DNA de Madeleine é encontrado em saco de roupas velhas

DNA de Madeleine é encontrado em saco de roupas velhas


Os pais de Madeleine McCann, 4, a garota britânica desaparecida desde o último dia 3 de maio no sul de Portugal, disseram estar "incrivelmente encorajados" pelo fato de terem sido encontrados traços de DNA "similares" ao da menina em um saco de roupas velhas.

Para Gerry e Kate McCann - suspeitos de terem matado acidentalmente a filha - a descoberta "parece fortemente significativa" e indica que a criança "pode estar viva".

O saco de roupas foi encontrado duas semanas atrás próximo ao aeroporto português de Faro, não muito distante do local onde Madeleine passava férias com a família.

Análises feitas em um laboratório da cidade inglesa de Birmingham detectaram uma "parcial semelhança" entre o DNA de Maddie e o encontrado em uma blusa e um par de jeans.

A notícia foi divulgada hoje pelo tablóide inglês "Daily Mirror", que a estampou na primeira pagina sob o título "O DNA de Madeleine em um saco de roupas".

Dias atrás, os tablóides londrinos deram espaço a informações vindas de Portugal segundo as quais novos exames confirmavam a presença de "traços abundantes" de DNA de Maddie no automóvel alugado pelos McCann 25 dias após o desaparecimento da garota.

Os tablóides ingleses voltam à hipótese de que Madeleine possa ter sido raptada e levada para o Marrocos, onde algumas pessoas já relataram ter visto a garota.

Pais pedem novo interrogatório para 25 pessoas
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Os pais da menina britânica Madeleine McCann, desaparecida há seis meses em Portugal, pediram à polícia portuguesa que interrogue 25 testemunhas que, segundo eles, são cruciais para resolver o caso.

O advogado de Kate e Gerry McCann, Michael Caplan, entregou uma lista de nomes que incluem os sete amigos britânicos que jantavam com o casal quando a menina desapareceu de um apartamento alugado na Praia da Luz, na costa sul portuguesa.

A lista também inclui os nomes de alguns funcionários do condomínio onde fica o apartamento, como as babás da creche local que cuidaram de Madeleine dias antes do desaparecimento.

Kate e Gerry McCann foram apontados formalmente como suspeitos no caso e, por isso, têm direito de requisitar informações e ações por parte da polícia.

Novos interrogatórios

Segundo fontes ligadas aos advogados do casal, as pessoas listadas podem provar "que os pais de Madaleine não estão envolvidos em seu desaparecimento".

Detetives portugueses estão com viagem marcada à Grã-Bretanha, depois de terem pedido formalmente para interrogar novamente pelo menos quatro dos sete amigos que estavam na Praia da Luz com os McCanns. Com o pedido do casal, é possível que todos eles sejam interrogados.

Policiais britânicos envolvidos nas investigações disseram ao casal que a polícia portuguesa estaria "revendo" a posição deles no caso.

Mas o novo chefe das investigações, Paulo Rebelo, afirmou que seus colegas estão considerando todas as possibilidades, inclusive a de que Madeleine tenha sido levada por um estranho.

BBC Brasil


PJ quis saber se pais estavam embriagados

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Autoridades já receberam a maioria dos resultados aos vestígios encontrados no carro e no apartamento, mas faltam ainda alguns dados que podem ser fundamentais. Paulo Rebelo foi falar com elementos da GNR que estiveram na Luz após desaparecimento para afastar a hipótese de o casal estar alcoolizado.

A Polícia Judiciária quis saber se Gerry e Kate McCann bem como os amigos que os acompanharam nas férias em Portugal estavam embriagados na noite em que Madeleine desapareceu. Essa foi mesmo uma das primeiras diligências realizadas por Paulo Rebelo depois de ter assumido a chefia da investigação.

Poucos dias após entrar como coordenador nas instalações do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ, Rebelo quis interrogar os dois militares da GNR que foram os primeiros a chegar ao Ocean Club, na Praia da Luz, a 3 de Maio.

O coordenador superior queria saber tudo o que os militares viram ao chegar ao local e, em particular, se os McCann e o grupo de amigos que com eles jantava aparentavam estar alcoolizados.

Os dois militares da GNR de Lagos terão referido que os ingleses pareciam estar normais. Isto apesar de, segundo testemunhos recolhidos pela PJ, o grupo consumir habitualmente daiquiri, martini e cerveja antes do jantar, dez a 14 garrafas de vinho à refeição e terminar tudo com amêndoa amarga.

INTERROGATÓRIO

A Polícia Judiciária ainda não enviou as cartas rogatórias para Inglaterra para voltar a inquirir os pais e amigos de Madeleine. As autoridades estão a tentar reunir o máximo de elementos de prova para voltarem a confrontar o grupo, aguardando ainda alguns resultados finais do Laboratório de Birmingham.

Segundo o CM apurou, a maioria das análises já chegou a Portugal mas nenhuma é absolutamente conclusiva. Embora reforcem a hipótese de a criança ter sido transportada morta na mala do Renault Scénic alugado 22 dias depois, os resultados não são taxativos. As amostras, além de microscópicas, encontravam-se muito degradadas e nem o recurso à mais moderna tecnologia permitiu descodificar todos os elementos de ADN.

Ainda segundo o CM apurou, a PJ continua à procura da “prova definitiva” que falta. O “clique” da investigação – como definiu Alípio Ribeiro a um canal de televisão espanhol – que poderá permitir aos investigadores esclarecer o que efectivamente aconteceu na noite em que Madeleine desapareceu.
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DETECTIVES EM MARROCOS

Os detectives privados que procuram Madeleine em Marrocos “estão a aproximar-se do esconderijo” onde a menina estará, noticia o ‘Daily Express’. Referindo que a localização é “algures no Norte de Marrocos”, o jornal inglês avança mesmo que os detectives estão a caminho “de a recuperar”. A equipa que se encontra no país do norte de África revela que está a seguir “novos avistamentos de uma rapariga que se parece com a Madeleine” que foram conhecidos recentemente e agora está concentrada “numa área específica”.

VIGÍLIA POR MADELEINE
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Kate e Gerry McCann participaram ontem à noite numa vigília celebrada na Igreja de St. Mary e St. John, em Rothley, Leicestershire, que assinalou a passagem de seis meses desde o desaparecimento de Madeleine. O evento realizou-se entre as 21h30 e as 21h45, precisamente a hora em que os pais terão tomado conhecimento do que acontecera.

