado direito do avião, enquanto as chamas e a fumaça tomavam conta do lado esquerdo.

Depois que o fogo foi controlado, os restos calcinados do aparelho permaneceram na pista perto do terminal. O nariz ficou caído de um lado, enquanto a cauda -- pintada com um botão de ameixeira, logotipo da empresa -- ficou intacta no outro. Entre as duas partes, era possível ver o resto do interior, onde estava tudo preto de fuligem, e grande parte do teto da cabine havia desaparecido.

As investigações preliminares indicam que um vazamento de combustível provocou o incêndio.

"Não temos informação que indique que o acidente foi ligado ao terrorismo. Há uma possibilidade de o motor explodir e pegar fogo devido a um vazamento de combustível", disse um policial em Naha, capital de Okinawa, à Reuters.

Um aeroviário ficou ferido, segundo a agência de notícias Kyodo.

A empresa disse que o avião, com 157 passageiros e oito tripulantes, havia acabado de passar pela manutenção.

"Tudo funcionava segundo o procedimento normal, não havia nada errado durante o vôo", disse Johnson Sun, assessor de imprensa da China Airlines.

A companhia tem um histórico problemático, com quatro acidentes fatais nos últimos 13 anos, inclusive a queda de um avião na cidade japonesa de Nagoya, em 1994, que matou 264 pessoas.

As praias de Okinawa são muito procuradas por veranistas de várias partes da Ásia, especialmente nos últimos anos, com a redução das restrições japonesas a vistos.

O Departamento de Aviação Civil de Taiwan anunciou o envio de três representantes e de funcionários da China Airlines a Okinawa para investigar a causa do acidente. Os motores do avião haviam sido fabricados pela CFM International, joint venture entre a General Electric e a Snecma (unidade da Safran), segundo uma fonte do Ministério dos Transportes do Japão, que ressalvou ser cedo para atribuir o acidente a uma falha do motor. (Reportagem adicional de Isabel Reynolds e Leika Kihara em Tóquio e Ralph Jennings em Taipé)

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Morre no Japão a pessoa mais velha do mundo

Yone Minagawa, uma trisavó que tornou-se a pessoa mais velha do mundo no início deste ano, faleceu aos 114 anos em um asilo no sudoeste do Japão. Minagawa, que criou quatro filhos e uma filha vendendo flores e legumes, morreu ontem à tarde, disse Toshiro Tachibana, um funcionário do asilo onde ela estava abrigada em Fukuchi. Ela deixa quatro filhos vivos, além de sete netos, 12 bisnetos e dois trinetos.

O médico do asilo declarou que Minagawa morreu por causa da idade avançada. "O apetite dela diminuiu recentemente e ela começou a ficar sem energia. A família pediu a nós que a deixássemos viver da forma mais confortável possível. A morte não foi repentina", prosseguiu Tachibana.

Nascida em 4 de janeiro de 1893, Minagawa foi confirmada como a pessoa mais velha do mundo pelo "Guinness, o Livro dos Recordes" em janeiro deste ano, quando morreu Emma Faust Tillman, também de 114 anos, nos Estados Unidos.

Com a morte de Minagawa, a pessoa mais velha do mundo passa a ser Edna Parker, de Shelbyville, no Estado americano de Indiana. Ela nasceu em 20 de abril de 1893, de acordo com os registros do Guinness.
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Japão lembra aniversário da bomba de Hiroshima e pede paz

Por Toru Hanai

HIROSHIMA (Reuters) - O Japão lembrou na segunda-feira o 62o aniversário do ataque nuclear contra Hiroshima, numa cerimônia solene na qual o prefeito da cidade criticou os Estados Unidos por não abrirem mão de seu arsenal atômico.

Dezenas de milhares de sobreviventes idosos, de crianças e de dignitários se reuniram no Parque Memorial da Paz, perto do local da queda da bomba que levou à morte de mais de 250 mil pessoas.

"Mesmo para os que conseguiram sobreviver foi um inferno que os fez invejar os mortos", disse o prefeito Tadatoshi Akiba no evento, descrevendo rostos queimados, roupas desintegradas e outros efeitos da bomba.

"O governo japonês, que tem o dever de trabalhar pela abolição das armas nucleares por meio do direito internacional, deveria proteger sua Constituição pacifista, da qual deveria se orgulhar, e claramente dizer 'não' às políticas antiquadas e erradas dos EUA", declarou o prefeito. Depois do discurso, 1.000 pombas brancas foram soltas.

A multidão se curvou para um minuto de silêncio enquanto duas crianças soavam o Sino da Paz, às 8h15 (hora local), o instante em que o bombardeiro B-29 batizado de Enola Gay lançou a bomba sobre esta cidade do oeste do Japão, em 6 de agosto de 1945.

Em 9 de agosto daquele ano, os EUA realizaram um segundo ataque nuclear, contra Nagasaki. Seis dias depois, o Japão se rendeu, encerrando a Segunda Guerra Mundial.

