Novo teste de DNA ligaria pais ao sumiço de Madeleine
Especialistas britânicos tiveram acesso aos resultados dos testes de DNA que podem ser novas provas no caso da menina britânica desaparecida Madeleine McCann, informou nesta segunda-feira (8) uma reportagem do jornal londrino "Evening Standard".
Segundo o periódico, os novos resultados podem vincular Gerry e Kate McCann ao desaparecimento de sua filha Madeleine em Portugal.
Os resultados de DNA, obtidos pelo Serviço de Ciência Legista de Birmingham (centro da Inglaterra), apóiam outras provas legistas enviadas por cientistas britânicos a Portugal, e que foram utilizadas pela polícia portuguesa para declarar os McCann suspeitos do desaparecimento da menina, acrescenta o jornal.
Madeleine foi vista pela última vez em 3 de maio em um centro turístico da Praia da Luz, onde passava dias de férias com seus pais e seus irmãos. Ela desapareceu enquanto os pais jantavam em um restaurante do resort.
Segundo o "Evening Standard", fontes britânicas consideram que é justificada a decisão dos detetives portugueses de concentrar a investigação nos pais da menina de quatro anos. No entanto, o novo material não ajuda a concluir que Madeleine possa estar morta, acrescenta o jornal.
Os resultados legistas foram obtidos a partir da análise de material recolhido do apartamento de onde Madeleine desapareceu, em 3 de maio, do automóvel que os pais alugaram no Algarve e em outros lugares do centro de férias onde a família estava.
Os pais insistem em que a filha pode estar viva e têm planos para intensificar sua campanha a fim de encontrar Madeleine.
Em setembro, a polícia portuguesa considerou os McCann suspeitos do desaparecimento da menina, que dormia no quarto junto com os irmãos gêmeos de dois anos.
Sem solução
Gerry e Kate McCann temem que o caso de sua filha nunca seja resolvido, admitiram amigos do casal à imprensa britânica. Vários tablóides informam nesta segunda-feira (8) que os McCann encaram de maneira "insuportável" a idéia de que nunca possam encontrar sua filha ou saber o que aconteceu na noite de seu desaparecimento.
Além disso, amigos do casal admitiram que a família teme que os pais sejam vistos por algumas pessoas como suspeitos do sumiço.
"Temem que tenham de viver sobre uma nuvem de suspeitas. Algumas pessoas pensarão que eles foram os responsáveis", disseram fontes ligadas aos McCann em entrevista ao tablóide "The Sun".
As mesmas fontes agregaram que os pais se dão conta da possibilidade de que "Maddie" possa estar morta.
"Claro que eles rezam para que isto não seja verdade. Mas se for, querem saber o que aconteceu", afirmam.
O tablóide "Daily Express" informa também nesta segunda que não há provas sólidas para apoiar a teoria da polícia portuguesa de que Madeleine pode ter sido morta na noite em que desapareceu.
Segundo o "Daily Express", os testes de DNA para fundamentar essa teoria e concluir que os pais são suspeitos do desaparecimento de "Maddie" não são conclusivos.
Em setembro, a polícia portuguesa considerou os McCann suspeitos do desaparecimento da menina do quarto na qual dormia junto com seus irmãos gêmeos de dois anos.
Madeleine foi vista pela última vez no dia 3 de maio num centro turístico de Praia da Luz (Algarve), onde passava férias com seus pais e irmãos.
A menina desapareceu enquanto seus pais jantavam em um restaurante nas proximidades do hotel onde estavam hospedados.
Fonte: G1
Tu não matarás, a não ser que seja em um jogo de videogame na igreja
Primeiro vem o som persuasivo de tiros de armas e a emoção de matar. Depois o canto gospel de paz.
Por todo o país, centenas de ministros e pastores desesperados para atraírem jovens trouxeram preocupação e críticas por causa do uso de uma rara ferramenta de recrutamento: o jogo violento de videogame “Halo”.
O último da série do épico espacial popular, “Halo 3” foi lançado há quase duas semanas pela Microsoft e já ultrapassou os US$ 300 milhões em vendas.
Os compradores têm que ter mais de 17 anos. Mas isso não impediu os líderes em igrejas e centro de jovens de várias congregações protestantes, incluindo igrejas evangélicas que alertaram contra o entretenimento violento, de realizarem noites para jogar “Halo” e lotar seus centros com consoles para vários jogadores para que vários adolescentes possam se juntar ao redor de grandes televisões de tela plana e atirarem.
