"Não somos exemplos para ninguém", diz adolescente que fugiu
Paraíba.com
<<Livia>>>>>
A menina Ana Lívia Destefani Luciano, de 16 anos, que estava desaparecida com sua amiga Giovanna Maresti Sant'Anna Silva, de 15 anos, falou ao programa “Hoje em dia” da Record que ela e sua amiga não são "exemplos para ninguém". As meninas estão desaparecidas desde quinta-feira passada e foram encontradas em Curitibanos, Santa Catarina.
Ela afirmou que prefere não falar sobre os motivos que a levaram a fugir de casa, mas não se arrepende porque fez o que queria. “Não fui obrigada a nada, mas não recomendo porque são minhas vontades”, afirmou.
Ana falou sobre o relacionamento entre pais e filhos e disse que seus pais "não são culpados de nada. Todo o tempo eu pensava neles, mas sabia que se eu ligasse ia acabar a viagem".
Sobre os boatos de que estariam indo para Buenos Aires, Ana desmentiu e disse que não era um lugar específico que estava sendo buscado, "não é o lugar próprio que está em questão, é a nossa felicidade". A menina também criticou o comportamento da mídia no caso e disse que só "queria sossego, que as pessoas esquecessem um pouco".
O Conselho tutelar de Curitibanos, em Santa Catarina, informou que aguarda, nesta quinta-feira, a chegada das famílias de Ana Lívia Destefani Luciano, de 16 anos, e Giovanna Maresti Sant'Anna Silva, de 15 anos, desaparecidas desde quinta-feira passada. As famílias já informaram o Conselho que deixaram São Paulo para buscar as meninas, que foram encontradas nesta madrugada e encaminhadas para um abrigo municipal.
As meninas estão bem e não aparentam risco, segundo o Conselho. Ana e Giovanna devem responder às perguntas sobre o trajeto feito e seus motivos após serem entregues às suas famílias. O caso será encaminhado ao Conselho Tutelar de São Paulo e, a não ser que surja algo novo que possa representar risco às menores, elas devem ter somente um acompanhamento do Conselho.
Fonte: Último Segundo
Mães já estão em Santa Catarina para buscar jovens que fugiram
De A Tribuna On-line
Mãe de Ana Lívia
As mães das meninas Giovanna Silva, de 15 anos, e Ana Lívia Destéfani Luciano, de 16, que estavam desaparecidas havia quase uma semana, já estão em Santa Catarina. Elas foram buscar as filhas, que foram encontradas na quarta-feira, em um hotel no município de Curitibanos (SC).
As adolescentes, que estudam na mesma escola, chegaram a ir até o Rio Grande do Sul de carona. Depois que o sumiço delas foi divulgado, elas foram reconhecidas pelo dono do hotel em que se hospedaram.
A reportagem do SPTV falou por telefone com a mãe de Giovanna, Kelly Bertolli. Ela desembarcou em Florianópolis nesta manhã e está a caminho de Curitibanos, onde a filha está. “Espero encontrar ela assim que possível. Aí que eu vou saber realmente o que aconteceu, porque, por enquanto, eu não tenho certeza de nada ainda”.
Por telefone, a jovem disse à mãe que a amava e que pretendia ligar para ela. “Com certeza não foi nenhum motivo ligado a mim, porque, segunda ela, ela me ama”, afirmou Kelly Bertolli.
As duas adolescentes que não eram vistas desde quinta-feira em São Paulo foram encontradas na quarta-feira em Curitibanos, Santa Catarina. Elas foram achadas pela polícia da cidade. De acordo com a mãe de Giovanna, Kelly di Bertolli, as meninas estavam na delegacia da cidade no final desta noite.
As duas adolescentes desapareceram depois de saírem juntas para ir a um cinema na Rua Augusta, na região central da capital paulista, onde assistiram ao filme "Um Beijo Roubado". As duas estudam no Colégio Equipe, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo.
Ana Lívia costumava ir sempre ao cinema às quintas, por ser mais barato. Depois da sessão, elas subiram a Rua Augusta, em direção à Avenida Paulista, onde pediram carona a um outro estudante que esperava pelo pai.
O pai do garoto disse às famílias das meninas que deu carona até o terminal de ônibus da Barra Funda. Segundo ele, elas disseram que iriam trabalhar na Argentina, mas antes disso passariam por Monte Verde, em Minas Gerais. As famílias das jovens chegaram a ir até a cidade, mas não encontraram qualquer pista.
Giovanna ainda ligou para a avó na noite de quinta, depois que saiu do cinema, para avisar que dormiria na casa de Ana Lívia, o que não aconteceu. A mãe da estudante de 16 anos contou que ela saiu apenas com a mochila da escola e que não notou roupas a menos dentro do armário. Ela disse que o celular da jovem está desligado desde a noite do desaparecimento, e que o chip do aparelho foi retirado.
A menina levava R$ 250 e ligou antes da sessão de cinema para pedir permissão para comprar um sapato novo. O homem que deu carona às duas jovens contou que Ana Lívia estava com uma caixa de sapato na mão, e provavelmente já havia gastado parte do dinheiro.
