Para analistas, economia explica altos índices do governo Lula

SÃO PAULO - Analistas ouvidos pelo estadao.com.br foram unânimes em dizer que os altos índices de popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva refletem o bom momento econômico do País. E ainda que, diante dos bons resultados nessa área, o escândalo dos cartões corporativos perdeu força.

Nesta segunda-feira, 18, pesquisa CNT/Sensus mostrou um aumento na avaliação positiva do governo Lula - de 46,5% para 52,7% em janeiro - e a aprovação do presidente cresceu - de 62,1% para 66,8%. Os índices são os maiores registrados desde janeiro de 2003, início do primeiro mandato. O resultado mostra que o escândalo dos cartões corporativos não afetou Lula e o governo, apesar de 48% dos entrevistados dizerem o contrário.

"O que faz que essas denúncias não colem está relacionado diretamente à situação econômica. Esse tipo de denúncia (dos cartões) até cria irritação no campo moral, mas esses resultados da economia criam uma satisfação no campo econômico. E isso acaba não influindo na avaliação negativa do governo", explica Marco Antonio Villa, historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Para ele, fatores como o lado carismático do presidente e os programas sociais do governo não surtiram efeito e não explicam o aumento de popularidade nessa pesquisa porque já foram absorvidos em outro momento. "A questão econômica é elemento determinante", voltou a afirmar.

Para Roberto Romano, professor de ética e filosofia política da Unicamp, é preciso ir além do "efeito teflon" para explicar o descolamento do governo Lula e da figura do presidente de escândalos como o do mensalão e agora o dos cartões corporativos. Segundo ele, a oposição não avança nas suas denúncias até chegar a Lula porque "tem receio de que a bomba estoure do seu lado também".

"O que me parece mais grave do ponto de vista ético-político é que ninguém na oposição ultrapassou o limite e chegou a indicar corrupção na pessoa do presidente", afirmou. E lembrou que o mensalão acabou parando "no colo" do senador tucano Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas.

O cientista político Fábio Wanderley Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diz que o resultado do levantamento mostra que, do ponto de vista do eleitorado popular, há um viés de artificial na tentativa da oposição de tornar as denúncias um assunto quente. "Não é suficiente para afetar a imagem do presidente", afirmou.

Ele explicou ainda que o fato de 64% dos pesquisados dizerem conhecer o escândalo não significa que essa declaração tenha conseqüências reais sobre a percepção das denúncias. "Não há razão para se esperar grande consistência de um eleitorado que é desinformado e desatento", avaliou.

Padilha classifica crítica a "Tropa" de "ignorante" e "estúpida"

Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As duras críticas que "Tropa de Elite" recebeu da mídia internacional foram rebatidas nesta segunda-feira pelo diretor José Padilha, com uma rispidez digna de capitão Nascimento, policial protagonista do longa.

Respaldado pela conquista do Urso de Ouro, prêmio máximo do Festival de Berlim, o cineasta atacou a imprensa que considerou o filme fascista.

No festival alemão, "Tropa de Elite" superou "Sangue Negro", filme com oito indicações ao Oscar e apontado como favorito. Esta foi a primeira incursão no exterior do longa brasileiro depois de ser o hit nacional em 2007.

Após exibição em Berlim, "Tropa de Elite" dividiu os críticos. Alguns elogiaram, qualificando o filme de um retrato poderoso das concessões que a polícia faz para sobreviver na luta contra o tráfico no Rio de Janeiro, mas outros disseram que glorifica os métodos duvidosos desses policiais.

Um crítico do periódico norte-americano Variety chegou a dizer que se tratava de um "filme de recrutamento de criminosos fascistas".

"A crítica da Variety foi particularmente estúpida", disse Padilha em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro, ao lado da estatueta do Urso de Ouro.

"Chamar o filme de fascista tem que ignorar o significado da palavra fascista. Tem que ser ignorante", disse. "É só procurar no dicionário."

"O meu filme é sobre um grupo de 100 policiais que fazem parte de um grupo de 40 mil policiais corruptos. É uma besteira extraordinária."

Outra publicação norte-americana, a Hollywood Reporter, disse que o filme era "pobremente estruturado e às vezes incoerente".

O diretor considerou que as críticas negativas foram influenciadas por uma falha do festival na primeira exibição do filme para jornalistas.

Segundo ele, a cópia com legendas em inglês foi trocada por outra com legendas em alemão. E para quem não entendia o alemão e o português, havia tradução simultânea por uma única voz feminina, sem áudio ambiente do longa-metragem.

"Na Alemanha, em momento nenhum eu tive a sensação de uma crítica negativa do filme. As críticas ruins aconteceram após a primeira exibição. A nossa sensação era que o filme estava indo super bem, mas quando entrávamos na Internet, víamos o contrário", disse o diretor.

CRÍTICAS PARA "EMBRULHAR PEIXE"

"Tropa de Elite" vem sendo comparado a "Cidade de Deus", não só por retratar a violência no Rio, mas também pelas chances de poder ter a mesma carreira em Hollywood.

"Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, também ficou de fora da corrida do Oscar de filme estrangeiro, em 2003, e conseguiu quatro indicações no ano seguinte em categorias importantes da premiação.

"Tropa de Elite" perdeu para o "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", escolhido pelo Brasil para tentar em vão a vaga no Oscar de filme estrangeiro deste ano.

Modesto, Padilha minimizou as chances de "Tropa de Elite" ter o mesmo sucesso. "É muito difícil fazer isso, o filme estaria concorrendo com filmes americanos. O quase impossível conseguir o que o Fernando conseguiu com o filme dele."

Meirelles, em entrevista à Reuters por email, também respondeu às críticas recebidas por "Tropa de Elite", afirmando que o filme ficará para a história, e as críticas, não.