A aliança entre cultura popular e evangelismo está desafiando as igrejas tanto quantos os bingos fizeram nos anos 60. E a questão é própria para um rico debate sobre até onde as igrejas devem ir para alcançar os jovens.
Líderes de igreja que apóiam o “Halo” – apesar de seu credo “tu matarás” – dizem que se tornou crucial para os esforços evangélicos de alcançarem sua audiência mais evasiva, meninos e homens jovens.
Em um porão da Igreja Comunitária do Colorado em uma área de Denver, onde Tim Foster, de 12 anos, e Chris Graham, de 14, se sentam em frente da televisão, presos em um violento combate virtual enquanto destruíam personagens com explosões de armas letais. Tim explicou a sedução do jogo: “é divertido explodir as pessoas”. Depois que eles vêm pelo jogo, Gregg Barbour, o ministro da igreja disse, eles ficarão para a mensagem cristã. “Queremos evitar que os adolescentes vão para o inferno”, Barbour escreveu em uma carta aos pais da igreja. Mas a questão surge: a qual preço para parecer relevante? Alguns pais, éticos religiosos e pastores dizem que “Halo” pode ter sucesso em atrair jovens, mas isso pode ter uma influência ruim. Ao oferecer “Halo”, as igrejas permitem acesso a material adulto que os jovens não podem comprar sozinhos. “Se você quer criar uma ligação com meninos e trazê-los para a igreja, álcool de graça e filmes pornográficos devem funcionar”, disse James Tonkowich, presidente do Instituto de Religião e Democracia, um grupo sem fins lucrativos que avalia políticas. “Eu acredito que dá para fazer melhor do que isso”. - Matt Richtel
Youtube pode derrubar Hamilton na F1
TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo, enviada especial a Xangai
Um torcedor anônimo das arquibancadas do Fuji Speedway pode minar as chances de Lewis Hamilton no GP da China e mudar o rumo do Mundial de F-1. Mais importante, porém: criou precedente histórico na relação do esporte com a chamada "mídia alternativa". Seus instrumentos, uma câmera amadora e o YouTube, site de compartilhamento de vídeos mais acessado na internet.
O torcedor estava em Fuji no último domingo, acompanhando o GP do Japão. E flagrou um momento-chave da prova, não registrado pelas câmeras de TV: na 46ª volta, sob safety car, Hamilton reduziu a velocidade e jogou seu McLaren para a direita, numa trajetória atípica.
As emissoras mundo afora só mostraram o ato seguinte: Sebastian Vettel, então terceiro colocado, acertou com tudo a traseira de Mark Webber, que vinha logo atrás de Hamilton.Ainda no Japão, Vettel foi considerado culpado pelo acidente e punido com a perda de dez posições no grid da China.
A história provavelmente ficaria assim se o torcedor não tivesse postado o vídeo no Youtube. Ele o fez. Os 18 segundos da filmagem viraram hit entre os fãs da F-1, e o link chegou à tela de Franz Tost, chefe da Toro Rosso, a equipe de Vettel.
O dirigente levou a novidade aos comissários da FIA em Xangai, acusando o inglês de ter sido o deflagrador do acidente. As imagens deixam claro que Hamilton estava muito próximo do safety car, e o regulamento esportivo estipula distância mínima de cinco carros.
E, aí, o precedente: com base num vídeo amador que fez fama na internet, a entidade máxima do automobilismo aceitou abrir investigação sobre a conduta de Hamilton. Ele estaria sujeito, por exemplo, à perda de posições no grid do GP da China.
Os treinos livres começariam ontem à noite, e a sessão oficial acontece às 3h de sábado (horário de Brasília). O resultado da investigação provavelmente seria anunciado pela FIA nesta madrugada. Uma eventual punição mudaria um cenário que parecia extremamente favorável para Hamilton conquistar, já no domingo, o título da F-1.
Com 12 pontos de vantagem sobre Fernando Alonso e 17 sobre Kimi Raikkonen, o inglês pode ser campeão até se chegar atrás dos rivais na corrida. Se a folga para o adversário mais próximo for de 11 pontos ao término do GP, o Mundial é dele.
