País ainda tem escassez de médicos
Um pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na manhã de ontem, demonstra que os profissionais formados em Medicina estão em falta no mercado brasileiro, especialmente no interior. Os dados da pesquisa Escassez de Médicos, realizada pelo Centro de Pesquisas Sociais da FGV, coordenado pelo professor e pesquisador Marcelo Neri, foram colhidos nos últimos dois meses.
Entre 31 carreiras universitárias de graduação, os médicos são os que apresentam maior taxa de ocupação, sendo que 90% deles estão empregados, tem a maior média salarial — aproximadamente R$ 6.182 — e a maior jornada de trabalho, 50 horas semanais. Em Curitiba, 93% dos médicos estão empregados, número que chega a 100% na maioria dos municípios paranaenses. Números esses que confirmam os índices de escassez de profissionais da área. Em Curitiba, um médico trabalha, aproximadamente, 50 horas semanais, ganha R$ 5.567. No interior do Estado, um médico chega a ganhar R$ 7.234.
A valorização do profissional nos municípios do interior serve de termômetro para constatar a falta de mão-de-obra nas cidades menores. Oferecer salários melhores é o único meio para atrair o profissional. Os estados do Norte e Nordeste são os que apresentam os maiores salários e, por consequência, a maior escassez de profissionais, aponta a pesquisa. “O Brasil apresenta uma situação esperada, mas ainda existem muitas disparidades. Tem lugares onde a escassez é muito grande”, diz Néri.
O Brasil apresenta, em média, 600 habitantes por médico. No Paraná, é calculado um médico para cada 654 habitantes, ocupando a 7ª posição no ranking, liderado pelo Distrito Federal e Rio de Janeiro, com 292 e 299 habitantes por médico, respectivamente.
Calcula-se que na Capital paranaense haja 290 habitantes por médico, ocupando a 19ª posição no ranking. “É um número relativamente bom, considerando o tamanho de Curitiba. O Paraná evoluiu bastante nos últimos anos. Está com um número bom de médicos, mas sempre há espaço para melhora”, conclui o professor. O salário de um profissional da área médica chega a ser 50% maior que o do segundo colocado, os dirigentes de grandes empresas. (FGS)
Um pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na manhã de ontem, demonstra que os profissionais formados em Medicina estão em falta no mercado brasileiro, especialmente no interior. Os dados da pesquisa Escassez de Médicos, realizada pelo Centro de Pesquisas Sociais da FGV, coordenado pelo professor e pesquisador Marcelo Neri, foram colhidos nos últimos dois meses.
Entre 31 carreiras universitárias de graduação, os médicos são os que apresentam maior taxa de ocupação, sendo que 90% deles estão empregados, tem a maior média salarial — aproximadamente R$ 6.182 — e a maior jornada de trabalho, 50 horas semanais. Em Curitiba, 93% dos médicos estão empregados, número que chega a 100% na maioria dos municípios paranaenses. Números esses que confirmam os índices de escassez de profissionais da área. Em Curitiba, um médico trabalha, aproximadamente, 50 horas semanais, ganha R$ 5.567. No interior do Estado, um médico chega a ganhar R$ 7.234.
A valorização do profissional nos municípios do interior serve de termômetro para constatar a falta de mão-de-obra nas cidades menores. Oferecer salários melhores é o único meio para atrair o profissional. Os estados do Norte e Nordeste são os que apresentam os maiores salários e, por consequência, a maior escassez de profissionais, aponta a pesquisa. “O Brasil apresenta uma situação esperada, mas ainda existem muitas disparidades. Tem lugares onde a escassez é muito grande”, diz Néri.
O Brasil apresenta, em média, 600 habitantes por médico. No Paraná, é calculado um médico para cada 654 habitantes, ocupando a 7ª posição no ranking, liderado pelo Distrito Federal e Rio de Janeiro, com 292 e 299 habitantes por médico, respectivamente.
Calcula-se que na Capital paranaense haja 290 habitantes por médico, ocupando a 19ª posição no ranking. “É um número relativamente bom, considerando o tamanho de Curitiba. O Paraná evoluiu bastante nos últimos anos. Está com um número bom de médicos, mas sempre há espaço para melhora”, conclui o professor. O salário de um profissional da área médica chega a ser 50% maior que o do segundo colocado, os dirigentes de grandes empresas. (FGS)