Salário mínimo de R$ 465 passa a valer a partir deste domingo
DIANA BRITO
Colaboração para a Folha Online, no Rio
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou nesta sexta-feira que a partir deste domingo (1º) passa valer o salário mínimo de R$ 465, o que representa aumento real (descontada a inflação) de cerca de 6,39% sobre o valor anterior, de R$ 415 --ainda é preciso contabilizar a inflação do início do ano.
Segundo Lupi, no governo do presidente Lula (desde 2003), o aumento real acumulado do salário mínimo está em 46,05%. "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas", afirmou Lupi em anúncio feito hoje no Rio.
"[O aumento] Será uma forte fonte de aquecimento [da economia] no Brasil, com reflexo no consumo, vendas e emprego", disse Lupi. Ele afirmou ainda que, com o aumento do mínimo, cerca de R$ 21 bilhões a mais passam a circular por mês na economia.
O abono-salarial, no mesmo valor do salário mínimo, também sobe a partir de domingo, assim como o seguro-desemprego --o valor médio pago passa de R$ 564,40 para R$ 632,40. Somados, os aumentos irão injetar R$ 24,349 bilhões na economia a partir de março.
Sobre as demissões anunciadas no país nas últimas semanas, Lupi afirmou que o governo estuda um plano de seguro-emprego, para estimular as empresas a manterem seus empregados. sem dar mais detalhes, o ministro explicou que o projeto ainda está em discussão.
Em relação ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que contabiliza o número de empregos com carteiras assinadas, Lupi afirmou que a expectativa é positiva, mas disse acreditar que janeiro e fevereiro ainda serão meses fracos por conta da crise internacional. O Caged registrou o fechamento de 654 mil postos de trabalho em dezembro, mais que o dobro da média registrada para o mês.
Setores
Sobre os setores da economia afetados com a crise, Lupi citou o automobilístico, que já melhorou com os incentivos fiscais (redução do IPI), e o de hotelaria. Segundo ele, o segmento está com queda em relação ao ano anterior, mas nada alarmante.
Lupi confirmou ainda que negocia com o BB (Banco do Brasil) uma linha de financiamento para carros usados. O dinheiro, que iria para revendedoras de carros, viria do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
DIANA BRITO
Colaboração para a Folha Online, no Rio
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou nesta sexta-feira que a partir deste domingo (1º) passa valer o salário mínimo de R$ 465, o que representa aumento real (descontada a inflação) de cerca de 6,39% sobre o valor anterior, de R$ 415 --ainda é preciso contabilizar a inflação do início do ano.
Segundo Lupi, no governo do presidente Lula (desde 2003), o aumento real acumulado do salário mínimo está em 46,05%. "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas", afirmou Lupi em anúncio feito hoje no Rio.
"[O aumento] Será uma forte fonte de aquecimento [da economia] no Brasil, com reflexo no consumo, vendas e emprego", disse Lupi. Ele afirmou ainda que, com o aumento do mínimo, cerca de R$ 21 bilhões a mais passam a circular por mês na economia.
O abono-salarial, no mesmo valor do salário mínimo, também sobe a partir de domingo, assim como o seguro-desemprego --o valor médio pago passa de R$ 564,40 para R$ 632,40. Somados, os aumentos irão injetar R$ 24,349 bilhões na economia a partir de março.
Sobre as demissões anunciadas no país nas últimas semanas, Lupi afirmou que o governo estuda um plano de seguro-emprego, para estimular as empresas a manterem seus empregados. sem dar mais detalhes, o ministro explicou que o projeto ainda está em discussão.
Em relação ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que contabiliza o número de empregos com carteiras assinadas, Lupi afirmou que a expectativa é positiva, mas disse acreditar que janeiro e fevereiro ainda serão meses fracos por conta da crise internacional. O Caged registrou o fechamento de 654 mil postos de trabalho em dezembro, mais que o dobro da média registrada para o mês.
Setores
Sobre os setores da economia afetados com a crise, Lupi citou o automobilístico, que já melhorou com os incentivos fiscais (redução do IPI), e o de hotelaria. Segundo ele, o segmento está com queda em relação ao ano anterior, mas nada alarmante.
Lupi confirmou ainda que negocia com o BB (Banco do Brasil) uma linha de financiamento para carros usados. O dinheiro, que iria para revendedoras de carros, viria do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).