Medicina alternativa chega às clínicas veterinárias

Modalidade terapêutica tem chegado às clínicas como suplemento ao tratamento da medicina convencional


Agência Estado
As técnicas da medicina alternativa são cada vez mais procuradas para tratar disfunções emocionais também nos animais. Essa modalidade terapêutica tem chegado às clínicas veterinárias como suplemento ao tratamento da medicina convencional. As irmãs Marilena Costa, de 64 anos, e Clélia Costa, 70 anos, já se tratam com medicina natural há mais de 10 anos e agora experimentam essa técnica em seus cães.

O objetivo das irmãs é combater o estresse de operações, o medo e a carência dos bichinhos. "Busquei florais por indicação do meu homeopata e a terapia foi passando de geração a geração. Quando descobri que havia florais para pets, acabei apelando para tratá-los também", conta Marilena.

Os florais usados pelas irmãs em seus animais são da linha Animal Flower, à base de essências florais de Bach, Minas e Saint Germain. "As combinações entre os florais agem diretamente no desequilíbrio emocional, tratando a parte de energia do bicho. O resultado é excelente em problemas de comportamento, como agressividade, medo, carência, estresse, traumas, ansiedade e dificuldades de adaptação", explica a terapeuta Luciana Turcheto.

O tratamento com florais funciona também para gatos. Para eles, por serem mais ariscos, os florais foram desenvolvidos em forma de spray. Basta borrifar na boca ou próximo ao focinho para que as essências sejam absorvidas pelas mucosas.

Segundo a professora Valéria Oliva, da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp de Araçatuba, interior de São Paulo, há estudos que comprovam a eficiência dos florais como suporte para tratamentos convencionais. "Problemas específicos têm resultados mais evidentes. É muito comum, por exemplo, surgirem dermatites por lambedura em cães que ficam sozinhos, carentes. Tratamos a ferida com medicamentos, mas se não quebrar o ciclo, aquela mania de se lamber, a ferida pode voltar", explica.

A médica-veterinária diz que tratamentos alternativos tratam a parte energética do bicho, mas nem sempre resolvem o problema completamente. "Em uma infecção grave a melhor opção ainda é a medicina que utiliza remédios específicos, antiinflamatórios e antibióticos. Não se deve desistir dos remédios para usar exclusivamente os florais", alerta.

Essências sensíveis

Os florais são soluções compostas por 70% de água mineral e álcool e outros 30% de essências. Conserve os frascos longe de produtos químicos e de radiações de aparelhos eletrônicos, como computadores e microondas.

Peritos acreditam que menina foi sufocada antes de cair

Peritos acreditam que menina foi sufocada antes de cair

Um morador do prédio relatou à polícia ter ouvido gritos de uma criança pouco antes do crime

Profissionais do Instituto Médico-Legal (IML) acreditam que a menina Isabella de 5 anos, que morreu ao cair do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo, tenha sido sufocada antes da queda. Um morador do prédio relatou à polícia ter ouvido gritos de uma criança pouco antes do crime. "Não bate em mim", teria dito a menina. O morador, no entanto, não soube dizer se a criança que implorou para não apanhar era Isabella. O depoimento da testemunha, que é conselheiro do condomínio, foi colhido anteontem no 9º DP.

Os profissionais do IML que trabalham no laudo observaram características típicas de estrangulamento no corpo da menina, como a língua e a extremidade das unhas arroxeadas. O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º DP, afirmou que exames preliminares indicaram que a queda pode não ter sido o motivo da morte de Isabella.

Os legistas estranharam um ferimento na testa e outro nas coxas da menina. Inicialmente, eles acreditavam que as feridas eram mordidas. Mas, após análise, a hipótese foi descartada. A camiseta azul da menina estava rasgada nas costas. Oficialmente, o diretor do IML, Hideaki Kawata, afirma que, por ora, não tem condições de dizer se a garota foi agredida. "Ela morreu em decorrência da queda, isso é fato", disse Kawata. "Nesse momento, qualquer afirmação diferente dessa é especulação."

Desde o início das investigações, a polícia crê em assassinato. Isabella caiu do 6º andar do edifício London na madrugada de sábado. Ela estava no apartamento do pai, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni e da madrasta Anna Carolina Trotta.

Agência Estado


Vizinho ouviu gritos de 'Pára, pai' na noite da queda de Isabella

Plínio Delphino, Aiuri Rebello, Cristina Christiano, Diário de S.Paulo

Isabella, com a mãe - Reprodução Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - Um morador do primeiro andar do edifício London, onde a menina Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, morreu depois de ser arremessada do sexto andar do prédio, afirmou a polícia que ouviu gritos de criança na noite de sábado, antes da tragédia. "Pára, pai! Pára, pai!", foi o apelo infantil ouvido pela testemunha.

Outra vizinha do Alexandre Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, ligou para a polícia nesta segunda-feira e disse que viu o casal e as três crianças subindo juntos pelo elevador, contrariando o depoimento do casal. Os dois disseram à polícia que Nardoni subiu na frente com Isabella, deixou a menina dormindo num dos quartos e voltou ao carro para pegar os outros dois filhos, que ficaram com a mãe, no carro.

A vizinha que encontrou o casal no elevador deve ser ouvida nesta terça. Os policiais também esperam tomar depoimento de uma evangélica, moradora de uma casa vizinha, que ouviu a mesma frase de criança descrita: "Pára, pai, pára, pai".

" Temos três averiguados. Um deles é um suposto ladrão, uma pessoa que nem conheço mas que o pai afirma ter entrado no apartamento e jogado a criança "

Um casal de advogados, que mora no 4 andar do prédio ao lado do edifício London, também prestou depoimento na noite desta segunda-feira e garante que ouviu brigas de casal no apartamento.