SEIS MESES ASSINALADOS COM MISSA BILINGUE NA LUZ

Foi a quarta vez que a missa na Capela da Nossa Senhora da Luz foi bilingue. Depois do dia de aniversário de Madeleine e da passagem dos 50 e dos 100 dias sobre o desaparecimento, agora foi a marca dos seis meses sobre o dia 3 de Maio que justificou a decisão.

“Quisemos mostrar todo o nosso apoio a Kate e a Gerry e que a Madeleine continua no nosso coração”, explicou o padre Haynes Hubbard, responsável pela homilia, depois da cerimónia que se iniciou às 16h00 de ontem e se prolongou por uma hora.

Numa capela cheia de ingleses e portugueses, foram entoados cânticos e preces e lidos salmos em nome da menina inglesa. Sempre nas duas línguas.

Quase no final, foi lida uma mensagem de Kate McCann, enviada de propósito pela mãe de Madeleine para os fiéis da Vila da Luz. “Muito obrigado por se juntarem a nós nas orações de hoje pela nossa filha Madeleine”, começava por dizer Kate na mensagem. “Continuem a orar para que o bem vença o mal, a esperança substitua o desespero e o nosso raio de luz volte para nós”, dizia ainda a mãe de Maddie.

O CASO VISTO EM INGLATERRA

Imprensa britânica continua a usar caso Maddie para

fazer as primeiras páginas dos jornais.
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'THE SUN'

Ainda à procura de Madeleine. O jornal recorda todos os passos da investigação do caso Maddie desde que a criança britânica desapareceu no Algarve.

'DAILY STAR'

Maddie foi assassinada. Os exames de ADN revelam que o cadáver da criança foi mesmo transportado no carro que os pais alugaram mais de 20 dias depois do seu desaparecimento.

'NEWS OF THE WORLD'

Os detectives privados contratados pelo casal McCann estão convencidos de que a criança foi raptada por encomenda e levada para Marrocos por uma rede de pedofilia.

'MIRROR'

Kate McCann continua a afirmar que a filha está viva e que sabe que existe alguém que pode levá-la de volta a Inglaterra para ficar novamente junto à sua família.

'DAILY MAIL'

A mãe de Madeleine voltou a fazer um apelo ao raptor. O casal McCann forneceu uma fotografia nova de Maddie à imprensa no dia que marcou os seis meses sobre o seu desaparecimento.

PORMENORES

CAVALARIA

Os dois primeiros GNR a chegaram à Luz na noite do desaparecimento são da especialidade de Cavalaria e, na altura, ainda não tinham muita experiência de patrulha em viaturas.

CONTACTO

Depois de se aperceberem do que se passava, os GNR entraram em contacto com o posto de Lagos, onde estão colocados, para comunicarem a situação ao Comando.

DIA SEGUINTE

Nas declarações à PJ os dois militares da GNR terão dito que na noite em que Madeleine desapareceu não viram Robert Murat na rua perto do apartamento. Isso só sucedeu no dia seguinte.

POSTERS

O padre Hubbard incentivou os fiéis a depois da cerimónia recolherem posters com a cara de Madeleine para que continuassem a lembrar-se da menina inglesa.

CRIANÇAS

A missa de ontem, apesar de assinalar os seis meses do desaparecimento de Maddie, também serviu para alertar para todas as outras crianças desaparecidas em todo o Mundo, frisou o padre Hubbard.

VELAS

No final da missa na Luz os fiéis acenderam velas como símbolo de esperança para o regresso de Madeleine à família em segurança.

NOTAS

MURAT ESTÁ DESESPERADO

Robert Murat está desesperado pelas ameaças que continua a receber, pela falta de trabalho e por não ver a filha. Mantém-se como arguido.

PULSEIRAS BENZIDAS

Na missa foram distribuídas pulseiras amarelas previamente benzidas que os fiéis colocaram nos pulsos uns dos outros.

OUTRO APELO DOS PAIS

No dia que se assinala seis meses sobre o desaparecimento, Kate e Gerry voltaram a apelar para que Madeleine seja devolvida.

MISSA EM INGLATERRA

Os McCann assinalaram a data com uma missa, ontem à noite, em Rothley, a localidade onde residem em Inglaterra.
João Mira Godinho / Tânia Laranjo


Jato cai sobre casas após decolar do Campo de Marte: 8 mortos e 2 feridos(Fotos)


Entre os mortos estão piloto e co-piloto e seis parentes que moravam em imóvel atingido em cheio por avião

Em menos de três meses, os dois aeroportos de São Paulo tiveram os piores acidentes de sua história. Ontem foi a vez do Campo de Marte. Às 14h05, um jato executivo Learjet 35 que tinha acabado de decolar caiu sobre uma casa na Rua Bernardino de Sena, na Casa Verde, zona norte, deixando 8 mortos - incluindo os 2 tripulantes - e 2 feridos. Outras três casas foram interditadas e moradores viveram momentos de pânico em meio a fogo e fumaça, que lembraram o 17 de julho, em Congonhas, na zona sul, quando a queda de um Airbus A320 da TAM matou 199 pessoas.

A aeronave de prefixo PT-OVC, da empresa Reali Táxi Aéreo, tinha saído do Campo de Marte com destino ao Rio. Caiu a 800 metros da cabeceira da pista, atingindo em cheio a casa de número 118 da Bernardino de Sena, terreno que tinha um imóvel nos fundos. O piloto Paulo Roberto Montezuma Firmino, de 39 anos, e o co-piloto Alberto Soares Júnior, de 24, morreram na queda.

O médico Edimilson Mariano, de 35, que estava na sacada de seu apartamento, viu toda a cena. Disse que o procedimento de decolagem não foi o usual. “Normalmente, os aviões viram para a esquerda no sentido Marginal do Tietê, mas esse foi para a direita, embicou e de repente começou a cair.”

Lúcia Helena Rossetti, de 36 anos, uma assistente social que andava pela rua no momento da queda, também estranhou o comportamento do jato. “Ele veio balançando. Parecia que o piloto queria equilibrá-lo, mas, de repente, caiu com o bico para baixo em cima da casa.”

Mariano saiu correndo para ajudar as vítimas e foi um dos primeiros a chegar ao local - onde encontrou o caos. A residência da frente do terreno do 118, totalmente destruída, pertencia a Lina Oliveira Fernandes, de 75 anos. Lá viviam quatro gerações da família. Dois filhos da matriarca, Rosa e João. O marido de Rosa, Aires Fernandes, e dois filhos do casal, Ana Maria e Cláudia. O marido de Ana Maria, Lucas So, e o filho do casal, Luan Vitor, de apenas 10 meses.
Eles eram tidos como uma família feliz, benquista pelos vizinhos. Só dois parentes escaparam da tragédia: Cláudia, de 16 anos, portadora de autismo, que teve 30% do corpo queimado, e João, que não estava em casa na hora do acidente.