Neste ano, a data está sendo marcada pela repercussão da frase de um ministro, para quem os bombardeios "não poderiam ser evitados", já que levaram ao fim do conflito.

No domingo, o primeiro-ministro Shinzo Abe pediu desculpas aos sobreviventes em Hiroshima pela frase do seu ex-ministro da Defesa Fumio Kumya, que pediu demissão devido ao incidente.

Sob forte calor, Abe prometeu respeitar a Constituição pacifista do país. Segundo ele, o país não vai nem mesmo debater a possibilidade de rever os seus "três princípios não-nucleares" -- contra a posse, produção e importação dessas armas.

"Sendo o único país a ter sofrido bombardeios atômicos na história humana, temos a responsabilidade de contar as histórias desta triste experiência à comunidade internacional", disse Abe.

Ao final de 1945, 140 mil pessoas haviam morrido por causa do ataque a Hiroshima, que tinha antes da bomba uma população de 350 mil pessoas. Muitas outras morreram nas décadas seguintes devido a doenças e ferimentos.

Recentemente, mais 5.221 nomes foram acrescidos à lista, elevando o total de mortos a 253.008. Milhares de nomes são acrescentados todos os anos.


Mulher reza pelas vítimas da bomba atômica de Hiroshima, dia 5 de agosto. O Japão lembrou o 62o aniversário do ataque nuclear contra Hiroshima, numa cerimônia na qual o prefeito da cidade criticou os EUA por não abrirem mão de seu arsenal atômico. Photo by Toru Hanai

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Eleições no Japão

Japão: Aumentam pressões para primeiro-ministro se demitir
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está hoje a enfrentar pressões crescentes para que se demita, no dia seguinte à considerável derrota eleitoral que a coligação governamental sofreu no Senado.

O descontentamento dos eleitores relativamente à política de pensões e a uma série de escândalos que envolveram o gabinete de Abe retirou a maioria ao Partido Liberal Democrata (PLD) na câmara alta, de 242 membros e proporcionou uma considerável vitória ao principal partido da oposição, o Partido Democrático (PD).

Editorialistas reclamaram hoje a demissão de Abe em face da revolta do público manifestada nas urnas.

«Os eleitores deram um claro sinal de falhanço do Governo», refere o diário Asahi. «O primeiro-ministro deve encarar os resultados com seriedade e demitir-se.»

O diário Mainichi, entretanto, recomenda a Abe que dissolva a câmara baixa para convocar eleições antecipadas que coloquem no poder outro primeiro-ministro. «Tendo decidido ficar apesar da derrota eleitoral, o primeiro-ministro deveria dissolver a câmara baixa para breve e pedir uma resposta aos eleitores», escreve o jornal.

Os resultados oficiais, anunciados na manhã de segunda-feira mostraram que o PLD e o seu pequeno parceiro de coligação, o Novo Komei, obtiveram 103 lugares, tendo perdido 30 e ficado muito aquém dos 122 necessários para assegurar a maioria. O PD subiu de 81 para 112 lugares.

Na noite de domingo, Abe aceitou a responsabilidade pelos resultados mas recusou demitir-se. No entanto, o número dois do PLD, o secretário-geral Hidenao Nakagawa foi baixa imediata provocada pela eleição de domingo.

Observadores consideram provável que Abe remodele o Governo, a fim de ganhar novo fôlego.

O PLD ainda controla a câmara baixa, que escolhe o primeiro-ministro, mas as pressões para a demissão de Abe podem começar a chegar do interior do seu partido.

Não seria caso único no Japão a demissão do primeiro-ministro provocada por uma forte derrota no Senado.

Em 1998, o primeiro-ministro Ryutaro Hashimoto demitiu-se depois de o PLD ter obtido apenas 44 lugares no Senado. Antes disso, Sousuke Uno demitiu-se de primeiro-ministro, em 1989, quando obteve apenas 36 lugares.

O próprio Abe demitiu-se, em 2004, de secretário-geral do PLD, quando o partido obteve apenas 49 lugares na câmara alta.

Diário Digital / Lusa

Fujimori não consegue se eleger no Japão
29/07/2007 23h38

O ex-presidente do Peru Alberto Fujimori não conseguiu eleger para uma cadeira na câmara alta do Parlamento do Japão nas eleições realizadas neste domingo (29).

Fujimori - que tem dupla cidadania, japonesa e peruana - fez sua campanha a partir do Chile, onde está em prisão domiciliar.

Ele concorreu às eleições por um partido pequeno de oposição, o Novo Partido do Povo, formado em 2005.

Segundo a agência japonesa Kyodo, Fujimori disse que o resultado foi "infeliz".

Fonte: BBC Brasil

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Após derrota no Japão, Fujimori concentra-se em processo chileno

REUTERS

LIMA - Após ser derrotado em sua campanha por um assento no Senado do Japão, o ex-presidente peruano Alberto Fujimori disse no domingo que se concentrará em demonstrar sua inocência no processo de extradição pedido pelo Peru e que continua correndo no Chile.

