Piloto faria treinamento de risco nos EUA em 2008
De A Tribuna On-line
Em sua primeira aparição pública, o diretor comercial da empresa Reali Táxi Aéreo, Ricardo Gobbetti, disse nesta terça-feira que estava previsto apenas para o ano que vem o treinamento do piloto Paulo Roberto Montezuma em um simulador de situações de risco feito nos Estados Unidos. O comandante pilotava o Learjet 35 que caiu no domingo sobre duas casas, matando oito pessoas em São Paulo. "Ele não passou pelo simulador. Isso estava previsto no ano que vem", afirmou Gobbetti, durante coletiva em um hotel da Zona Sul de São Paulo. "Não foi exigido isso na época em que foi habilitado (como piloto)", completou. Apesar disso, o diretor comercial garantiu que Montezuma era um comandante "muito experiente", com 10 mil horas de vôo na carreira, metade delas pilotando modelos Learjet. Segundo Gobbetti, a exigência para treinamento de emergência em simuladores nos Estados Unidos passou a existir no início do ano (o Brasil não teria o equipamento), na mesma época em que Montezuma foi contratado pela Reali (em janeiro). Informou também que os pilotos devem passar pelo simulador a cada dois anos. O executivo afirmou que "o treinamento é necessário. Dá apoio nessas horas (situações de emergência no ar", mas não quis relacionar o acidente ao fato de o piloto não ter feito o treinamento no exterior.”