- Principalmente gritos da mulher - adianta um policial que participa da investigação.

No apartamento de Nardoni, peritos acharam marcas de sangue no hall do apartamento, num lençol do quarto onde a tela de proteção foi cortada e de onde a menina foi jogada. A polícia afirmou que a tela de proteção da janela do quarto foi cortada e que havia sangue nela. No IML, peritos que examinaram o corpo detectaram escoriações na testa e na lateral da barriga de Isabella, além das fraturas múltiplicas ocasionadas pela queda. O delegado Calixto Calil Filho acredita que ela foi agredida antes de ser arremessada. De acordo com peritos, esses ferimentos não poderiam ter sido causados na queda, o que indica que ela foi agredida, antes de ser jogada pela janela do quarto.

Histórico de brigas

No total, a equipe de investigação do 9º Distrito Policial (Carandiru) já localizou 12 testemunhas do caso. Encontrou o antigo edifício onde o pai de Isabella morou por três anos com a sua nova mulher. No prédio, a polícia ouviu síndico, subsíndico, vizinhos de porta e a resposta sobre a rotina do casal foi semelhante: brigas constantes, principalmente nos fins de semana em que Isabella os visitava - a menina morava com a mãe.

- Há narrativas de que se agrediam fisicamente e que Alexandre teria até ameaçado jogar a atual mulher da janela - disse um investigador que apura o crime.

Pai esconde o rosto na delegacia - Diário de S.Paulo
O delegado Calil Filho chegou a ironizar a afirmação de Nardoni, que disse à polícia que um ladrão poderia ter entrado no apartamento e jogado a menina pela janela enquanto ele foi ao carro buscar os dois outros filhos. Nada no apartamento foi levado.

- Temos três averiguados. Um deles é um suposto ladrão, uma pessoa que nem conheço mas que o pai afirma ter entrado no apartamento e jogado a criança. O outros são os moradores, por estarem mais próximos da criança - afirmou.

A polícia realizou perícia no apartamento e nas roupas de Isabella: a camiseta da menina estava rasgada. Também foi pedida a análise dos dois carros do casal, um Ka e um Vectra. Foram levadas facas e outros objetos da cozinha.

A família se mudou para o local em fevereiro. No sexto andar, apenas o apartamento de Alexandre está ocupado. De acordo com o delegado Calixto Calil Filho, as câmeras do circuito interno do edifício apenas monitoram, e não gravam.



A imagem “http://www.uai.com.br/UAI/noticias/fotos/20080401075528391.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Com a cabeça coberta, morador do prédio chega para depor sobre a morte de Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, ocorrida sábado


Entidade quer Conselho Tutelar nas investigações da morte de menina

Para o Conselho dos Diretos da Pessoa Humana, órgãos podem ajudar nas apurações.
Criança de 5 anos caiu do 6º andar de prédio na Zona Norte de São Paulo no sábado (29).

O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) vai pedir nesta terça-feira (1º) que o Ministério Público Estadual (MPE) e o Conselho Tutelar acompanhem as investigações sobre a morte da menina de 5 anos que caiu do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo no sábado (29).


"A gente está acompanhando e vendo que é uma investigação bastante complexa”, disse o secretário geral do Condepe, Ariel de Castro Alves. De acordo com ele, o acompanhamento pelo Conselho Tutelar é “mais uma cautela” por causa dos outros dois filhos do pai da menina, que “de alguma forma acabam sofrendo com um processo traumático como esse.”

Para o Condepe, o MPE acompanharia as investigações porque é o titular da ação penal. “Nós entendemos que há mais êxitos nos processos e ações quando o MP acompanha desde o início”, justifica Alves.

De acordo com ele, tanto o MP quanto o Conselho Tutelar poderiam ajudar no esclarecimento das circunstâncias da morte da menina. “Podem ter testemunhas que ficam inibidas em procurar a polícia, mas podem procurar o Conselho Tutelar e o Ministério Público, inclusive pedindo sigilo”, afirma.

Agressão

Na tarde de segunda-feira (31), o delegado Calixto Calil Filho disse que os peritos encontraram manchas de sangue na entrada do apartamento de onde a menina caiu. O material foi colhido para a realização de exame de DNA.

De acordo com o delegado, o sangue é um indício de que a menina pode ter sido agredida antes de entrar no apartamento ou que tenha sido levada para fora do imóvel durante a agressão. Também foram encontradas marcas de sangue no corredor que leva à saída principal do apartamento, na sala e na tela de proteção da janela. "O que mais chama e intriga são estas manchas de sangue", afirmou.

Calixto Calil disse também que foi informado pelos peritos do Instituto Médico Legal (IML) que o corpo da menina tinha escoriações na testa e em outras partes do corpo, possivelmente produzidos antes da queda. O delegado admitiu inclusive a possibilidade de a menina já ter sido levada para o apartamento com algum ferimento. "Estamos investigando, mas não dá para saber", disse.

Além disso, foram colhidos materiais no veículo do pai, que está lacrado. De acordo com o delegado, os resultados dos laudos vão ser peças fundamentais para que se chegue ao responsável pela queda e conseqüente morte.

Pedreiro averiguado

Também na tarde de segunda-feira, um pedreiro prestou depoimento no inquérito que investiga a morte da menina. O homem é apontado pelo pai da menina como seu desafeto.

“Ele é um dos averiguados”, disse o delegado Calixto Calil Filho. O pedreiro foi apontado pelo pai, em um de seus depoimentos, como o provável agressor da menina. Ao prestar depoimento nesta segunda, o pedreiro demonstrou estar tranqüilo, segundo o delegado.

“Ele foi convincente e se mostrou até mesmo surpreso por ter sido acusado pelo pai. Ele disse que chegaram a ter conversas ásperas, mas que nem lembrava mais disso. Aparentemente, ele não guarda mágoa alguma”, declarou Calil Filho.