Vistas no RS
Um advogado de 32 anos, de Bagé (RS), disse ter visto as duas adolescentes por volta das 15h da terça-feira em um posto de combustível na BR-290, próximo à cidade de Cachoeira do Sul.
Ele disse que voltava de Porto Alegre para Bagé quando parou no posto para comprar água, e as duas meninas apareceram pedindo carona. Segundo ele, as duas meninas pareciam bem e estavam tranqüilas. Elas teriam dito que tinham 18 anos e que estavam fazendo uma viagem para Buenos Aires e que pretendiam chegar lá de carona.
Ao SPTV, a biomédica Suzete Carbonel disse ter visto as meninas na cidade de Alegrete (RS), já próximo à fronteira com a Argentina.
Quebra de MSN
A Polícia Civil de São Paulo havia pedido na tarde desta quarta a quebra dos sigilos telefônico e do MSN das duas adolescentes. A polícia afirmou acreditar que as jovens não teriam sido vítimas de um crime. Elas teriam fugido para viver uma aventura de adolescente. Segundo a polícia, colegas das meninas contaram que elas já planejavam fazer uma viagem e, inclusive, venderam alguns aparelhos eletrônicos, como Ipod e filmadora, para juntar dinheiro. As informações são do G1, da Globo.
Câmera registra chegada de meninas desaparecidas a SC
De A Tribuna On-line
Imagens gravadas pelas câmeras de segurança de um hotel mostram o momento em que as duas adolescentes de São Paulo que estavam desaparecidas desde quinta-feira chegam em Curitibanos, em Santa Catarina, onde foram encontradas. Elas pegaram carona em um caminhão, carregando apenas bolsa e sacola.
Giovanna Maresti, de 15 anos, e Ana Lívia Destefani, de 16, não eram vistas desde o dia 5. Elas foram finalmente encontradas na quarta-feira.
O dono do hotel, Júlio César Souza, que acompanhava o caso pela imprensa, reconheceu as estudantes e avisou a polícia. "Tinha acabado de ver a mãe dela chorando na televisão, desesperada por causa da filha e, em seguida, um minuto depois, vi as duas na minha frente. Deu aquela tremedeira".
Os policiais levaram as duas amigas para a delegacia, onde elas contaram que estavam em busca de aventura. As duas amigas foram entregues ao Conselho Tutelar, onde aguardam a chegada dos pais para voltar para casa.
Em São Paulo, as duas famílias estão aliviadas. Depois do susto, dizem que vão ter uma conversa com as meninas para tentar entender por que isso aconteceu. Os pais das estudantes seguem nesta quinta a Santa Catarina para buscar as adolescentes.
Paraíba.com
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A menina Ana Lívia Destefani Luciano, de 16 anos, que estava desaparecida com sua amiga Giovanna Maresti Sant'Anna Silva, de 15 anos, falou ao programa “Hoje em dia” da Record que ela e sua amiga não são "exemplos para ninguém". As meninas estão desaparecidas desde quinta-feira passada e foram encontradas em Curitibanos, Santa Catarina.
Ela afirmou que prefere não falar sobre os motivos que a levaram a fugir de casa, mas não se arrepende porque fez o que queria. “Não fui obrigada a nada, mas não recomendo porque são minhas vontades”, afirmou.
Ana falou sobre o relacionamento entre pais e filhos e disse que seus pais "não são culpados de nada. Todo o tempo eu pensava neles, mas sabia que se eu ligasse ia acabar a viagem".
Sobre os boatos de que estariam indo para Buenos Aires, Ana desmentiu e disse que não era um lugar específico que estava sendo buscado, "não é o lugar próprio que está em questão, é a nossa felicidade". A menina também criticou o comportamento da mídia no caso e disse que só "queria sossego, que as pessoas esquecessem um pouco".
O Conselho tutelar de Curitibanos, em Santa Catarina, informou que aguarda, nesta quinta-feira, a chegada das famílias de Ana Lívia Destefani Luciano, de 16 anos, e Giovanna Maresti Sant'Anna Silva, de 15 anos, desaparecidas desde quinta-feira passada. As famílias já informaram o Conselho que deixaram São Paulo para buscar as meninas, que foram encontradas nesta madrugada e encaminhadas para um abrigo municipal.
As meninas estão bem e não aparentam risco, segundo o Conselho. Ana e Giovanna devem responder às perguntas sobre o trajeto feito e seus motivos após serem entregues às suas famílias. O caso será encaminhado ao Conselho Tutelar de São Paulo e, a não ser que surja algo novo que possa representar risco às menores, elas devem ter somente um acompanhamento do Conselho.
Fonte: Último Segundo
Mães já estão em Santa Catarina para buscar jovens que fugiram
De A Tribuna On-line
Mãe de Ana Lívia
As mães das meninas Giovanna Silva, de 15 anos, e Ana Lívia Destéfani Luciano, de 16, que estavam desaparecidas havia quase uma semana, já estão em Santa Catarina. Elas foram buscar as filhas, que foram encontradas na quarta-feira, em um hotel no município de Curitibanos (SC).
