O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende promover o cadastramento digital de parte do eleitorado brasileiro para as próximas eleições municipais em 2008. A proposta é da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, que pretende implantar o novo sistema em algumas cidades dos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
De acordo com o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, um leitor biométrico, já disponível nas urnas, será capaz de identificar o eleitor por meio das digitais dos dedos polegar e indicador. “Nós não iremos mais trocar o título de eleitor. Quem vai identificar o eleitor agora será a própria urna”, disse Fontoura.
Segundo ele, o principal problema de fraudes em eleições é um eleitor votar no lugar de outro. “Recentemente, tivemos em Brasília o caso de um juiz que mandou prender um indivíduo que tinha, aparentemente, 20 anos e estava com o título de eleitor de uma pessoa de 50”. A partir da implantação desse sistema, os problemas praticamente acabam, acredita o diretor-geral.
“Outro fator muito importante para que não haja fraude é que os partidos políticos façam investimento nos seus fiscais. Porque os fiscais acompanhando desde a abertura, durante a votação e no término da votação, em cada sessão eleitoral, obviamente, que a fraude é reduzida a zero”, avaliou.
A expectativa do TSE é, no prazo de dez anos, implantar urnas com leitores biométricos em todos os estados do Brasil. O diretor-geral explica que o prazo é necessário porque, em anos eleitorais – caso de 2008 –, o cadastramento só pode ser feito até o mês de março, o que não otimiza o tempo.
Modelo
A tecnologia utilizada nas eleições no Brasil já chama a atenção de outros países. “O México é um grande interessado em dar continuidade a um trabalho que eles começaram lá em 2003, que é exatamente o modelo brasileiro. Mas o México não quer o nosso equipamento. O México quer a transferência da nossa tecnologia", afirmou. "Outro país que está muito interessado no empréstimo e na doação de algumas urnas é o governo do Paraguai”, explicou o diretor-geral.
Quanto às apurações dos votos, Fontoura afirma que o sistema biométrico não vai acelerar nem atrasar o processo. “Com a leitura biométrica o trabalho é o mesmo. O que melhora é a identificação do eleitor. No máximo em cinco horas sabemos quem são os eleitos no Brasil como um todo”.
A previsão é de que sejam utilizadas, para as eleições municipais de 2008, 25.538 urnas eletrônicas adaptadas com a leitura biométrica de digital, distribuídas nos municípios de Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul; Colorado do Oeste, em Rondônia; e São João Batista, em Santa Catarina.
De acordo com o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, um leitor biométrico, já disponível nas urnas, será capaz de identificar o eleitor por meio das digitais dos dedos polegar e indicador. “Nós não iremos mais trocar o título de eleitor. Quem vai identificar o eleitor agora será a própria urna”, disse Fontoura.
Segundo ele, o principal problema de fraudes em eleições é um eleitor votar no lugar de outro. “Recentemente, tivemos em Brasília o caso de um juiz que mandou prender um indivíduo que tinha, aparentemente, 20 anos e estava com o título de eleitor de uma pessoa de 50”. A partir da implantação desse sistema, os problemas praticamente acabam, acredita o diretor-geral.
“Outro fator muito importante para que não haja fraude é que os partidos políticos façam investimento nos seus fiscais. Porque os fiscais acompanhando desde a abertura, durante a votação e no término da votação, em cada sessão eleitoral, obviamente, que a fraude é reduzida a zero”, avaliou.
A expectativa do TSE é, no prazo de dez anos, implantar urnas com leitores biométricos em todos os estados do Brasil. O diretor-geral explica que o prazo é necessário porque, em anos eleitorais – caso de 2008 –, o cadastramento só pode ser feito até o mês de março, o que não otimiza o tempo.
Modelo
A tecnologia utilizada nas eleições no Brasil já chama a atenção de outros países. “O México é um grande interessado em dar continuidade a um trabalho que eles começaram lá em 2003, que é exatamente o modelo brasileiro. Mas o México não quer o nosso equipamento. O México quer a transferência da nossa tecnologia", afirmou. "Outro país que está muito interessado no empréstimo e na doação de algumas urnas é o governo do Paraguai”, explicou o diretor-geral.
Quanto às apurações dos votos, Fontoura afirma que o sistema biométrico não vai acelerar nem atrasar o processo. “Com a leitura biométrica o trabalho é o mesmo. O que melhora é a identificação do eleitor. No máximo em cinco horas sabemos quem são os eleitos no Brasil como um todo”.
A previsão é de que sejam utilizadas, para as eleições municipais de 2008, 25.538 urnas eletrônicas adaptadas com a leitura biométrica de digital, distribuídas nos municípios de Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul; Colorado do Oeste, em Rondônia; e São João Batista, em Santa Catarina.