O pai e a madrasta continuam sendo averiguados no caso, segundo o delegado. “E há um terceiro averiguado, que seria o suposto homem que teria invadido o apartamento, segundo o pai nos falou. Este homem poderia ter entrado pelos fundos [do prédio], pela garagem ou mesmo já estar no apartamento. Estamos trabalhando com todas as hipóteses. É um mistério”, disse.

Desespero

Um morador do prédio na Zona Norte de São Paulo onde a menina de 5 anos caiu na noite de sábado disse que presenciou o desespero do pai dela logo após a queda. “Ele olhava a criança, escutava o coração. (...) Ele ia da criança, no jardim, até o parapeito do prédio para a rua desesperado”, contou o vizinho.

O pai da menina contou aos policiais que a morte da menina ocorreu depois que eles voltaram da casa da sogra. Ele disse que primeiro levou a filha para um quarto, o que costuma ser ocupado por seus outros dois filhos, um de três anos e um de 10 meses, onde ela ficou dormindo. Depois, voltou à garagem do prédio para ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos.

Ainda em depoimento, o pai disse que quando subiu de volta ao apartamento achou que havia algo estranho. A luz do quarto - que ele garantiu ter apagado - estava acesa. Alexandre também disse que não viu a filha sobre a cama, e achou que ela havia caído no chão do quarto. Depois percebeu a tela cortada. Olhou do alto e viu a filha caída no jardim do prédio.

A polícia diz que a tela de proteção foi cortada. "Ela não sofreu uma queda acidental. Alguém rompeu a tela protetora da janela e jogou essa criança", afirmou Calil Filho.

Na tarde de domingo (30), o delegado disse que a polícia ainda não tinha como apontar quem jogou a criança do sexto andar do prédio. "Não há indício forte contra ninguém. Não há indício algum de participação deste ou daquele."

O corpo da menina foi enterrado por volta das 9h40 desta segunda-feira (31). Cerca de 200 pessoas acompanharam o enterro, que aconteceu no Cemitério Parque dos Pinheiros, na mesma região.

INFRAERO: 23 vôos tiveram problemas de pousos no Piauí

tiveram problemas de pousos no Piauí
O governador considerou o problema como “grave” e pediu providências. Mau tempo atrasa os vôos.

Fotos: Cidadeverde.com/Arquivo

Desde o início do ano o aeroporto sofre problemas com o tempo

A Infraero no Piauí divulgou hoje que 23 vôos tiveram problemas de pousos e decolagens no aeroporto de Teresina, devido o mau tempo, nos últimos três meses.
As aeronaves tiveram que fazer desembarque de emergência em Fortaleza, no Ceará. O último constrangimento ocorreu na visita do ministro Pedro Brito, em que o governo teve que buscá-lo no aeroporto de Fortaleza, após passar quatro horas dentro do avião.
Ontem, a primeira-dama, Rejane Dias enfrentou problema no vôo quando vinha de Brasília. O avião teve que ficar 15 minutos sobrevoando Teresina para conseguir desembarcar.
O governador Wellington Dias (PT) considerou a situação como “grave” e informou que o governo já solicitou da Infraero a compra do aparelho ILS (Instrument Landing System), também chamado de “Aproximação de Precisão”. O aparelho dá uma orientação precisa ao piloto durante pousos de emergências.

“Existe na Infraero tratando sobre isso. O que estamos pleiteando é um equipamento chamado ILS, que é um GPS moderno e que permite o controle de pouso instrumental e consegue orientar o piloto a fazer um pouso seguro”, disse o governador.
“A Infraero me disse que está agilizando o projeto. Eles têm que colocar em alguns aeroportos do Brasil o equipamento que tem características semelhantes à de Teresina. Especialmente nesse período de fevereiro, março e abril em que temos nevoeiro”, ressaltou Wellington Dias.
O superintendente da Infraero no Piauí, Antônio Nogueira, informou que a situação é “atípica” e os problemas de pousos está ocorrendo mais na parte da manhã, devido o nevoeiro. O superintendente esclarece ainda que o problema não é a chuva, mas as baixas nuvens que coloca em risco os pousos.

Feto é encontrado em banheiro de avião da Continental Airlines

WASHINGTON - Funcionários de limpeza da companhia aérea Continental Airlines encontraram um feto humano em uma lata de lixo no banheiro de um avião que havia feito o trajeto Nova York - Houston.

A imprensa local informou hoje que as autoridades americanas investigam o caso para identificar o mais rápido possível quem teria sido o passageiro que abandonou o feto na aeronave.

Além disso, os agentes estão aguardando os resultados da autópsia para determinar se ele tinha condição de sobreviver.

Fontes do serviço especial do FBI (polícia federal americana) citadas por esses veículos de comunicação asseguraram que, se for verificado que houve crime, o organismo trabalhará junto com a Polícia de Houston para esclarecer o caso.

O feto foi encontrado por funcionários da companhia uma hora depois de os passageiros desembarcarem no aeroporto George Bush Intercontinental de Houston (Texas) domingo à tarde.

Piloto de avião que caiu na Inglaterra é aclamado como herói

O piloto foi capaz de capaz de evitar uma catástrofe ainda maior em terra
O piloto do jato executivo que caiu no sul da Inglaterra no domingo, em acidente que terminou com a morte dos cinco ocupantes da aeronave, foi aclamado como herói nesta segunda-feira por ter sido capaz de evitar uma catástrofe ainda maior em terra.

O bimotor Cessna caiu sobre um bairro residencial pouco depois de decolar do aeroporto Biggin Hill, no sul da Inglaterra, em direção ao sul da França.

