Oito presos fogem de contêiner instalado na Lemos Brito

Cúpula da Secretaria de Segurança Pública culpou a empresa fornecedora do equipamento pelo incidente


Alan Rodrigues

A polêmica idéia da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de utilizar compartimentos de carga para alojar presos de delegacias durante o Carnaval demonstrou toda a sua fragilidade. Uma falha do fornecedor, segundo a cúpula da SSP, provocou a fuga de oito detentos na noite de sexta-feira.
Eles utilizaram o próprio material de revestimento do contêiner para abrir um buraco no piso e escaparam pelo matagal, pulando o alambrado que cerca uma das laterais do Complexo Penitenciário Lemos Brito. Nenhum dos policiais encarregados de fazer a guarda dos contêineres percebeu a movimentação dos presos. Dos oito fugitivos, três haviam sido recapturados até o final da tarde de ontem.

Segundo o diretor geral da SSP, André Fernandes Brito, os presos arrancaram uma chapa de aço, de 1,5mm de espessura, que separa a pia instalada no compartimento do sifão. Com a chapa, abriram um buraco de cerca de 30cm x 20cm no piso de madeira, por onde escavaram o solo de brita saindo pela lateral do contêiner. Vestidos com o short laranja da farda penitenciária ou com sungas improvisadas com lençol, eles pularam o alambrado e foram vistos por um agente de guarda do presídio, que disparou um tiro de advertência. Os policiais – seis militares e dois civis –, que faziam a segurança dos contêineres, iniciaram a caça aos foragidos e dois deles foram recapturados em seguida: André Marcos Santos e Daniel Santos de Jesus.

Os outros seis conseguiram fugir pela mata e teriam chegado à Estação Pirajá, onde conseguiram transporte. Nove detentos que estavam no mesmo contêiner optaram por não fugir. Todos os presos do compartimento pertencem ao Complexo de Delegacias dos Barris e respondem por crimes de furto ou assalto à mão armada. Marcos Santos Brandão, Antônio Santos, Gilsonei Soares dos Santos, Jefferson Bezerra Reis, Cláudio Jorge Elói dos Santos e Jorge Luís Souza dos Santos continuam foragidos.

Descumprimento – O diretor geral da SSP, André Brito, culpou a fornecedora dos contêineres, a empresa Eurobravin, da cidade de Serra, no Espírito Santo, pelo descumprimento das especificações expressas no edital de aquisição dos compartimentos. Foi determinada a instalação de barras de ferro no piso, com espaçamento de 15cm, o que inviabilizaria a fuga.

Na prática, as barras estão colocadas com espaços de 28cm a 30cm, o que, segundo o diretor, não foi detectado na entrega dos equipamentos, devido à pintura que unificou a cor da madeira e das barras e pela impossibilidade de vistoriar o assoalho. “O guindaste não ergue muito o contêiner e ninguém quer ficar embaixo para olhar”, disse Brito, lembrando que cada compartimento pesa oito toneladas.

Para evitar novas fugas, o diretor anunciou o reforço de policiamento e a vistoria dos outros 20 contêiners. Ele aguardava a chegada de representantes da Eurobravin para soldar as barras de ferro não instaladas. Ao todo, 336 presos foram transferidos de delegacias para a área do complexo penitenciário, para serem alojados nos compartimentos de carga adaptados. Os presos capturados estão sendo autuados por dano qualificado.

O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), Luís Antônio Fonseca, esteve no complexo penitenciário e criticou a desarticulação entre as secretarias de Justiça e Segurança Pública, bem como entre as polícias Militar e Civil. “É louvável a iniciativa de tirar os presos das delegacias, mas trazer para o presídio é açodamento. Os contêineres não foram discutidos conosco”, reclamou. O coronel Valter Leite, responsável pelo complexo penitenciário, vinculado à Secretaria de Justiça, confirmou a falta de integração denunciada pelo sindicalista. Questionado sobre a fuga, limitou-se a dizer que “os contêineres são responsabilidade da Secretaria de Segurança”.