Fujimori, que no sábado completou 69 anos, está sob prisão domiciliar em um condomínio fechado ao norte de Santiago, de onde coordenou a campanha legislativa por um pequeno partido do Japão.

- É certo que o objetivo de minha eleição não foi alcançado, mas hoje reafirmo minha vontade de trabalhar para fortalecer a relação peruano-japonesa em benefício de nossos povos irmãos - disse o ex-mandatário do Peru.

Assessores de Fujimori argumentaram que a derrota foi causada em parte pela ausência do ex-presidente no país e ao pouco tempo para organizar a campanha, que começou no final de junho.

O ex-presidente, que governou entre 1990 e 2000, tem cidadania do Japão e do Peru.

Fujimori, filho de imigrantes japoneses, fez uma aposta política inédita para conseguir uma vaga no Senado do Japão através de uma campanha à distância, enquanto espera a decisão da Justiça chilena sobre sua extradição ou não ao Peru.

- Meu objetivo principal neste momento continua sendo demonstrar minha inocência dentro do processo de extradição no Chile, à espera da decisão definitiva da Corte Suprema - disse Fujimori.

- Quando o processo terminar, espero poder retomar minha vida política para voltar a trabalhar pelo bem estar de todos os peruanos - afirmou.

Fujimori é acusado pelo governo peruano de corrupção e abusos aos direitos humanos, mas nega os crimes.

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Iene ignora resultados das eleições no Japão

A divisa nipónica atingiu hoje o valor mais elevado dos últimos três meses face ao euro, com as quedas registadas na sexta-feira nos mercados internacionais a levarem os investidores a reduzirem as suas posições de risco, colocando de lado os efeitos negativos das eleições de domingo no Japão, nas quais os partidários do Primeiro-ministro Abe Shinzo sofreram uma forte derrota, levando a que seja pedida a demissão do chefe do Governo japonês.


Pedro Duarte


Assim, o euro chegou a ser transaccionado nos 160,64 ienes durante a madrugada, tendo depois recuperado para os 161,51 ienes.


Segundo os analistas, "Abe já disse que não se demitirá [no seguimento das eleições], pelo que o impacto no mercado cambial é limitado".


O euro encontra-se estável face ao dólar, sendo que às 8h46 era transaccionado nos 1,3668 dólares, depois de ter variado entre os 1,3671 e os 1,3611 dólares durante a madrugada.





Tufão número 5 se desloca em direção ao Japão

O tufão pode atingir arquipélago de Ogasawara (ao sul de Tokyo) amanhã a noite

Tokyo - ipcdigital.com
O tufão número 5 se desloca a uma velocidade de 15km/h em sentido noroeste ( )
O tufão número 5 se desloca a uma velocidade de 15km/h em sentido noroeste


A Agência de Meteorologia japonesa informou que uma massa de ar fria localizada próxima às Ilhas Marianas transformou-se no quinto tufão do ano, que movimenta-se em direção ao Japão.

Com uma pressão atmosférica de 985hPa, os ventos máximos próximo ao centro do tufão chegam a 90km/h. Possivelmente atingirá o arquipélago de Ogasawara (ao sul de Tokyo) na noite de terça-feira (31). E se continuar com a mesma rota, atingirá outras províncias na ilha principal.

A agência meteorológica chama a atenção também para a frente de ar fria instalada sobre o Japão que traz risco de chuvas fortes e trovoadas na região de Kanto.

:: Tufão número 5 ::

Nome asiático* Usagi
Intensidade ---
Pressão atmosférica 985hPa
Ventos máximos 90km/h
Direção noroeste
Velocidade de locomoção 15km/h
Área de ventos fortes raio de 350km

*cada tufão recebe um nome asiático para facilitar a identificação
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A primeira afiliada da Rede Globo no exterior

A IPCTV, primeira rede de televisão em língua portuguesa destinada à comunidade brasileira no Japão, agora é a única afiliada da Rede Globo no exterior, a maior e mais importante empresa de comunicação do Brasil. A partir do dia 12 de agosto, estréia a nova grade de programação, adequada ao horário japonês.

"Com essa parceria, o telejornal de maior audiência do Brasil, o Jornal Nacional, por exemplo, volta a ser exibido à noite", explica o presidente da IPC World, Yuji Muranaga. Essa adequação de horários sempre foi uma das principais reivindicações dos telespectadores brasileiros no Japão.

Na nova grade de programação como afiliada da Rede Globo, o Jornal IPC, que traz as notícias da comunidade brasileira no Japão, e outros programas produzidos pela IPCTV também passam a ser exibidos no canal 334, da SKY PerfecTV!, que hoje apenas retransmite a Globo Internacional.

Durante os 10 anos de atuação, a IPCTV sempre valorizou a produção local. "Acreditamos que somos um meio de comunicação importante para a comunidade. Por isso, investimos na produção de programas exclusivamente voltados aos brasileiros que vivem no Japão", diz Muranaga.