O piloto Mike Roberts, que também morreu no acidente, está sendo considerado um herói por ter conseguido evitar que o avião em pane caísse sobre um local com muitas casas e matasse mais pessoas em Farnborough, no condado de Kent.

"Todos sabem do esforço heróico dele para reduzir o número de vítimas", disse o superintendente da polícia metropolitana, Charles Griggs.

Segundo a polícia, entre os mortos estão David Leslie, 54 anos, piloto de corrida vencedor do British Touring Car Championship, e Richard Lloyd, diretor da equipe Apex Jaguar.

Os dois iam à França para uma sessão de testes.

Os donos da casa atingida antes que o avião se chocasse contra o solo estavam fora no momento do acidente, em uma viagem.

Peter Hale, filho do casal de proprietários, disse que seus pais tiveram uma sorte incrível.

"Não haveria chance deles sobreviverem se estivessem na casa, e normalmente aos domingos eles estariam lá", afirmou.

"Estamos gratos por eles estarem vivos, e eles estão muito gratos por estarem vivos", concluiu.

A garagem da segunda casa atingida foi destruída, e um carro que estava estacionado no caminho foi reduzido a um monte de ferro retorcido.

O avião estava a apenas oito quilômetros do aeroporto quando o piloto pediu socorro à torre de controle.

Oficiais que investigam o caso disseram que, como muitos jatos de uso privado, o bimotor que caiu não possuía uma caixa preta.

As autoridades ainda não sabem o que causou o acidente.

Queda de turboélice mata dois na Chapada Diamantina

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Um avião que levava documentos de compensação bancária do Banco do Brasil para os municípios de Lençóis, na Chapada Diamantina, e Barreiras, no oeste da Bahia, caiu durante os procedimentos para pouso próximo ao aeroporto de Lençóis, a 425 km de Salvador, nesta segunda-feira, 31. Louriel Navarro, 60 anos, e Brunco Cardoso, 27, não resistiram ao choque da aeronave turboélice Carajá prefixo PT-VCI e morreram na hora.

Segundo o comandante aviador Álvaro Guimarães, diretor de operações da Abaeté Taxi Aéreo - empresa proprietária do avião -, as causas do acidente ainda são desconhecidas. Apesar disso, testemunhas afirmam que chovia bastante e havia muita neblina no local no momento da colisão.

Os agentes do Departamento de Polícia Técnica só chegaram às 11h30 ao llocal do acidente. A demora se deu por conta do dificil acesso à região - que é cercada de mata fechada. Após a perícia, os corpos serão levados para o Instituto Médico Legal e depois transferidos para Salvador.

De acordo com Álvaro Guimarães, a aeronave se encontrava em perfeitas condições para operar normalmente. "O avião era seguro e os nossos pilotos, bastante experientes. O comandante Navarro tinha mais de 30 anos de carreira e cerca de 25 mil horas de vôo".

Com 20 anos de empresa, Louriel Navarro era casado é pai de quatro filhos. Bruno Cardoso, que estava na Abaeté Taxi Aéreo há um ano, deixa a mulher e uma filha.

O caso será investigado pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Aeronáutica.

UOL

Pai da menina que caiu de prédio teria discutido com pedreiro

Wagner Gomes, O Globo Online

SÃO PAULO - A polícia vai ouvir nesta tarde o depoimento do pedreiro Mizael dos Reis Santos, de 31 anos, funcionário da construtora Terral Atlântica. Ele foi citado durante depoimento dado pelo consultor jurídico Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella Nardoni, que morreu após cair do sexto andar de um prédio na zona norte da capital. Alexandre contou à polícia que teve uma discussão com o pedreiro um mês atrás. A princípio chegou a ser divulgado que Alexandre havia discutido com um engenheiro da obra. Mizael disse que trabalha para a empresa que construiu o prédio e que agora trabalha numa obra há cerca de 50 metros do prédio onde a menina caiu na Rua Santa Leocádia, número 138.

O pedreiro Mizael nega a discussão com o consultor jurídico.

- Não houve briga, foi apenas uma conversa. Eu precisava entrar no apartamento dele para arrumar a antena. Alexandre ficou nervoso porque ligaram da portaria umas três ou quatro vezes e ele tinha orientado a mulher dele a não atender ninguém quando ele estivesse fora. Assim que chegou, Alexandre desceu e veio conversar comigo. Ele chamou a mim e à vizinha do apartamento 52 de imbecis. Esse não é um problema para tornar alguém um inimigo. Quando Alexandre fala isso, ele quer fugir do problema - diz o pedreiro.

O pedreiro disse que conversou com Alexandre uma única vez, não conheceu a mulher e seus filhos e nem entrou em seu apartamento. No final de semana seguinte à discussão, a antena acabou sendo consertada por uma pessoa especializada, disse o pedreiro.

Os peritos já estiveram duas vezes no apartamento onde ocorreu a queda. Levaram a tela e utensílios de cozinha que pudessem ter sido usados para cortar a rede de proteção da janela. Um dos investigadores que acompanha o caso, e não quis se identificar, disse que a polícia vê com reservas a versão do pai.


Pai gritava que tinha ladrão no prédio, diz vizinha

Uma moradora do prédio onde vive Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella de Oliveira Nardoni, 5 anos, morta na noite de sábado depois de ser atirada de um edifício na zona norte de São Paulo, diz que o pai gritou muito no momento em que desceu do apartamento para o jardim, onde estava o corpo da filha. "Ladrão, ladrão! Ninguém sai do prédio porque tem ladrão!", teria dito, aos berros. A vizinha diz que está traumatizada com o fato e pediu para não ser identificada.