"A verdadeira revanche dos cineastas é que o filme vai poder ser visto daqui a 40 anos, enquanto a crítica vai embrulhar algum peixe numa feira ou forrar o chão de uma casa que vai ser pintada e depois estará esquecida. Assim é a vida", escreveu Meirelles.

"Tropa de Elite", cujo DVD já tem pré-venda na Internet para 27 de fevereiro, voltará aos cinemas de Rio, São Paulo e Brasília em 50 cópias a partir de sexta-feira.

(Colaborou Fernanda Ezabella)

A imagem “http://br.reuters.com/resources/images/refreshLogo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Motorista havia brigado com a namorada, diz cunhada

SÃO PAULO - A cunhada de Kleber Plens, rapaz que andou mais de 4 quilômetros na contramão na Rodovia Castelo Branco, em São Paulo, e morreu após bater de frente com um caminhão, Maria Isabel Seawright afirmou, nesta segunda-feira, que uma briga com a namorada pode ter provocado a reação de Plens.

Vídeo mostra ele andando mais de 4 quilômetros na contramão, na pista sentido SP

Reprodução

Plens foi enterrado na manhã desta segunda-feira, 18, no Cemitério Municipal de Parapanema. Imagens do sistema de câmeras da ViaOeste, concessionária que administra a rodovia, flagraram o homem andando aproximadamente 4 quilômetros na contramão, antes de bater a Parati que dirigia num caminhão Volvo 380. O acidente aconteceu às 6h50 de domingo, no km 25 da Castelo, altura de Barueri, no sentido capital. A Polícia Civil abriu investigação para descobrir por que Plens dirigia na contramão. O condutor da carreta não sofreu ferimentos.

O vídeo divulgado pela concessionária mostra que o motorista do carro parou no acostamento e fez uma manobra, antes de cruzar a via na contramão. Segundo informações policiais, o vídeo deverá ser requisitado durante o inquérito. O vídeo também mostra que o motorista da carreta ainda tentou desviar do carro de Plens, mas não teve tempo.

Ford revela imagens do novo Fiesta

Hatch deve ser vendido no Brasil até o final da década
A nova geração do Fiesta está pronta. Este é o veredicto dado pela Ford, indiretamente, através da divulgação das primeiras informações e imagens da nova geração de seu hatchback compacto. A princípio, apenas a versão de 3 portas teve fotos exibidas, mas outras de quatro (sedan) e cinco também estão por vir, como os conceitos Verve. Sua comercialização começa ainda este ano e o lançamento oficial está marcado para março, durante o Salão de Genebra.

A Ford não divulgou as medidas do Fiesta e limitou-se a dizer apenas que a nova geração é mais leve que a vendida atualmente, o que pode ser considerado um grande feito. De todo modo, o moderno estilo da linha "kinetic" caiu bem num hatch de números compactos. Os faróis rasgados, como no Focus e no Mondeo, e as lanternas elevadas da antiga geração estão presentes. A grande novidade é o efeito visual provocado pela linha inferior dos vidros, auxiliada pelo largo vinco que começa na roda dianteira e percorre a carroceria até as lanternas. O retrovisor segue a nova tendência européia, enquanto a janela-espia dianteira, outra "moda" no mundo automotivo, completa o desenho. No final, visto de lado, o Fiesta lembra o Citroën C4 (3p), mas tem bastante personalidade.

Por dentro, as mudanças foram ainda mais significativas. Seguindo as linhas do conceito Verve, o painel ganhou modernidade na disposição dos comandos do console central, em especial na área superior, formando um belo conjunto visual com os difusores de ar. Outros itens também receberam atenção da Ford, como as maçanetas internas, o painel das portas, a empunhadura do volante e da alavanca de câmbio, etc. Há sistema de telefonia e navegação, conexão Bluetooth com celulares, aparelho de som com entrada USB, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, sistema de partida sem chave e air-bag para o joelho do condutor. A iluminação é feita em um tom de vermelho.

Sabe-se que a empresa norte-americana oferecerá versões de motor. Serão três a gasolina: 1.3 (a Ford chamará de 1.25, mas tem 1.297 cm³) de 80 cv, 1.4 de 91 cv e 1.6 Ti-VCT de 115 cv. Movidas a diesel, serão outras duas opções: 1.4 TDCi de 68 cv e 1.6 TDCi de 90 cv, ambas oferecidas no modelo atual. Para alguns mercados, haverá a possibilidade de se optar por um "1.25" de 60 cv. Todos os motores contam com caixa de câmbio manual de cinco velocidades, enquanto o 1.4 a gasolina conta com uma transmissão automática de quatro marchas como opção.

Entre os itens da atual geração que permanecem na nova está a suspensão. Ela mantém o conjunto independente tipo McPherson na dianteira e o eixo de torção na traseira. Uma das novidades é que o novo Fiesta terá a opção de uma versão ECOnetic, linha de veículos da Ford com baixos consumo e emissão de poluentes. Ela emite menos de 100 gramas de gás carbônico (CO2) por quilômetro rodado e estará disponível a partir do fim do ano.

A produção do novo Fiesta também mudará de lugar. Atualmente, o compacto sai das linha de produção da planta de Colônia, na Alemanha. A nova geração, porém, será construída na fábrica de Valência, na Espanha, destinada ao mercado europeu. Esta é a planta de onde saíram as primeiras unidades do modelo, em 1976. Segundo informações, a marca quer fazer do novo Fiesta um carro mundial, com linhas de montagem também na Ásia e na América, ainda em dúvida entre Norte e Sul.

A dúvida entre as duas partes da América se justifica: se o Brasil for escolhido, a Ford terá um importante representante no mercado sul-americano. Caso a produção seja feita no México, o mais provável, o veículo será um grande aliado para o mercado estadunidense, onde a empresa perdeu o posto de segunda colocada para a Toyota. De todo o modo, ele deverá ser vendido no Brasil até o final da década, abrindo espaço para a "família Ka". Assim, confirma-se que haverá uma versão de cinco portas, uma sedan e a nova geração da Courier derivados do modelo de entrada da Ford. Agora o jogo de marketing da empresa no lançamento do renovado compacto começa a fazer sentido.

