Crime também ganhou destaque em redes sociais, blogs e sites de fotos.
Saiba mais
Em dois dias, o site de vídeos YouTube ganhou pelo menos 943 arquivos relacionados ao massacre na Universidade Técnica da Virgínia, nos Estados Unidos, onde um estudante sul-coreano matou 32 pessoas e depois se matou na segunda-feira (16). Uma busca pelo nome da instituição de ensino e a palavra “shoot” (“atirar” em inglês) traz quase mil resultados, sendo que grande parte deles mostra um vídeo amador, filmado com um telefone celular pelo estudante de engenharia civil Jamal Albarghouti.Esse arquivo não mostra as vítimas ou Cho Seung-hui, o autor dos disparos -- ele registra o barulho dos tiros e a correria dos policiais durante essa segunda onda de ataques (9h50 no horário local) -- Seung-hui iniciou as ações matando dois estudantes de um alojamento (7h15 no horário local). O material foi utilizado por diversos gigantes de mídia, como a rede de TV “CNN”.
Outro vídeo também filmado com a câmera do celular mostra ambulâncias recolhendo os corpos e o movimento dos policiais, além da aglomeração de estudantes dentro de um prédio do campus. Menos dinâmicos, alguns vídeos (como este) mostram as telas de sites de notícias que divulgaram o caso. Na página de vídeos, muitos internautas também publicaram reportagens divulgadas na televisão -- uma prática que se tornou comum, depois da popularização do YouTube.
Outro tipo de vídeo que aparece no site depois de grandes acontecimentos é aquele em que alguém comenta a notícia. Em um desses arquivos, postados pelo usuário TheGreatCrush, o internauta fala sobre seu espanto e choque, além de pedir que sua “audiência” reze pela família dos mortos. Esse tipo de vídeo mostra geralmente o rosto do comentarista ou uma tela estática, como é o caso da produção de TheGreatCrush.
Sem fronteiras
O crime foi comentado em diversos sites nos quais os internautas indignados discutiam os possíveis motivos do massacre, pediam paz e propunham vingança. A página Facebook -- uma espécie de Orkut que reúne alunos e ex-alunos de instituições de ensino -- a comoção é geral. Uma busca pelo nome do atirador traz como resultado 135 grupos, sendo que um dos mais populares é “Culpe Cho Seung-hui”, com cerca de 1.100 participantes. Na contramão dessa comunidade está a “Perdoe Cho Seung-hui”, com 40 membros.O assunto também atraiu a atenção dos usuários da rede social MySpace, que falaram sobre o caso nas comunidades, blogs e fóruns dessa página. Na comunidade para divulgação de fotos Flickr, há pelo menos 270 imagens relacionadas ao massacre -- algumas delas mostram o atirador, enquanto as outras divulgam imagens das vítimas, dos estudantes em luto e de autoridades resgatando os corpos.
Cho Seung-hui também é citado na enciclopédia on-line Wikipedia, editada pelos próprios internautas. Seu verbete mostra uma foto do estudante, além de divulgar detalhes sobre o crime e sua vida.
G1
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