Isabella caiu do prédio volta das 23h30 do último sábado. Segundo os bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada para o Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h. O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º Distrito Policial (DP), disse que a morte será investigada como homicídio, pois a tela de proteção da janela foi cortada. Havia marcas de sangue no quarto da criança, o que, segundo o delegado, reforça a tese de que ela foi agredida antes de ser jogada.

A vizinha conta que estava dormindo no momento em que a tragédia ocorreu e que acordou com os gritos do pai. Ele teria mostrado preocupação de que ninguém saísse do prédio.

O boletim de ocorrência do homicídio registra que ela foi atirada da janela de um quarto diferente do que foi colocada para dormir. Segundo a polícia, Isabela foi deixada pelo pai no quarto em que costumava ficar. No entanto, a tela que estava cortada era a da janela do dormitório em que os meio-irmãos dormiam.

Segundo o pai da vítima, Isabella estava sozinha no apartamento no momento em que foi jogada da janela. Ele afirmou que deixou sua mulher e os dois filhos do casal no carro, enquanto subiu para colocar a menina, que já dormia, na cama.

O pai da vítima teria então trancado a porta, descido para ajudar a carregar as outras duas crianças, e, ao voltar ao apartamento, destrancou a porta, entrou e viu a tela cortada e a filha caída no gramado em frente ao prédio. Entre o momento de colocar a filha na cama e a volta ao quarto teriam passado de 5 a 10 minutos, de acordo com o depoimento do pai.

Segundo a polícia, também havia marcas de sangue no quarto da criança, o que reforça a tese de que ela foi agredida antes de ser jogada pela janela. No domingo, a perícia feita pela Polícia Técnico-Científica confirmou que a rede de proteção da sacada foi cortada propositalmente por objeto cortante.

Ainda de acordo com as informações do boletim de ocorrência, Isabella apresentava ferimentos na testa e na perna direita, ambos com sangramento, ao ser atendida no pronto-socorro da Santa Casa.

O corpo da menina foi enterrado na manhã de hoje no Cemitério Parque dos Pinheiros, em Jaçanã.
Fonte: Terra

Versão de pai de garota que caiu de prédio não convence

AE / WERTHER SANTANA

O pai biológico e a madrasta de Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, deixam o 9º Distrito Policial Carandiru, São Paulo, após prestarem depoimento

Apesar de ainda não tratar o pai biológico e a madrasta como suspeito da morte de Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, o delegado titular do 9º Distrito Policial (Carandiru), Calixto Calil Filho, não descarta seu envolvimento no caso. Segundo a polícia, a menina morreu depois de ser arremessada do 6º andar do edifício em que o casal mora, na zona norte de São Paulo. O corpo da menina será enterrado nesta segunda-feira (31), no Cemitério Parque dos Pinheiros, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A polícia pretende fazer uma reconstituição do crime - ainda sem data definida. "Temos certeza de que se trata de homicídio e trabalhamos com duas hipóteses: alguém invadiu o apartamento ou o casal tem culpa." Alexandre e Anna Carolina foram à delegacia à 1 hora da manhã e até as 20 horas de do domingo (30) ainda prestavam depoimento. O delegado diz que a versão do casal não convence. "Não me convenci por causa da ausência de arrombamento, por nenhum objeto ter sido furtado e, principalmente, pela tela cortada."

No quarto do apartamento, peritos da Polícia Civil encontraram gotas de sangue e constataram o corte na tela de proteção da janela. Também havia marcas de sangue em outros cômodos, como se tivessem sido espalhadas por pegadas. Vários exames foram solicitados pelo delegado: toxicológico, para o casal, necroscópico e de lesão corporal, no corpo da Isabella. "Trabalhamos com a possibilidade de a menina já estar bem machucada quando foi arremessada pela janela."

Versão do pai

Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, morreu no domingo, 30, após cair do sexto andar do Residencial London, prédio de classe média na Rua Leocádia, Vila Mazzei, zona norte. O pai, o consultor financeiro Alexandre Alves Nardoni, de 29, contou à polícia que havia saído à noite com a mulher, a estudante Anna Carolina Trotta Peixoto, de 24, os dois filhos do casal, de 3 e de 11 meses, e Isabella, filha de outro relacionamento. Eles foram à casa da mãe da estudante. Na volta, Alexandre disse ter estacionado o carro na garagem e subido com Isabella dormindo no colo. Deixou a menina na cama, acendeu o abajur e trancou a porta do apartamento. Em seguida, desceu até o carro para ajudar a mulher a subir com as outras duas crianças.

Nardoni contou que, quando a família chegou ao apartamento, ele procurou por Isabella no quarto e já não a encontrou. Foi quando viu que a tela de proteção da janela estava cortada. Ao olhar para baixo, viu a filha no gramado em frente do prédio. Bombeiros foram chamados às 23h15 de sábado. Isabella ainda chegou a ser resgatada, mas morreu logo depois na Santa Casa de Misericórdia.

Isabella morava com a mãe, a bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 23 anos, e o avô materno. Visitava o pai a cada 15 dias e gostava de ir à piscina com os dois irmãos. Ana Carolina engravidou de Isabella aos 17 anos e era muito apegada à filha. No Orkut, além de colocar várias fotos dela com a menina, definia a filha como maravilhosa e paixão de sua vida. Segundo parentes, a madrasta também tinha bom relacionamento com a enteada e costumava buscá-la para passar o fim de semana com a família. Alexandre contou que o intervalo entre deixar a filha e voltar com o resto da família durou de cinco a dez minutos, dado não confirmado pela mulher. No domingo, ela esteve três vezes no prédio com policiais. A família havia se mudado para o prédio na semana passada.