Texto: Matheus Q. Pera




Formiguinha do bem - Smilingüido completa 28 anos

Smilingüido completa 28 anos e conquista pessoas de diferentes religiões com suas mensagens positivas de valorização da amizade
http://www.fabiarte.com.br/image/personagens/smilinguido_0002w1015.jpg

Michelle Souza Silva
Da Agência BOM DIA

Nem parece, mas a formiga mais famosa do Brasil completa 28 anos. Nascido em Curitiba (PR), Smilingüido saiu do sul e hoje ganha a vida não só em território nacional como também em cerca de 30 países.

“O sucesso do personagem, como tudo na vida de uma formiga, é fruto de muito trabalho”, conta Jaqueline Firzlass, diretora de arte da editora Luz e Vida, responsável pela concepção do Smilingüido e pelos seus produtos.

A formiguinha, diferentemente de outros persongens, possui algumas peculiaridades. Primeiro, ela agrada não apenas ao público infantil e, segundo, apesar de remeter a conteúdos religiosos, consegue alcançar pessoas de diferentes crenças.

“Tão importante quanto o layout do personagem, são as mensagens que o acompanham”, aponta Jaqueline.

Davi Invernize da Rocha, 9 anos, concorda com a afirmação. Em entrevista ao BOM DIA, fez questão de frisar que, mais do que o desenho, o que mais gosta são das mensagens.

Sua irmã, Gabriela Invernize da Rocha, 14, também é fã do Smilingüido. “Gosto das lições de respeito e amizade. Acho que essas coisas são universais e, por isso, agradam a todos.”

Os dois irmãos contam com vários produtos da formiguinha, como marcadores de livros, adesivos e até mesmo camiseta.

Há cerca de 150 produtos vinculados ao personagem. Luana Marques de Carvalho, 25, vendedora de uma livraria de produtos religiosos, conta que Smilingüido é procurado por todos os tipos de pessoas.

“Só não vende mais porque é uma linha que sai um pouco cara. A gente paga dois impostos, o de Curitiba a São Paulo e o de São Paulo ao Interior”, reclama.

Outro termômetro do sucesso da formiguinha é o site do personagem (www.smilinguido.com.br), que somente no ano passado recebeu 135 mil acessos.

Voltado às crianças, o site traz jogos e área interativa com espaço para publicação de fotos e blogs.

Cerca de 20 empresas têm licenciamento para usar o personagem – como a Credeal, no segmento de materiais escolares, a Chocolates Garoto e a Aladdin, que desenvolve lancheiras e garrafas térmicas.

Smilingüido e sua turma mantêm parceria com a ONG Amazônia Para Sempre, que incentiva as “ações de formiguinha” na proteção da Floresta Amazônica.


Personagem ganha amigos
A formiguinha Smilingüido foi criada em 1980 por Márcia D‘Haese e carlos Tadeu Grzybowski. “A intenção era desenvolver um projeto que levasse mensagens de esperança, fé e amor”, destaca Jaqueline Firzlas, diretora de arte da editora Luz e Vida.

O fato de o personagem ser uma formiga não é à toa. “As formigas, por serem pequenas, simbolizam a pequenez dos seres humanos perante a grandeza de Deus”, arremata a diretora de arte.

Em sua concepção, Smilingüido chegou a receber o nome de Zecão. “O novo nome veio de forma espontânea. Todos achavam o desenho um pouco esmilingüido [magrinho]”, brinca.

A partir de 1989, a formiguinha passou a ser editada pela editora Luz e Vida. Ao longo dos seus 28 anos, Smilingüido foi ganhando também novos amiguinhos.

Fazem parte da turma da formiguinha a Rainha Formosa, o mestre Formisã, Pildas, Faniquita, Forfo e Piriá.
A imagem “http://www.bomdiabauru.com.br/images/logo_3.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Google aposta no pequeno para aumentar a receita

A Google Brasil busca cada vez mais a publicidade para elevar seu faturamento no país. A principal aposta é se aproximar das pequenas e médias empresas. Para isso, a companhia líder em buscas no Brasil — com 89,9%, de acordo com a comScore, contra 2,6% da Yahoo! — selou parceria com Correios, Câmara e-net e Sebrae, informou o jornal O Globo.

Nas próximas semanas, começa a testar ainda, no país, uma nova ferramenta de publicidade online no Orkut, o maior site de relacionamento do Brasil. Outro foco é a portabilidade de dados — o usuário pode guardar documentos na rede, com segurança, dentro de uma ferramenta do Gmail, por exemplo.

O aumento no investimento acontece porque o Brasil ganha cada vez mais importância para a Google. O país lidera o crescimento do bloco de Ásia, Pacifico e América Latina, e responde por 2% a 4% do faturamento global da empresa, que é de US$ 16,59 bilhões.

O esforço para captar publicidade no site de buscas Google será intensificado para as pequenas empresas. O objetivo é fazer com que o pequeno empresário de bairro anuncie na internet, pois é uma forma barata de marketing. O anúncio, porém, está sempre ligado ao tipo de procura feita pelo usuário na rede.
A imagem “http://www.administradores.com.br/_resources/media/img/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Procura por prótese de silicone aumenta depois do carnaval

Procura por prótese de silicone aumenta depois do carnaval 
Por Cecilia Nascimento São Paulo, 14 (AE) - 
"Uma despeitada feliz". É assim que se define a modelo e apresentadora de TV Adriane Galisteu sobre seus seios.