Excelência

"Para nós, do grupo IPC, fazer parte do rol de afiliadas da Globo é uma demonstração de que conseguimos atingir um nível de excelência, reconhecido pela diretoria da maior televisão brasileira e uma das mais importantes do mundo", completa.

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Notas de ¥ 10 “caem” do céu na capital do Japão

Um total de 96 cédulas de ¥ 10 mil foram espalhadas de um edifício residencial de nove andares de Taito (Tokyo). Investigadores da Polícia Metropolitana de Tokyo bateram nos apartamentos mas todos responderam "não saber" do incidente. Até agora ninguém se pronunciou para reclamar o dinheiro.

Segundo as investigações, uma funcionária da loja de conveniência que fica no primeiro andar do prédio descobriu as notas por volta das 11h do dia 25 e discou para o 110 (número da polícia). Os funcionários coletaram 91 cédulas e outras cinco foram encontradas atrás de uma máquina automática pelos policiais.

A chuva de notas de ¥ 10 mil aconteceu na parte da frente do prédio de 24 apartamentos. Com um sistema de segurança reforçado, os policiais dizem que seria difícil para um estranho ter entrado no edifício.

Desde o início do mês, vários pacotes contendo dinheiro foram encontrados em banheiros de órgãos públicos. No dia 6 de julho, 30 cédulas foram espalhadas da rodovia Shuto-Koosoku na região de Sumida (Tokyo).

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Após tremor, Japão questiona segurança de usinas nucleares

Depois que um terremoto fatal atingiu o noroeste do Japão na semana passada, a nação ficou pasma quando uma usina de energia nuclear próxima ao epicentro sofreu danos generalizados, incluindo vazamentos de radiação, ruptura de canos, inundação e um incêndio que expeliu fumaça preta por mais de uma hora ao vivo pela televisão.

AP
AP Photo
Usina nuclear atingida por terremoto, no Japão (Foto: AP)
Mas talvez a descoberta mais alarmante tenha vindo nos dias que se seguiram, quando os cientistas usaram os dados do terremoto de 6,8 graus na escala Richter para concluir que os construtores da usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, a maior do mundo em termos de fornecimento de energia elétrica, construíram ela, sem saber, diretamente no topo de uma falha sísmica em atividade.

“Não ter encontrado a falha foi um erro de nossa parte”, disse Toshiaki Sakai, que lidera o grupo de engenheiros encarregados pelas usinas nucleares de Tóquio. “Mas não foi um erro fatal, de forma alguma”.

O terremoto, que matou 11 pessoas e destruiu centenas de casas na cidade vizinha de Kashiwazaki, levantou dúvidas sobre a segurança das usinas nucleares do Japão.

Supostamente as usinas neste país que está sujeito a terremotos devem ser quase que à prova de tremores, construídas para agüentar as sacudidas mais fortes. A Tokyo Electric Power, empresa que opera a usina, disse que os tremores da semana passada foram duas vezes mais fortes do que os limites da usina. A vulnerabilidade de danos da usina nuclear alarmou muitos no Japão.

Lembrete
Os danos na usina de Kashiwazaki também ofereceram um lembrete vívido dos riscos da energia nuclear num momento em que os Estados Unidos, a Europa e comunidades por todo mundo estão reavaliando a energia atômica como uma alternativa limpa e inesgotável ao petróleo e outros combustíveis fósseis.
O Japão, pobre em recursos naturais, continuou construindo usinas nucleares mesmo depois que acidentes como o de Three Mile Island em 1979, nos Estados Unidos, e o de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia, congelaram a construção de novas usinas nos EUA e em partes da Europa por décadas.

Especialistas nucleares aplaudiram o fato de que, dos sete reatores da usina de Kashiwazaki, todos os quatro que estavam operando quando o terremoto aconteceu foram desligados com segurança, a despeito da força inesperada dos tremores. Mas o erro da Tokyo Electric em prever a possível escala dos tremores que podem atingir a área e em detectar a falha sísmica deixou muitos se perguntando se as autoridades reguladoras e os operadores das usinas podem também ter menosprezado o potencial de terremotos devastadores nos outros 48 reatores nucleares do Japão.
Reuters
Reuters
Terremoto provocou vários estragos no Japãoo, como esse terreno que cedeu 'engolindo' caixas de cerveja (Foto: Reuters)
“A usina fez um excelente trabalho ao garantir a segurança dos reatores”, disse Michio Ishikawa, presidente do Instituto de Tecnologia Nuclear do Japão, um grupo de pesquisa patrocinado pela indústria. “Mas como eles poderiam saber sobre a falha sísmica em atividade?”

Comissão de investigação
Na terça-feira (24), o ministro da Economia, Comércio e Indústria, que supervisiona a política de energia, disse que irá criar uma comissão independente para investigar os danos na usina de Kashiwazaki, na administração de Niigata. As descobertas da comissão serão apresentadas ao Departamento Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas, que também irão enviar inspetores para a usina.

