A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, foi indiciada pela promotoria pública de Justiça de Zurique "por suspeita de induzir as autoridades ao erro", segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo órgão.
A promotoria também proibiu que ela deixasse a Suíça, suspendendo a utilização de seu passaporte. "Esta medida garante que a mulher permaneça na Suíça o tempo que sua presença for necessária para o inquérito e todas as providências da investigação tiverem sido tomadas", afirma o comunicado.
Paula foi indiciada na terça-feira, dia 17, quando também foi solicitada a indicação de um advogado pelo Estado para defendê-la.
Na semana passada, a brasileira disse à polícia que foi agredida por um grupo de três neonazistas, que teriam feito cortes em seu abdômen e provocado o aborto de dois bebês.
Um legista do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, entretanto, afirmou, depois de analisar exames feitos na brasileira, que ela não tinha estado grávida e que ela mesma poderia ter feito os ferimentos em seu corpo.
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Independente do desfecho desta história o fato é que se a imprensa brasileira fizesse a lição de casa de olhar os dois lados da mesma notícia, muito desse clima de guerra entre países não seria necessário. O certo seria colocar como um suposto atentado e não como um fato consumado. Isso é regra na imprensa.
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http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_7/2009/02/18/em_noticia_interna,id_sessao=7&id_noticia=99666/em_noticia_interna.shtml