No último carnaval, dentre as rainhas de bateria das escolas de samba no Rio e em São Paulo que exibiram seios volumosos à base de silicone predominaram, Adriane exibiu seu tamanho "P" com graça. "Não sou contra a prótese, cada mulher sabe o que é melhor para si. Nunca pensei em colocá-la porque me sinto bem como o meu corpo de forma natural", reforça a musa, que admite existirem pressões no meio artístico para que mulheres desejadas coloquem prótese. "Não me deixo influenciar e acredito que ninguém tenha que se deixar levar por modelos de beleza pré-estabelecidos. O importante é respeitar o seu corpo , as suas medidas, e fazer aquilo que você acha melhor para ele, sem querer agradar a fulano ou a sicrano".

O desfile de seios siliconados nas avenidas reascendeu o debate sobre o uso da prótese no País. Isso porque a procura aumenta 5% nos consultórios de cirurgiões depois do Carnaval, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Dados de 2006 mostram que foram realizadas 70 mil cirurgias do gênero no país, o que coloca o Brasil como segundo maior mercado do mundo, apenas atrás dos Estados Unidos, onde são feitas cerca de 100 mil cirurgias por ano. De acordo com a SBCP, 90% dos casos de prótese de seio acontece em mulheres entre 20 e 25 anos. Nos dois países, 10% das cirurgias são feitas por motivos de saúde - reconstituição da mama após ocorrência de câncer ou correção do tamanho dos seios quando há uma diferença de volume entre eles. O restante é por motivos estéticos.

Mas, afinal, quem pode colocar prótese nos seios?
Segundo o cirurgião Egídio Martorano, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e ex-aluno do mestre Ivo Pitanguy, há três restrições - a paciente oferecer rejeição ao material, o que ocorre entre 3% e 10% dos casos e só é conhecida depois da cirurgia (nesse caso, o material é retirado em seguida, diante de desconforto da paciente na região operada), ter menos de 15 anos - antes dessa idade, as mamas não estão totalmente formadas, de modo a intervenção ser proibida por lei - e possuir estrutura ósseo-muscular que não suporte o peso da prótese.
"Algumas pacientes são do tipo mignon e querem, de qualquer maneira, ter seios volumosos. Explico que isso pode acarretar problemas na coluna e tento convencê-la o colocar uma prótese pequena ou nem colocar, dependendo da situação", reforça o médico.
De acordo com Martorano, que fez 250 cirurgias no ano passado, os volumes variam entre 180 e 255 ml, sendo que mais da metade das pacientes prefere seios com 250 ml, ou seja, grandes. "É um modismo americano mas, com o tempo, acredito que a mulher brasileira vai encontrar um tamanho próprio, de acordo com suas medidas, sem precisar imitar outras culturas".

CÂNCER DE MAMA 
Uma dúvida muito freqüente entre mulheres que querem colocar a prótese de silicone é o risco de ter câncer de mama ou a dificuldade de detectar na região depois da colocação do material.
O mastologista Antonio Frasson, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo (SP) e integrante do Grupo Brasileiro de Estudos de Câncer de Mama (Gbcam), explica que não há relação entre o aparecimento da doença e o uso de prótese. Segundo ele, o que pode ocorrer é a mamografia (raio X das mamas) em seios com próteses não detectar a presença de um tumor em função da resolução.
Porém, como a mamografia deve ser sempre acompanhada do pedido de outros dois exames - ecografia (ultrassom) e ressonância magnética - ambos de alta precisão - o risco é praticamente zero de um tumor passar despercebido.

NOVIDADES EM TITÂNIO
Em 100% dos casos de prótese de seio, o material utilizado no aumento dos seios é o silicone, uma substância formada a partir da reação química entre o oxigênio e o silício. Na década de 50, passou a ser usado nos Estados Unidos para a fabricação de várias ferramentas médicas - catéteres, ponteiras para agulha de perfuração em cirurgias e marca-passos, Uma década depois, os cientistas descobriram sua utilidade na fabricação de próteses para os seios em mulheres que tiveram parte da mama retirada em função de tumores.
Para superar a rejeição de até 10% em cirurgias, pesquisas estão em andamento na Austrália e nos Estados Unidos para o uso do titânio - metal de baixa densidade e alta resistência - em próteses de seios. Já usado em próteses de fêmur, por exemplo, o titânio não sofre rejeição pelo organismo humano. Além disso, não precisa ser reposto, como acontece com o silicone, que tem vida útil média de 10 anos.

"DE MENTIRA"
Há quem tenha optado pela prótese e diante da rejeição do material pelo organismo, tenha desistido do recurso para aumentar os seios. É o caso da funcionária pública Eneida Barroso, de 45 anos, de Florianópolis (SC), que colocou 250 ml em cada seio há 15 anos. Logo após a cirurgia, teve que retirá-las porque sentia dores.
Mesmo com o avanço da medicina, ela desistiu de tentar uma nova intervenção. "Substitui o silicone por sutiãs com enchimento, de vários tamanhos. Quando vou ao trabalho, são mais discretos e quando quero algo mais sensual, tenho um com enchimento maior". Foi o caso de Adriane Galisteu, que usou um sutiã preenchido com látex para equilibrar os seios pequenos com as costas largas, de 92 cm (misses costumam ter 90 cm) na Marquês de Sapucaí, onde desfiou como rainha da bateria da escola de samba carioca Unidos da Tijuca.
Ela defende que a beleza deve ser conseqüência de atitudes de esforço, como a adoção de uma dieta alimentar equilibrada e exercícios físicos diários. "No caso dos seios, que caem mesmo, acho que o implante de silicone deve ser colocado em último caso, quando não tem mais jeito", brinca a apresentadora, que corre 10 km por dia, não consome bebidas alcoólica e mantém uma dieta balanceada. "Acredito no esforço para ficar bonita", conclui.

SERVIÇO: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Na internet: www.sbcp.com.br

'Bicho' alemão gosta dos filmes que Brasil produz

Urso de Ouro ajudou Central do Brasil a fazer carreira e conduziu filme ao OscarLuiz Zanin Oricchio

Tropa de Elite leva o Urso de Ouro exatamente dez anos depois de Central do Brasil trazer o troféu do Festival de Berlim pela primeira vez ao Brasil. Experiências são irrepetíveis, mas convém lembrar que o Urso fez muito bem ao filme de Walter Salles.