Outra sobrevivente era amiga de Cláudia, e tinha ido à casa brincar com a adolescente: Laís Gonçalves Coutinho Melo, de 11 anos, que sofreu lesões leves.
A família do imóvel dos fundos do terreno escapou por milagre. A dona de casa Rosa Maria Simões, de 43 anos, dificilmente sai da residência. Mas ontem, ela estava com dois dos cinco filhos num supermercado. “Mal tinha chegado lá e me ligaram dizendo que um avião tinha caído em casa. Saí correndo desesperada.”

“Ouvi um barulho muito próximo de avião e depois um grande barulho de batida”, disse Cristina Simões da Silva, de 19, filha de Rosa. Ela correu para o banheiro onde a irmã, Adriana, de 15, estava tomando banho e a enrolou na toalha. “Com socos e pontapés, consegui abrir a porta e saímos pelos fundos.”

A Defesa Civil do Município decidiu que serão demolidos dois dos quatro imóveis interditados após o acidente na Bernardino de Sena: as casas de número 118 e 104. Moradora dessa segunda residência, Marlene Alves Rocha, de 67, não parecia acreditar que teria de deixar a casa.

“Imagina, se minha casa estivesse mesmo destruída, não estaria aqui para conversar com vocês”, afirmou. Em seguida, mais resignada, admitiu: “A casa é o de menos.”

Os 12 desabrigados pela tragédia foram levados ontem à noite para o Hotel Íbis, próximo da Ponte da Casa Verde. O coordenador da Defesa Civil, Jair Paca de Lima, afirmou que os outros dois imóveis interditados (nos números 120 e 126) também podem ser derrubados.

Às 20h30, o Corpo de Bombeiros iniciou os trabalhos para a retirada da asa do Learjet, onde fica o tanque de combustível. Cerca de cem dos 1 mil litros do tanque já haviam sido retirados no início da noite. “A prioridade é evitar vazamentos e o risco de uma explosão”, disse o capitão Mauro Lopes. A estratégia dos bombeiros era tentar fazer uma espécie de rampa sobre os escombros para chegar até a asa sem correr o perigo de romper o tanque. Por precaução, foi cortada toda a energia elétrica da Bernardino de Sena.

O avô de Laís, Nelson Gonçalves da Silva, de 61 anos, criticou o atendimento no Hospital do Mandaqui. “Ela gritava de dor e mesmo assim a deixaram na prancha, amarrada, com o colete cervical. Fui reclamar e disseram que o médico estava em operação. Mas como podem deixar no corredor uma criança vítima de uma tragédia dessas? Não têm outros médicos, enfermeiros?”, reclamou Silva.

ANA CAROLINA MORENO, ARTHUR GUIMARÃES, CAMILLA RIGI, CHARLISE MORAIS, ELISA ESTRONIOLI, ETHIENNE JACINTHO, FABRÍCIO DE CASTRO, FERNANDA ARANDA, HUMBERTO MAIA JUNIOR, JOSMAR JOZINO, JOSÉ DACAUAZILIQUÁ, LILIAN PRIMI, MARCELA SPINOZA e MARICI CAPITELLI

Bombeiros agora procuram por pequenos fragmentos do Learjet

Bom Dia São Paulo
SÃO PAULO - O Corpo de Bombeiros deve retomar nesta manhã os trabalhos de busca de pequenos fragmentos do Learjet que caiu neste domingo na Casa Verde, na zona norte da capital. A aeronave atingiu uma casa na Rua Bernardino de Sena. Seis pessoas de uma mesma família e o piloto e co-piloto da aeronave morreram. Outras duas pessoas ficaram feridas.

Nesta madrugada, o Corpo de Bombeiros terminou o trabalho considerado mais 'pesado' nos imóveis atingidos. A asa da aeronave, que tinha combustível e poderia causar a explosão, foi retirada durante à noite. Uma das turbinas da aeronave foi o último grande fragmento a ser retirado.

Segundo o Capitão Mauro Lopes, porta-voz dos bombeiros, o trabalho da corporação no local do acidente deve terminar ainda hoje.

- Iremos apoiar nesta segunda-feira outros órgãos, como a Aeronáutica, no local. Buscaremos pequenos fragmentos da aeronave, que devem ser levados para o próprio quartel da Aeronáutica no Campo de Marte - diz.

As causas do acidente serão investigadas e, segundo a Aeronáutica, todos os destroços da aeronave podem ajudar nessa investigação.

http://extra.globo.com

Dona de avião que caiu abriga famílias de vítimas

Leia a íntegra do segundo comunicado divulgado pela empresa neste domingo:

"A Reali Táxi Aéreo informa que todos os parentes das vítimas do acidente ocorrido com a aeronave Learjet 35A, prefixo PT-OVC, estão sendo acomodados no hotel Ibis, localizado à rua Eduardo Viana, 163, na Barra Funda.

Reafirmamos que, a assistência às famílias está sendo realizada por profissionais experientes, preparados para fornecer apoio humanitário a todos os envolvidos, direta ou indiretamente na ocorrência. O telefone de contato é o 0800-770-7772."

Veja Fotos do acidente - G1



Bimotor cai sobre casas na rua Bernardino de Sena, na zona norte de São Paulo; veja mais fotos do acidente


Folha Online










http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/foto/0,,11863194-EX,00.jpg


Eurico critica CBF e vídeo de Romário

De A Tribuna On-line


Em comunicado no site oficial do Vasco, o presidente do clube Eurico Miranda resolveu repudiar um vídeo com imagens da carreira de Romário que, segundo ele, foi editado pela CBF e apresentado no evento de anúncio da realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, que ocorreu na última segunda-feira, em Zurique, na Suíça.

O vídeo mostrava imagens do Baixinho atuando somente com as camisas da seleção brasileira e do Flamengo, e ignorou o clube de São Januário, onde Romário começou sua carreira, conquistou títulos importantes e marcou o milésimo gol.

‘’Considero o que ocorreu durante a solenidade deselegância e desrespeito ao Club de Regatas Vasco da Gama. Na oportunidade, foi apresentado um vídeo de momentos da carreira do jogador Romário, embaixador do projeto Copa de 2014 no Brasil. Função, aliás, que deve orgulhar a todos os vascaínos. Porém, neste vídeo, desenvolvido e apreciado por gente da CBF, Romário apareceu, somente, com as camisas da Seleção Brasileira e do Flamengo’’, diz um trecho do comunicado de Eurico.

