O "índice global de paz" estabelece a classificação com uma comparação de, entre outros, dados como os níveis de violência e gastos militares ou a influência do crime organizado.
A parte de cima da lista é dominada pelos países europeus, enquanto os Estados Unidos aparecem apenas na 96ª colocação e a Rússia é uma das últimas, na posição de número 118.
"Isto é uma advertência para os governantes", destaca Steve Killelea, que coordenou o estudo para a Economist Intelligence Unit, vinculada à revista britânica The Economist.
Este índice tem o apoio de vários prêmios Nobel e personalidades como o Dalai Lama, o arcebispo anglicano sul-africano Desmond Tutu, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, a rainha Noor da Jordânia e o economista americano Joseph Stiglitz.
O estudo demonstra que os países estáveis, pequenos e pertencentes a grupos regionais como os 27 Estados membros da União Européia são os mais tranqüilos. Os níveis de renda e educação são cruciais na promoção de uma situação pacífica.
"Estou convencido de que existe uma relação entre a tranqüilidade, o caráter pacífico e a riqueza das nações. Os intercâmbios e a economia têm, portanto, um papel chave a desempenhar no estabelecimento da paz", destaca Killelea.
Lista dos 10 primeiros e 10 últimos da classificação:
Primeiros: Últimos:
1. Noruega 112. Angola
2. Nova Zelândia 113. Costa do Marfim
3. Dinamarca 114. Líbano
4. Irlanda 115. Paquistão
5. Japão 116. Colômbia
6. Finlândia 117. Nigéria
7. Suécia 118. Rússia
8. Canadá 119. Israel
9. Portugal 120. Sudão
10. Áustria 121. Iraque
"Por mais estranheza que cause o Brasil é pacifico sim, apesar dos tiroteios, balas perdidas, tráficos, corrupção... Pode ser bom... Mas um pouco de indignação também pode aliviar a sensação de apatia que ronda o ser humano diante de tanta falcatrua e barbaridade que avassala o Brasil" (Tio Sam)
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