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Os Guns N`Roses adiantam no seu site oficial que se encontram em negociações para a edição do novo álbum «Chinese Democracy», há muito adiado.
Luta contra a dependência / Casagrande afirma que está se recuperando bem, em uma clínica, do vício em cocaína e heroína
Walter Casagrande Jr., ex-jogador do Corinthians e comentarista da
Casão engordou 20kg desde que foi internado, em setembro. Pesa hoje 92kg. Segundo a revista, que foi para as bancas no final de semana, Casagrande passa bem e está consciente do que precisa fazer para abandonar o vício em cocaína e o uso eventual de heroína. “As pessoas que gostam de mim podem ficar tranqüilas: estou me tratando bem.”
O ex-atleta levou quatro meses para enxergar sua dependência. “A recuperação é muito mais difícil do que se afundar, mas posso falar com certeza que é muito mais prazeroso estar se recuperando e limpo do que estar usando drogas.”
O ex-jogador se envolveu num acidente em setembro de 2007. Ele estava acompanhado da mulher. O Jeep Cherokee que o ex-atleta dirigia capotou no cruzamento da Rua Tito com Rua Catão, na Vila Romana, na Capital. Casagrande ainda bateu em outros cinco carros que estavam estacionados nas imediações. Ambos ficaram levemente feridos e foram levados para o Hospital das Clínicas.
Revelado no Corinthians, Casagrande iniciou sua carreira em 1980.
Retornou ao Corinthians em 1982, quando fez parte da Democracia Corintiana, movimento que dizia respeito tanto ao esporte quanto à política. Os jogadores se mobilizavam em contrariedade às concentrações antes dos jogos, bem como apoiavam o movimento das Diretas Já. Durante esta época, Casagrande viveu a melhor fase de sua carreira, jogando ao lado de craques como Wladimir, Zenon, Biro-Biro e Sócrates. (Da Agência Estado)
VÍCIO
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overdoses teve Casagrande entre 2005 e 2007
A defesa, numa frase: “somos totalmente inocentes”. Esta foi a tese que o pai e a madrasta de Isabella defenderam no último domingo (20), em entrevista exclusiva ao Fantástico.
Repórter : - Vocês não mataram Isabella?
Anna C. Jatobá: Não, em hipótese alguma. Nunca. O que mais dói é as pessoas falarem que nós somos os assassinos de Isabella e na nossa cabeça saber que não fizemos nada”, afirmaram.
Na entrevista exclusiva ao repórter da Tv Globo Valmir Salaro, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá contestaram o trabalho da perícia.
Repórter: - O laudo aponta até sangue no carro de vocês?
Anna C. Jatobá: - Eu fui a última pessoa a sair do carro. Quando ele subiu pra deixar ela lá em cima, eu tava dentro do carro com o Pietro e o Cauã dormindo. Ninguém tinha se machucado.
Segundo a polícia científica, Isabella chegou machucada ao prédio. Havia sangue em três pontos do carro da família.
- Vocês não usaram a fralda para limpar sangue?
Anna C. Jatobá: Não, isso não existe.
Os peritos dizem que a fralda foi usada para estancar sangue de um ferimento na testa da menina no trajeto entre a garagem e o apartamento. Eles encontraram a fralda mergulhada na água, com um produto para tirar manchas. Mesmo assim, identificaram o sangue de Isabella.
- Você alguma vez bateu na sua filha?
A. Nardonni: - Nunca encostei um dedo na minha filha.
Anna C. Jatobá: - Eu também nunca encostei o dedo nela na minha vida.
Em depoimento, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, disse que a menina nunca se queixou de maus tratos na casa do pai, mas voltava com marcas arroxeadas.
Segundo a madrasta, tudo brincadeira de criança. “O Pietro às vezes chegou a beliscar ela, morder ela, quando era menorzinho. Ela nunca chegou a bater nele, ela nunca respondeu pra ninguém“, disse Anna Jatobá.
- Testemunhas diziam que vocês não tinham uma vida tão harmoniosa e que vocês viviam brigando.
A.Nardonni: - Brigas todo casal tem, mas não do jeito que estão vinculando na mídia. Brigas nossas normais como qualquer outro casal.