A descoberta da falha sísmica embaixo da planta de Kashiwazaki atraiu imensamente a atenção da mídia no Japão, em parte porque ela reflete os problemas que rondam as usinas nucleares no resto do país. Já foram feitos pedidos judiciais para o fechamento de pelo menos quatro outras usinas por causa de falhas sísmicas, incluindo o de uma usina na cidade de Shika, onde uma grande falha foi descoberta em 2005, pouco antes do término de sua construção.

O terremoto também desafiou as expectativas, ocorrendo de uma forma diferente dos demais que já aconteceram na região, informou a Tokyo Electric. A usina foi projetada para suportar tremores mais curtos e intensos. Mas o tremor da semana passada atingiu em ondas amplas, distorcidas e horizontais que fizeram com que a água vazasse para fora dos tanques de armazenamento.

Cerca de 1.200 litros da água que vazou, contaminada com quantidades ínfimas de material radioativo, seguiu para o Mar do Japão, nas proximidades. A Tokyo Electric disse que os níveis de radioatividade do derramamento e de um vazamento de um exaustor contaminado eram baixos demais para agredir o meio ambiente. Segundo eles, os danos na usina aconteceram somente em partes menos críticas, que foram construídas num padrão menos rigoroso do que os reatores, que estão acondicionados em construções de concreto semelhantes a bunkers.

A Tokyo Electric admitiu seu erro em descobrir a falha sísmica que causou o terremoto. A companhia disse que a falha não apareceu nos estudos da área feitos no final dos anos 70, quando começou a construir a usina. Mas a companhia disse que a planta continua em segurança porque a falha está a mais de 19 quilômetros abaixo, fundo o suficiente para não causar grandes rachaduras e outros tipos de movimento de superfície que poderia danificar as espessas construções de concreto.

Tradução: Eloise De Vylder
G1

Mato Grosso do Sul sedia evento nacional para Dekasseguis

Economia, empreendedorismo e cultura oriental estarão juntos em Campo Grande (MS), durante o 2º Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui. O evento, que acontece paralelamente a Exponipo, será realizado de 29 de junho a 2 de julho de 2006, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo.

Com o tema “Empreender para o Futuro”, o Congresso irá proporcionar informações, reflexões e orientações financeiras, econômicas e de mercado, cujo objetivo é facilitar a reintegração dos chamados dekasseguis, em seu retorno ao Brasil.

O evento contará com palestras e apresentação de casos de sucesso voltado aos dekasseguis, nikkeis, comunidade científica, empreendedores e empresários, universitários e comunidade local. A organização do congresso estima a participação de sete mil pessoas, incluindo caravanas do Paraná, São Paulo e Pará e de países como Bolívia e Paraguai.

Na Exponipo, que acontece no mesmo período do Congresso, os participantes terão acesso a exposições, apresentações musicais, de dança e artes marciais. O objetivo é homenagear a cultura japonesa, incentivar a integração e cooperação entre brasileiros de origem oriental, além de integrar os festejos de comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

O 2º Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui é uma realização do Sebrae no Mato Grosso do Sul e conta com o apoio do Centro Nikkei de Integração, Cooperação e Desenvolvimento (Cenic).

Economia

Os dekasseguis, brasileiros descendentes de japoneses que vão para o Japão em busca de trabalho e retornam ao país de origem, representam atualmente uma movimentação de US$ 2,5 bilhões enviados ao ano para o Brasil, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Isso corresponde às exportações de alguns dos principais produtos brasileiros, como a soja, a carne in natura e automóveis.

Hoje os brasileiros representam o terceiro maior contingente imigrante no Japão, com cerca de 370 mil pessoas. No Brasil, é contabilizado como o terceiro maior grupo vivendo fora do país. Dados do governo japonês estimam que nos próximos 15 anos, o número deva triplicar, por causa do grande déficit de mão-de-obra de 15,3 milhões de trabalhadores naquele país.

Em Mato Grosso do Sul, os japoneses representam a terceira maior comunidade de nikkei do Brasil, com cerca de 65 mil pessoas.

Informações pelo teleatendimento do Sebrae - 0800 703 5511.

Serviços:
2º Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui
Data: 29 de junho a 2 de julho de 2006
Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo
Campo Grande – Mato Grosso do Sul

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Vazamento radioativo no Japão é 50% maior

Tóquio - A radioatividade do vazamento de água da central nuclear japonesa de Kashiwazaki-Kariwa, ocorrida durante o terremoto de segunda-feira, é 50% maior do que inicialmente estimado, anunciou neseta quarta-feira a companhia Tokyo Electric Power, que gerencia a usina.

A Tepco, que em princípio fez um balanço da radioatividade de 60 mil becquerels, disse que o nível atingiu, na realidade, os 90 mil becquerels. A central, que é a maior do Japão, foi fechada até segunda ordem.

Leia mais no Terra

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Começam vendas da loteria Summer Jumbo no Japão

Loteria de verão sorteará 42 prêmios de ¥ 200 milhões. Vendas vão até o dia 7 de agosto

Amostra do bilhete da loteria Summer Jumbo Takarakuji ( )
Amostra do bilhete da loteria Summer Jumbo Takarakuji


Com um prêmio máximo de ¥ 300 milhões, os bilhetes para concorrer à loteria Summer Jumbo Takarakuji começaram a ser vendidas hoje (19) em todo o Japão.

