Souza: “O Vampeta é um otário sem sorte”

Souza: “O Vampeta é um otário sem sorte”


São Paulo (SP) - Uma troca de farpas interminável. O meio-campista Souza fez questão de mandar uma nova resposta ao volante Vampeta, seguindo a polêmica entre os dois rivais. No sábado, o jogador do Corinthians falou que o atleta do São Paulo “era um otário e que contava com sorte por atuar ao lado de grandes talentos na conquista do Campeonato Brasileiro”.

“Me falaram por alto o que o Vampeta falou. Se sou otário com sorte, ele é sem sorte, já que pode ser tricampeão do rebaixamento. Pelo menos, estou na frente, ainda bem. Quero continuar assim”, disse o camisa dez do time do Morumbi. “Ele já foi campeão da Libertadores? Do Mundial de Clubes?“, questionou, em seguida.

Apesar de responder a provocação, Souza reconheceu que a troca de farpas com Vampeta passou dos limites. Na visão do são-paulino, o volante corintiano exagera nas provocações para fazer “média” com o torcedor do clube de Parque São Jorge.

“Quando envolve família, dinheiro, fica complicado. Acho que está algo exagerado. Você vê que são tons totalmente diferentes das minhas respostas em comparação com as dele”, comentou.

Para Souza, Vampeta deve ficar mais preocupado com a situação angustiante do Corinthians, que briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. “Ele precisa pensar no time dele. É melhor sair do meu pé. Não agüento mais falar aqui. Espero acabar com essa polêmica”, afirmou.
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Gazeta Esportiva

Vítima de acidente diz que vai processar Vampeta
Redação 24HorasNews

Antes aberta a um acordo, agora a corretora de imóveis Maria Helena Bressanelli, de 54 anos, já decidiu: vai mover uma ação contra o jogador de futebol Marcos André Batista Santos, o Vampeta. No dia 25 de outubro, o BMW dirigido por ele colidiu com o Escort em que estava Maria Helena e outras duas pessoas em um cruzamento de São Paulo. Somente Vampeta não se feriu na batida. A corretora acusa o volante do Corinthians de se negar a ajudá-la.



O Escort de Maria Helena teve perda total e não estava no seguro. Quem dirigia era o filho dela e, ao lado, estava a nora, Tatiane Alves Moreira, de 24 anos. O choque ocorreu na Avenida Pacaembu, perto do cruzamento com a Rua Goitacás, na Zona Oeste da capital. A família alega que o jogador avançou o sinal vermelho.

“Se ele atingiu meu carro na lateral, como nós é que batemos nele?”, questiona a corretora. Segundo ela, diante da recusa de Vampeta em ressarci-la, a saída é brigar na Justiça. “Eu não vou deixar barato. Ele não está nem aí para a gente. Se me der outro carro, tudo bem. Esqueço a história. Meu carro vale uns R$ 9 mil. Isso é dinheiro de pinga para ele”, afirma.



Procurado desde quinta-feira (1º) pela reportagem do G1, Vampeta não retornou as ligações. A assessoria de imprensa do Corinthians também foi procurada na quinta-feira e informou que não havia sido possível localizar o volante do time naquele dia. Durante o feriado, também não houve retorno dos assessores do clube.

Maria Helena afirma que precisa do carro para trabalhar. “Não posso ficar no prejuízo e andar de táxi o tempo todo. Esse tempo a pé está me custando dinheiro. Penso em pedir uma indenização”, diz Maria Helena, que mora com o filho e Tatiane em um apartamento na Zona Oeste de São Paulo.

A corretora de imóveis afirma que Vampeta só a procurou no dia do acidente e na data seguinte. “Ele ligou umas nove vezes, mas só enquanto estava na delegacia. Era para fazer cena. Mandou eu procurar meus direitos”, afirma Helena, que viajou no feriado de Finados para aliviar o estresse.

“Estou com muita dor de cabeça. Vivo à base de analgésicos”, conta ela, que bateu a cabeça depois da batida e desmaiou. Tatiane também sofre com as dores e ainda tem no corpo os hematomas. “A batida foi forte. Não sentia minhas pernas”, relata a jovem, que estava no lado atingido pela BMW. Segundo ela, Vampeta não prestou socorro e ainda teria dito que estava atrasado para o treino.

Maria Helena sugere que Vampeta, dono de uma loja de carros, empreste um veículo para ela trabalhar até que o caso seja resolvido. “Não quero sensacionalismo, só meu carro de volta.”
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