Venda de anticoncepcional injetável está proibida

(Folhapress) - Além do Microvlar, neste ano também foi proibida a venda no país do Contracep, anticoncepcional injetável da EMS Sigma Pharma. Oficialmente, só há um caso de gravidez após o uso do medicamento. Porém, há pelo menos outras duas denúncias.

A venda do produto foi proibida no dia 9 de novembro, após exames feitos pelo Instituto Adolpho Lutz concluírem que três lotes do Contracep continham quantidade de hormônio até 25% inferior do que a prevista. Como prevenção, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu suspender a comercialização do Contracep até que seja concluída a análise feita no produto.

O único caso comprovado de gravidez após o uso do medicamento é o da babá Isabel de Lima Rodrigues, 19 anos, de Ribeirão Preto (314 km de SP), que está grávida de três meses. Ela tomou duas doses do Contracep, em junho e em setembro deste ano. A jovem informou que namora há um ano e que não tinha planos de engravidar. Isabel disse ainda que pretende processar o fabricante do Contracep.

A farmacêutica contestou a análise do Instituto Adolpho Lutz e aguarda novo laudo do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. “Até o momento, a EMS Sigma Pharma não tem registro de casos conclusivos de gravidez ou de ineficácia do produto’’, afirmou o laboratório, por meio de uma nota.