Depois de vencer o festival alemão, o filme participou do Festival de Cinema de Recife, onde recebeu uma histórica ovação, sendo aplaudido de pé durante mais de dez minutos no superlotado Centro de Convenções Guararapes, onde cabem 4 mil pessoas. Dado curioso: Fernanda Montenegro, encantada com a euforia do público, dizia baixinho para o garoto Vinicius de Oliveira, então com 11 anos, que com ela contracenava no filme: “Aproveite bem, porque não é sempre assim”.

Vinícius era um estreante e teve a sorte de trabalhar ao lado de algumas feras do cinema nacional. Além de Fernanda, integravam o elenco Marília Pêra, Othon Bastos e Matheus Nachtergaele, entre outros.

E Vinicíus logo deve ter entendido o significado daquilo que a atriz consagrada lhe dissera. Pois nem sempre o sucesso de um filme abre caminho suave para os novatos, pois ele não teve, até agora, a carreira de sucesso que seu primeiro papel no cinema prometia. Mas permaneceu na profissão. Trabalhou em alguns curtas e agora faz parte do elenco de Linha de Passe, novo longa de Walter Salles, que está sendo rodado em São Paulo. Tenta ainda a sorte como assistente de direção de José Eduardo Belmonte, cujo novo filme está em processo de finalização e tem o título, talvez premonitório, de Se Nada Mais Der Certo.

De qualquer forma, para a carreira de Central do Brasil, a premiação de Berlim foi preciosa. O filme fez uma bela carreira interna, atraindo um público de 1,6 milhão de espectadores aos cinemas brasileiros . Depois do Urso, ganhou mais de 40 troféus em festivais pelo mundo afora.

Tal sucesso se refletiu nas indicações para o Globo e Ouro e Oscar no ano seguinte. Concorreu ao prêmio da Academia em 1999 em duas categorias: melhor filme estrangeiro e melhor atriz (Fernanda Montenegro). Por falta de sorte, Central topou pela frente com o bicho-papão A Vida É Bela, de Roberto Benigni, e Fernanda perdeu o troféu para a estrela emergente da hora, Gwyneth Paltrow, que concorria pelo trabalho em Shakespeare Apaixonado.

Cabe lembrar que Berlim tem sido historicamente mais interessado do que os outros festivais de primeira linha no cinema brasileiro. Além dos dois Ursos de Ouro, concedeu alguns de Prata, entre outtros para Os Fuzis, de Ruy Guerra, e Brasil Ano 2000, de Walter Lima Jr. O festival foi generoso também com as atrizes. Além de Fernanda, ganharam em Berlim Ana Beatriz Nogueira (por Vera, dirigido por Sérgio Segall Toledo) e Marcélia Cartaxo (por A Hora da Estrela, de Suzana Amaral).

Sobre Marcélia, há uma história engraçada contada pelo ator José Dumont, seu partner no filme. Eufórica com a premiação em Berlim, Marcélia teria conseguido ligar da Alemanha para sua mãe, em Cajazeiras, no interior da Paraíba:

Mãe, estou levando um Urso de Prata para casa!

E a velhinha, preocupada:

Traga não, minha filha, que esse bicho aqui não se cria.

Entre os grandes festivais, resta ao Brasil quebrar o tabu de Veneza, cujo “bicho”, o Leão de Ouro, até agora também não se ambientou ao nosso ecossistema cinematográfico.

MP analisa inquérito contra o bispo Edir Macedo

MP analisa inquérito contra o bispo Edir Macedo

G 1
O bispo Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, foi indiciado na semana passada pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos. De acordo com o inquérito produzido pela delegacia da Polícia Federal de Itajaí, em Santa Catarina, Edir Macedo teria cometido esses crimes ao transferir a propriedade de uma retransmissora da Rede Record, a TV Vale do Itajaí.

O inquérito da PF acaba de chegar à mesa do procurador Marcelo Mota, do Ministério Público Federal de Santa Catarina. Agora, Mota deve analisar o trabalho da polícia e decidir se denuncia ou não o bispo Macedo. Caso seja denunciado, Macedo se tornará réu e deverá ir a julgamento. A pena para os crimes de falsidade ideológica e de uso de documento falso pode chegar a cinco anos de prisão.

O delito cometido por Macedo, segundo a PF, seria o “preenchimento abusivo” de um documento usado na transferência de propriedade da emissora. Pelas regras do Ministério das Comunicações, toda mudança no quadro societário das empresas de radiodifusão precisa de autorização prévia. Ao transferir a propriedade da TV Vale do Itajaí do nome de um ex-pastor da igreja para o de outro bispo, esse pedido de autorização teria sido feito, segundo a PF, por meio de um documento falso: o bispo Macedo teria preenchido uma procuração em branco, previamente assinada pelo ex-pastor. Se essa fraude for comprovada, a concessão da TV Vale do Itajaí poderá ser cassada, segundo afirma o advogado Ericson Meister Scorsin, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo e especialista em Regulação dos Serviços de Radiodifusão.

A pedido de revista Época, Scorsin analisou o relatório da PF. Sua conclusão, emitida por meio de um parecer, é a seguinte: “Havendo prova quanto à prática de ilícito criminal, caracterizado pela falsidade documental em documento federal, há, sim, reflexos sobre a habilitação da pessoa jurídica exploradora do serviço de televisão. Trata-se de um forte motivo para abertura de processo administrativo”.

