Seqüestro de Priscila Belfort pode ter 12 envolvidos

A imagem “http://img296.imageshack.us/img296/676/p7we.png” contém erros e não pode ser exibida. A polícia tem uma lista de doze suspeitos de terem participado do crime que levou ao possível assassinato de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, em 2004. Entre eles está um casal mandante do crime e um homem, ainda não identificados, além de cinco foragidos.

Ailton da Silva Lopes, 42, Silvana de Oliveira Lopes, 35, Hugo de Oliveira Lopes, 18, além de Elaine Paiva da Silva, 27, que confessou o crime, estão presos temporariamente por 30 dias.

O delegado da 75ª DP (Rio D'Ouro), Anestor Magalhães --que também era lutador--, disse ter conhecido Priscila Belfort e não acreditar que ela estivesse usando drogas, como disse Elaine no depoimento. "Não considero verdadeira a informação que Priscila usava ecstasy", afirmou.

A família Belfort já teve o DNA recolhido na UERJ para as investigações. Jovita Belfort, mãe de Priscila, afirmou que Elaine teria entrado em contato com o programa "Linha Direta", da TV Globo, antes de ligar para o Ministério Público, na semana passada. A assessoria da emissora foi procurada para confirmar ou não a afirmação de Jovita, mas ninguém foi localizado.

Jovita acompanhou as investigações na tarde desta quarta-feira, na DAS (Delegacia Anti-Seqüestro). "Saber da morte da minha filha seria a única verdade que eu não gostaria de ouvir. Vou aguardar as investigações. As denúncias estão muito desencontradas. Ano passado aconteceu uma situação parecida", disse a mãe da vítima, referindo-se a uma denúncia anônima que conduziu a polícia à procura do corpo da jovem, em meados do ano passado, em um túnel próximo ao morro da Providência, no centro do Rio.


Buscas

A polícia suspendeu nesta quarta-feira as buscas pelo corpo de Priscila. As escavações ocorreram na fazenda Ipiiba, em São Gonçalo (região metropolitana do Rio). Vianna afirmou que a procura deve continuar depois de analisar as versões dos presos.

As únicas pistas encontradas no local foram um par de sandálias e um pedaço de tecido, que poderiam ser parte da roupa de Priscila Belfort. Vizinhos da fazenda disseram à reportagem que o local está abandonado há cerca de 20 anos.