“Linha Direta”
Semelhança com foragido da justiça teria causado a confusão
O chefe de cozinha do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Severino de Sousa Cabral Júnior, 33 anos, natural de Recife-PE, foi vítima de constrangimento ilegal e prisão arbitrária. A confusão ocorreu, de acordo com Cabral, na casa dele localizada à Rua 13 de Maio, Vila Cabral Miranda, em Pedrinhas, quando policiais lhe deram voz de prisão e o conduziram para o Plantão Central Vila Embratel. O cozinheiro estava sendo acusado de ter sido denunciado, por sua semelhança física, no programa Linha Direta, da Rede Globo, como foragido da justiça carioca.
Seqüestro, homicídio e ocultação de cadáver - Segundo Cabral, a casa dele já estaria sendo monitorada por policiais do Serviço de Inteligência, que montaram campana nas proximidades até a ocasião da prisão. O cozinheiro da penitenciária, disse que foi algemado, mostrou seus documentos ao oficial, respondeu a um ligeiro interrogatório, lhe foi mostrada a foto de um homem com aparência semelhante à sua, falou que era funcionário do Sistema Prisional e que nunca estivera no Rio de Janeiro. Naquela cidade, onde praticou os crimes e foi denunciado no programa da Rede Globo, o verdadeiro foragido da justiça Valter da Silva Carvalho Júnior, tem prisão preventiva decretada por seqüestro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e tentativa de homicídio.
Inocentado na polícia - Somente depois de ser colocado na viatura e conduzido para os plantões centrais da Vila Embratel, Cidade Operária e Beira Mar, a polícia descobriu que o homem preso não era o mesmo mostrado no “Linha Direta”. Severino de Sousa Cabral Júnior foi inocentado no PC Beira Mar, onde o delegado Walter Carlito Rocha expediu ofício à Superintendência de Polícia Civil da Capital informando que a pessoa presa era inocente. O delegado Cristiano Sousa Oliveira, do 12º DP-Pedrinhas, também expediu certidão afirmando que na sua jurisdição “nada consta” contra Cabral Júnior.
Revolta e protesto - Depois de ser liberado e “tomar pé da situação”, o cozinheiro declarou que vai exigir indenização do Estado por danos morais, constrangimento ilegal e prisão arbitrária. “É um verdadeiro absurdo o que aconteceu comigo, uma pessoa honesta, trabalhadora, os meus vizinhos me vendo ser preso como criminoso e fazendo os mais desastrosos comentários. É humilhante”, desabafou. Cabral Júnior fez questão de afirmar que não foi maltratado fisicamente pela polícia. “O oficial e os PMs foram bastante educados, estava fazendo o trabalho dele, certamente cumprindo ordens de alguma autoridade policial”, ressaltou.
Semelhança com foragido da justiça teria causado a confusão
O chefe de cozinha do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Severino de Sousa Cabral Júnior, 33 anos, natural de Recife-PE, foi vítima de constrangimento ilegal e prisão arbitrária. A confusão ocorreu, de acordo com Cabral, na casa dele localizada à Rua 13 de Maio, Vila Cabral Miranda, em Pedrinhas, quando policiais lhe deram voz de prisão e o conduziram para o Plantão Central Vila Embratel. O cozinheiro estava sendo acusado de ter sido denunciado, por sua semelhança física, no programa Linha Direta, da Rede Globo, como foragido da justiça carioca.
Seqüestro, homicídio e ocultação de cadáver - Segundo Cabral, a casa dele já estaria sendo monitorada por policiais do Serviço de Inteligência, que montaram campana nas proximidades até a ocasião da prisão. O cozinheiro da penitenciária, disse que foi algemado, mostrou seus documentos ao oficial, respondeu a um ligeiro interrogatório, lhe foi mostrada a foto de um homem com aparência semelhante à sua, falou que era funcionário do Sistema Prisional e que nunca estivera no Rio de Janeiro. Naquela cidade, onde praticou os crimes e foi denunciado no programa da Rede Globo, o verdadeiro foragido da justiça Valter da Silva Carvalho Júnior, tem prisão preventiva decretada por seqüestro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e tentativa de homicídio.
Inocentado na polícia - Somente depois de ser colocado na viatura e conduzido para os plantões centrais da Vila Embratel, Cidade Operária e Beira Mar, a polícia descobriu que o homem preso não era o mesmo mostrado no “Linha Direta”. Severino de Sousa Cabral Júnior foi inocentado no PC Beira Mar, onde o delegado Walter Carlito Rocha expediu ofício à Superintendência de Polícia Civil da Capital informando que a pessoa presa era inocente. O delegado Cristiano Sousa Oliveira, do 12º DP-Pedrinhas, também expediu certidão afirmando que na sua jurisdição “nada consta” contra Cabral Júnior.
Revolta e protesto - Depois de ser liberado e “tomar pé da situação”, o cozinheiro declarou que vai exigir indenização do Estado por danos morais, constrangimento ilegal e prisão arbitrária. “É um verdadeiro absurdo o que aconteceu comigo, uma pessoa honesta, trabalhadora, os meus vizinhos me vendo ser preso como criminoso e fazendo os mais desastrosos comentários. É humilhante”, desabafou. Cabral Júnior fez questão de afirmar que não foi maltratado fisicamente pela polícia. “O oficial e os PMs foram bastante educados, estava fazendo o trabalho dele, certamente cumprindo ordens de alguma autoridade policial”, ressaltou.