O líder cubano Fidel Castro afirmou que os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara não voltarão a representar a Cuba, depois de terem desertado nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e não mostrar real arrependimento.
"Chegaram a um ponto sem retorno como parte de uma delegação cubana neste esporte", afirma o líder cubano em um artigo, no qual se mostra decepcionado com o comportamento de Rigondeaux, bicampeão olímpico na categoria 54 kg, e Lara, campeão mundial dos 69 kg.
Fidel, que acusou os pugilistas de traição depois que os atletas não compareceram à pesagem em 22 de julho, reproduziu notícias que narram, segundo ele, "detalhes desagradávei mas essenciais" sobre a farra dos boxeadores com prostitutas, um empresário alemão e outro cubano emigrado.
Rigondeaux, campeão olímpico em Sydney-2000 e Atenas-2004, e Lara, abandonaram a Vila Pan-Americana antes de competir no Rio-2007 e foram encontrados na quinta-feira passada em Araruama, região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro.
"O atleta que abandona sua delegação é como o soldado que abandona seus companheiros no meio do combate", afirma no texto que tem o título "A constância escrita", no qual promete a publicação em breve de uma entrevista dos pugilistas sobre sua "insólita aventura".
O ditador considera que "a maior responsabilidade" corresponde a Lara, "que era o capitão da equipe de boxe, e mesmo assim descumpriu normas e foi parar diretamente nas mãos dos mercenários".
"A Revolução cumpriu sua palavra, pois prometeu dar um tratamento humano aos dois atletas, reuni-los de imediato com seus familiares, dar acesso à imprensa se desejassem e garantir um trabalho decoroso de acordo com seus conhecimentos", acrescenta.
Os dois atletas se mostraram resistentes a falar com a imprensa e desejam sair da casa do governo para onde foram levados, depois de chegar no domingo deportados do Brasil, ficar com seus familiares, completa.
Fidel, que se recupera há um ano de uma crise de saúde, destacou que, depois do caso de Rigondeaux e Lara, Cuba estuda a possibilidade de não participar do Mundial de Boxe de Chicago, um dos três classificatórios para os Jogos Olímpicos de Pequim, para evitar deserções de pugilistas atraídos por bolsas milionárias.
De acordo com o ditador, nos Estados Unidos, a cujo governo acusa de "roubar" os esportistas cubanos para atacar a revolução, existirão "tubarões da máfia demandando carne fresca".
"De algo devemos adverti-los: não estamos ansiosos para entregar em domicílio. Cuba não sacrificará nem um pouco de sua honra e ideais por medalhas de ouro olímpicas; prevalecerão acima de tudo a moral e o patriotismo de seus atletas".
"Sabemos que no boxe o tamanho do ringue e das luvas foram modificados para afetar nosso país que tantas medalhas obtém neste esporte, até conseguir que o boxe profissional também seja incluído nas Olimpíadas", concluiu.
Cosmo On Line
"Chegaram a um ponto sem retorno como parte de uma delegação cubana neste esporte", afirma o líder cubano em um artigo, no qual se mostra decepcionado com o comportamento de Rigondeaux, bicampeão olímpico na categoria 54 kg, e Lara, campeão mundial dos 69 kg.
Fidel, que acusou os pugilistas de traição depois que os atletas não compareceram à pesagem em 22 de julho, reproduziu notícias que narram, segundo ele, "detalhes desagradávei mas essenciais" sobre a farra dos boxeadores com prostitutas, um empresário alemão e outro cubano emigrado.
Rigondeaux, campeão olímpico em Sydney-2000 e Atenas-2004, e Lara, abandonaram a Vila Pan-Americana antes de competir no Rio-2007 e foram encontrados na quinta-feira passada em Araruama, região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro.
"O atleta que abandona sua delegação é como o soldado que abandona seus companheiros no meio do combate", afirma no texto que tem o título "A constância escrita", no qual promete a publicação em breve de uma entrevista dos pugilistas sobre sua "insólita aventura".
O ditador considera que "a maior responsabilidade" corresponde a Lara, "que era o capitão da equipe de boxe, e mesmo assim descumpriu normas e foi parar diretamente nas mãos dos mercenários".
"A Revolução cumpriu sua palavra, pois prometeu dar um tratamento humano aos dois atletas, reuni-los de imediato com seus familiares, dar acesso à imprensa se desejassem e garantir um trabalho decoroso de acordo com seus conhecimentos", acrescenta.
Os dois atletas se mostraram resistentes a falar com a imprensa e desejam sair da casa do governo para onde foram levados, depois de chegar no domingo deportados do Brasil, ficar com seus familiares, completa.
Fidel, que se recupera há um ano de uma crise de saúde, destacou que, depois do caso de Rigondeaux e Lara, Cuba estuda a possibilidade de não participar do Mundial de Boxe de Chicago, um dos três classificatórios para os Jogos Olímpicos de Pequim, para evitar deserções de pugilistas atraídos por bolsas milionárias.
De acordo com o ditador, nos Estados Unidos, a cujo governo acusa de "roubar" os esportistas cubanos para atacar a revolução, existirão "tubarões da máfia demandando carne fresca".
"De algo devemos adverti-los: não estamos ansiosos para entregar em domicílio. Cuba não sacrificará nem um pouco de sua honra e ideais por medalhas de ouro olímpicas; prevalecerão acima de tudo a moral e o patriotismo de seus atletas".
"Sabemos que no boxe o tamanho do ringue e das luvas foram modificados para afetar nosso país que tantas medalhas obtém neste esporte, até conseguir que o boxe profissional também seja incluído nas Olimpíadas", concluiu.
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