Não satisfeito, Eurico continuou disparando contra o órgão máximo do futebol brasileiro. Segundo o presidente cruzmaltino, foi a CBF quem omitiu a conquista da Libertadores de 1998 pelo Vasco, em documento enviado à Fifa. No site da entidade suprema do futebol, o título do Vasco não constava na lista de clubes brasileiros campeões do maior torneio das Américas.

‘’Assim, a CBF demonstrou que faz questão de tratar os seus afiliados de forma desigual, omitindo feitos e conquistas (conforme omitiu a conquista da Libertadores de 1998 pelo Vasco em documento enviado à FIFA) e, conseqüentemente, agindo contra os interesses de quem se mantém independente’’, completa o comunicado. As informações são do Globo Esporte.com.

A TRIBUNA ON LINE

Sem-Mídia convocam ato em frente a Rede Globo para dia 10

O Movimento dos Sem-Mídia (MSM) convocou para o dia 10 de novembro, próximo sábado, ás 10 horas, seu ato pela pluralidade de opiniões na mídia. O ato será na sede da Globo em São Paulo, situada na Rua Evandro Carlos de Andrade, 160, na região do Brooklin. "Faremos um ato pelo fim das práticas inaceitáveis de um grupo empresarial que se apoderou da fatia do leão da comunicação do Brasil" diz a convocatória da "Operação Globo", como os sem-mídia batizaram a ação.

Cartaz de convocação do ato em frente à Rede Globo
A convocatória também destaca que não quer servir de escada para políticos. "Assim, só não aceitaremos divulgação de siglas partidárias ou de políticos. Tampouco vemos validade em insultar quem quer que seja, mesmo que seja o meio de comunicação que questionaremos no espaço público. Não queremos dar aos questionados a oportunidade de nos tacharem de 'autoritários', 'incivilizados' ou que nos acusem de termos 'objetivos políticos'."

Leia abaixo a concocatória para a Operação Globo, postada no blog da liderança do movimento, Eduardo Guimarães, Cidadania.com.

Operação Globo

Eles entram em sua casa para dizer a opinião do patrão, mas você não pode entrar na deles para dizer a sua. E o pior é que a casa "deles" é sua também, porque a Globo opera sob concessão pública, isto é, a faixa do espectro radioelétrico que ela usa pertence a todos e, portanto, todos os segmentos da sociedade têm o direito de se manifestar na mídia eletrônica.


É claro que ninguém está pedindo que cada cidadão possa ir à tevê dizer seus pontos de vista, mas os pontos de vista de toda sociedade têm que ser contemplados. Se eu e centenas de milhares, talvez milhões de cidadãos temos queixas de como um meio de comunicação eletrônico usa a concessão que lhe foi outorgada pelo Estado, esse meio tem obrigação de dar espaço a essas queixas.


A Globo representa a usurpação do espaço público que é o ar por onde trafegam as ondas de rádio e tevê. Seu método imperial de atuar, as benesses que recebeu do regime militar que lhe permitiram tornar-se o que se tornou, suas tentativas de conduzir política e ideologicamente a sociedade para onde quer a família Marinho, tudo isso é contado em verso e prosa pelos quatro cantos do país.


Por todas essas razões, no dia 10 de novembro, às 10 horas da manhã, o MSM se manifestará diante da sede da Globo em São Paulo, situada na Rua Evandro Carlos de Andrade, 160, na região do Brooklin, onde faremos um ato pelo fim das práticas inaceitáveis de um grupo empresarial que se apoderou da fatia do leão da comunicação do Brasil e, por conta disso, vem impondo os desígnios dos donos desse grupo à sociedade.


Se você é de São Paulo e tem o mesmo entendimento que o MSM sobre o estado calamitoso da comunicação de massas no Brasil, compareça. Se não for de São Paulo, mas se conhece alguém daqui, veja se pode convencer essa pessoa a comparecer. Faremos uma manifestação alegre, bem-humorada, mas, sobretudo, civilizada. Não insultaremos ninguém, respeitaremos o direito de ir e vir das pessoas e leremos um texto com nossas razões.


Não queremos servir de escada para políticos. Assim, só não aceitaremos divulgação de siglas partidárias ou de políticos. Tampouco vemos validade em insultar quem quer que seja, mesmo que seja o meio de comunicação que questionaremos no espaço público. Não queremos dar aos questionados a oportunidade de nos tacharem de "autoritários", "incivilizados" ou que nos acusem de termos "objetivos políticos".


Claro que mentiras sempre existirão, mas se não lhes dermos base onde assentá-las, cedo ou tarde serão desmascaradas.


Precisamos mobilizar as pessoas para a manifestação. Assim, este é o primeiro de muitos posts sobre as constelações de motivos que existem para que a próxima manifestação seja diante da Globo. E essa manifestação será preparatória para a que faremos diante da Matriz da Globo, no Rio de Janeiro. É preciso chamar a atenção da sociedade para fatos sobre os quais ela não tem refletido, até por conta da censura da mídia aos questionamentos que lhe são feitos.
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Defesa de Suzane von Richthofen tentará novo habeas corpus

Do Diário OnLine

Os advogados de defesa de Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos por envolvimento no assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, pretendem protocolar nesta segunda-feira no STF (Supremo Tribunal Federal) um novo pedido de habeas corpus em favor da ex-universitária.


Se aceito, Suzane poderá aguardar em liberdade pelo novo julgamento a que tem direito. Em setembro, o STF negou um recurso semelhante, por três votos a um.
Suzane e os irmãos Christian e Daniel Cravinhos foram condenados pelo assassinato dos pais da jovem, ocorrido em 2002, em julho do ano passado


A defesa de Suzane alega que sua detenção se baseou na entrevista concedida ao programa Fantástico, da Rede Globo, em abril de 2006. Na gravação, a jovem foi orientada por seu advogado para chorar durante na frente das câmeras.


Segundo o advogado Mauro Nacif, a defesa de Suzane tem como base o caso do jornalista Pimenta Neves, condenado em maio de 2006 pelo assassinato da jornalista Sandra Gomide, que aguarda julgamento de recurso em liberdade.


Daqui a três meses, o Tribunal de Justiça de São Paulo julgará o pedido de redução de pena de 39 para 22 anos de Suzane. Segundo Nacif, se os três desembargadores derem voto favorável, a jovem, que já cumpriu quatro anos e dois meses da prisão, poderá cumprir o restante da pena em liberdade se o pedido de progressão para o regime semi-aberto for aceito.