Um suposto desafeto indicado por Nardoni como suspeito de ter assassinado a filha é um construtor ou engenheiro com quem ele teria tido uma discussão. Nardoni, porém, não disse quando foi nem por que ocorreu. O fato será investigado. O porteiro Benedito da Silva diz que não houve assalto nem invasão no prédio. "Nenhum desconhecido entrou ou pulou o muro." As investigações devem durar no mínimo um mês e incluirão reconstituição dos fatos. A polícia vai aguardar resultado dos laudos e também deverá ouvir a mãe e outros parentes da menina.
Agência Estado

"Não foi fatalidade", diz avô de criança que morreu após cair de edifício

/ iG

(31/03/2008) - Jorge Arcanjo Oliveira, o avô materno de Isabella de Oliveira Nardioni, afirmou não acreditar na hipótese de morte acidental da neta. "Não foi uma fatalidade", afirmou, em entrevista à Rádio CBN. Ele, porém, não soube dizer o que teria acontecido com a criança.

Oliveira acompanhou o enterro do corpo de Isabella, que aconteceu por volta das 9h desta segunda-feira, 31, no cemitério Parque dos Pinheiros. "É um trauma muito grande que estamos passando", disse.

Isabella, de 5 anos, morreu após cair do sexto andar de um edifício localizado na Vila Isolina Mazzei, na zona norte da capital, na noite de sábado. Ela estava no apartamento do pai, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni. Segundo o avô, Nardoni sempre a tratou muito bem. "Ele era muito amoroso, muito bom pai", disse.

Questionado sobre uma possível suspeita de participação do pai na morte da filha, Oliveira foi enfático: "Não, isso não. Ele pode ter todos os defeitos, mas isso nunca faria", afirmou. Com relação a um engenheiro com quem Nardoni havia brigado há alguns dias e que a polícia pretende ouvir no inquérito, Oliveira preferiu não comentar.

Ele contou que a neta morava com os avós e a mãe e era uma ótima criança. "Ela era muito amorosa, não tinha defeito nenhum", emocionou-se ao dizer.

Polícia de SP ouve depoimentos de funcionários do prédio onde menina caiu


A Polícia Civil ouve nesta segunda-feira depoimentos de funcionários do prédio onde a menina Isabella de Oliveira Nardoni, 5, morreu no final da noite de sábado (29) depois de cair do sexto andar, na zona norte de São Paulo. Ela foi enterrada na manhã de hoje.

No prédio moram o pai da garota, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni, 29, e a atual mulher dele, Anna Carolina Trota Peixoto Jatobá, 24, além de dois filhos do casal. A polícia já ouviu o depoimento de um porteiro do edifício e deve ouvir outro funcionário do prédio. Devido ao enterro, a polícia teve dificuldade para chamar familiares a depor nesta segunda-feira.

Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
Corpo da menina Isabella, 5, que caiu do sexto andar de um prédio no final da noite de sábado, é enterrado na zona norte de São Paulo

O 9º Distrito Policial (Carandiru) prepara a reconstituição do caso, que deverá ocorrer na próxima semana, segundo o delegado-titular Calixto Calil Filho. Ele também deve solicitar o adiantamento dos laudos do IML (Instituto Médico Legal), do corpo da garota, e do IC (Instituto de Criminalística), do local onde ela estava quando caiu. Em geral, tais exames levam mais de 30 dias para ficar prontos.

Os resultados das análises poderão comprovar se Isabella foi agredida se estava consciente antes de cair do prédio. A perícia feita no apartamento constatou que a rede de proteção da janela do cômodo onde a menina estava foi cortada intencionalmente.

O pai e a madrasta da menina prestaram depoimento e foram liberados por volta das 23h50 de domingo (30). Ambos figuram como averiguados e não suspeitos, de acordo com o delegado que registrou o caso.

A hipótese de homicídio é a mais provável, afirma a Polícia Civil. "Houve um crime onde alguém jogou uma criança da janela após cortar a tela de proteção. Ou foi alguém ligado à criança ou uma invasão. São os únicos indícios que se têm no momento", disse ontem Calil Filho.

A criança morava com a mãe e a cada 15 dias passava o fim de semana com o pai e a madrasta.

Depoimento

Em depoimento, segundo a polícia, Nardoni disse que a queda ocorreu pouco depois de a família retornar de uma visita à casa da mãe de sua atual mulher. Após estacionar o carro na vaga do prédio, o consultor disse que decidiu levar Isabella, que dormia, até o apartamento. Em seguida, retornou ao veículo para auxiliar a mulher a carregar os dois filhos do casal, que também dormiam no carro.

De volta ao apartamento, Nardoni teria percebido que a luz do cômodo onde havia deixado Isabella estava acesa --ele disse que havia deixado apagada ao sair-- e que havia gotas de sangue na cama onde a garota havia sido deixada. Além disso, de acordo com o depoimento, a tela de proteção estava cortada.

À polícia, o consultor jurídico disse que tinha um desafeto, com quem teria tido uma discussão. O delegado informou que o homem apontado pelo pai da criança será procurado e deverá ser ouvido.


Segundo amigos, Amy Winehouse está fazendo ‘músicas suicidas‘

Amigos de Amy Winehouse declararam que a cantora está tão "para baixo" por causa de um problema de pele que tem escrito letras para seu terceiro disco explorando a morte como tema. De acordo com o tablóide britânico "The Sun", Amy deu uma palhinha para os mais próximos, que apelidaram as inéditas de "músicas suicidas".

"Seus problemas estão a deixando muito para baixo e ela está reclusa. As pessoas tentam tirá-la de casa e dizem para ela não se preocupar com o que os outros falam, mas Amy continua trancada em seu apartamento, escrevendo músicas sobre a morte. Este álbum está mais escuro do que nunca", disse um dos amigos, que destacou o problema de pele da cantora como um dos fatores da depressão: "Esse problema de pele faz ela querer se esconder do resto do mundo".