Anna C. Jatobá: Neste apartamento novo nós nunca tínhamos brigado.
Vários vizinhos do prédio onde o casal morava antes de mudar para o edifício London disseram à polícia que testemunharam brigas violentas do casal. Um deles declarou que as brigas, coincidentemente, ocorriam nos fins de semana, quando Isabella estava na companhia de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
Um casal que mora ao lado do edifício London disse ao Jornal Nacional e à policia que, dez minutos antes de Isabella cair, Anna Jatobá teve uma forte discussão com Alexandre, fazendo uso de muitos palavrões.
- Vocês afirmam, reafirmam que uma terceira pessoa entrou e matou isabela?
Anna C. Jatobá: - com certeza.
- Por que alguém agiria com tanta brutalidade?
Anna C. Jatobá: - Isso é o que a gente se pergunta todas as noites, todos os dias
A.Nardonni: A gente para pra pensar como alguém poderia fazer isso com uma criança.
A delegada que investiga o caso afirma que Alexandre Nardonni e Anna Carolina são as únicas pessoas que tiveram acesso à vítima pouco antes dos fatos.
Segundo os peritos, a única forma de entrar no prédio seria escalando os muros , mas não foi encontrado nenhum vestígio de invasão.
A polícia científica também não encontrou no apartamento nenhuma marca de pessoa estranha à família.
- É uma acusação grave, de que você (A.Jatobá) teria asfixiado e você (A.Nardonni) jogado da janela?
Anna C. Jatobá: - Uma coisa terrível. Nunca encostei o dedo nela. Eu sou mãe! Você acha que o que eu não quero para o filho dos outros, vou querer para os meus filhos. Isso não tem cabimento o que estão falando.
Os legistas atestam que as marcas de esganadura em Isabella são compatíveis com as mãos da madrasta. E os peritos concluíram que o sangue de Isabella pingou de uma de altura de pelo menos um metro e vinte e cinco - compatível com a altura de Alexandre Nardonni carregando uma criança.
Outra conclusão da perícia: a camiseta de Alexandre tinha sinais da rede de proteção da janela. A sujeira e a pressão exercida sobre a tela deixaram as marcas da trama na camiseta dele.
Segundo os peritos, a camiseta não teria as marcas, se Alexandre tivesse apenas olhado pelo buraco da rede, como ele diz.
As marcas na camiseta indicam, segundo a perícia, que ele pressionou firmemente o corpo contra a tela, com os braços esticados - posição em que estava o agressor, quando Isabella foi jogada.
Durante a entrevista, o casal estava acompanhado dos pais e de um dos advogados. Nas declarações de trinta e cinco minutos que foram ao ar no Fantástico, o casal sempre descartou as conclusões da perícia com negativas genéricas. Eles aparentaram estar emocionados e fizeram questão de dizer o tempo inteiro que tinham uma vida familiar harmoniosa.
“As vezes ela tomava banho comigo, ela fazia um coração no box, no vapor e dizia : 'Tia Carol, olha o amor que eu sinto por você' e eu fazia um box inteiro”, contou Anna Carolina Jatobá.
"A verdade vai vir à tona. E eu não vou ficar sossegado enquanto não encontrar a pessoa que fez isso com ela", disse Nardonni.
Encerrada busca por padre desaparecido em SC
De A Tribuna On-line
O trabalho de busca pelo padre Adelir de Carli, por ar, foi encerrado às 17 horas desta segunda-feira, em Santa Catarina. O religioso desapareceu desde que saiu do Paraná, no domingo, pendurado em mil balões de festa. As aeronaves deixaram de sobrevoar a região por causa do anoitecer.
