Marcelo Spalding
Acertem os ponteiros do relógio, mudem as folhinhas do calendário, prestem atenção na configuração do computador: estamos em 2007. E, para aqueles que por um motivo ou outro adoram Machado de Assis (sim, leitores desavisados, existem pessoas que adoram Machado de Assis, e a prova é que uma das comunidades dele no Orkut tem mais de 60 mil membros!), estamos às vésperas do centenário de morte deste gênio. E um centenário de nascimento ou morte não é pouca coisa. Até 1939, por exemplo, quando Machado completaria cem anos de nascimento, sua obra não tinha nem metade da importância que tem hoje para as letras brasileiras, tanto que escritores como Mario de Andrade e Monteiro Lobato desdenhavam sua produção, um chamando-o de “colonizado”, o outro de “alguém com as costas voltadas para o Brasil”. Afora esta importância atingida com o passar dos anos, já faz quase setenta anos deste primeiro centenário, o que indica que em 2008, ou até lá, teremos uma profusão de congressos, reportagens e livros sobre Machado de Assis.
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