As adolescentes, que estudam na mesma escola, chegaram a ir até o Rio Grande do Sul de carona. Depois que o sumiço delas foi divulgado, elas foram reconhecidas pelo dono do hotel em que se hospedaram.
A reportagem do SPTV falou por telefone com a mãe de Giovanna, Kelly Bertolli. Ela desembarcou em Florianópolis nesta manhã e está a caminho de Curitibanos, onde a filha está. “Espero encontrar ela assim que possível. Aí que eu vou saber realmente o que aconteceu, porque, por enquanto, eu não tenho certeza de nada ainda”.
Por telefone, a jovem disse à mãe que a amava e que pretendia ligar para ela. “Com certeza não foi nenhum motivo ligado a mim, porque, segunda ela, ela me ama”, afirmou Kelly Bertolli.
As duas adolescentes que não eram vistas desde quinta-feira em São Paulo foram encontradas na quarta-feira em Curitibanos, Santa Catarina. Elas foram achadas pela polícia da cidade. De acordo com a mãe de Giovanna, Kelly di Bertolli, as meninas estavam na delegacia da cidade no final desta noite.
As duas adolescentes desapareceram depois de saírem juntas para ir a um cinema na Rua Augusta, na região central da capital paulista, onde assistiram ao filme "Um Beijo Roubado". As duas estudam no Colégio Equipe, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo.
Ana Lívia costumava ir sempre ao cinema às quintas, por ser mais barato. Depois da sessão, elas subiram a Rua Augusta, em direção à Avenida Paulista, onde pediram carona a um outro estudante que esperava pelo pai.
O pai do garoto disse às famílias das meninas que deu carona até o terminal de ônibus da Barra Funda. Segundo ele, elas disseram que iriam trabalhar na Argentina, mas antes disso passariam por Monte Verde, em Minas Gerais. As famílias das jovens chegaram a ir até a cidade, mas não encontraram qualquer pista.
Giovanna ainda ligou para a avó na noite de quinta, depois que saiu do cinema, para avisar que dormiria na casa de Ana Lívia, o que não aconteceu. A mãe da estudante de 16 anos contou que ela saiu apenas com a mochila da escola e que não notou roupas a menos dentro do armário. Ela disse que o celular da jovem está desligado desde a noite do desaparecimento, e que o chip do aparelho foi retirado.
A menina levava R$ 250 e ligou antes da sessão de cinema para pedir permissão para comprar um sapato novo. O homem que deu carona às duas jovens contou que Ana Lívia estava com uma caixa de sapato na mão, e provavelmente já havia gastado parte do dinheiro.
Vistas no RS
Um advogado de 32 anos, de Bagé (RS), disse ter visto as duas adolescentes por volta das 15h da terça-feira em um posto de combustível na BR-290, próximo à cidade de Cachoeira do Sul.
Ele disse que voltava de Porto Alegre para Bagé quando parou no posto para comprar água, e as duas meninas apareceram pedindo carona. Segundo ele, as duas meninas pareciam bem e estavam tranqüilas. Elas teriam dito que tinham 18 anos e que estavam fazendo uma viagem para Buenos Aires e que pretendiam chegar lá de carona.
Ao SPTV, a biomédica Suzete Carbonel disse ter visto as meninas na cidade de Alegrete (RS), já próximo à fronteira com a Argentina.
Quebra de MSN
A Polícia Civil de São Paulo havia pedido na tarde desta quarta a quebra dos sigilos telefônico e do MSN das duas adolescentes. A polícia afirmou acreditar que as jovens não teriam sido vítimas de um crime. Elas teriam fugido para viver uma aventura de adolescente. Segundo a polícia, colegas das meninas contaram que elas já planejavam fazer uma viagem e, inclusive, venderam alguns aparelhos eletrônicos, como Ipod e filmadora, para juntar dinheiro. As informações são do G1, da Globo.
Câmera registra chegada de meninas desaparecidas a SC
De A Tribuna On-line
Imagens gravadas pelas câmeras de segurança de um hotel mostram o momento em que as duas adolescentes de São Paulo que estavam desaparecidas desde quinta-feira chegam em Curitibanos, em Santa Catarina, onde foram encontradas. Elas pegaram carona em um caminhão, carregando apenas bolsa e sacola.
Giovanna Maresti, de 15 anos, e Ana Lívia Destefani, de 16, não eram vistas desde o dia 5. Elas foram finalmente encontradas na quarta-feira.
O dono do hotel, Júlio César Souza, que acompanhava o caso pela imprensa, reconheceu as estudantes e avisou a polícia. "Tinha acabado de ver a mãe dela chorando na televisão, desesperada por causa da filha e, em seguida, um minuto depois, vi as duas na minha frente. Deu aquela tremedeira".
Os policiais levaram as duas amigas para a delegacia, onde elas contaram que estavam em busca de aventura. As duas amigas foram entregues ao Conselho Tutelar, onde aguardam a chegada dos pais para voltar para casa.
Em São Paulo, as duas famílias estão aliviadas. Depois do susto, dizem que vão ter uma conversa com as meninas para tentar entender por que isso aconteceu. Os pais das estudantes seguem nesta quinta a Santa Catarina para buscar as adolescentes.