O trabalho deve ser retomado na manhã desta terça-feira com apoio de um helicóptero do Grupo de Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina e uma aeronave da Marinha. Apenas os barcos pesqueiros voluntários e um navio rastreador da Marinha permanecem, nesta segunda-feira, à procura do religioso na área onde ele teria feito o último contato. Carli queria voar por 20 horas, mas o mau tempo o levou em direção ao mar catarinense. As buscas se concentram a cerca de 30 quilômetros da costa. O comando da Capitania dos Portos de Santa Catarina informou que todos trabalham contra o tempo para localizar o padre. Pedido de ajuda No domingo pela manhã, com chuva, o padre rezou uma missa especial. Às 13 horas, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, levado por mil balões coloridos. No meio da tarde, fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou". O último contato ocorreu pouco antes das 21 horas. Pedaços de balões já foram encontrados em praias de Santa Catarina. Primeiro vôo O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude. Depois de quatro horas de vôo, o pouso foi em San Antônio, já em território argentino – a 110 quilômetros de onde partiu. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões. Depois do feito, o religioso já tinha planejado o segundo vôo com balões, marcado para este domingo. Naquela ocasião, ele disse que pretendia ficar 20 horas no céu. "Escolhi o dia 20 de abril porque é justamente na lua cheia. Uma alegria você poder contemplar aquele luar espetacular", disse o religioso após voltar da Argentina, em janeiro. As informações são do G1, da Globo.
Isabella teria morrido mesmo sem queda, afirma laudo do IML
De A Tribuna On-line
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre o caso Isabella Nardoni, obtido pelo "Jornal Nacional", revela que a menina teria morrido mesmo se não tivesse sido atirada da janela do prédio no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. O documento que foi entregue à Polícia Civil e ao Ministério Público traz conclusões importantes sobre a causa da morte menina e sobre os momentos que antecederam o assassinato.
Os três médicos-legistas que examinaram o corpo de Isabella adiaram em uma semana a entrega do laudo. Eles estudaram, consultaram outros especialistas e finalmente chegaram a um consenso. A causa da morte foi asfixia seguida de politraumatismo. Os legistas concluíram que, mesmo antes de ser jogada, Isabella estava condenada à morte pela esganadura que havia sofrido.
Pelo relato dos legistas, é possível concluir que a menina foi esganada dentro do apartamento. O principal indício disso é o fato de que, quando bateu no gramado, a menina ainda estava viva. Isso indica que a asfixia aconteceu minutos antes. Segundo os legistas, se o intervalo entre a esganadura e a queda fosse maior, ela já teria chegado morta ao solo.
Sete minutos
Todo o processo de asfixia, de acordo com os legistas, durou cerca de sete minutos. O agressor apertou o pescoço de Isabella por cerca de três minutos. Com dificuldade para respirar, ela desmaiou. Ela podia ter se recuperado com massagem cardíaca e respiração boca a boca. Mas, sem socorro, Isabella piorou. Pressão e batimentos cardíacos diminuíram vertiginosamente. Nesse momento, é possível que a menina tenha sofrido uma convulsão. Havia secreções no nariz e nos pulmões dela.
Quando foi esganada, Isabella estava mais baixa do que o agressor - é o que demonstram as marcas das mãos deixadas no pescoço dela. A menina tinha um corte acima do olho esquerdo, de meio centímetro de comprimento e quatro milímetros de profundidade. O ferimento foi provocado por objetos como uma chave ou a ponta de um anel.
Há indícios que reforçam a convicção de que Isabella foi asfixiada na sala: a quantidade de sangue encontrada perto do sofá demonstra que a menina ficou parada ali. E o rastro de gotas de sangue, mais intenso na entrada, diminui no caminho para o quarto, o que indica que a menina já estava desmaiada quando foi levada na direção da janela.
Ferimento no carro?
A coagulação do sangue no ferimento que Isabella tinha na testa demonstra que ela foi machucada pelo menos dez minutos antes de ser jogada. Essa informação coincide com o laudo da perícia, que encontrou sangue da menina no carro da família. Isso sugere que ela foi ferida antes de subir para o apartamento. A quantidade de sangue na entrada da casa demonstra que ela chegou ferida, mas consciente.
A menina tinha ferimentos internos na boca e um corte na língua, provocados pela pressão dos lábios contra os dentes. Trata-se de uma possível tentativa de calar a criança. O impacto do corpo contra o solo, de uma altura de vinte metros e a uma velocidade de 78 km/h, provocou hemorragia interna e fratura no pulso.
