Lula rebate críticas ao reajuste do Bolsa-Família
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta segunda-feira as críticas ao reajuste de até 8 por cento no valor pago aos beneficiados pelo Bolsa-Família, programa social que é o carro-chefe do governo federal.
A elevação do benefício, cujo valor mínimo passa de 18 para 20 reais e o máximo de 172 para 180 reais a partir de julho, foi classificado como eleitoreiro por críticos, por ter sido anunciado em ano de eleições municipais, marcadas para outubro.
"Aqueles que falaram que (o aumento) era eleitoreiro são pessoas que me parece que perderam a sensibilidade", disse Lula durante o programa de rádio Café com o Presidente.
"Na medida em que puder reajustar mais, nós vamos reajustar mais fortemente porque os que recebem o Bolsa Família são a parte mais pobre da população e nós precisamos cuidar dessa gente com muito carinho."
O presidente repetiu os argumentos dados na semana passada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Patrus Ananias, de que o reajuste do benefício tem o objetivo de fazer frente ao aumento da inflação, particularmente dos preços dos alimentos.
"Nós temos uma crise de alimentos no mundo e isso tem refletido no aumento dos preços do alimentos em todos os países, inclusive no Brasil", explicou.
"E nós entendemos que a parte mais pobre da população, que ganha uma ajuda para comprar comida para levar para casa e sustentar a família merecia que a gente fizesse a reposição inflacionária."
O Bolsa Família atinge 11,1 milhões de famílias ou 45 milhões de pessoas. Têm direito ao benefício as famílias com renda familiar de até 120 reais por pessoa.
(Texto de Eduardo Simões; Edição de Renato Andrade)
A elevação do benefício, cujo valor mínimo passa de 18 para 20 reais e o máximo de 172 para 180 reais a partir de julho, foi classificado como eleitoreiro por críticos, por ter sido anunciado em ano de eleições municipais, marcadas para outubro.
"Aqueles que falaram que (o aumento) era eleitoreiro são pessoas que me parece que perderam a sensibilidade", disse Lula durante o programa de rádio Café com o Presidente.
"Na medida em que puder reajustar mais, nós vamos reajustar mais fortemente porque os que recebem o Bolsa Família são a parte mais pobre da população e nós precisamos cuidar dessa gente com muito carinho."
O presidente repetiu os argumentos dados na semana passada pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Patrus Ananias, de que o reajuste do benefício tem o objetivo de fazer frente ao aumento da inflação, particularmente dos preços dos alimentos.
"Nós temos uma crise de alimentos no mundo e isso tem refletido no aumento dos preços do alimentos em todos os países, inclusive no Brasil", explicou.
"E nós entendemos que a parte mais pobre da população, que ganha uma ajuda para comprar comida para levar para casa e sustentar a família merecia que a gente fizesse a reposição inflacionária."
O Bolsa Família atinge 11,1 milhões de famílias ou 45 milhões de pessoas. Têm direito ao benefício as famílias com renda familiar de até 120 reais por pessoa.
(Texto de Eduardo Simões; Edição de Renato Andrade)