Senadores da CPI vão de graça a show pago pela TAM

Senadores da CPI vão de graça a show pago pela TAM; Heráclito Fortes estava na lista

A TAM distribuiu ingressos para o Cirque du Soleil. O presidente da CPI, Tião Viana, também foi ao show.

Uma semana antes da votação do relatório final da CPI do Apagão Aéreo no Senado, a TAM, um dos objetos da investigação, distribuiu 400 ingressos do espetáculo "Alegría", do Cirque du Soleil, a congressistas e autoridades em Brasília, entre eles o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, o presidente da CPI, Tião Viana (PT-AC) --hoje presidente interino do Senado--, e mais quatro integrantes da comissão.

Todos eles compareceram ao espetáculo, fechado pela TAM só para convidados --cerca de 1.600, entre eles clientes, jornalistas e beneficiários de entidades assistenciais. O evento ocorreu na noite de quarta-feira da semana passada.

Vários outros senadores também foram ao evento, como José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) --que disse ter sido convidado pela "produção do evento"--, Augusto Botelho (PT-RR), Marco Maciel (DEM-PE), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Pedro Simon (PMDB-RS). "O que a gente comentou lá é que eles poderiam melhorar um pouco o atendimento do passageiro em vez de gastar aquela montanha de dinheiro", disse Simon.

Anteontem, o Cirque du Soleil apresentou o "Alegría" em sessão fechada, dessa vez bancada pela TV Globo, para funcionários, deputados, senadores e autoridades convidadas, como o ministro do STF Marco Aurélio Mello, que "bailou" com uma cantora do espetáculo, e Gilberto Carvalho, chefe-de-gabinete de Lula.

O Bradesco também realizou três sessões fechadas para convidados, entre eles congressistas e autoridades.

Os políticos e as autoridades que foram de graça ao espetáculo e as empresas que distribuíram os ingressos disseram não ver conflito de interesse na situação. Elas não forneceram as listas dos convidados.

O grupo canadense Cirque du Soleil está em turnê pelo Brasil e estreou na capital federal em 19 de outubro. Os ingressos vão de R$ 150 a R$ 450, e as autoridades foram colocadas, geralmente, nos lugares cujos ingressos são os mais caros.

"Não vejo qualquer relação com a CPI. É vínculo zero, não houve nenhum contato com diretor", argumentou Tião Viana. "Ali dava quórum para votação no plenário", brincou Ideli Salvatti (SC), líder do PT e também membro da CPI.

A Folha confirmou que os outros três integrantes da comissão que assistiram ao espetáculo na quarta da semana passada são Romero Jucá (PMDB-RR), Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Inácio Arruda (PC do B-CE).

Alguns senadores convidados pela TAM disseram ter recusado. "Comprei ingresso e fui com minha família outro dia. Deu R$ 1.037. Não aceitei os convites, até porque eu estou batendo muito nisso [crise aérea]", disse Mário Couto (PSDB-PA), da CPI. Outros lamentaram não terem sido convidados. "Me deixaram de fora dessa. Queria ir, mas fui olhar o preço dos ingressos e dava R$ 1.000", disse Sibá Machado (PT-AC), também da CPI.

Fonte: Folha Online



Fã tenta agarrar Juliana Paes na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro




Juliana Paes se bronzeia de todos os angulos

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Ao notar a presença da atriz na areia, um fã mais exaltado não resistiu e, completamente sem noção, tentou agarrar a atriz.

Enquanto Juliana Paes ‘mora’ em São Paulo de sexta a domingo, cidade onde encena o musical “Os Produtores”, os dias da semana da morena são se deliciando – e fazendo a alegria dos fãs- na praia da Barra da Tijuca, no Rio, onde mora.
Ao notar a presença da atriz na areia, um fã mais exaltado não resistiu e, completamente sem noção, tentou agarrar a atriz. Sempre levando tudo na brincadeira, ela conseguiu espantar o assanhado de perto dela.

Fonte: G1


Madeleine McCann

Novos testes apontam participação dos pais

Seis meses após o desaparecimento da pequena Madeleine McCann, 4, no sul de Portugal, o mistério permanece e ninguém sabe o que aconteceu naquele 3 de maio no balneário de Praia da Luz, quando a menina desapareceu do quarto onde dormia com os irmãos gêmeos, enquanto seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo.

Focalizada inicialmente na tese do seqüestro, a investigação deu uma reviravolta em agosto quando os policiais portugueses se disseram convencidos de que a menina estava morta. Em 7 de setembro, os pais de Madeleine, que chegaram a mobilizar até o papa para encontrar sua filha, foram colocados sob suspeita. A polícia portuguesa os acusou de ter ocultado o corpo da filha após uma morte acidental. Desde então, a investigação não evoluiu.

Mas novos testes de legistas ingleses parecem apoiar a teoria da polícia lusa, informou ontem o jornal Evening Standard. O jornal londrino divulga o resultado de testes baseados no DNA da menina, obtido de fluidos corporais achados no veículo alugado pelos McCann, que indicam que são de um cadáver e que o corpo foi, além disso, transferido de local.

Francisco Marco, detetive espanhol contratado por Gerry e Kate McCann, acredita que a menina está viva e se encontra atualmente no Marrocos, segundo uma entrevista divulgada nesta quinta-feira (1º). Para o detetive, não há nenhuma dúvida sobre a inocência dos McCann. (das agências)
Jornal O POVO
Pistas de Marrocos voltam a dominar busca de Maddie
Marroquina garante ter visto a criança entrar à força para um táxi
No dia em que passam seis meses do desaparecimento de Madeleine McCann da Praia da Luz ressurgem as informações vindas de Marrocos. Por um lado, uma equipa com mais de três dezenas de detectives privados contratados recentemente pelo casal McCann à empresa espanhola Método 2, com sede em Barcelona, procura Madeleine numa zona montanhosa do norte de Marrocos, onde proliferam traficantes de droga. Por outro, uma residente naquele país do norte de África assegura ter visto a criança britânica desaparecida a ser levada para um táxi por uma mulher marroquina, de 40 a 50 anos.