Fundada por Edir Macedo em 1977, a Igreja Universal do Reino de Deus tem 8 milhões de fiéis no Brasil. Com 4.700 templos em 172 países, ela é mais globalizada que a rede de lanchonetes McDonald’s, presente em 118 países. A legislação brasileira não permite que igrejas sejam donas de empresas de radiodifusão. Mesmo assim, Macedo controla a Rede Record. Em seu nome e no de pastores da Universal estão 23 emissoras de TV e 40 de rádio. O processo em Itajaí pode ser uma pista de como ele expandiu os negócios da igreja e como mantém a fidelidade dos bispos e pastores, sócios das emissoras do grupo.

O relatório final da PF sobre o caso de Itajaí levanta uma dúvida: o que os agentes dizem ter descoberto é um fato isolado ou uma prática usual do bispo Macedo para comandar empresas de radiodifusão? Pelo roteiro descrito no relatório da PF, é impossível chegar a uma conclusão. Mas os fatos parecem comprometer o bispo.

Segundo a PF, Edir Macedo teria fraudado um documento para transferir uma emissora de TV para um bispo. Em 1998, Marcelo Nascente Pires, então pastor da Igreja Universal e homem do grupo de confiança de Edir Macedo, comprou participações societárias em duas emissoras em Santa Catarina: a TV Vale do Itajaí e a Televisão Xanxerê Ltda. As duas haviam passado pouco tempo antes a retransmitir a programação da Record. Para conseguir o dinheiro necessário para a compra, Marcelo Pires pedira um empréstimo de R$ 350 mil à Cremo Empreendimentos, uma empresa de São Paulo que pertence a religiosos ligados à Universal. Depois, Pires se desentendeu com Edir Macedo. Ele deixou a Igreja Universal em 2000. Dois anos mais tarde, Macedo, de acordo com o relatório da PF, teria usado uma procuração assinada por Pires para transferir a propriedade das duas emissoras para o nome do então presidente da TV Record, bispo Honorilton Gonçalves.

Pires procurou a polícia e denunciou a suposta fraude. Afirmou que a assinatura da procuração era dele, mas o conteúdo do documento fora preenchido posteriormente. Questionado por Época, Pires não quis explicar as razões que o levaram a assinar um documento em branco.

A procuração usada pelo bispo foi examinada pelo perito particular Claus Guenter Rottschaefer, do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná, contratado por Pires. Também foi analisada por peritos da Polícia Federal, a pedido do delegado Anníbal Gaya, encarregado do caso. As duas perícias encontraram indícios de que o documento teria sido fraudado. São eles:

1) o trecho com o nome das empresas que seriam vendidas parece ter sido acrescentado posteriormente, numa tipologia gráfica distinta;

2) a procuração é de 1996, mas, no documento, a TV Xanxerê aparece com um nome (Televisão Xanxerê Ltda.) que só passou a adotar em 1998. Antes, ela se chamava RCE Xanxerê Ltda.;

3) Marcelo Pires assinou o documento em 1996, mas sua firma só foi reconhecida em cartório em 2003;

4) o trecho inicial da procuração cita “a empresa”, no singular, como objeto da negociação. Em seguida, o documento menciona três empresas, a Xanxerê, a TV Vale do Itajaí e a Rede Fênix de Comunicação, uma associação formada pelas duas emissoras, Xanxerê e Vale do Itajaí.

Edir Macedo foi procurado pela reportagem de Época. Em nome dele falou seu advogado, Arthur Lavigne. “Não é a primeira vez que surge uma acusação contra Edir Macedo. A Justiça sempre arquiva ou absolve meu cliente”, diz Lavigne. “Defendo Macedo há 12 anos em vários processos, e ele nunca foi condenado.” Em 1992, o bispo Edir Macedo ficou preso 12 dias, acusado de charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular. Ao final do processo, foi absolvido. Convocado pela PF mais de uma vez para prestar depoimento, Macedo faltou a todas as audiências. Seu advogado diz que ele faltava porque mora nos Estados Unidos. O delegado Gaya, responsável pelo caso, não quis fazer comentários. Disse que todas as informações constam do inquérito enviado ao Ministério Público Federal.

Universal usa a TV Record para atacar imprensa
O Globo

RIO - A TV Record, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), usou na noite de domingo grande parte do programa "Domingo espetacular" para atacar a imprensa. Repórteres da emissora entrevistaram fiéis e advogados da igreja para criticar reportagens da "Folha de S.Paulo", sobre o império de telecomunicações montado pelo bispo Edir Macedo, e de 'O Globo', sobre os processos movidos por seguidores e pastores da Iurd contra a "Folha" e a jornalista Elvira Lobato.

Segundo a reportagem de Elvira Lobato - "Universal chega aos 30 anos com império empresarial" -, publicada em 15 de dezembro, a Iurd tem 23 emissoras de TV e 40 de rádio, além de outras 19 empresas registradas em nome de 32 "bispos" ou seguidores da igreja.

Num dos trechos, a reportagem da Record diz que Elvira não havia comparecido a duas audiências na Justiça, mas omitiu a informação de que as audiências estavam marcadas para a mesma hora e o mesmo dia em dois estados: Espírito Santo e Bahia. Os fiéis entraram com ações contra a jornalista em comarcas de diferentes estados. Em alguns casos, as ações têm trechos exatamente iguais.

Ao sustentar que os autores das ações estariam sofrendo humilhações, após a divulgação da reportagem da "Folha", advogados em vários pontos do país citaram a mesma frase para ilustrar o que pastores e fiéis estariam ouvindo em suas cidades: "Viu só! Você que é trouxa de dar dinheiro para essa igreja!! Esse é o povo da sua igreja?! Tudo safado!! Como é que você continua nessa igreja? Você não lê jornal, não? É. Crente é tudo tonto mesmo".

Com duração de 14 minutos e 20 segundos, a reportagem na Record mostrou também três fiéis do Rio que ameaçaram entrar com processo contra 'O Globo'. Sob o argumento de que se sentiram ofendidos por reportagem publicada pelo jornal no último dia 14 - sobre as ações contra Elvira e também contra o jornal "Extra" e seu diretor, Bruno Thys - , os fiéis admitiram ter recorrido a advogados da igreja para buscar orientação e formalizarem ações contra o jornal.