Os problemas em torno de seu casamento com Blake Fielder-Civil também não estão facilitando a vida de Amy Winehouse. Enquanto ele aguarda a amada em Pentoville, onde está preso por assalto, para discutir se haverá divórcio, ela perde a hora das visitas. Amigos da cantora acreditam que ela não quer vê-lo: "Blake está passando por um momento muito difícil na cadeia. E não há desculpas para Amy não visitá-lo. A gente acha que ela não quer ver ele". As informações são da Globo Online.

Em documentário, Patricia Pillar desnuda Waldick Soriano

Dois anos e meio da vida da atriz e agora diretora Patricia Pillar estão nos 58 minutos do documentário "Waldick Soriano - Sempre no seu coração", que estreou no festival "É tudo verdade" e agora segue a rota dos festivais. A começar pelo Cine Ceará, onde Waldick verá pela primeira vez, no dia 12 de abril, sua vida ser desnudada como artista e como pessoa.

O documentário teve como desdobramento o CD e DVD "Waldick Soriano: Ao Vivo", lançado em agosto do ano passado, com um show gravado em Fortaleza. Minutos antes da estréia, declarando-se uma pilha de nervosismo, ela explicou que sua idéia inicial era o show servir como costura para o documentário.

"As músicas contam muito a história dele. Eu queria que ele tivesse um show com uma grande orquestra, diferente dos shows que ele faz no interior, onde vai só com um teclado ou então com músicos locais, sem ensaiar e aí reclama do som e xinga porque os músicos erram", diz Patricia.



Entre um cumprimento e outro, ela contou que o lançamento do show em DVD foi libertador para que ela seguisse outra linha na realização do documentário.

Ela lembra que sempre ouviu músicas dele no radinho de pilha da empregada, em casa, enquanto crescia. Um dia, ouviu "Tortura de amor" e descobriu que era dele. "Fiquei comovida com aquela poesia simples, que chegava direto ao meu coração. Comecei a garimpar discos e me apaixonei. Quando consegui chegar nele com a idéia do documentário, ele reagiu e me afastou por um bom tempo. Só foi me deixando chegar aos pouquinhos. Aí eu gamei", contou ela, num bate papo após a projeção, em que foi aplaudida de pé.

Patricia concorda que o rótulo de brega para artistas populares é uma maneira de o Brasil mais urbanizado rejeitar o grande Brasil, a massa que se sente representada pela música de Waldick. No documentário, há declarações de fãs que contam como as canções de Waldick servem de companhia, de consolo, uma maneira de expressar sentimentos e emoções para quem não sabe verbalizá-los.

A diretora teve problemas em levantar imagens pela precariedade da preservação da memória no Brasil. Conta que dois incêndios na TV Tupi e na Globo destruíram muita coisa. Ela lamenta não ter conseguido o episódio de "O Bem Amado'' sobre a visita de Waldick a Sucupira. Mas conseguiu trechos de dois filmes feitos por ele nos anos 70, "Paixão de um homem" e "O poderoso garanhão", além de uma passagem do filme Durango Kid, o personagem de bang bang que inspirou a criação do personagem Waldick Soriano, sempre de roupa preta, chapéu e óculos escuros no lugar da máscara do personagem do cinema.

Waldick dá longos e sinceros depoimentos a Patrícia. Ele se identifica sempre como poeta. Diz que é movido a paixão e fala com um leve toque de cinismo das mulheres que passaram por sua vida, sempre com a postura de que nada é para sempre. Algumas delas aparecem no documentário ainda lambendo as feridas do relacionamento com ele. Todas ouviram que ele as amava muito, com juras e tudo, e foram abandonadas. Passado muito tempo, várias delas ainda se mostram dispostas a perdoar se ele as quiser de volta.

"A vida do poeta é uma aventura. Você nunca sabe onde vai chegar e se vai chegar. O poeta nasceu para pensar o amor", diz ele.

Waldick conta que teve 14 mulheres, mas acredita que ninguém é de ninguém. Hoje ele vive sozinho "por puro capricho". Deve ser, porque não falta mulher para querer cuidar dele e de sua saúde abalada por 74 anos muito bem vividos.

Patricia contou que a tecnologia de alta definição possibilitou a realização de seu sonho. Ela acha que não seria capaz de lidar com as pesadas câmeras de cinema de 35 mm. Como diretora, ela privilegiou os closes, numa exposição das nuances nos rostos que contam suas histórias. Percorreu muitas estradas ao lado de Waldick em busca dos momentos em que ele deixasse escapar alguma coisa interessante e o acompanhou à sua cidade natal, Caitité, no sertão baiano, onde se reencontrou com seus conterrâneos.

Ela diz que, ao relatar a saga de Waldick, se sentiu documentando também a história de milhares de pessoas que deixam sua terra em busca de oportunidades. Waldick foi, viu e venceu. Patrícia, com sua sensibilidade à flor da pele, o desnudou numa declaração de amor verdadeiro, aquele que aponta os erros do amado, mas está sempre ao lado para o que der e vier. As informações são da Globo Online.




Waldick Soriano

EURÍPEDES WALDICK SORIANO

Nascimento: 13/05/1933, Caetité, interior da Bahia, Brasil

Filiação: Manuel Sebastião Soriano

Cantor e compositor popular e de música sertaneja; primeira gravação: "Quem És Tu?" (de sua autoria, 1960); destaca-se por sua visual, sempre de óculos escuros e vestido de preto; depois de fazer sucesso no Nordeste, alcança todo o país com músicas como "Eu Não Sou Cachorro Não", "Paixão de um Homem", "A Dama de Vermelho", etc.

Homem mata esposa tentando instalar antena de TV

O americano Ronald Long de Deepwater, Missouri, tentava instalar uma antena de TV em seu quarto quando feriu mortalmente sua esposa Patsy Long, de 34 anos.