"Vi a marca da íris idêntica à de Madeleine. Antes de conseguir lançar o alarme, a mulher fechou-a num táxi de fugiu. Olhei para os olhos da menina e tive a certeza de que era Madeleine. Não há engano naquela marca do olho", afiançou Naoul Malhi, em declarações prestadas à imprensa inglesa - desde o desaparecimento de Maddie que uma marca negra na íris se tornou como que uma imagem de marca para que a criança pudesse ser reconhecida. A convicção desta marroquina, de 30 anos, vai mesmo ao ponto de descrever que o cabelo louro de Madeleine até "estava mais curto".

Esta testemunha acrescenta a existência de "uma grande ferida na cara". "Parecia muito infeliz", observou Naoul Malhi. Quem levava na altura a menina reconhecida como podendo ser Madeleine, "prendia-a com muita força e não quis ter contacto visual comigo. Assim que percebeu o que estava a acontecer, começou a arrastar a criança e apanhou um táxi", acrescentou.

Como em Marrocos partilhar um táxi é prática comum, Naoul ainda tentou seguir na mesma viatura. "Corri para tentar entrar. Quis parar a mulher antes que ela levasse a criança dali, mas ela empurrou-me, entrou no táxi e mandou o condutor seguir", disse.

Só nos últimos dias, a empresa de detectives espanhola contratada recebeu informações sobre uma dezena de casos em que pessoas alegaram ter visto Madeleine McCann. De resto, desde Maio, as autoridades têm recebido indicações nesse sentido, depois de uma turista norueguesa garantir ter visto a criança num posto de gasolina em Marraquexe.

Protesto diplomático

Entretanto, a embaixada portuguesa no Reino Unido apresentou ontem um protesto veemente junto do órgão de regulamentação da imprensa britânica contra um artigo do tablóide Daily Mirror que insultou o embaixador por declarações sobre o caso Madeleine. "Apresentámos um protesto veemente devido ao teor ofensivo e insultuoso do artigo e pedindo que tome medidas adequadas", revelou fonte diplomática em Londres.

Em causa está uma crónica publicada segunda-feira nesse jornal onde Tony Parsons qualificava declarações do embaixador português, António Santana Carlos, sobre o "caso Madeleine" como "estúpidas e desnecessárias". "Mantenha fechada a boca estúpida e trituradora de sardinhas", disse o cronista.
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Leia a íntegra do pronunciamento do padre Júlio Lancelotti



O padre Júlio Lancelotti negou ter desviado recursos de ONGs e declarou que não manteve relacionamento sexual com um ex-interno da antiga Febem. As declarações foram feitas a fiéis, na porta de sua casa, em São Paulo.

Leia a íntegra do pronunciamento.


"Agradeço a todos vocês e fico constrangido em incomodar a todos e fazer todos mudarem a sua rotina desse dia. Saírem dos seus afazeres. Olhando no rosto de cada um de vocês, eu vejo um pouco da minha vida, um pouco da minha história. O rosto de cada um é um momento, uma alegria, um sofrimento, uma esperança, a amizade.

Vejo crianças que eu batizei, casais que eu fiz o casamento, pessoas com quem nós rezamos juntos. Pessoas que estavam na rua e saíram da rua. Tudo coisa que Deus foi providenciando na vida de cada um. Cada um que está aqui é muito importante para mim. São pessoas que eu respeito muito.

Me faz constrangido, realmente, de causar incômodo a vocês, de causar tristeza, de causar preocupação. Eu não queria que ninguém estivesse sofrendo por isso e também o sofrimento imposto à minha mãe. Em relação a tudo isso que está acontecendo, estão sob segredo de Justiça algumas coisas. Outras estão sendo encaminhadas. Eu pediria muito que rezássemos pelas pessoas que estão presas. Eu peço, eu acredito muito que Deus pode tocar o coração das pessoas. E o mais simples é que as pessoas possam dizer a verdade.

Dizer que aquelas coisas todas, que foram ditas e colocadas nas manchetes dos jornais e dos noticiários, não aconteceram. Isso eu já repeti muitas vezes. Algumas pessoas da comunidade até me viram muitas vezes sofrendo, tendo de dificuldade de lidar com essas coisas.

Os meus irmãos e minhas irmãs da Toca de Assis, são, talvez, testemunhas muito concretas de quantas vezes eu dizia para eles: 'Rezem por mim, porque estou passando um momento difícil, estou lidando com pessoas muito difíceis'. Muitas vezes isso na porta da igreja, na saída das celebrações, às pessoas eu pedia oração, para muitas pessoas dizia: 'Rezem por mim'. Foi o que eu sempre pedi. Quem está aqui e estava nas celebrações lembra que eu sempre pedia orações. E continuo pedindo que nós tenhamos orações. O que eu não gostaria de prejudicar e por quem eu daria a minha vida é pela Igreja. Não gostaria que ninguém desacreditasse.

Acreditem em Jesus, acreditem nele. Acreditem nele. Ele é muito maior que isso tudo. Deus é muito maior que tudo isso. Que ninguém se perturbe na sua fé. Nós, seres humanos, e os padres também, somos frágeis, somos fracos. Somos sujeitos a tantas situações difíceis, mas o que eu gostaria de pedir a todos: mantenham a sua fé. Orem, estejam nas celebrações, recebam a eucaristia, esteja com seu coração sintonizado com Deus.

Acima de tudo, que a Igreja não seja atingida e desrespeitada. Que as entidades sociais são muito maiores do que eu, e muito mais importantes, os movimentos, as pastorais. Nós passamos. A Casa Vida é muito mais importante do que eu, muito mais. Que sejam ajudados todos esses trabalhos, que a Casa Vida seja ajudada e apoiada. Que possa ter claro que tudo isso está sendo falado, que muda a cada hora de um jeito, eu podia dizer para vocês, olhando nos olhos como irmão, que aquilo que já foi dito, mas que a alguns dizem para mim: "Ah, são perguntas que não querem se calar'.

Eu nunca tive acesso a nenhum recurso da entidade Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. Mesmo porque sou conselheiro da entidade, nunca tive acesso (aplausos), nem tenho acesso às contas da própria Casa Vida. Eu não posso movimentar. A não ser que fosse por algum jeito que logo seria descoberto. Eu não tenho acesso a nada dos recursos da entidade. Então, conheçam a entidade, conheçam os trabalhos, para verem a honestidade da entidade e dos trabalhos.

Depois daquela primeira questão que apareceu da fita, onde há a gravação que eu mesmo fiz. Eu mesmo busquei a polícia. Eu sabia que estava sendo feita a gravação. Eles não sabiam. Então, eles podiam dizer coisas que me comprometessem. E seu eu desligasse o gravador naquela hora, os peritos que periciaram a fita teriam descoberto que eu tinha interrompido a gravação. Então, essas gravações que são longas, são gravações de mais de uma hora e meia, de vários momentos, que foram entregues imediatamente à polícia. Eu entreguei. Eu agradeço a todas as autoridades que me ajudaram desde que eu procurei há muito tempo. Nenhum deles me tratou com desprezo nem desdém. Todos me trataram com respeito. A todos eu agradeço.