Serão sorteados 84 prêmios com o 1º prêmio de ¥ 200 milhões. Desta vez, haverá 4.200 prêmios extras (Big Summer-shoo), de ¥ 10 milhões.

Os bilhetes serão vendidos até o dia 7 de agosto e o sorteio será no dia 16 do mesmo mês.

Summer Jumbo Takarakuji

  • Extração: 526
  • Período: 19/7/2007 a 7/8/2007
  • Preço da cartela: ¥ 300
  • Sorteio 16/8/2007 (quinta-feira), no NHK Osaka Hall
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Japão admite mais fugas radioativas

Com efeito, além da fuga de água radioactiva, registou-se ainda a libertação de gases radioactivos de barris com resíduos nucleares que rebentaram na sequência do forte abalo telúrico, que causou a morte a pelo menos nove pessoas.

Fontes da central de Kashiwazaki adiantaram que cerca de 100 barris que continham resíduos nucleares de baixa toxicidade ficaram rachados na sequência do sismo de magnitude 6.8 na escala de Richter que atingiu na segunda-feira o Noroeste do Japão. Em consequência, foram emitidos para atmosfera pequenas quantidades de materiais radioactivos, incluindo cobalto-60 e crómio-51. Numa medida de prevenção, as autoridades mantêm encerrados todos os sete reactores da central, uma das maiores do Mundo em termos de capacidade de produzir energia.

As equipas de resgate prosseguiam ontem os trabalhos, admitindo haver ainda sobreviventes sob os escombros.
Epa
Central de Kashiwazaki
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Novo terremoto no Japão deixa sete mortos e causa vazamento radioativo

KASHIWAZAKI - Um violento terremoto de 6,8 graus na escala Richter sacudiu nesta segunda-feira o centro do Japão, deixando sete mortos e cerca de 700 feridos. O tremor provocou grandes danos materiais, assim como um incêndio em uma central nuclear que causou um vazamento de água com restos de material radioativo. O terremoto, um dos mais potentes registrados no Japão nos últimos anos, foi registrado às 10h13 (22h13 de Brasília) na costa da região de Niigata, 250 km ao noroeste de Tóquio. Seu hipocentro se localizou 17 km abaixo do nível do mar, informou a Agência Meteorológica japonesa. O fenômeno gerou pequenos tsunamis de 50 centímetros.

Pelo menos sete pessoas, quatro mulheres e três homens idosos, morreram, e 692 pessoas foram hospitalizadas, segundo a Agência de Polícia Nacional. Os hospitais de Kashiwazaki, cidade da região de Niigata mais afetada pelo terremoto, pediram a colaboração dos médicos das cidades vizinhas. Cerca de 5.000 pessoas foram alojadas em abrigos, segundo a imprensa local. Um incêndio afetou a central nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, situada próxima do epicentro do tremor, causando o vazamento de água com restos de material radioativo, segundo a companhia elétrica. "Confirmamos que água contendo uma pequena quantidade de material radioativo vazou da instalação", explicou Shougo Fukuda, um porta-voz da Tokyo Electric.

As redes de televisão locais exibiram imagens dos escombros de diversas casas de madeira, de pontes danificadas, assim como de fendas abertas no terreno de um parque. "Quando começou a sacudir, estava em meu barco e senti como a embarcação balançava. Quando voltei ao porto, minha casa era uma verdadeira bagunça", declarou Susumu Ishiguro. Mais de 300 casas ficaram destruídas e outras 212 sofreram danos em Kashiwazaki e no restante da região assim como na vizinha Nagano, segundo os serviços de socorro, que explicaram que a zona é também cenário de avalanches de lama devido à passagem do tufão Man-yi no final de semana passado.

Estas duas catástrofes naturais foram registradas durante um dia de festas no país, já que nesta segunda-feira é comemorado o "Dia do Mar". "Todas as estradas ficaram esburacadas e deformadas por deslizamentos", assegurou um funcionário municipal de Kashiwazaki. O terremoto atingiu em Kashiwazaki e em vários outros pontos das regiões de Niigata e Nagano o grau "6 superior" na escala sísmica japonesa, que conta com sete graus. Um terremoto desta magnitude pode provocar grandes danos materiais. O violento fenômeno foi sentido em quase toda a ilha principal de Honshu e sacudiu os arranha-céus de Tóquio, ao mesmo tempo que o serviço de trens de alta velocidade Shinkansen foi interrompido.