A imagem “http://oglobo.globo.com/_img/o-globo-online.png” contém erros e não pode ser exibida.

Abuso sexual - Caso Joanna: Eugênio se pronuncia em nota

De A Tribuna On-line

A imagem “http://www.pernambuco.com/ultimas/galerias/20080216155034.jpg” contém erros e não pode ser exibida.


Eugênio Miranda, acusado por Joanna Maranhão e por uma outra jovem de abuso sexual, resolveu se pronunciar sobre o assunto em nota, informou o “Jornal do Commercio”. Em carta enviada por e-mail pelo seu advogado, João Olympio Mendonça, o ex-técnico negou as acusações e fez alguns questionamentos em relação aos motivos que levariam Joanna a acusá-lo de abuso.

A imagem “http://video.globo.com/GMC/foto/0,,13177386,00.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

“Esse possível motivo será exposto no processo criminal que estarei ingressando até meados da semana, através do meu advogado, professor João Olympio Mendonça, quando então a imprensa e a sociedade em geral poderão raciocinar sobre o mesmo e concluir pela possibilidade de sua procedência, ou não”.

No comunicado, algumas teses de defesa são apresentadas como o fato de o professor ter sido supostamente tratado com cordialidade pela nadadora em uma homenagem recebida pela atleta, em 2004. Ele também questiona o fato de a nadadora ter demorado 11 anos para fazer a denúncia.

Segundo seu advogado, João Olympio, o ex-técnico não pretende aparecer para a imprensa nos próximos dias. As informações são do Globo Esporte.com.

Marido de Amy Winehouse quase morre de overdose na prisão

De A Tribuna On-line


O marido da premiada cantora britânica Amy Winehouse foi levado às pressas ao ambulatório da prisão onde cumpre pena. Blake Fielder-Civil quase morreu após consumir heroína com mais seis presos, no presídio Pentonville neste final de semana, na Inglaterra.

Segundo o jornal "Daily Mail", o marido de Amy Winehouse foi encontrado vomitando na cela. De acordo com os médicos, ele teve sorte e poderá não sobreviver caso isso ocorra novamente.

Segundo investigadores do presídio, um grupo de seis detentos conseguiu burlar a segurança do local e consumir tóxicos nas dependências do Pentonville.

Fielder-Civil, afirma o "Daily Mail", estaria temeroso quanto à relação com Winehouse depois de a cantora ser vista com o fotógrafo e artista americano Blake Wood. As informações são do Globo Online.

Repercussão do Quinto

Repercussão do Quinto

Lista rejeitada não significa desprestígio, diz OAB

A rejeição da lista sêxtupla, para o preenchimento da vaga do Quinto Constitucional, pelos ministros do Superior Tribunal de Justiça não dá respaldo a insultos contra a Ordem dos Advogados do Brasil. O presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Britto, em nota, rebateu as críticas apresentadas pelo jornalista Elio Gaspari em artigo publicado nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.

Segundo Britto, o jornalista reuniu fatos isolados e sem conexões para apresentar um quadro que desprestigia a instituição. Britto explicou que a lista aprovada pela OAB passou pelos trâmites corretos e foi elaborada de forma transparente. Ele informou que as seções para a escolha dos candidatos foram abertas ao público e transmitidas pela internet.

“Cada um dos indicados teve seu currículo minuciosamente examinado e foi submetido a sabatinas pelos conselheiros federais, em sessão igualmente aberta, com a presença de numerosos advogados. Portanto, do ponto de vista técnico e processual, os requisitos constitucionais foram rigorosamente atendidos”, afirmou.

Já o STJ, segundo Britto, não teria agido com igual transparência, uma vez que havia quórum para a votação, mas os nomes não atingiram o mínimo de votos suficientes. “Um deles [dos nomes], o advogado Roberto Freitas, já havia inclusive sido votado positivamente pelo mesmo STJ, em lista anterior para preenchimento de vaga do Quinto Constitucional”, afirma.

Para o presidente da OAB, o jornalista distorceu os fatos relativos à lista e cometeu injustiças. “Lamentamos os conceitos injustos que o ilustre jornalista veiculou a nosso respeito. Mas a liberdade de expressão - inclusive para veicular equívocos - é a essência da democracia, pela qual lutamos no passado e continuamos a lutar no presente”, concluiu.

Em sua coluna, o jornalista afirmou que a crise entre a OAB e o STJ representa mais um episódio que desgasta a instituição, marcada por glórias, mas que ficaram em outros tempos. “Uma Ordem de Advogados não é tribunal de última instância para grandes (e pequenos) itens da agenda nacional”, afirmou, questionando o envolvimento da instituição em vários temas, desde a transposição do São Francisco ao movimento Cansei.

Leia a nota

Resposta a Elio Gaspari

Em artigo publicado em O Globo e na Folha de S.Paulo, neste domingo, o jornalista Élio Gaspari investe com truculência contra a Ordem dos Advogados do Brasil, sustentando que a instituição não faz jus a seu passado - e que os méritos que possui lá estariam confinados.

Para lastrear seus insultos, parte de um acontecimento presente - a lista sêxtupla que a OAB remeteu ao Superior Tribunal de Justiça para preenchimento de vaga do Quinto Constitucional da advocacia - e reúne episódios desconexos, de situações isoladas, em ocasiões e locais diversos, na tentativa de compor um quadro uno e depreciativo para nossa instituição.

Com que intenção o faz, não sabemos. O que sabemos é que, no caso específico dessa lista sêxtupla, agride os fatos, deles extrai conceitos despropositados e comete injustiças que não honram sua reputação de jornalista emérito.

Se aplicasse o mesmo critério à história recente ou remota do jornalismo, ou de qualquer outra nobre profissão, haveria também de colecionar episódios burlescos e controversos, já quem assim é a natureza humana. Não é razoável, no entanto, que o faça com propósitos predatórios, na evidente intenção de tomar partido numa controvérsia, cujos termos distorce em sua exposição.