Segundo o site Gizmodo, a fatalidade ocorreu apenas porque Ronald achou que seria mais rápido abrir um furo na parede, necessário para a instalação do equipamento, com a ajuda de uma pistola calibre .22. No segundo disparo, a esposa que estava no cômodo ao lado recebeu a bala no peito.

Patsy foi socorrida imediatamente pelos vizinhos e familiares, que prestaram os primeiros socorros até que fosse levada de helicóptero de resgate, mas não resistindo aos ferimentos chegou morta ao hospital.

O major Robert Hills explicou à rede televisiva KCTV5 que casos como este costumam ser julgados como homicídio culposo, mas a polícia ainda precisa traçar um diagrama completo do incidente para que o promotor possa decidir como conduzirá o caso.



Fonte: Yahoo

Menina foi jogada de quarto dos irmãos, diz polícia

O boletim de ocorrência do homicídio da menina Isabella de Oliveira Nardoni, 5 anos, morta na noite de sábado, ao cair de um prédio na zona norte de São Paulo, registra que ela foi atirada da janela de um quarto diferente do que foi colocada para dormir. Segundo a polícia, Isabela foi deixada pelo pai no quarto em que costumava ficar, mas a tela que estava cortada foi a da janela do dormitório em que os meio-irmãos usavam para dormir.


A menina costumava passar pelo menos dois fins de semana por mês com o pai, Alexandre Nardoni, na casa onde ele morava com a mulher, Anna Carolina Peixoto, e os dois filhos do casal, de 3 anos e 11 meses. Ainda conforme a polícia, o pai alega ter deixado todas as luzes do apartamento desligadas, mas o abajur do quarto dos meninos estava aceso quando os policiais chegaram.

Segundo o pai da vítima, Isabella estava sozinha no apartamento no momento em que foi jogada da janela. Ele afirmou que deixou sua mulher e os dois filhos do casal no carro, enquanto subiu para colocar a menina, que já dormia, na cama.

O pai da vítima teria descido para ajudar a carregar as outras duas crianças, e, ao voltar ao apartamento, viu a tela cortada e a filha caída no gramado em frente ao prédio. Entre o momento de colocar a filha na cama e a volta ao quarto teriam passado de 5 a 10 minutos, de acordo com o depoimento do pai.

Segundo a polícia, também havia marcas de sangue no quarto da criança, o que reforça a tese de que ela foi agredida antes de ser jogada pela janela. No domingo, a perícia feita pela Polícia Técnico-Científica confirmou que a rede de proteção da sacada foi cortada propositalmente.

Ainda de acordo com as informações do boletim de ocorrência, Isabella apresentava ferimentos na testa e na perna direita, ambos com sangramento, ao ser atendida no pronto-socorro da Santa Casa.

O corpo da menina foi enterrado na manhã de hoje no Cemitério Parque dos Pinheiros.

Fonte: Terra

Interditado brinquedo em que criança morreu na Zona Leste de SP

A Subprefeitura de Itaquera interditou o brinquedo Turbodrop, uma espécie de elevador que simula queda livre, para perícia da polícia científica. Uma criança caiu do brinquedo em um parque de diversões na Zona Leste na noite de domingo passado e morreu após receber atendimento.

Na manhã desta segunda-feira, a subprefeitura informou ter feito uma vistoria no parque, que funciona há 22 anos. Atualmente, o parque abria apenas nos finais de semana. O proprietário foi intimado a apresentar toda a documentação em cinco dias.



Entretanto, segundo informou a assessoria de imprensa da subprefeitura, uma análise prévia indica que a documentação está em dia – tanto a licença de funcionamento do parque, quanto os alvarás de funcionamento de cada um dos brinquedos e o laudo técnico do Corpo de Bombeiros.

A subprefeitura vistoria o parque a cada seis meses. A última fiscalização ocorreu em novembro passado.



Sepultamento

O corpo da criança será sepultado às 16h30 desta segunda-feira no Cemitério da Vila Carmosina, na Zona Leste de São Paulo. O acidente ocorreu por volta das 19h30 de domingo, no complexo da Rua Augusto Carlos Bauman, que está montado no Centro de Itaquera.



Simulador

Na delegacia, o pai da criança disse que comprou um bilhete múltiplo, para 10 atrações diferentes, um deles um simulador de elevador em queda livre. A criança caiu do brinquedo, e os pais suspeitam que houve uma falha no cinto de segurança. Nenhum representante do parque quis dar entrevista e comentar a suposta falha de segurança.



De acordo com o Corpo de Bombeiros, a criança sofreu parada cardiorrespiratória logo após a queda. Ela foi levada ao pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina. Porém, não resistiu e morreu durante atendimento de urgência.

O caso foi registrado no 32º DP (Itaquera), delegacia que irá investigar as causas do acidente. As informações são do G1, da Globo.

Rede Globo nega que atriz Mara Manzam esteja com câncer

A assessoria de imprensa da rede Globo negou nesta sexta-feira, 28, que a atriz Mara Manzan, que interpreta Amara na novela Duas Caras, esteja com câncer de pulmão. Segundo um jornal carioca, a atriz seria operada no próximo dia 16 de abril de um câncer no pulmão, pelo Dr. Drauzio Varella.

A emissora afirmou ao estadao.com.br

No começo do mês, Mara havia divulgado a descoberta de nódulos nos pulmões.Mara, de 55 anos, já foi submetida a uma cirurgia para retirada de um câncer no útero quando filmava a minissérie Hilda Furacão, em 1998, e no ano passado teve duas pneumonias. que Mara passaria por exames nesta sexta, e seja qual for o resultado, continuará na novela de Aguinaldo Silva, cujas gravações terminam em 25 de maio.