Não quero citar os nomes, esses dias já saíram nos jornais, mas todas as autoridades me atenderam com dignidade. A todos eu agradeço. Eu não tenho nenhum reparo a fazer. Principalmente ao delegado que foi o que nos últimos dias me acompanhou e alguns dos telefonemas eu atendi e conversei diante desse mesmo delegado, que acompanhou e foi uma pessoa muito digna. Eu agradeço a todos eles.

Sobre a criança, que depois a própria mãe mudou. Só que quando a mãe falou, foi manchete de meia página dos jornais. Quando ela negou, foi uma chamada lá dentro, na décima página do jornal. Quando agora dizem que eu tenho relacionamento com uma dessas pessoas. Se eu tivesse, por que eu gravaria? Ele poderia em algum momento da gravação dizer: "E o nosso caso? Você agora esqueceu?' E eu estou dizendo isso para vocês [fiéis], que são meus irmãos, que são meu amigos. Porque, para muita gente, isso pode não ter crédito nenhum.

Eu só posso voltar a dizer o que uma pessoa muito religiosa, esses dias, uma pessoa muito boa me disse: "Repita muitas vezes no dia: Eis-me aqui, Senhor'. Os que convivem comigo sabem das minhas limitações. Sabem das minhas dificuldades. Sabem que ninguém é perfeito. Eu não sou perfeito. Eu não quero vender uma imagem de pessoa perfeita, porque quem convive comigo sabe das minhas limitações. Aqueles que estão mais próximos na comunidade.

Então, o que eu peço a todos vocês, que orem, oremos, para que se preservem os valores maiores da nossa fé, que se preservem os valores e a dignidade da Igreja. Que assim como eu não gostaria de receber uma ofensa pública como as que ocorrem, porque se colocou em público a minha casa. Todos que são da comunidade sempre sabiam porque quantas vezes me trouxeram aqui. Quantas vezes as pessoas vêm me trazer até em casa porque eu não tinha como chegar em alguns momentos.

Agora, passam pessoas de carro aqui, xingando, ofendendo, falando coisas pesadas. Então, queria também orar por essas pessoas. Rezar por todas essas pessoas, pelos que estão presos. Porque eu acredito que Deus é capaz de tocar no coração de todos. Vocês, hoje, tocaram no meu coração, pela amizade, pela bondade, pelo carinho. Então, eu lhe agradeço. Deus lhe pague, Deus lhe pague." (aplausos)

Em Ribeirão, moradores reclamam de helicópteros na região do acidente

Nesta sexta-feira (2), curiosos buscavam peças no local do acidente.
Vizinhos se queixam do barulho e da baixa altitude, mas empresa nega.
Moradores da área onde um helicóptero caiu na tarde quinta-feira (1º) em Ribeirão Preto, a 314 km de São Paulo, reclamam da falta de segurança. Eles dizem que as aeronaves sobrevoam o local em baixa altitude e são usadas para treinamento durante a madrugada.

Na tarde de quinta-feira (1º), três helicópteros caíram em São Paulo em um intervalo de menos de duas horas - dois na Grande São Paulo e um em Ribeirão Preto (a 314 km da capital).

Em Ribeirão, o helicóptero de modelo Jet Ranger, com capacidade para cinco pessoas, caiu pouco depois de decolar de um heliponto. Ele transportava quatro pessoas e perdeu altura, caindo ao lado da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira. O piloto e os três passageiros conseguiram sair antes que a aeronave se incendiasse.

A área onde ocorreu o acidente já foi liberada e, na manhã desta sexta-feira (2), pessoas estiveram no local tentando encontrar peças do helicóptero, como curiosidade ou até mesmo para tentar vendê-las.

A dona de casa Maria Fernandes, que mora próximo ao local do acidente, disse que viu quando o helicóptero pousou, fazendo muito barulho. “Ele fez um barulho enorme e já chegou com problema”, disse.

Quem mora ao lado do heliponto reclama do barulho provocado pelos helicópteros e do intenso movimento das aeronaves. “Esses helicópteros quase levam o telhado da gente, até mesmo de madrugada”, disse a empresária Nicélia Correia.

A dona-de-casa Leandra Bindo diz que os helicópteros passam em uma altura muito baixa. “Às vezes, às 3h, eles passam fazendo aulas. Então, fazem constantes exercícios de subida e descida. Ficamos muito preocupados, ainda mais depois do acidente”, afirmou.

O advogado Marcelo Ulian afirmou que a ABC Helicópetros não recebeu nenhuma reclamação de moradores, e que não acredita que os helicópteros sejam da empresa.
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Após invadir sites de Record e SBT, piratas virtuais deixam Globo em alerta

m grupo de piratas virtuais, denominados "Elite Top Team", está assustando os responsáveis pelo site da maior emissora do país. O conjunto já invadiu os sites do SBT e da Record --entre outros, não relacionados com TV.

Na última investida, ocorrida no final do mês de setembro, a trupe ameaçou: "o Brasil está pedindo e a próxima rede a ser invadida será global". Segundo apurou a Folha Online, a intimidação deixou os responsáveis pelo site da TV Globo em alerta.

Em nota, a Central Globo de Comunicações disse que não vai informar o que tem feito para evitar ataques por questão de cautela: "Nossos sites têm seus dispositivos de segurança, que têm se mostrado eficazes. Medidas especiais que estejam sendo adotadas não são reveladas por razões óbvias."

Padrão

As invasões do grupo são assinadas por quatro apelidos: "Lady_Lara", "D4rk3n3sSH4ck", "H4x0r" e "Dark Spyrit". No caso do SBT e da Record, vieram com mensagens de protesto contra a política nacional e contra os radiodifusores.

Após ser invadido, em 17 de setembro, o SBT informou que tomaria as medidas necessárias junto à Telefônica. Já a Record, que precisou tirar o site do ar após o ataque de 29 do mesmo mês, afirmou: "investimos na segurança da rede e adotamos providências para minimizar as tentativas de invasão, dentre elas verificar a atualização de sistemas e procedimentos de programação e banco de dados."

