Galvão Bueno Narrador esportivo

A web é teste pra cardíaco, amigo!
JONNE RORIZ/AE
QUEM É QUE SOBE? - O locutor confere o game de futebol Winning Eleven Galvão Edition, em que piratas usaram as vozes de Galvão e Arnaldo

O locutor mais famoso da TV brasileira comenta os sites, vídeos e até games que fazem graça às custas dele

Bruno Sayeg Garattoni

Bem, amigos do Link! Voltamos, agora em definitivo para curtir juntos, em todas as suas emoções, mais um Vida Digital! É... Haja coração! Hoje, nosso entrevistado é ninguém menos do que ele, Galvão Bueno! Que comenta, pela primeira vez, sua polêmica relação com a internet – são inúmeros sites, comunidades, vídeos e até games que, sempre às custas do locutor, fazem a alegria da web. É, amigo, teste pra cardíaco!

Galvão começa a entrevista, como ele mesmo costuma dizer, estudando o “adversário” e tenta mostrar boa vontade com o mundo digital. Conta que o site do programa Bem, Amigos!, sua mesa-redonda no canal SporTV, agora tem uma sala de bate-papo. Além de fazer perguntas para os entrevistados, o amigo internauta pode acessar uma câmera exclusiva.

Bem legal. Só que, em se tratando de Galvão Bueno e internet, sempre há um risco: será que esse chat não fica cheio de engraçadinhos, todos querendo gozar o narrador esportivo mais famoso do Brasil? Ele jura que não: “Olha, eu não acompanho o tempo inteiro porque estou apresentando o programa. Mas o resultado tem sido espetacular. É porque o futebol mexe com as pessoas.”

Verdade. E outra coisa que mexe com as pessoas, na internet, são os vídeos do megaportal YouTube. Onde, claro, Galvão é um hit: há centenas de clipes com sua participação, bem como diversas paródias (veja abaixo os maiores sucessos).

Primeiro, ele desconversa e diz que nunca acessou o YouTube. Mas aí pergunto sobre o vídeo mais popular de todos: em que Galvão, sem saber que está sendo gravado, faz declarações impagáveis sobre o comentarista Pelé. Aí a coisa muda de figura, amigo!

“Ou as pessoas não entenderam direito ou houve alguma edição. Porque eu não briguei com o Pelé em momento algum. Eu fiz uma brincadeira”, defende-se. Ele não compreende tanto interesse no vídeo: “Isso é coisa antiga, já tem 13 anos (foi na Copa de 94). Tá na moda agora?”, pergunta.

Está sim, Galvão: até a conclusão desta edição, o fatídico clipe já tinha mais de 177 mil acessos. Como também continuam bombando, claro, os sites e as discussões no Orkut relacionadas ao narrador.

Com os sites, como o engraçadíssimo Eu Odeio o Galvão Bueno (veja abaixo), ele não está nem aí – “todo mundo tem o direito de me odiar, se quiser”.

Já com o Orkut, onde há inúmeros sósias e mais de 700 comunidades dedicadas a ele, Galvão deixa transparecer certa mágoa. “Esse é um problema. Não tenho (perfil) lá. Todos são falsos. Disso eu não gosto.”

“Para mim, a internet é um instrumento de informação. Quando volto de um jogo, vou para o hotel dormir. Não sou viciado, não sou de ficar jogando.”

Galvão não é de jogar, mas já foi ‘homenageado’ em alguns games. Ele mesmo conta: “Eu vi um que é muito engraçado. O meu filho pequeno, que tem 6 anos, viu o jogo do Brasil e foi para o hotel. Quando cheguei, a moça do hotel estava morrendo de rir. O meu filho estava jogando um joguinho que se chama Cala a Boca Galvão.”

Cala a Boca Galvão? “É igual àqueles parquinhos de diversões, em que o patinho fica passando e o cara atira”, explica. “Então fico passando eu, com os fones de ouvido. E (o jogador) atira um esparadrapo. Se acertar na boca, acertou. Aí meu filho falou: ô pai, já fiz você calar a boca cinco vezes!” Boa, Galvãozinho!

O JOGO É DRAMÁTICO!
Falando em games, o Link levou o maior de todos para mostrar ao Galvão: é o já famoso Winning Eleven Galvão Edition, uma versão do clássico de futebol para PlayStation 2. Só que, em vez da narração japonesa, entram as vozes de Galvão e do comentarista Arnaldo César Coelho.

Os assessores de Galvão ficam apreensivos. Um deles pergunta “se é sacanagem”, e outro insiste: “não é pejorativo”? Alguns minutos depois, o PlayStation 2 está instalado no camarim da TV Globo. Galvão desconfia: “Deve ter alguma sacanagem. Mas vamos lá”.

A essa altura, Falcão e Arnaldo já chegaram ao camarim. Galvão começa a mostrar certo interesse. “Tem o Arnaldo (no jogo) também? É legal?”

Basta dar o pontapé inicial e o narrador digital, no PS2, já solta uma pérola: “Tem que ir pra cima, botar a bola no chão!”. Chego à linha de fundo, aos três minutos de jogo, e ele grita: “O jogo é dramático!”. Só faltou mesmo dizer “Rrronaldinho!”

Aí Galvão, o da vida real, não acha muita graça: “Isso é pirataria. Uso indevido da minha imagem”. E é mesmo. Mas é bem divertido. Ele diz que, “se a Globo concordasse”, toparia narrar um game – no Brasil, o narrador Milton Leite já participou da série FIFA. Então um Galvão “oficial” pode ser questão de tempo. Ééééé.... do Brasil!
Link Estadão
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