Volkswagen tenta liderança no Brasil com nova família Gol
SÃO PAULO (Reuters) - A Volkswagen do Brasil lança no domingo a quinta geração do carro mais vendido do país há 21 anos, o Gol. O carro, que consumiu investimentos de 1,2 bilhão de reais, faz parte de uma família que deve contar com até quatro modelos derivados e ajudar a empresa a retomar liderança no país, afirmou na quinta-feira o presidente da empresa no Brasil, Thomas Schmall.
O novo veículo começará a ser vendido na próxima segunda-feira com motores 1.0 e 1.6 e equipado com quatro portas, um dia depois da festa de lançamento para 10 mil convidados e que contará com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O preço será próximo ao da versão anterior do Gol, cuja versão mais básica de quatro portas custa cerca de 29 mil reais, de acordo com a montadora. O novo modelo competirá com o Palio, da atual líder de mercado Fiat, e com o Celta, da GM .
"O novo Gol faz parte de uma plataforma para nos dar um crescimento sustentável. Um carro só não será suficiente (...) Mas vai depender de outros produtos que vamos explorar também", disse Schmall. "Vai haver uma nova família Gol, com três, até quatro versões", afirmou o executivo, informando que o novo Gol sedã deve ser lançado ainda este ano. A quarta geração do carro teve como derivadas uma picape (Saveiro) e uma perua (Parati).
A Volkswagen continuará produzindo a geração anterior do Gol, lançada em 2005, mas ela deixará gradualmente de ser fabricada com quatro portas e passará a contar com apenas duas. Com isso, o carro será posicionado para concorrer mais diretamente com o Uno, modelo mais básico da Fiat lançado há cerca de 20 anos e atualmente muito procurado por frotistas.
"Para a liderança (do mercado) você precisa de produto e hoje nós temos produto. Tínhamos perdido um pedaço desse mercado de leves", disse Schmall, sem revelar números de participação de mercado ou expectativas de vendas do novo Gol.
"Hoje não se faz carro para um mercado só. O novo Gol tem potencial mundial, poderia ir para Índia e Rússia, por exemplo. Estamos estudando", afirmou o executivo, acrescentando que exportações do novo carro para a Argentina devem começar um mês após o lançamento no Brasil. Atualmente, o Gol só é produzido no país, de onde é despachado para 15 países.
O Gol é o quinto carro mais vendido pelo grupo Volkswagen no mundo. Desde o lançamento da primeira geração do automóvel em 1980, a montadora vendeu 5,7 milhões de unidades.
AUMENTO DE PRODUÇÃO
O lançamento do novo Gol faz parte de um pacote de investimentos de 3,2 bilhões de reais que a montadora prevê desembolsar entre 2007 e 2011 em novos produtos e que envolveu a instalação de 500 novos robôs nas fábricas de São Bernardo e Taubaté (SP).
Schmall afirmou que a Volkswagen do Brasil trabalha ocupando praticamente 100 por cento da capacidade produtiva de suas três fábricas no país que, além de São Bernardo e Taubaté, incluem uma planta em Curitiba.
Apesar do nível de ocupação das fábricas, o executivo afirmou que há espaço para ampliações de unidades, com preferência da empresa à construção de uma nova planta ou a uma parceria. "Já temos três fábricas no Brasil, nosso foco é ampliar o que já temos."
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima vendas de 3,06 milhões de veículos no Brasil em 2008, alta de 24 por cento sobre o ano anterior. "Este ano, no Brasil, o mercado está perfeito. Já estamos no segundo ano com crescimento acima de 20 por cento."
Schmall informou que a Volkswagen prevê fabricar no Brasil em 2008 cerca de 800 mil veículos, chegando em 2009 a 900 mil unidades.
O novo veículo começará a ser vendido na próxima segunda-feira com motores 1.0 e 1.6 e equipado com quatro portas, um dia depois da festa de lançamento para 10 mil convidados e que contará com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O preço será próximo ao da versão anterior do Gol, cuja versão mais básica de quatro portas custa cerca de 29 mil reais, de acordo com a montadora. O novo modelo competirá com o Palio, da atual líder de mercado Fiat, e com o Celta, da GM .
"O novo Gol faz parte de uma plataforma para nos dar um crescimento sustentável. Um carro só não será suficiente (...) Mas vai depender de outros produtos que vamos explorar também", disse Schmall. "Vai haver uma nova família Gol, com três, até quatro versões", afirmou o executivo, informando que o novo Gol sedã deve ser lançado ainda este ano. A quarta geração do carro teve como derivadas uma picape (Saveiro) e uma perua (Parati).
A Volkswagen continuará produzindo a geração anterior do Gol, lançada em 2005, mas ela deixará gradualmente de ser fabricada com quatro portas e passará a contar com apenas duas. Com isso, o carro será posicionado para concorrer mais diretamente com o Uno, modelo mais básico da Fiat lançado há cerca de 20 anos e atualmente muito procurado por frotistas.
"Para a liderança (do mercado) você precisa de produto e hoje nós temos produto. Tínhamos perdido um pedaço desse mercado de leves", disse Schmall, sem revelar números de participação de mercado ou expectativas de vendas do novo Gol.
"Hoje não se faz carro para um mercado só. O novo Gol tem potencial mundial, poderia ir para Índia e Rússia, por exemplo. Estamos estudando", afirmou o executivo, acrescentando que exportações do novo carro para a Argentina devem começar um mês após o lançamento no Brasil. Atualmente, o Gol só é produzido no país, de onde é despachado para 15 países.
O Gol é o quinto carro mais vendido pelo grupo Volkswagen no mundo. Desde o lançamento da primeira geração do automóvel em 1980, a montadora vendeu 5,7 milhões de unidades.
AUMENTO DE PRODUÇÃO
O lançamento do novo Gol faz parte de um pacote de investimentos de 3,2 bilhões de reais que a montadora prevê desembolsar entre 2007 e 2011 em novos produtos e que envolveu a instalação de 500 novos robôs nas fábricas de São Bernardo e Taubaté (SP).
Schmall afirmou que a Volkswagen do Brasil trabalha ocupando praticamente 100 por cento da capacidade produtiva de suas três fábricas no país que, além de São Bernardo e Taubaté, incluem uma planta em Curitiba.
Apesar do nível de ocupação das fábricas, o executivo afirmou que há espaço para ampliações de unidades, com preferência da empresa à construção de uma nova planta ou a uma parceria. "Já temos três fábricas no Brasil, nosso foco é ampliar o que já temos."
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima vendas de 3,06 milhões de veículos no Brasil em 2008, alta de 24 por cento sobre o ano anterior. "Este ano, no Brasil, o mercado está perfeito. Já estamos no segundo ano com crescimento acima de 20 por cento."
Schmall informou que a Volkswagen prevê fabricar no Brasil em 2008 cerca de 800 mil veículos, chegando em 2009 a 900 mil unidades.