Imagens dos ataques



Cedae libera imagens sobre vazamento em galeria da Prefeitura (Veja Video)

Secretaria havia acusado a companhia de águas de causar desabamento no Rebouças.
Imagens da Cedae mostram água escorrendo pela encosta

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) divulgou nesta quarta-feira (31) imagens de vazamentos numa galeria de águas pluviais da Prefeitura do Rio localizados em cima da encosta do Túnel Rebouças. A descoberta foi feita após uma inspeção na terça-feira (30) na Rua João Delery, no Morro Cerro-Corá, no Cosme Velho, Zona Sul do Rio.
O diretor da Região Metropolitana da Cedae, Armando Vieira Júnior, diz que as infiltrações associadas à precipitação de chuva podem ter causado o deslizamento de terra que fechou o Túnel Rebouças por uma semana.
As imagens mostram que a água, que deveria ser canalizada pelo sistema de drenagem municipal, é desviada para a encosta do Rebouças. Os técnicos da Cedae fizeram um teste com corante para descobrir o caminho percorrido pela água de esgoto. Segundo o presidente da estatal, Wagner Victer, a galeria é de responsabilidade da prefeitura. Foram construídas, segundo ele, no programa “Favela-Bairro”.


Desmoronamento

A investigação foi feita pela companhia para desvincular a imagem da Cedae do desmoronamento na encosta sobre o Rebouças, interrompeu o fluxo no túnel por mais de uma semana. “Não é função da Cedae apurar, mas fizemos essa investigação porque tinha uma atitude irresponsável de tentar vincular a Cedae”, disse Victer.

Outro teste também gravado mostrou que um outro ponto da mesma galeria está obstruído de lixo impedindo o fluxo de água. Os técnicos suspeitam que a água também escorra pela encosta.


Briga judicial

As gravações da Cedae vão ser anexadas ao pedido de indenização por danos morais que tramita na 6ª Vara de Fazenda Pública. As imagens também vão ser enviadas ao Ministério Publico Estadual, à Secretaria Municipal de Obras e à Geo-Rio (Instituto de Geotécnica do Rio de Janeiro). “Se voltar a chover, e não for corrigido, pode ter problema de novo”, vaticina Victer.

A troca de acusações quanto à responsabilidade pelos vazamentos na encosta do Rebouças começou ainda na recuperação da via na semana passada, quando o secretario municipal de obras Eider Dantas disse que o vazamento de um cano da Cedae foi responsável pelo deslizamento de terra.

Resposta da Prefeitura

No fim da tarde desta quarta-feira (31), a Prefeitura do Rio, através da Secretaria municipal de Obras, divulgou nota informando não conhecer o vídeo da Cedae e reclamando de não ter sido chamada para acompanhar as gravações. Veja a íntegra do comunicado:

"A Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Obras, informa que desconhece o vídeo apresentado pela Cedae à imprensa. A Secretaria Municipal de Obras acrescenta que, ao contrário da atitude que tomou no final de semana, quando convidou técnicos da Cedae para acompanhar a vistoria no morro Cerro-Corá, não foi informada sobre o vídeo e nenhum técnico da Prefeitura convidado a acompanhar a produção do mesmo.

A Prefeitura do Rio ressalta, ainda, que aguarda a finalização do laudo técnico da Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (GEO-RIO), que indicará as medidas necessárias à serem tomadas. A Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Obras, acrescenta ainda que trabalhou intensamente para liberar, no menor prazo possível, o Túnel Rebouças com total segurança para a população."

Após a divulgação da nota da Prefeitura, a assessoria da Cedae entrou em contato com o G1 para informar que técnicos da Prefeitura foram convidados a comparecer e, segundo a Cedae, estavam presentes na coleta até ajudando no teste com corantes.
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Polícia britânica é declarada culpada pela morte de Jean Charles

LONDRES (AFP) — A polícia britânica foi declarada nesta quinta-feira culpada por ter infringido as regras de segurança no caso da morte do brasileiro Jean Charles de Menezes numa estação de metrô de Londres após os atentados de 2005, ao término do julgamento realizado no tribunal de Old Bailey, em Londres.

Depois de a justiça anunciar seu veredicto, o juiz Richard Henriques multou a polícia no valor equivalente a 364.000 dólares na moeda local e ordenou ainda que a força pagasse 800.000 dólares de custos.

O advogado da polícia metropolitana sustentou, por sua vez, que Jean Charles reagiu "de maneira agressiva e ameaçadora" quando foi parado pelos policiais.

Em 22 de julho de 2005, na estação de metrô de Stockwell, sul de Londres, o brasileiro recebeu sete tiros na cabeça ao ser confundido por policiais britânicos com Hussain Osman, terrorista que foi condenado a prisão perpétua no início deste ano.

A morte de Jean Charles ocorreu num momento em que a capital inglesa ainda estava traumatizada com a série de atentados terroristas ocorridos duas semanas antes que deixaram 52 mortos e 700 feridos. No dia anterior, a polícia havia frustrado outro ataque.

O segundo maior partido britânico, o centro-esquerdista Liberal Democrata, imediatamente pediu que o comissário Ian Blair, oficial responsável pela operação, se demitisse.

"O veredicto torna inevitável que Ian Blair assuma a responsabilidade em nome da organização inteira e renuncie", disse o empresário porta-voz Nick Clegg, que luta para ser o próximo líder do partido.

"A principal prioridade hoje é mostrar que nós temos uma força policial em Londres preparada para assumir inteiramente a responsabilidade por seus atos".

Mas o responsável pela Metropolitan Police Authority (MPA), que acompanha o cotidiano e as finanças da polícia, expressou seu completo apoio a Blair.

"O MPA apóia completamente o comissário e vai continuar a trabalhar com ele, com sua equipe e com todo o pessoal da MPS para alcançar um alto nível de qualidade da polícia e para todos em Londres voltem a confiar na instituição", disse Len Duvall.

No ano passado, promotores britânicos absolveram os oficiais que atiraram contra Jean Charles por "evidências insuficientes".

Esta decisão irritou a família de Jean Charles, que acusava a polícia de encobrir a situação. O governo brasileiro também expressou seu desapontamento.

A polícia negou a acusação de que teria havido 19 "falhas fundamentais" de Scotland Yard e de que teria cometido uma série de "erros catastróficos", que acabaram culminando na morte do brasileiro de 27 anos.

No final do caso, o juiz Henriques falou à corte: "Este foi um caso isolado ocorrido em circunstâncias extraordinárias. Uma pessoa morreu e muitas outras foram postas em perigo potencial".

O juiz acrescentou que a pesada multa poderia causar perdas para os cofres públicos e para os custos da polícia.

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