Os médicos não conseguiram descobrir se a fratura na bacia foi consequência da queda. Existe a possibilidade de que, antes de ser atirada pela janela, Isabella tenha sido jogada violentamente contra o chão. As informações são do G1, da Globo.
A atriz Carmen Silva morreu nesta segunda-feira aos 92 anos em Porto Alegre, informou o Sistema de Saúde da Madre de Deus.
Divulgação/TV Globo |
Atriz Carmem Silva morreu aos 92 anos nesta segunda-feira em Porto Alegre |
O hospital se negou a fornecer mais informações.
Silva fez sucesso por seu papel como Flora na novela "Mulheres Apaixonadas" (2003), do autor Manoel Carlos.
Ela contracenava com o ator Oswaldo Louzada, que morreu em 22 de fevereiro deste ano.
Ambos faziam um casal de idosos que sofriam maus-tratos da neta, Dóris, interpretada por Regiane Alves.
A trama, do núcleo de Ricardo Waddington, teve direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso. A direção geral foi do próprio Waddington, com Rogério Gomes e José Luiz Villamarim.
da Folha Online
A cantora Britney Spears, 26, fará uma nova participação no seriado "How I Met Your Mother", da rede norte-americana CBS, informa o site da revista "People".
Mark J. Terrill/AP |
Cantora Britney Spears volta a participar de seriado da rede CBS |
A pop star, que foi hospitalizada duas vezes em janeiro para avaliações psiquiátricas, dará vida novamente a Abby, a secretária de um consultório de dermatologia. O novo convite surgiu após o estrondoso sucesso da primeira aparição da cantora, bastante elogiada entre os telespectadores e fãs da série.
"O seriado é empolgante, assim como Britney. Ela se divertiu tanto da primeira vez que decidiu participar de novo. Foi uma decisão mútua", afirma uma fonte à publicação.
Na trama, a personagem de Spears, que apareceu pela primeira vez no programa no último dia 24 de março, se apaixona por um dos protagonistas da série, interpretado pelo ator Josh Radnor.
"Trabalhar em 'How I Met Your Mother' tem sido incrível. Todos, inclusive elenco, equipe e produtores, têm sido maravilhosos, e Abby é uma garota muito divertida de interpretar. Estou me divertindo loucamente!", afirmou a cantora em sua primeira participação no seriado por meio de nota divulgada pela CBS.
A cantora passou por uma fase conturbada a partir do final de 2006, quando se separou de Kevin Federline. Foi para clínicas de reabilitação, perdeu a custódia dos dois filhos e esteve sob tratamento psiquiátrico.
Revista Veja conta os detalhes do crime e a vida pregressa do pai de Isabella
Fonte: Revista Veja
FATO: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acompanhados dos dois filhos e de Isabella, participaram de uma festa no prédio onde moram os pais de Anna Carolina, em Guarulhos. A comemoração se deu por volta das 21 horas no salão de festas. Em dado momento, Nardoni se enfureceu com o que seria uma má-criação de Isabella. Gritou com ela e lhe deu um safanão. A menina caiu no chão. Ainda nervoso, ele disse à filha chorosa: "Você vai ver quando chegar em casa"
Da Redação
O avô paterno e a tia de Isabella Nardoni serão ouvidos na tarde deste sábado como parte das investigações sobre a morte da menina. Ontem (18), no mesmo dia em que a criança completaria seis anos, o pai e a madrasta foram ouvidos e indiciados pelo crime.
A expectativa é de que os depoimentos de Antônio Nardoni e da filha dele, Cristiane, comecem por volta das 16h. Ao menos 58 pessoas já prestaram depoimento desde que a menina foi assassinada, em 29 de março último.
Isabella, que passava o fim de semana com o pai e com a madrasta, foi jogada do sexto andar do prédio onde o casal morava, na zona norte de São Paulo. Reportagem de André Caramante, da Folha, publicada na Folha Online na última terça (15), revelou que que, para a Polícia Civil e para o Ministério Público, Alexandre jogou a filha de seu apartamento após Anna Carolina ter tentado asfixiá-la.