Na quinta, em Xangai, Hamilton foi muito criticado pelos colegas. "Ele fez porcaria atrás do safety car", disse Webber, que, ao lado de Ralf Schumacher e Alonso, dirige a GPDA, a associação dos pilotos.
"O mais engraçado é que na reunião antes da corrida ele falou como agiria e acabou fazendo tudo diferente. Mas foi bom porque da próxima vez já sabemos o que esperar", completou.
A queixa dos pilotos é que Hamilton estava lento atrás do carro-madrinha e que brecava constantemente --foram 25 voltas de safety car no GP.
"A verdade é que ele não tinha velocidade. Ele estava tão devagar que achei que tivesse quebrado", afirmou Vettel.
As críticas a Hamilton, porém, não vieram só de quem estava envolvido no acidente. E não se resumiram ao seu comportamento atrás do safety car.
"Sem dúvida, neste ano vimos coisas que não deveriam ser punidas receberem punições e quem deveria passar ileso. Foi um campeonato em que muita gente queria ver o Hamilton campeão", afirmou Felipe Massa.
Justiça eleva pena do cantor Renner por mortes em acidente
O cantor já havia sido condenado em primeira instância a dois anos, oito meses e vinte dias de detenção e suspensão da carteira de habilitação por um ano e dez meses. A pena foi elevada para três anos e seis meses de detenção e suspensão da carteira de habilitação pelo mesmo período.
Segundo informações da assessoria do TJ, a pena de detenção será substituída pelo pagamento de 360 salários mínimos e prestação de serviço à comunidade --eqüivalente a uma hora de tarefa por dia de condenação.
O valor será destinado a entidades públicas ou privadas, preferencialmente de educação para o trânsito ou atendimento a vítimas de trânsito, a critério da Vara de Execuções Criminais.
O acidente matou o casal de namorados Luís Antônio Nunes Acetto, 35, e Eveline Soares Rossi, 31, em Santa Bárbara d'Oeste (138 km de São Paulo).
Um laudo do Instituto de Criminalística de Americana (SP) apontou que Renner estava, no mínimo, a 158,26 km/h quando bateu com o seu carro --uma BMW-- de frente com a motocicleta onde estava o casal. Acetto e Eveline tiveram morte instantânea.
Madeleine McCann
O cabeleireiro Gordon Smith, considerado um dos videntes mais famosos da Grã-Bretanha, começou sua busca por Madeleine McCann, a garota britânica desaparecida desde o último dia 3 de maio no sul de Portugal.
"Se Maddie estiver morta, ela me dirá onde está seu corpo", declarou Smith ao tablóide inglês Daily Star. Segundo Smith, que se autodenomina "O Barbeiro Paranormal", ele vai iniciar uma investigação para descobrir onde está a garota.
O cabeleireiro, de 45 anos, que mora em na cidade de Glasgow, na Escócia, afirmou que nunca cobra por seus serviços e se negou a confirmar se foi realmente consultado pelos pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, sobre o paradeiro da garota.
Esta semana, a imprensa britânica informou que os McCann teriam começado a ler livros espíritas para determinar onde se encontra a garota, desaparecida em um quarto de hotel na cidade de Praia da Luz, na região do Algarve, em Portugal.
As informações são da Ansa
Da Agência O Globo
PERNAMBUCO.COM
Jovem morto no Hopi Hari era saudável, diz mãe
A mãe do estudante Arthur Wolf, que morreu na última sexta-feira depois de brincar em uma atração do parque temático Hopi Hari, no interior de São Paulo, depôs hoje na Delegacia de Polícia Civil de Vinhedo e informou que o filho era saudável. Wolf morreu após ser retirado da atração chamada Labirinto, ter sofrido uma parada cardíaca no parque e outra no Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, para onde foi levado.
Marli Aparecida Satalo não quis dar entrevista, mas segundo informou o delegado Alexandre José Prado Souza, uma das informações novas e mais importantes do depoimento da mãe foi o fato de o garoto ter passado por um posto médico de Santo André, cidade em que morava, há pouco mais de uma semana. "A mãe disse que ele estava com gripe e tosse. Vamos buscar informações nesse posto de saúde", disse o delegado.
Souza também informou que vai intimar representantes do Hopi Hari, colegas de Wolf e responsáveis pela excursão do Centro Educacional Etip, que levou 200 crianças ao parque naquela sexta-feira. As datas dos depoimentos e a forma como serão colhidos (em Vinhedo ou Santo André) ainda não foram definidas.
Homem não quer devolver perna encontrada em churrasqueira
O homem que comprou uma churrasqueira com uma perna dentro e o dono da perna, amputada depois de um acidente de avião, brigam agora pelo membro, que cada um deles diz ser de sua propriedade.
Shannon Whisnant comprou uma churrasqueira de quintal em um leilão de objetos abandonados na cidade de Maiden, na Carolina do Norte. Após levar a nova aquisição para casa, ele descobriu que havia uma perna humana dentro do recipiente, embrulhada em papel. Ele desembrulhou o pacote e achou parte da perna, cortada 5 cm abaixo do joelho.
O comprador da churrasqueira acreditou que pudesse se tratar de um crime, mas, quando constatou que não havia sido um assassinato ou algo semelhante, entendeu que a perna era de sua propriedade.
Whisnant disse que está a procura de um advogado com experiência no assunto para garantir seus direitos.
A perna trouxe fama tanto ao comprador, quanto ao seu dono antes da amputação, John Wood. Ambos deram entrevistas e transformaram-se em celebridades.
Whisnant passou a cobrar para que os curiosos olhassem a perna dentro da churrasqueira: adultos pagavam US$ 3 e crianças US$ 1.
Wood perdeu a perna depois de um acidente aéreo, em 2004. Com a amputação ele não quis se desfazer do membro. Wood afirmava que quando morresse queria ser enterrado "inteiro".
Como a eletricidade de sua casa havia sido cortada, pediu à mãe que guardasse a perna para ele. Segundo a mulher, ela encontrou um lugar onde o membro ficaria armazenado, mas o filho deveria desembolsar uma quantia para isso. Como ele só fez o primeiro pagamento de US$ 42, o proprietário do local onde a perna estava guardada vendeu os objetos da casa entre ele uma churrasqueira, onde estava a perna embrulhada em papel.
Com agências internacionais
Redação Terra
Revista masculina publica ensaio sensual com trigêmeas
Revista masculina publica ensaio sensual com trigêmeas
da Folha Online
Além da atriz Guilhermina Guinle na capa, a edição de outubro da revista masculina "VIP" traz na seção "Segundo Ensaio" imagens das trigêmeas Andréa, Adriana e Alessandra de Oliveira Dantas, 25, "hostesses" da casa noturna paulistana Na Mata Café.
Descendentes de russos, de uma família da cidade satélite de Ceilândia (Distrito Federal), as modelos tem 1,61 m de altura, olhos verdes e são bastante desinibidas. Aos 17 anos, viajaram para trabalhar com moda no Rio.
"Já trocamos de trabalho uma vez. Estava cansada do emprego, e minha irmã foi no lugar. Ela ficou um mês, e ninguém percebeu", disse Alessandra.
FOLHA ON LINE
As trigêmeas são a capa da revista VIP de outubro
Antes de a inseminação artificial se popularizar no Brasil nasceram Alessandra, Adriana e Andréa de Oliveira Dantas. As três vieram ao mundo logo depois do irmão Alexandre.
O nascimento dos quatro bebês casou uma verdadeira comoção na cidade satélite de Ceilândia, no Distrito Federal. Tanto que a família ganhou do governo casa própria e comida para as crianças até os sete anos.
Bonitas, as loirinhas descobriram no mundo dos eventos um bom lugar para fazer dinheiro.
- Se ganhássemos R$ 1,00 real por cada foto que tiramos na rua, estaríamos milionárias, diverte-se Andréa.
Hostesses do Na Mata Café, casa noturna de São Paulo, as trigêmeas são a capa e o recheio da VIP deste mês.
Caças da FAB obrigam avião da Gol a arremeter
Aeronave da companhia aérea saiu de Montevidéu e seguia em direção a Porto Alegre. Companhia confirma manobra, mas diz que não há informações sobre risco de colisão.
Do G1, em São Paulo, com informações do clicRBS
A presença de dois caças da Força Aérea Brasileira (FAB) nas proximidades do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, obrigou um Boeing da Gol a arremeter momentos antes de aterrissar, no sábado (29). A aeronave saiu de Montevidéu (Uruguai) em direção à Capital gaúcha.
A assessoria de comunicação da Gol disse ao G1 que a manobra foi feita, mas não confirma se houve aproximação de outras aeronaves fora do padrão de segurança. A companhia informou também que a arremetida é uma medida de segurança, considerada corriqueira.
Segundo reportagem do jornal "Zero Hora", depois de arremeter, o piloto sobrevoou por alguns minutos a cidade de Guaíba e se aproximou novamente da pista do Salgado Filho.
Madeleine McCann
No e-mail enviado ao príncipe Carlos, o anónimo escreve que Madeleine foi raptada por uma mulher cujo objectivo era denegrir a imagem do resort Ocean Club de onde fora despedida. Perante esta informação, os responsáveis pelo site do príncipe de Gales reencaminharam o e-mail para a Scotland Yard, que já está a tentar identificar o autor da mensagem. Os investigadores ingleses já informaram a polícia portuguesa desta possível reviravolta no caso. A expectativa é grande, tanto mais que o nome citado no e-mail existe e corresponde a uma ex-empregada do resort onde os McCann passaram férias em Portugal.
Uma fonte policial, citada pelo ‘News of The World’, acredita estar “perante um desenvolvimento significativo”, acrescentando que a “polícia inglesa tem estado nos bastidores, uma vez que o caso de Maddie é uma investigação portuguesa, mas era impossível ignorar esta informação”.
A bola parece estar agora do lado dos investigadores portugueses que têm de identificar e localizar a ex-empregada do Ocean Club, de forma a ser interrogada. A mulher que foi despedida, terá deixado o resort da Praia da Luz em litígio com o patrão, o inglês Mark Warner. No relato feito por um jornal, é dito que amas, nadadores salva-vidas, professores de ténis e recepcionistas são todos de origem inglesa. Por sua vez, os empregados de limpeza, bar e segurança serão maioritariamente portugueses.
KATE MCCANN ARRISCA-SE A UM ANO DE PRISÃO
Kate McCann está disposta a ir para a prisão, caso isso ajude a encontrar a filha Madeleine. De acordo com o jornal inglês ‘Telegraph’, a equipa de advogados que trabalha com o casal alertou a mãe da menina para a possibilidade de vir a ser detida por abordar aspectos relativos à investigação em entrevistas. Amigos próximos do casal dizem no jornal que ela terá afirmado: “Eu vou fazer tudo que me for possível. O que me interessa se for presa se isso ajudar a encontrar Madeleine?”. Os mesmos amigos acreditam que o casal Kate e Gerry McCann deve aproveitar ao máximo as entrevistas dadas às televisões de todo o Mundo, de forma a manterem activas as buscas por Madeleine.
Globo ameaça questionar legalidade da Record News
O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, inaugurou nesta semana sua mais nova provocação à Rede Globo: a Record News. Dias antes, o vice-presidente de relações institucionais das Organizações Globo, Evandro Guimarães, estivera em Brasília. Queixara-se a autoridades do governo de que, ao levar ao ar o seu canal de notícias 24 horas, em rede de aberta, a Record passaria a operar dois canais televisão numa mesma cidade, São Paulo. O que seria vedado por lei.
O queixume do vice-presidente institucional da Globo aportou inclusive nos ouvidos do Ministro das Comunicações, Hélio Costa, a quem cabe zelar pelo sistema de concessões televisivas. Informou-se ao ministro que, além da Globo, também a Rede Bandeirantes compartilhava da reclamação contra a Record.
Na noite de quinta-feira (27), tendo Lula a seu lado, Edir Macedo, alheio aos muxoxos da concorrência, acionou o botão que marcou o início das operações da Record News. Aproveitou para espicaçar a Globo. Disse que dará fim ao “monopólio”. Prometeu “cutucar o fígado” da rival.
No dia seguinte, reuniram-se em São Paulo, representantes das maiores redes de TV do país. Deu-se num encontro da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Estavam em volta da mesa, entre outros, o presidente da Record, Alexandre Raposo; presidente do Conselho Editorial das Organizações Globo, João Roberto Marinho; e Evandro Guimarães, emissário da Globo aos gabinetes de Brasília.
Raposo fez rápida menção à inauguração da véspera. Um sucesso, segundo suas palavras. Curiosamente, Marinho e Guimarães não disseram palavra acerca das restrições legais que a Globo faz ao novo empreendimento da Record.
Como ainda não recebeu nenhuma representação formal, o Ministério das Comunicações evita emitir posição oficial sobre as desavenças. Nos subterrâneos do ministério, porém, diz-se que, de fato, Lula pode ter prestigiado a inauguração de uma ilegalidade.
Reza o decreto 52.795, de 1963, que uma mesma empresa não pode controlar duas geradoras de TV numa única praça. A regra visa coibir a concentração de mercado. Ao transformar a TV Mulher em Record News, a empresa de Edir Macedo passou a gerir, desde São Paulo, sob logotipos que remetem para a mesma razão social, duas geradoras de TV aberta em São Paulo, a velha Record e a novíssima Record News. O problema não existiria se a Record News fosse transmitida em canal fechado, pago.
Mas a emissora fez da abertura das transmissões, oferecida gratuitamente, um de seus diferenciais em relação às congêneres da concorrência: Globo News e Band News. Daí as queixas. Resta saber se as rivais da Record transformarão as caretas exibidas entre quatro paredes numa reclamação formal ao Ministério das Comunicações, que obrigaria a pasta de Hélio Costa a encomendar um parecer à sua Consultoria Jurídica.
Para além dos aspectos legais, a irritação dos concorrentes da Record esconde uma inquietação de natureza comercial. Operando o seu canal de notícias 24 horas em rede aberta, além de oferecer gratuitamente aos telespectadores um serviço pelo qual a concorrência cobra, a Record credencia-se para avançar sobre o filão de anunciantes, hoje dividido entre Globo News e Band News.
Monstro da Cantareira
Desgraçadamente, é só quando surgem atrocidades como as praticadas pelo “monstro da Cantareira” - que violentou e assassinou cruelmente os irmãos Francisco, de 14 anos, e Josenildo Ferreira de Oliveira, de 13 - que a sociedade, tomada por sentimentos de revolta e indignação, começa a considerar que o assassino monstruoso, o presidiário Ademir Oliveira Rosário, tem um “cúmplice culposo” sem cuja ajuda não poderia praticar o crime, que é o “sistema” e, mais que isso, toda uma mentalidade - a daqueles que, com base numa distorcida, obtusa e ideologizada noção de “direitos humanos”, têm deixado a sociedade à mercê de celerados como esse da Cantareira, que não dão valor absolutamente algum à vida humana.
A trajetória desse facínora revela um acúmulo inacreditável de omissão, de incompetência e de leniência, tanto do sistema prisional quanto da legislação de execução penal. Agora com 36 anos, a primeira acusação criminal contra Rosário data de seus 19 anos. Ficou detido por 2 meses e acabou liberado após a condenação, de 1 ano e 9 meses, de reclusão, em regime aberto. Em outubro de 1991 cometeu seu primeiro assassinato. Ficou preso na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté e acabou solto antes de ser julgado. De volta às ruas, voltou a cometer crimes - praticou um roubo e abusou sexualmente da vítima em 4 de agosto de 1998. Acabou condenado a 7 anos de prisão - pelo homicídio anterior - em maio de 1999. Em setembro daquele ano, recebeu a pena de 11 anos de prisão pelo roubo seguido de atentado violento ao pudor. Somadas, as três penas chegavam a mais de 19 anos - que, se cumpridas, só o colocariam em liberdade em março de 2018.
Entretanto, no início de 2004 Rosário teve a pena convertida em medida de segurança, visto que os peritos perceberam que ele era portador “de alguma doença mental”. O juiz anulou a pena e transferiu Rosário para tratamento médico em um hospital de custódia, por tempo indeterminado, até que um grupo de especialistas atestasse que ele não ofereceria mais perigo à sociedade. E agora vem a parte inacreditável: esse “grupo de especialistas” - composto de psiquiatras, psicólogos, clínicos, assistentes sociais e enfermeiros - concluiu que Rosário não oferecia perigo à sociedade. Por isso fez um laudo com base no qual, por decisão judicial, foi o facínora incluído no “programa de desinternação progressiva”, que lhe permitia sair para visitar a família. Há registros de suas saídas até por 20 dias. E ele aproveitou suas saídas para praticar seus muitos crimes, especialmente nos fins de semana. “Tinha um álibi excelente: estava preso” - como disse um delegado. Nos seus últimos crimes fez exatamente isso: saiu da prisão na sexta, matou os dois irmãos adolescentes no sábado e retornou à prisão segunda-feira.
Até agora Rosário - que já confessou o assassinato dos 2 irmãos - foi reconhecido por 6 outros meninos que ele atacou, mas conseguiram escapar, e há suspeitas da polícia de que ele tenha atacado 21 adolescentes. Se formos examinando cada ponto dessa tenebrosa trajetória vêm-nos à tona a arquitetura do criadouro de monstros que é o sistema criminal brasileiro: um assassinato - que em muitos países civilizados tem por punição muitas décadas de reclusão, prisão perpétua ou pena de morte - resultou em apenas 7 anos de prisão; uma soltura antes da condenação; a conversão de uma pena de reclusão em “medida de segurança” - sem que se atentasse para a grande insegurança, para a sociedade, que adviria dessa conversão -; o exame do facínora por um “grupo de especialistas” que, pela trágica incompetência “multidisciplinar” que revelaram ao negar a periculosidade do individuo (que “indícios” terão tido dessa “recuperação”?), deveriam ser de todo interditados para essa função; e a falta total de controle sobre o que fazem ou onde estão os beneficiários desse “programa de desinternação progressiva” - como as autoridades prisionais não sabiam da fama aterradora do presidiário, na região?
Mas por sobre a devastadora incompetência desse “sistema” está a preocupação hipócrita de “recuperar” indivíduos notoriamente irrecuperáveis e a não admissão da verdadeira prioridade, que é a proteção da sociedade contra suas atrocidades - independentemente do que as tenha originado. A ausência da hipocrisia da recuperação - dos irrecuperáveis - teria poupado, pelo menos, a vida de 2 jovens inocentes e evitado os ataques aos demais
O governador José Serra afirmou categoricamente que não houve falha do sistema penitenciário no caso do detento Ademir Oliveira do Rosário, assassino confesso de dois irmãos na Serra da Cantareira no último fim de semana.
Disse que apenas se cumpriu a lei que autoriza as saídas dos presos nos finais de semana. E aproveitou para dar uma alfinetada no governo federal, criticando uma decisão do Executivo que extinguiu o exame psiquiátrico dos detentos.
Ele só não levou em conta que Ademir se encontrava no Hospital Psiquiátrico de Custódia de Franco da Rocha e que havia recebido o benefício da desinternação progressiva, em novembro de 2006, depois de passar por avaliação médica, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária.
Para arrematar, como é hábito das autoridades quando um caso como esse ganha repercussão, o governador tirou um coelho da cartola: defendeu o uso da pulseira eletrônica nos presos em regime semi-aberto, como forma de monitorá-los.
No caso de Ademir, a pulseira seria inútil. Todas as pessoas do seu convívio sabiam que ele passava a maior parte dos fins de semana de liberdade embrenhado na Serra da Cantareira.
Apenas de março para cá, como se está apurando agora, Ademir teria atacado outras onze vítimas no mesmo local, além dos irmãos Francisco, de 14 anos, e Josenildo, de 13 anos, cujos corpos foram encontrados terça-feira, graças a indicações de três garotos que conseguiram escapar. Outros três foram assassinados.
José Serra, como todos nós, tem consciência de que houve, sim, uma falha do sistema prisional, visto que o assassino estava sob custódia do Estado.
A história é tão dantesca, que o delegado Carlos José Pascoal de Toledo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegou a dizer que a polícia teve uma certa dificuldade de identificar Ademir porque ele tinha um álibi consistente, porque estava preso.
Agora, tarde demais para as famílias que perderam seus filhos, a polícia concluiu que ele deve ser afastado do convívio da sociedade. A pergunta é: até quando?
A polícia de São Paulo está atribuindo outros três ataques estão ao assassino que confessou a morte dos dois adolescentes na Serra da Cantareira. As vítimas chegariam a um total de 11. O homem já havia sido condenado por crimes semelhantes anteriormente mas, beneficiado por uma lei para presos considerados aptos ao convívio em sociedade, ele votlou às ruas. Segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM), o hospital psiquiátrico que o tratava não deveria estar funcionando. As informações são do Jornal da Globo.
Segundo a prórpia irmã do assassino, a vontade de matar não era um segredo. "Ele ameaçava: sou psicopata e na hora que me der a louca vou fazer um tipo de chacina que vai comover São Paulo",conta.
Em 1999, Ademir Oliveira do Rosário foi condenado a um total de 18 anos de prisão por homicídio, roubo, atentado violento ao pudor e porte ilegal de arma. Segundo o Jornal da Globo, cumpriu parte da pena na Casa de Custodia de Taubaté, a 130 km da Capital. Foi transferido em setembro do ano passado para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico II de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
Dois meses depois, na chamada desinternação progressiva, prevista em lei para os presos considerados aptos a convivência em sociedade, ele começou a sair aos finais de semana.
O prédio teria sido visitado por um fiscal do CRM no dia 31 de agosto. Segundo o Jornal da Globo, ele descobriu que para os 206 pacientes internados havia um clínico, que atende duas vezes por semana. Porém, segundo o presidente do CRM, deveriam ser 21 médicos e mais 16 plantonistas. Além disso, o hospital não tem registro no CRM.
"O hospital não tem farmacêuticos, nutricionista e terapeutas ocupacionais, o que foge totalmente as normas que seriam exigíveis. O hospital não tem registro neste CRM, pois nenhum médico correria o risco de aceitar a responsabilidade de uma instituição com esse grau de irregularidades", diz Henrique Carlos Gonçalves, presidente do CRM-SP. "Funciona de maneira precária e irregular", complementa o presidente em entrevista ao Jornal da Globo.
Redação Terra
Hamilton vence GP do Japão e abre 12 pontos sobre Alonso
Da Redação Em São Paulo
Numa prova marcada pela chuva e da permanência do safety-car na pista, Lewis Hamilton, da McLaren, venceu na madrugada deste domingo o GP do Japão e abriu 12 pontos na liderança da temporada 2007 da Fórmula 1.
Heikki Kovalainen, da Renault, obteve a segunda colocação. Kimi Raikkonen, da Ferrari, completou o pódio. Felipe Massa terminou em sexto lugar, após uma ótima briga com Robert Kubica na última volta.
Os 19 primeiros giros da corrida japonesa foram disputados sob o safety-car. O procedimento foi determinado pelas condições da pista, prejudicada por causa de uma chuva constante. Por isso os comissários da FIA optaram por uma largada com os carros em movimento.
E antes mesmo da autorização efetiva para a competição, quando os carros seguiam o safety-car, os pilotos da Ferrari Felipe Massa e Kimi Raikkonen foram aos boxes.
A equipe italiana originalmente tinha optado por usar em seus carros pneus para chuva leve, acreditando na melhora das condições da pista, mas teve que trocar para um composto especial para piso muito molhado por ordem dos comissários de prova.
E com 14 voltas com safety-car, Raikkonen voltou aos boxes - agora para abastecer o carro. No giro seguinte foi a vez de Massa repetir a operação. A situação do brasileiro na prova deteriorou-se de vez quando ele foi punido por fazer uma ultrapassagem proibida sob o safety-car e foi obrigado a fazer uma passagem extra pelos boxes.
O procedimento, porém, só pôde ser cumprido após o início efetivo da corrida, na 19ª volta, momentos após de o brasileiro ser atingido por Alexander Wurz, da Williams.
As McLaren de Hamilton e Alonso, que largaram nas duas primeiras posições, não foram ameaçadas até a parada nos boxes. Nesse momento a equipe inglesa optou por reabastecer os carros no limite, almejando terminar a prova sem outra parada.
Porém, por causa do peso dos carros, os pilotos passaram a ser assediados pelos rivais e chegaram até a rodar na pista. Alonso teve mais azar e sofreu um acidente faltando 26 voltas para o final da prova. A batida causou novamente a entrada do safety-car.
Na relargada, Hamilton manteve a ponta e obteve sua quarta vitória na carreira. Felipe Massa chegou a andar na terceira posição, mas teve que entrar nos boxes para reabastecimento de combustível poucas voltas antes do final da prova.
Os pilotos da Fórmula 1 voltam a competir no próximo final de semana, no circuito de Xangai, na China, com acompanhamento do Placar UOL Esporte.