O governo japonês instalou uma célula de crise. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, de campanha em Nagasaki (sul) para as eleições para o Senado de 29 de julho, decidiu voltar imediatamente para Tóquio, informou a agência Kyodo. A região de Niigata sofreu no dia 23 de outubro de 2004 um terremoto de magnitude 6,8 que deixou 67 mortos e mais de 3.000 feridos. Situado na conjunção de quatro placas tectônicas, o Japão sofre a cada ano 20% dos terremotos mais violentos registrados no mundo.
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Misterioso filantropo espalha dinheiro em banheiros públicos do Japão

Vários envelopes com dinheiro e um bilhete pedindo para quem os achasse realizar boas ações foram encontrados nos últimos dias em alguns banheiros públicos do Japão.

Os envelopes, cada um com 60 euros, foram achados nos banheiros públicos do município de Kawaguchi, norte de Tóquio. Nos envelopes também havia cópias de uma carta anônima escrita a mão, em japonês, afirmando: "Saibam tirar proveito da herança dos 60 euros aqui contida, para instruir seu crescimento pessoal".

"Por favor, comprometa-se com um coração generoso com qualquer tipo de boa ação. Que tenham serenidade", acrescenta o texto.

Ao todo foram encontrados outros envelopes com cerca de 1.600 euros.

As autoridades desconhecem se há mais envelopes deixados em outras partes do país e cuja existência foi silenciada pelos afortunados usuários.

No entanto, na melhor tradição japonesa, muitas pessoas que encontraram os agradáveis envelopes os entregaram à polícia.

O dinheiro não foi reclamado até o momento.
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Ministro japonês da Defesa pede demissão após justificar lançamento de bomba atômica

O ministro da Defesa do Japão, Fumio Kyuma, pediu demissão nesta terça-feira depois de ter provocado uma forte polêmica no país ao justificar o lançamento das bombas atômicas americanas contra Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial.

"Apresentei minha demissão ao primeiro-ministro e o primeiro-ministro aceitou", declarou à imprensa Kyuma, que era o primeiro titular da pasta da Defesa no Japão desde o conflito mundial.

Kyuma provocou indignação geral no sábado ao declarar que as bombas atômicas lançadas em agosto de 1945 pelos Estados Unidos contra Hiroshima e Nagasaki, que causaram mais de 210.000 mortes, foram "inevitáveis" para impedir uma invasão soviética do Japão.

As declarações provocaram escândalo entre as associações de sobreviventes dos bombardeios, ainda mais pelos fato de Kyuma ser deputado por Nagasaki. A oposição e até alguns membros do governo exigiram a renúncia do ministro.

"As coisas chegaram a um ponto que não podia imaginar, e já não posso gozar da compreensão do povo", explicou Kyuma ao justificar a demissão.

A polêmica acontece em um momento ruim para o governo do premier japonês, o conservador Shinzo Abe, cuja popularidade está em queda segundo as pesquisas, a menos de um mês das eleições para o Senado.

si/fp

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Japão faz torneio de futebol para robôs

BBC

TÓQUIO - Dezesseis times participam em Tóquio da Copa de Robôs no Japão, onde futebol e o tradicional entusiasmo por eletrônica se aliam para tornar o evento cada vez mais popular. Os "craques mecânicos" têm cerca de 30 centímetros de altura, e fazem passes e marcam gols.

Os "técnicos" dirigem os jogadores por controle remoto. Os times foram selecionados em rodadas preliminares realizadas em várias partes do país.

"Meu sonho é criar um robô que possa se mover com a flexibilidade dos seres humanos", disse o participante Naoki Maru.


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Terremoto de magnitude 5,6 sem vítimas abala noroeste do Japão

Tóquio, 1 jul (EFE).- Um terremoto de 5,6 graus na escala Richter abalou hoje a ilha de Hokkaido, no nordeste do Japão, sem que por enquanto haja registro de vítimas ou danos materiais, informou a agência meteorológica japonesa.

O terremoto aconteceu às 13h12 horas do Japão (1h12 em Brasília) e teve epicentro próximo à cidade de Nemuro, a cerca de 130 quilômetros de profundidade.

A agência meteorológica não ativou o alarme de "tsunamis", já que especialistas descartaram imediatamente essa possibilidade.

O terremoto foi sentido nas cidades de Nemuro e Kushiro, assim como em parte das províncias nortistas de Aomori e Iwate.

O Japão é um país habituado aos terremotos porque está situado na confluência de várias placas tectônicas. EFE jpm pa

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Escassez de atum faz Japão colocar cervo em sushi

Sushi feito de carne de cervo, estão servidos? E que tal uma fatia de carne de cavalo crua para acompanhar aquele arroz? Essas são algumas das alternativas mais extremas que estão sendo propostas por chefs de cozinha japoneses devido a uma escassez de atum, que ameaça remover o peixe dos cardápios de sushi do país - algo tão impensável quanto imaginar um jogo de beisebol sem cachorros quentes, nos Estados Unidos, ou Texas sem churrasco.

Ko Sasaki/The New York Times
Japoneses buscam alternativas, já que a pesca de atum foi restringida

Em um país alucinado por frutos do mar, o atum é rei. De maguro a otoro, o idioma japonês parece ter quase tantas palavras para o peixe e suas porções comestíveis quanto os franceses têm para o queijo. Assim, quando as organizações mundiais de pesca começaram recentemente a reduzir os limites de exploração dos cardumes mundiais de atum, que vêm sendo dizimados rapidamente, no Japão surgiu pânico nacional.