Alexandre e Anna Carolina ficaram aproximadamente 17 horas no 9º DP (Carandiru), entre a manhã de ontem e a madrugada de hoje. Eles foram ouvidos e indiciados por homicídio.
Após deixar a delegacia, recusaram escolta policial e seguiram para Guarulhos (Grande São Paulo), onde moram os pais de Anna Carolina e onde estão os dois filhos do casal --de um e de três anos.
Desde o início das investigações, o casal nega as acusações e diz que uma terceira pessoa invadiu o apartamento e matou Isabella.
Tumulto
Alexandre e Anna Carolina foram levados à delegacia para prestar depoimento na manhã desta sexta, sob forte esquema de segurança e sob a presença maciça da imprensa e de curiosos que chamavam os dois de "assassinos".
Eles tiveram dificuldade para deixar a casa dos pais de Alexandre, também na zona norte. O casal, que sairia em carro particular, deixou a casa protegido por escudos da polícia e seguiu em direção ao DP em um veículo da Polícia Civil, sob gritos de "assassinos". Pedras foram jogadas. Em frente à delegacia, apesar do forte esquema de segurança montado, um grupo de manifestantes aguardava a chegada do casal, também recebido com gritos de "assassinos".
Também ontem, um dos advogados disse que a família "está sendo julgada com crueldade". "Não julguem para não serem julgados", afirmou Ricardo Martins.
Os advogados de defesa de Cabrini sustentaram a tese de que o jornalista foi vítima de uma armação, conforme carta de Cabrini divulgada à imprensa, na qual ele alega estar sendo "vítima de uma armação, em virtude de estar investigando assuntos que incomodam a muitas pessoas".
Advogado: Cabrini defendia profissão ao usar droga
Redação Terra
O advogado de Roberto Cabrini, Renato Martins, afirmou hoje que o jornalista foi obrigado a ser filmado consumindo cocaína não apenas para manter sua integridade física e conservar boas relações com fontes no mundo do crime, mas também para defender sua carreira profissional. "Meu cliente precisava de uma prova da veracidade de sua entrevista com o líder do PCC, era também sua reputação jornalística o que estava em jogo", disse.
Cabrini, repórter da Rede Record, foi detido com cocaína por volta das 18h da última terça-feira na saída de uma favela na zona sul de São Paulo após uma abordagem policial. O flagrante foi relaxado pela justiça e Cabrini foi libertado na noite de ontem.
A prisão por tráfico de drogas, segundo a polícia, foi baseada na quantidade da droga, mais de 10 gramas, e no fato de estar dividida em papelotes. Presa com ele, Nadir Dias, conhecida como Nádia, tinha na bolsa um pendrive que mostra o jornalista fazendo uso de cocaína.
Cabrini alega que Nádia foi sua intermediária na relação com o líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, em uma entrevista que veiculou em 2006. A mulher confirma que o começo de sua relação com Cabrini foi como fonte, mas depois disso teriam se tornado amantes. De acordo com o jornalista, encontrou Nádia na tarde em que foi preso porque ela teria prometido entregar uma fita que comprovasse a veracidade da entrevista com o líder do PCC.
O advogado afirma que todas as circunstâncias da prisão, e "tudo o que Nádia (mulher presa com Cabrini) fez", principalmente o vídeo, comprovam a má fé da antiga fonte do jornalista. "A simples existência do vídeo com meu cliente mostra que a intenção desta mulher era extorqui-lo", disse Martins.
Pouco antes de serem presos, ela teria dito que iria buscar um DVD com o depoimento de Marcola e, logo em seguida, chegaram as viaturas policiais para o flagrante.
Nádia diz que sua intenção ao produzir o vídeo, há seis meses, era trocá-lo por uma carta que o jornalista teria e que a vinculava ao PCC.
A Polícia Civil pretende seguir investigando a ligação entre Roberto Cabrini e a mulher presa com ele, Nadir Dias, a Nádia. Segundo o delegado titular do 100 Distrito Policial (Jardim Herculano), Ulisses Pascolati, há fortes indícios de que os dois mantivessem uma relação que "ultrapassa a de jornalista e fonte".
Pascolati pretende pedir a quebra do sigilo telefônico dos dois nos próximos dias.