A lista sêxtupla que a OAB aprovou foi elaborada da maneira mais transparente possível: em sessão que contou com a presença de todas as bancadas da federação e doze ex-presidentes do Conselho Federal, aberta ao público e transmitida ao vivo pela Internet.

Cada um dos indicados teve seu currículo minuciosamente examinado e foi submetido a sabatinas pelos conselheiros federais, em sessão igualmente aberta, com a presença de numerosos advogados. Portanto, do ponto de vista técnico e processual, os requisitos constitucionais foram rigorosamente atendidos.

O mesmo, porém, não se pode dizer da atitude do STJ, que até aqui não explicitou as razões de seu gesto, já que havia quórum para que os nomes fossem sufragados - e um deles, o advogado Roberto Freitas, já havia inclusive sido votado positivamente pelo mesmo STJ, em lista anterior para preenchimento de vaga do Quinto Constitucional.

Por que aquele advogado meses antes foi aprovado e agora não o é? E ainda: por que, mesmo tendo reconhecido o atendimento aos requisitos constitucionais de todos os indicados - conforme consta da ata da sessão -, o STJ rejeitou a lista?

São esclarecimentos como esse que aguardamos daquela Corte, pois os nossos já foram dados.

Sabemos que há setores da magistratura que não aceitam a regra do Quinto Constitucional, pelo qual a advocacia e o Ministério Público preenchem um quinto das vagas dos tribunais. Não cabe aqui discutir esse tema, mas ponderar que o âmbito de tal controvérsia é o Congresso Nacional, instituição que tem a prerrogativa de emendar a Carta Magna. A nós, cabe cumpri-la e rejeitar qualquer atitude que vise a desmoralizá-la ou depreciá-la.

O Conselho Federal da OAB é instituição democrática, que expressa não apenas os legítimos interesses corporativos da advocacia, mas também os anseios da sociedade civil, que nos tem brindado, em sucessivas consultas, com o reconhecimento dos serviços que nos empenhamos em continuar a prestar.

Lamentamos os conceitos injustos que o ilustre jornalista veiculou a nosso respeito. Mas a liberdade de expressão - inclusive para veicular equívocos - é a essência da democracia, pela qual lutamos no passado e continuamos a lutar no presente.

CEZAR BRITTO

Presidente do Conselho Federal da OAB

Revista Consultor Jurídico, 17 de fevereiro de 2008

A imagem “http://conjur.estadao.com.br/library/img/general/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Sexo de miss do "BBB" é tema mais discutido do mês no YouTube

SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online

O vídeo em que a miss Natália Casassola, 22, admite ter feito sexo anal é o mais discutido do mês e o segundo mais visto no YouTube Brasil, em sua categoria. Em conversa no "Big Brother Brasil 8", a gaúcha questionou seus colegas Rafinha e Marcão se eles já fizeram sexo anal com alguma "guria". A investigação espinhosa dos hábitos íntimos masculinos foi feita pela loira de Passo Fundo (RS) em linguajar curto, grosso e sem eufemismos. É só mais uma pérola do conteúdo do programa de maior audiência da TV no verão.

versões do vídeo com mais de 390 mil acessos e comentários de internautas condenando a exposição pública de um tema, digamos, tabu (imagina o rebuliço se o tempo fosse o dos generais). A cena (tape os ouvidos se odeia ouvir monossílabo de baixo calão) só foi ao ar no pay-per-view e lidera as discussões do YouTube na categoria "pessoas e blogs". A Globo só pode transmitir o "BBB 8" em rede aberta a partir das 22h, seguindo classificação indicativa do Ministério da Justiça.

Reprodução
Natália constrange casa com comentários sobre intimidades, como a prática de sexo anal
Natália constrange casa com comentários sobre intimidades, como a prática de sexo anal

Os rapazes, posando de guardiões dos costumes e da austeridade, ficaram envergonhados com a pergunta desbocada. "Fico com vergonha de falar nesse assunto em rede nacional", disse Marcos, cheio de dedos (sentido figurado), tentando mudar o rumo do colóquio ("Hoje só choveu, não fez sol").

Deitada na casa, Natália insistiu na idiossincrasia proctológica: "Gente, eu não posso fazer uma pergunta básica? Não é uma coisa de outro mundo....Estou falando de sexo", justificou a miss, que não revelou ainda se leu em sua vida o clássico de citações nas passarelas "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944).

Divulgação
Cientes das câmeras, homens escondem intimidade e evitam tocar em assuntos sexuais
Cientes das câmeras, homens escondem intimidade e evitam tocar em assuntos sexuais

Rafinha aproveita para devolver a questão epistemológica e indaga se ela já fez sexo anal. "Já, mas não gosto, porque dói", respondeu a miss, lamentado a dificuldade de tocar (stricto sensu) nesse assunto embaraçoso com seu namorado Fernando ("Ele é careta").

Contrária a uma retórica puritana, ela diz que conversa sobre esse assunto com seus amigos fora da casa, e eles respondem sem problemas. Entre os comentários sobre o vídeo, alguns elogiam o lado liberal da miss em relação a sua sexualidade, enquanto outros criticam seu tom debochado de tocar em assuntos impróprios.

De fazer corar Cris Nicolotti, autora do hit "Vai Tomar no C.", a miss já chegou a tirar as feministas do sério com sua verborragia: "Carinho a gente recebe de pai e mãe, homem tem de dar é porrada na cama", confessou a gaúcha. O dramaturgo e "anjo pornográfico" Nelson Rodrigues (1912-80), que defendia a idéia explosiva e machista de que "só as mulheres normais gostam de apanhar", deve ter gritado do céu, exigindo seu crédito.

Folha Online

http://www.youtube.com/watch?v=WB9pBN3nBy4