Os jornais noturnos de TV veicularam longas matérias sobre o desaparecimento do atum de alta qualidade nos supermercados e nas lojas de suprimentos para sushi. Nos restaurantes mais elegantes, os sushimen começaram a experimentar substitutos, de variedades mais baratas de peixe a alternativas terrestres e variantes norte-americanas de sushi, como os rolinhos de abacate.

"Seria como se não houvesse mais filé nos Estados Unidos", disse Tadashi Yamagata, vice-presidente do sindicato nacional dos sushimen japoneses. "Sushi sem atum simplesmente não seria sushi".

O problema é o crescente apetite por sushi e sashimi fora do Japão, não só nos Estados Unidos, mas em países que começaram a prosperar recentemente, como Rússia, Coréia do Sul e China. E o problema não vai desaparecer. Os especialistas em pesca dizem que a escassez e a alta dos preços só vai se agravar, à medida que a população da variedade bluefin de atum, a mais procurada para o sushi e também aquela na qual os peixes demoram mais a amadurecer, cai abaixo do necessário a sustentar a demanda mundial.

o ano passado, dezenas de países reagiram, concordando, pela primeira vez, em reduzir a captura anual de atum no Atlântico Leste e no Mediterrâneo por um total de 20%, em um esforço por estabilizar os cardumes. Mas a decisão parece ter servido apenas para cristalizar os crescentes temores japoneses sobre a possibilidade de que a escassez de atum cause alta nos preços das três espécies de atum bluefin - setentrional, meridional e do Pacífico - que são vistas como as melhores para serem consumidas cruas.

Desde o começo do ano passado, o preço médio do bluefin setentrional e do Pacífico congelado subiu em mais de 30%, para US$ 29 o quilo, de acordo com a Agência de Pesca japonesa.

Os atacadistas dizem que a concorrência de frotas pesqueiras e compradores estrangeiros torna cada vez mais difícil obter atum de qualidade no Japão. Tadashi Oono, que vende grandes postas de atum em uma barraca no grande mercado de pesca Tsukiji, em Tóquio, diz que três anos atrás ele costumava vender dois ou três atuns bluefin de primeira a cada dia. Hoje em dia, ele alega que só consegue encontrar peixes dessa qualidade para vender cerca de uma vez por mês.

A escassez de atum também está tendo efeito mais concreto sobre os cardápios das casas de sushi japonesas. O Fukuzushi, um restaurante de preço médio em um bairro residencial de Tóquio, está encontrando muito mais dificuldade para obter peixe de qualidade a preços razoáveis.

O proprietário da casa, Shigezaku Ozoe, 56 anos, diz que a situação atual o lembra da última ocasião em que faltava atum no mercado -em 1973, durante uma onda de pânico sobre envenenamento de mercúrio nos oceanos, quando os consumidores se recusavam a comprar. Na época, ele tentou procurar substitutos de carne avermelhada, como carne de cervo defumada e carne crua de cavalo, considerada como iguaria em certas partes do Japão.

"Nós testamos, e o sushi de carne de cavalo era bom", relembra. "Era macio, fácil de mastigar, não tinha cheiro".

Caso o pior venha mesmo a acontecer, ele afirma, seria sempre possível voltar a experimentar com carnes alternativas. O único obstáculo de que ele se lembra foram alguns consumidores que protestaram contra a exibição de amostras de carne vermelha sob o balcão envidraçado do bar.

"Um cliente apontou para o balcão e disse: 'você tem alguma coisa de quatro patas aí? Que coisa mais estranha'".

Até agora, os mais sofisticados restaurantes de sushi vêm evitando a escassez por meio de compras de atum bluefin de primeira qualidade pescado em águas nacionais japonesas e adquirido, a peso de ouro, em portos como Ouma, no norte do país.

"Os preços do atum de primeira como o de Ouma já subiram ao máximo possível", disse Yosuke Yamada, proprietário do Kyubey, uma casa de sushi em Ginza, um dos bairros mais afluentes de Tóquio. "O que vai acontecer agora é que os preços do atum de menor qualidade subirão para acompanhar essa tendência".

A perspectiva causa preocupação a Yamagata, do sindicato dos sushimen.

Yamagata, 59 anos, vem experimentando com alternativas mais criativas ao atum no Miyakozushi, um restaurante cujo público preferencial são os profissionais em horário de almoço e que está sob o controle de sua família há quatro gerações. Ele diz que as idéias de substituição mais bem sucedidas foram "importações reversas" dos Estados Unidos, como o uso de carne de pato defumada, com maionese, ou ouriços marinhos e rabanetes moídos. Ele conta que faz visitas anuais a restaurantes de sushi em Nova York e Washington, em busca de inspiração.

"Podemos aprender com os sushimen norte-americanos", afirma. "O sushi precisa evoluir para acompanhar a era".

Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME