MP denuncia Saúde por falta de kits para hepatite
O Ministério Público Federal do Rio denunciou o Ministério da Saúde por expor a vida de pacientes de todo o País a perigo iminente. O motivo são os 11 meses em que os kits para o diagnóstico de hepatite B e C deixaram de ser entregues para os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e para os Laboratórios Centrais (Lacens) dos Estados
De junho de 2007 a maio deste ano, nenhum kit foi entregue pelo ministério. No começo deste mês, a situação começou a se normalizar com a volta do fornecimento. O resultado, estimam os especialistas, é que cerca de 500 mil pacientes deixaram de receber seus diagnósticos, positivos ou não. Com uma prevalência de 1% de casos positivos para hepatite B e 2% para a hepatite C, nos centros de triagem, até 15 mil pessoas podem estar doentes sem ter recebido a confirmação e começado a realizar o tratamento. Além de terem uma potencial evolução da doença, essas pessoas se transformam em fatores ativos de transmissão.
A falta dos kits de diagnóstico é resultado de problemas no processo de licitação do Ministério da Saúde para a compra dos reagentes. Procurado pelo Estado, o ministério não se pronunciou. Segundo a assessoria de imprensa, a pasta aguarda a notificação judicial sobre o caso para comentar o assunto.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De junho de 2007 a maio deste ano, nenhum kit foi entregue pelo ministério. No começo deste mês, a situação começou a se normalizar com a volta do fornecimento. O resultado, estimam os especialistas, é que cerca de 500 mil pacientes deixaram de receber seus diagnósticos, positivos ou não. Com uma prevalência de 1% de casos positivos para hepatite B e 2% para a hepatite C, nos centros de triagem, até 15 mil pessoas podem estar doentes sem ter recebido a confirmação e começado a realizar o tratamento. Além de terem uma potencial evolução da doença, essas pessoas se transformam em fatores ativos de transmissão.
A falta dos kits de diagnóstico é resultado de problemas no processo de licitação do Ministério da Saúde para a compra dos reagentes. Procurado pelo Estado, o ministério não se pronunciou. Segundo a assessoria de imprensa, a pasta aguarda a notificação judicial sobre o caso para comentar o assunto.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.