|
O crime acontece por telefone, quando uma pessoa liga informando de um falso seqüestro de alguma pessoa da família. No golpe, são pedidos depósitos em dinheiro e, principalmente, a aquisição de cartões para aparelhos celulares.
Segundo o Serviço de Inteligência da Polícia Militar (PM), boa parte dos golpes são aplicados de forma aleatória, em que o “sequestrador” apenas escolhe o número e liga. Mas a polícia também não descarta a possibilidade de que uma pessoa esteja fazendo o levantamento da rotina da família que será vítima.
O falso seqüestrador liga pedindo cartões de recarga para celulares. Cargas utilizadas para reabastencer, na maioria dos casos, celulares existentes dentro de presídios em todo o Brasil.
A primeira denúncia foi registrada por volta das 8h30, quando uma moradora da Vila Alegre, cujo nome foi preservado, atendeu a um telefonema à cobrar que dizia que o filho havia sido seqüestrado. Desesperada, a mulher contou o fato ao marido, que chegou a efetuar a compra de dois cartões de recarga no valor de R$ 50 cada. No entanto, não repassaram os números do cartão, já que o pai foi até a escola do filho e pode confirmar que o garoto estava à salvo na sala de aula.
Logo em seguida, a PM registrou mais três golpes seguindo o mesmo padrão. Conforme a PM, as ligações são sempre realizadas de aparelhos celulares, à cobrar, tanto para telefones fixos quanto para os celulares das vítimas.
Fonte: Jornal Hoje MS