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(Leia mais sobre os contêineres na matéria abaixo)

Segurança/Alegoria de carnaval (Bahia)

Muito convincente a ambientação dos tais contêineres – pomposamente chamados de unidades prisionais móveis – destinados a acolher o excesso de contingente das delegacias situadas na jurisdição da efêmera cidade do carnaval. As camas forradas com lençóis floridos, as condições de higiene e o razoável espaço para circulação interna transformam os módulos em objeto de desejo de dez entre dez presos que disputam cada centímetro das pocilgas situadas nos porões das nossas infectas e abarrotadas cadeias convencionais. De todo modo, não dá para esquecer: por mais arrumadinhos que possam parecer, os caixotes são apenas uma solução paliativa – e tão passageira quanto o próprio Carnaval – para o crônico problema da superlotação carcerária. Na Quarta-feira de Cinzas, tudo volta ao normal...


Polêmica

Apesar do esforço de marketing desenvolvido pelo governo para melhorar a imagem dos contêineres e da forcinha dada pela OAB-BA – que através do presidente da Comissão de Direitos Humanos, Domingo Arjone – considerou os módulos “em boa situação de uso”, a OAB nacional resiste. O presidente da instituição, Cezar Britto, insiste que os módulos submetem os detentos a condições subumanas, vez que foram adaptados para receber pessoas, mas sua concepção original é para animais ou mercadorias. Há quem vislumbre nessa polêmica uma mera briga de egos.


Reforço

Dá para identificar sem muito esforço boa parte dos policiais militares trazidos do interior do estado para reforçar o esquema de segurança no carnaval de Salvador. Ao contrário de seus colegas da capital (a maioria de cara amarrada e com um mau humor evidente) os visitantes são mais descontraídos e nem sempre conseguem ficar imunes à mística da maior festa de rua do planeta. Um ou outro arrisca uma olhada nas atrações que desfilam em cima do trio e até trocam comentários entre si. Nada, entretanto, que comprometa a atuação ou os faça perder a compostura.

Estranho no ninho

Hummm... mas nem tudo é perfeito. Precisava mesmo incluir na Operação Carnaval os bravos rapazes da CPAC, a Companhia de Polícia de Ações em Caatinga? Treinados para atuar na zona rural e na erradicação de plantios de maconha, eles parecem meio deslocados em plena selva de pedra, com milhares de megawatts de potência zunindo ao pé do ouvido.

Guerra

Em menos de uma semana, dois adolescentes foram executados no bairro do Engenho Velho, como saldo da disputa entre facções rivais pelo espólio do traficante Éberson Souza dos Santos, o “Pitty”, morto pela polícia, em agosto do ano passado, no município de Candeias. Ao que parece, trata-se de uma guerra sem fim.

Apresentação em ‘off’

A Polícia Federal acaba de lançar uma novidade: a apresentação em off de presos! Isso mesmo. Convoca a imprensa para mostrar o autor de um crime durante entrevista coletiva, mas disponibiliza apenas suas fotografias. Não deixa de ser uma incongruência. Fotografar ou filmar não pode, mas é permitido reproduzir as imagens de documentos de identidade. Melhor faria a PF se enviasse as informações e as fotos por e-mail. Pouparia tempo e energia de todo mundo.

Batido

A morte do marinheiro birmanês Aung Nyein, que caiu do terceiro andar do apart hotel Sol Vitória Marina, no eternamente elegante Corredor da Vitória, centro da cidade, evidenciou o despreparo da polícia baiana. Dada por encerrada a perícia do quarto em que a vítima estava hospedada e de onde despencou para a morte, um repórter chamou a atenção para o que poderia ser um mero detalhe, caso não se tratasse de um local de encontro de cadáver. No vidro de uma das janelas, escrita com uma substância vermelha, a palavra “sexo”, passou despercebida da equipe do Departamento de Polícia Técnica.

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Dado errado do Inpe gera polêmica

Alta do desmate em agosto e setembro foi corrigida; mesmo assim, abriu disputa entre ambientalistas e autoridades
Herton Escobar

Toda a polêmica sobre os dados do desmatamento na Amazônia remete a um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 18 de outubro. Nele, o instituto alertava para um crescimento acelerado da devastação da floresta entre os meses de junho e setembro de 2007, em comparação ao mesmo período de 2006. A notícia correu o mundo. Após três anos de queda no desmatamento, tudo indicava que a máquina de moer floresta voltara a funcionar a todo vapor.

Os números mostravam um aumento de quase 8% no desmatamento da Amazônia, incluindo um crescimento explosivo de 600% em Rondônia. Ambientalistas imediatamente interpretaram os dados como prova da incapacidade do governo de controlar o desmate com o reaquecimento dos mercados de carne e soja, que andavam em baixa nos anos anteriores.

Na semana passada, descobriu-se que esses dados estavam errados. Na verdade, pode ter o ocorrido o inverso: em agosto e setembro, pelo menos, o desmatamento foi menor do que em 2006, segundo os dados disponíveis. O erro foi detectado pelo Estado e confirmado pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara.

Na semana retrasada, o Inpe divulgou em Brasília, com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), novos números do desmatamento, referentes ao período de agosto a dezembro. Os dados são todos do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que utiliza imagens de satélite para monitorar diariamente as frentes de ocupação da floresta.

Os novos dados mostraram, mais uma vez, uma aceleração do desmatamento - só que, desta vez, nos meses de novembro e dezembro, o que foi inesperado, já que nestes meses a chuva costuma empurrar os índices para baixo, e não para cima. Foi um ano bem mais seco que o normal.

O Inpe reconhece o erro anterior e garante que os números, agora, estão corretos. O instituto, porém, não divulgou os dados do Deter para os mesmos cinco meses de 2006, o que não permite calcular se o desmatamento acumulado no período também foi maior do que no ano anterior. A não ser por essa anomalia de novembro e dezembro, é possível que os índices de 2007 fiquem abaixo dos de 2006 - o que não diminui a necessidade de políticas de conservação.

Ambientalistas, em coro com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, culparam novamente o agronegócio e o mercado de commodities pela destruição - uma relação já confirmada por vários estudos e óbvia na verificação de campo. O MMA publicou uma lista dos 36 municípios que mais desmataram, sobre os quais incidirá uma série de sanções e embargos com o intuito de coibir a derrubada da floresta. Os números específicos de área desmatada para cada município, porém, não foram divulgados.

Governadores e prefeitos das áreas embargadas não ficaram satisfeitos. Pressionados, aproveitaram o erro do Inpe no relatório anterior para apontar o dedo na direção oposta e lançar dúvidas sobre a acurácia de todo o sistema. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprou a briga, chamando as notícias do desmatamento de “alarde” e cobrando uma investigação dos dados.

O Estado solicitou ao Inpe os dados completos do Deter para todos os meses de 2007 e 2006, mas as informações ainda não foram divulgadas.

TERMÔMETRO

Para entender a situação, o especialista Evaristo Miranda, chefe da Embrapa Monitoramento por Satélite, do Ministério da Agricultura, faz uma analogia na qual a Amazônia é uma paciente e o desmatamento, uma febre. “Que a Amazônia está doente, não há dúvida”, diz. “A dúvida é se o termômetro está medindo a temperatura certa.”

O Deter, como diz um aviso em letras maiúsculas no site do Inpe, “não foi concebido para cálculo de área”. O sistema foi projetado como uma ferramenta de fiscalização, para detectar grandes desmatamentos e orientar o trabalho de campo do Ibama em tempo real. É um sistema rápido, mas de baixa resolução, que só enxerga desmatamentos acima de 25 hectares. Diferentemente do programa Prodes, de alta resolução, porém lento, que é utilizado para calcular as taxas anuais de desmatamento.

Em mais uma analogia, o Prodes pode ser pensado como um investigador que entra em cena depois do crime; enquanto o Deter funciona como uma câmera de vigilância, que filma o bandido arrombando a porta e avisa a polícia para que ela tente chegar antes de os criminosos fugirem. O sistema é, sem dúvida, um dos responsáveis pela queda no desmatamento desde que entrou em operação, em 2004.

Mesmo em baixa resolução, o Deter produz estimativas de área, que podem apontar tendências na evolução do desmatamento mês a mês e ano a ano - como foi o caso agora. Uma vez que essas estimativas passaram a ser usadas como base para políticas de repressão, porém, é natural que governadores, prefeitos e produtores cobrem transparência total nos dados. Eles são acusados de genocídio florestal, e querem uma contagem correta das áreas - o que, por outro lado, não os eximiria de culpa pelos crimes cometidos. A maior parte do desmatamento é ilegal.

Só a divulgação completa dos dados pelo Inpe poderá esclarecer a situação.

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Quebradeira toma conta da madrugada no Farol da Barra

A quebradeira tomou conta do circuito Dodô na madrugada deste domingo. Com a apresentação das bandas Fantasmão, à frente do bloco Traz a Massa, e Psirico, no Universitário, todo mundo quebrou até o chão no Farol.

Com o rosto pintado e as fantasias de fantasma, que já são marca do grupo, o vocalista Eddy Sacanagem comandou a apresentação do Fantasmão. O cantor, que já passou pelo Cocha Bamba e pelo Parangolé, não deixou ninguém parado na avenida.

Mas durante a passagem do bloco, os olhares dos foliões também tiveram outro foco: na parte da frente do carro de apoio do bloco, a ação publicitária de uma malharia levou para a avenida dua mulheres somente com o corpo pintado. Não foram poucos os foliões que deixam de dançar para ficar admirando a "paisagem".

Antes, o bloco A Barca chegou ao Farol da Barra com vontade de ganhar o título de mais animado da avenida. Puxado pela banda Bafafá, deu um show de coreografias, puxadas pela vocalista Mariela, que faz neste ano seu segundo carnaval.

A animação começou com o tradiconal grito de "esquerda" e "direita" para os foliões. Nenhum folião do blco ficou parado com as ondas da multidão para um lado e para o outro. Depois de um breve descanço, foi a vez da própria multidão fazer suas coreografias, puxadas por um grupo mais animado na frente do trio.

Com energia de sobra, Mariela caprichou na procução para este sábado. Na produção, o vestido com fenda para mostrar as pernas preparadas especialmente para a folia e até um cocar de plumas. Isso sem se descuidar da guitarra, já que a bela também é uma das guitarristas da banda.

À frente do bloco Trimix, o cantor Netinho apostou na mistura de ritmos no começo de sua apresentação no circuito Dodô. Em frente ao Farol, botou a multidão para dançar ao som do sucesso do Bonde do Maluco, "Não vale mais chorar". A música está na boca do povo e no carnaval não poderia ser diferente: coro para acompanhar o refrão.

Netinho também deu exemplo de civilidade ao parar a banda para denunciar uma briga entre foliões em frente ao Beco da Off Club. "Quem está aqui para brigar tem que ficar de fora da festa", anunciou de cima do trio.

Este é o segundo carnaval depois que o cantor resolveu voltar ao comando da folia. Em 2007, ele retornou aos trios elétricos após uma parada de três anos investindo em outros ritmos.

Daniela Mercurypassou logo antes pelo Farol. Depois de um pequeno atraso, o trio independente da cantora não deixou ninguém parado no Farol da Barra. Com seu tradicional corpo de bailarinos, a cantora veio a bordo de um trio com dois andares, sendo o de cima um palco para as coreografias e para os convidados. Neste sábado, quem dividiu os microfones com a baiana foi o carioca Seu Jorge, que emprestou seu vozeirão para clássicos do carnaval e da MPB como "É hoje", de Caetano Veloso e "Isso aqui o que é", de Gonzaguinha.

Já para os sucessos do carnaval baiano, Daniela assumiu sozinha os microfones. E tirou todo mundo do chão. Com o trio sem cordas, a bela arrastou uma multidão animada até Ondina. Em cima do trio, mais uma homenagem: ao Ilê Ayiê, com uma das dançarinas vestida com as cores do bloco. Este carnaval é especial para Daniela, já que ela comemora os 15 anos de lançamento de seu primeiro disco, "O Canto da Cidade"

A Banda Jammil puxou o bloco Eu Vou, que entrou na disputa dos foliões mais animados da noite. O vocalista Tuca Fernandes já entrou no circuito cantando a música Lança Lança, que causou polêmica no Carnaval de 2005, quando o cantor foi indiciado pela polícia, acusado de fazer difusão da substância entorpecente lança-perfume. A letra foi composta pelo baixista da banda, Manno Góes.

O bloco passou apertado neste início de percurso. Nem os associados escaparam do forte empurra-empurra. Em determinado momento, uma briga do lado de dentro das cordas abriu um clarão no meio da multidão apertada, tudo isso ao ritmo de Quebraê, um dos sucessos da Banda Asa de Águia.

O grupo foi com todo o gás para chegar até Ondina, mesmo depois de ter enfrentado uma viagem para o Rio de Janeiro neste sábado. A banda foi uma das atrações ao vivo de hoje do programa "Caldeirão do Huck", na Rede Globo.

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Catra X Créu - Saiba quem são dois dos maiores nomes do funk do momento

Eles fazem sucesso com hits sensuais e têm vozes marcantes, mas garantem que são diferentes
Eliane Santos DO EGO, NO RIO
Arquivo Pessoal
Catra e Créu: o menino mau e o menino bom do funk

Um tem 17 anos de carreira e faz o baile tremer quando convoca a mulherada para "nhanhar" com o hit "Vem Todo Mundo". O outro surgiu como MC há cinco meses, mas não deixa ninguém parado ao convocar quem tem disposição para dançar o "Créu".

Os donos desses currículos são, respectivamente, Wagner Domingues da Costa, 39 anos, e Sérgio Costa, 29. Não reconheceu? Mas e se falarmos em Mister Catrabuscar e MC Créu, facilita? Pois eles são os dois maiores expoentes do movimento funk do momento.

ERÓTICO OU INOCENTE?

Catra é conhecido pelas letras ousadas, tanto na hora de falar sobre a vida no morro, quanto na hora de cantar o chamado "funk erótico", e pela voz rouca à la "Ja Rule".

Créu, cujo nome herdou de seu único hit "Dança do Créu", começa a ser comparado com Catra por causa da sensualidade que sua música sugere (É créu nelas/ Pra dançar créu tem que ter disposição/ Pra dançar créu tem que ter habilidade /Pois essa dança ela não é mole não / Eu venho te lembrar que são cinco velocidades), mas ele garante que sua praia é mais a do humor.

"O Créu surgiu de uma forma superinocente, com um brincadeira do meu filho, que na época tinha 3 anos, e que começou a fazer esse barulho com a boca", lembra.

VEJA AQUI O VÍDEO COM A DANÇA DO CRÉU

Semelhanças e diferenças à parte, os dois estão com a agenda lotada de shows. Créu faz em média 80 apresentações por mês. Catra, chega a fazer até 120, dividindo-se em várias apresentações em um mesmo dia.

CRÉU FOI NA PORTA DA ESPERANÇA

Sérgio Costa trabalha como DJ e produtor desde os 13 anos. Ele conta que começou na profissão quando ganhou duas pick-ups no programa "Porta da Esperança", de Silvio Santos.


"Quem me transformou em DJ foi o Silvio Santos. Quando ganhei as pick-ups, comecei a tocar em festas profissionalmente, e depois segui como produtor de funk", diz ele, que já produziu para Tati Quebra Barraco, MC Serginho e para o próprio Catra.

Aliás, foi na falta de um ídolo que acreditasse que a "Dança do Créu" pudesse fazer sucesso que ele mesmo foi à luta e resolveu cantar o seu hit. "Sou novidade da antiga. Comecei cantando agora, mas já estou na pista há muito tempo", brinca.

CATRA TEVE BANDA DE ROCK

Já Catra foi líder estudantil, teve uma banda de rock chamada "O Beco", na década de 80, e nos anos 90 se encontrou com o funk. Começou fazendo o funk de protesto, contando a realidade dos morros, nua e crua. Tanto que foi acusado de fazer apologia ao crime. Depois, começou a investir no funk da sensualidade, no funk erótico, sua atual e mais rentável fase.

"Sempre fui do contra. Enquanto estava todo mundo fazendo funk docinho, eu fazia funk de protesto. Depois, investiram na coisa enlatada e eu estava na fase sensualidade. Agora, estou no funk erótico, mas continuo fazendo as mesmas coisas do início da carreira. Acho que dá pra falar de sexo com classe", diz.

PARCERIAS

Catra e Créu já fizeram alguns trabalhos juntos. Créu conta que até pensou no amigo para gravar "A Dança do Créu", e que chegou a fazer uma versão mais "animada" para a música "Descobridor dos Sete Mares", de Tim Maia, para ele. "O Catra é o Catra, né?! Somos amigos, e ainda vamos gravar juntos", planeja.

Do outro lado, a gentileza é retribuída na mesma moeda. "Serginho é amante do funk, e acho que Deus presenteia quem cuida bem do funk", diz Catra.

Arquivo Pessoal
Créu e suas dançarinas: para dançar a música tem de ter disposição
FUTUROS HITS

Créu ainda curte os louros de seu sucesso, mas já prepara novas investidas com os hits "Ilariol" e "Dança do Michael Jackson". Tem também o "Passinho da Academia do Créu", uma versão para os marombeiros de plantão que vão poder malhar ao som da música.

Catra coleciona vários sucessos como "Vida na Cadeia", "O simpático" e "Adultério", uma versão nada ingênua do hit "Tédio", dos anos 80, do grupo Biquíni Cavadão. (Sabe esses dias que tu acorda de ressaca /Tua roupa tá cheia de lama /e a cachorra tá na cama).

PÉROLAS DE CATRA

"Acho tudo normal no baile funk", diz o mister, que tem 15 filhos, cada um com uma mulher diferente, e, pasmem, é casado há 11 anos, com Silvia.

"Minha mulher é realista. Sabe ser mulher, sabe o marido que tem e não tenta me mudar. Sempre vai ter tudo de mim", diz ele.

"Vou fazer 40 anos em novembro, e acho que estou melhor agora do que quando tinha 20. Aos 20 você tem disposição, mas não tem dinheiro. Aos 40 tem disposição, dinheiro, experiência e outras coisinhas mais", gaba-se.

"Nunca tomei viagra, não. Sigo a receita clássica do meu avô. O músculo só pára se parar de ser usado. Então, uso sempre para manter funcionando."

EGO.GLOBO

Playboy' divulga fotos do ensaio de Mônica Carvalho



As fotos foram feitas em uma cobertura com vista para o Parque do Ibirapuera.

A revista Playboy divulgou nesta sexta-feira as fotos do ensaio com a atriz Mônica Carvalho, que é capa da publicação no mês de fevereiro.

As fotos foram feitas em uma cobertura com vista para o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Outras imagens, como a da capa, foram feitas dentro de uma limousine e no estúdio do fotógrafo Márcio Scavone.

Esta é a terceira vez que a atriz, atualmente na novela Caminhos do Coração, posa para a revista. Ela já fez capas para a publicação em 1993 e em 2001.


Mônica Carvalho é capa da Playboy pela terceira vez

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RP: Justiça decreta prisão temporária de segurança

Missa de 7º dia de morte de estudante reuniu 200 pessoas

O Ministério Público pediu e a juíza da 2ª Vara do Júri, Lucilene Canela, decretou ontem a prisão temporária, por 30 dias, do vigia do bufê Renato Aguiar, Aurelito Borges Santiago, 39 anos. Ele é acusado de matar o estudante Rodrigo Bonilha, 18 anos, há uma semana.

O promotor Luiz Henrique Pacini Costa explicou que o MP fez o pedido da prisão, porque considera o fato “extremamente grave” e que a permanência de Santiago nas ruas atemorizaria as testemunhas do crime.

O pedido do MP foi realizado na quinta-feira e na manhã de ontem oficiais de justiça estiveram na casa de Santiago para cumprir o mandado. Ele não foi localizado. A reportagem apurou que a informação do pedido de prisão de Santiago chegou até o acusado ainda na quinta-feira e ele teria fugido da cidade.

Segundo o MP, o advogado do vigia foi até a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e informou que seu cliente não se apresentaria no caso de um mandado de prisão.

“Ele já é considerado um foragido da Justiça a partir do momento em que não foi localizado para o cumprimento do mandado”, diz o promotor Tiago Essado.

No pedido de prisão, os promotores afirmam que a medida seria necessária para prevenir que outras empresas contratem, clandestinamente, seguranças.

“O Ministério Público, por meio do Gaerco e demais promotores de justiça de Ribeirão Preto e região, e a Polícia Federal investigam a situação de clandestinidade em que, infelizmente, encontra-se boa parte das empresas que prestam serviços na área de segurança privada, resvalando, não raras vezes, para práticas violentas como as ora em destaque. Com efeito, a prisão cautelar tem, além da função repressiva, indispensável para o caso, o caráter de prevenir outras condutas de ilegalidade socialmente danosa”, afirmam no pedido.

Crime
Bonilha foi morto há uma semana por Santiago. O estudante estava voltando de uma festa acompanhado de quatro amigos, quando na rua João Godoy levou um tiro nas costas.

Santiago se entregou à polícia na segunda-feira e alegou que atirou no estudante, porque ele teria tentando arrombar um caminhão da empresa e depois teria tentado agredi-lo.

Amigos do jovem contestam a versão do vigia. Eles contaram, que a 100 metros do bufê, Bonilha caiu ferido por um tiro nas costas.

Missa de Sétimo Dia tem 200 amigos e parentes de Bonilha
Ao menos 200 amigos e parentes participaram, na noite de ontem, da Missa de Sétimo Dia da morte do estudante Rodrigo Bonilha, de 18 anos. A celebração aconteceu no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Seixas, e foi conduzida pelo padre Luiz Henrique Vacari. O clima era de comoção entre os presentes. Muitos não conseguiram conter as lágrimas.

Um quadro com seis fotos do jovem foi colocado no altar, algumas delas o retratavam com um sorriso. O coral Minaz, com pelo menos 30 vozes, entoou salmos durante a celebração.

Amigos de Bonilha e a família, que não falaram com a imprensa, vestiam camisetas brancas, nas quais estava inscrito trecho de “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brant: “Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”.

Os presentes ganharam rosas brancas de parentes do jovem, como símbolo da Paz. Durante o sermão, o padre Vacari disse que a vida não acaba mas muda de estágio. “O Senhor nos passa a certeza da vida eterna e podemos esperar a graça de Deus e a sua Justiça”, disse. Para o religioso, cabe a Deus interromper a vida.
EPTV

Britânico de 12 anos é condenado à prisão por estupro

Um menino de 12 anos foi condenado a três anos de prisão por estuprar uma menina de 7 enquanto estava bêbado, informou a Justiça britânica na quinta-feira. O incidente aconteceu em 2006, quando o menino tinha 11 anos.

Segundo o menino, ele havia bebido quatro latas de cerveja e duas mini-garrafas de vodka em uma brincadeira de "verdade ou conseqüência" antes de atacar a vítima.

A menina contou para sua mãe o que havia acontecido e a mãe foi até a polícia.

O menino irá receber tratamento, recomendado por psicólogos. Segundo o juíz Michael Cartlidge, o caso é um dos "mais raros".

A Justiça determinou ainda que o menino está proibido de trabalhar com crianças para o resto da vida.

Fonte:IG

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Loja britânica deixará de vender cama "Lolita" para meninas

ONDRES (Reuters) - Uma cadeia de lojas varejistas britânicas suspendeu a venda de camas chamadas "Lolita", feitas para meninas de 6 anos, depois de pais furiosos terem chamado a atenção para o fato de que o nome é sinônimo de pré-adolescentes sexualmente ativas.

A Woolworths disse que os profissionais que administram o Web site que vende as camas não tinham conhecimento da conexão.

Em "Lolita", romance de 1955 de Vladimir Nabokov, o narrador tem um relacionamento sexual com sua enteada de 12 anos. Mas os profissionais da Woolworths não tinham ouvido falar do romance clássico, nem dos dois filmes baseados nele.

Por isso, não viram nada de errado em promover a cama branca Lolita Midsleeper Combi, com armário e mesa embutidos, para meninas de cerca de 6 anos de idade, até uma mãe preocupada soar o alarme num Web site para pais.

"O que parece ter acontecido é que os administradores do Web site nunca tinham ouvido falar em 'Lolita', e, para falar a verdade, ninguém mais aqui ouvira falar do livro, tampouco", disse um porta-voz a jornais britânicos.

"Tivemos que procurar no Wikipedia (enciclopédia online). Mas agora sabemos quem ela foi."

A Woolworths disse que o produto deixou de ser vendido.


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Lolita
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lolita é o título de um romance em língua inglesa, de autoria do escritor russo Vladimir Nabokov, publicado pela primeira vez em 1955.

O romance é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, o professor de poesia francesa Humbert Humbert, que se apaixona por Dolores Haze, sua enteada de doze anos e a quem apelida de Lolita. O professor, que já conta com uma certa idade, desde o início se define como um pervertido e aponta como causa um romance traumático em sua juventude.

Mas em função do início chocante, sem dúvida o livro ficou famoso como um dos romances mais polêmicos já publicados, tanto que antes de chegar ao público, foi rejeitado por diversas editoras.

A obra conta com diversas qualidades literárias e uma estrutura curiosa, que pode ser interpretada como uma mistura de diversos estilos cinematográficos: do início psico-erótico típico de um filme europeu, a história passa para um drama de periferia quando o professor vai morar em New Hampshire. Depois a ação lembra um road movie, com uma longa viagem de carro; passa para um romance de mistério, com o enigma de um perseguidor oculto; e no final se torna um drama policial, ao estilo de um filme noir.

Curiosidades

* Foram realizadas duas versões cinematográficas do romance: a primeira, de 1962, feita por Stanley Kubrick; e a outra, em 1997 dirigida por Adrian Lyne.
* O livro deu origem a duas gírias de natureza sexual: lolita e ninfeta, significando meninas menores de idade ou pubescentes sexualmente atraentes e/ou precoces.


Homem é acusado de matar esposa e guardar corpo por mais de 20 anos

LONDRES, Inglaterra - Um britânico está sendo julgado por ter matado sua esposa depois que a polícia de Melbourne, na Austrália, descobriu que ele escondeu o corpo por mais de 20 anos em um container dentro de casa.

Na época do crime, o homem, de 58 anos, disse que a esposa tinha fugido com um motorista de caminhão. Ele chegou a escrever para a família da mulher dizendo para que eles não se surpreendessem caso ela não ligasse mais no Natal.

O corpo da mulher foi descoberto por um sobrinho do homem que, ao fazer uma limpeza na casa, abriu o container. O menino afirmou que o tio nunca o deixava mexer no galão e dizia que dentro dele havia uma cola tóxica.

No primeiro dia de julgamento, o promotor afirmou que o suspeito matou a esposa e manteve o corpo dentro de um galão por mais de 20 anos. O júri apurou que o britânico mudou de casa em 1992, logo após o sumiço da esposa e que o container foi levado junto com a mudança. A promotoria também informou que a nova esposa do acusado mudou-se para sua casa um dia após o sumiço da mulher. A Agência AFP acrescentou que em várias fotos do álbum de família, o container aparece nos fundos da casa.

O homem é acusado de ter atirado na esposa, cortado seus membros e escondido o corpo. Ele nega todas as denúncias.

(MS)

Com Agência France Press

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Cláudia Leitte posa para revista; veja fotos exclusivas

da Folha Online

A revista "Boa Forma" estampa, em sua capa de fevereiro, a cantora Cláudia Leitte, 27, que revela sua rotina de exercícios físicos. A publicação chega às bancas no próximo dia 8 de fevereiro.

A cantora decidiu deixar a banda Babado Novo para seguir carreira solo. O trabalho ajuda a artista a manter a forma. São horas seguidas de dança e pulos. Ela também costuma correr na praia ou pelo condomínio diariamente, além de nadar.

"Não fumo, não bebo, tomo muita água e me alimento bem. Sou caretaça", conta à revista.

A alimentação também é um trunfo da cantora. Ela evita o excesso de doces e frituras. "Para mim, comer de forma saudável não é difícil. Na minha infância, estava acostumada a comida de avó: arroz, feijão, muita verdura. Refrigerante? Só de fim-de-semana", disse.

Com 1,68 de altura, a cantora pesa 56 quilos. Aos 19 anos, ela chegou a ficar acima desse peso devido a uma disfunção hormonal causada por um anticoncepcional. Cláudia teve de recorrer a um acompanhamento médico para equilibrar os hormônios.

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Confinado, Marcos do 'BBB' passa no vestibular

Participante foi aprovado no curso de Física da Ufes.
Matrícula, na segunda semana de fevereiro, pode ser feita por procuração.

O participante Marcos, da edição atual do "Big Brother Brasil", foi aprovado no vestibular para o curso de Física da Universidade Federal do Espírito Santo, informou o site da Rede Gazeta. O nome de Marcos Paulo Parmagnani da Silva aparece como o 24º colocado entre os 40 candidatos aprovados para uma vaga.

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O participante Marcos abraça Thatiana, na casa do 'Big Brother Brasil' (Foto: Reprodução/TV Globo)


O resultado do vestibular da Ufes foi divulgado nesta sexta-feira (1) e o período de matrículas para o curso é a segunda semana de fevereiro. Apesar de estar confinado na casa do "BBB", Marcos poderia confirmar sua matrícula por meio de uma procuração.

Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, o brother vive atualmente em Vitória, Espírito Santo, onde trabalha como auditor em hotelaria. Ele já é formado em eletrônica.

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