Suspeita agora é que barco se soltou do cais.
Um segundo barco fantasma foi encontrado nesta segunda-feira (23) pela guarda marítima australiana. O barco estava sem ninguém e se encontrava em Queensland (nordeste da Austrália), a 30 quilômetros da costa de Caloundra, em uma região próxima ao Kaz II.
Neste caso, o motor estava desligado, mas a chave estava no contato e o tanque de combustível, cheio. A polícia, segundo a imprensa local, tenta descobrir quem são os proprietários do barco. A primeira suspeita é que o barco teria se soltado do cais sem ninguém a bordo.
Este é o segundo mistério em menos de uma semana que os policiais australianos têm pela frente. No primeiro, o barco foi encontrado com o motor ligado, com os coletes salva-vidas intactos e ainda com a mesa de jantar pronta.
O novo navio apareceu justamente 24 horas depois de a polícia ter informado que iria parar com as investigações sobre o paradeiro de três pessoas do barco Kaz II, semana passada. A embarcação, um catamarã de 12 metros, foi encontrada na sexta-feira passada (20) perto da Grande Barreira de Corais, distante 160 quilômetros da costa da Austrália.
As autoridades australianas pediram para todos os barcos que navegam na região para ajudar com qualquer informação que possa interessar à polícia. Se houver qualquer novidade em relação aos desaparecidos, as buscas serão reiniciadas.
Os três tripulantes - Des Batten, de 56 anos, e os irmãos Peter, de 69, e James Tunstead, de 63 anos, estão desaparecidos. Os parentes ainda têm esperança de que os homens vivos, apesar da descrença das autoridades.
"Vamos manter nossas buscas concentradas onde o barco foi encontrado", disse James Tunstead, filho de Shane, em entrevista para a rádio ABC.
A primeira hipótese é de que os homens caíram no mar durante uma tempestade. A segunda teoria é que poderiam ter embarcado em outro navio por vontade própria ou até mesmo forçados por piratas.
O detetive da cidade de Townsville, Warren Webber, disse que apesar das investigações, o caso permanece um mistério. "Temos muitas hipóteses sobre o que aconteceu", explicou Webber. Não há registro de criminosos agindo como piratas na costa da Austrália.
G1