Brasil bronzeado e cheio de esperança

Rodrigo Castro
GLOBOESPORTE.COM
Sônia Gouveia foi a única brasileira a subir ao pódio do atletismo, nesta segunda-feira, com o bronze na prova de lançamento de dardo, no Engenhão

Esta segunda-feira foi dia de comemorar uma medalha de bronze e guardar muita esperança para os próximos dias de competição do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, no Engenhão. Se a única a subir ao pódio foi Sônia Gouveia, que ficou em terceiro no lançamento do dardo na classe F53, nada menos que quinze brasileiros se classificaram para finais nesta terça-feira.

Logo na primeira prova do dia, o velocista Lucas Prado mostrou a força de vontade do atleta paraolímpico e, competindo com dores, em virtude de uma canelite, ele venceu sua eliminatória e quebrou o recorde parapan-americano dos 100m T11, 11s39, para deficientes visuais.

Rodrigo Castro
GLOBOESPORTE.COM
Lucas Prado além da vaga na final ainda bateu recorde dos 100m rasos na semi

- Não é hora de sentir dor. Quero mostrar ao Brasil que somos capazes. O recorde era previsto, agora quero o recorde mundial - disse Lucas, que voltou à pista no início da noite e cumpriu a promessa que havia feito mais cedo, quebrando o recorde mundial com 11s29, e garantindo vaga na final, ao lado de Hilário Neto e Felipe Gomes. Ou seja, dos quatro finalistas nos 100m T11, três são brasileiros.

No Mundial de Cegos, realizado na semana passada, em São Paulo, o brasileiro conseguiu a marca de 11s26, no entanto, este tempo ainda não foi homologado pelo Comitê Paraolímpico Internacional.

- Quero baixar ainda mais a marca na decisão. O tempo de 11s26 ainda não entrou como oficial. Vou tentar fazer um tempo ainda melhor na final para confirmar este recorde - disse o atleta.

Mulheres velozes
Ivo Gonzalez
O Globo
Terezinha Guilhermina garante vaga na final dos 100m classe T11, no Engenhão

Não foi só nas provas de campo que o time feminino do Brasil brilhou no Engenhão. Empolgadas pelo bronze de Sônia Gouvêia, as velocistas Joana Silva, Indayana Martins, Maria Alves, todas nos 200m T13, e Terezinha Guilhermina, nos 100m T11, voaram baixo nas disputas de pista e se garantiram nas finais de suas provas.

Destaque para Terezinha Guilhermina, que ao lado do seu guia, Chocolate, venceu com sobra sua bateria, arrancando aplausos empolgados do público, em grande parte formado por alunos de escolas públicas. Por outro lado, a decepção foi Suely Guimarães, recordista mundial e uma das estrela da delegação brasileira, que ficou só com a quinta posição no lançamento de dardo F54/55/56/57/58.

Homens brilham com as rodas e com os pés

Entre os homens, o desempenho do Brasil também foi louvável. Em provas disputadas em cadeiras de rodas, Wendel Soares, 200m T54, e Ariosvaldo Silva, 100m T53, encontraram caminhos distintos para se classificarem para a final. O primeiro teve que aguardar até a última série para se garantir com o sexto melhor tempo, enquanto o segundo fechou com chave de ouro o dia no Engenhão, vencendo sua prova.

Nos 100m T46, chance de pódio todo brasileiro na terça-feira. Yohansson Ferreira, Antônio Souza e Claudemir dos Santos disputam a final. Assim como, Carlos Silva, nos 1.500m T11 e a dupla Edson Pinheiro e José Silva, dobradinha na série dos 200m T38.

Tamanho não é documento
Rodrigo Castro
GLOBOESPORTE.COM
Scott Danberg, anão, vence prova de arremesso de peso diante de "grandões"

O esporte paraolímpico deu, no Engenhão, mais uma aula de democracia. A imagem parece estranha à primeira vista, mas o pódio do arremesso de peso F40/42/44 está correto com o americano baixinho Scott Danberg entre os grandões Gerdan Bernall, de Cuba, e Matthew Brown, também dos EUA. Portador de nanismo, Danberg até alcançou uma marca menor que os adversários, mas proporcionalmente às limitações do competidores seu arremesso foi o melhor, garantindo-lhe o ouro.

Ao fim do dia, a gafe

No apagar das luzes, uma gafe da organização dos Jogos. Medalha de ouro na categoria F51 do lançamento do disco, o jamaicano Alphanso Cunningham acabou recebendo a prata na cerimônia de premiação, devido a um erro de cálculo, e só pôde ver a bandeira de seu país hasteada e cantar o hino quando o estádio estava vazio. Nada que impedisse a vibração do campeão e de cinco compatriotas que estavam na arquibancada.

GLOBO ESPORTE

Dia dourado na natação brasileira

Agência
FOTOCOM.NET
Fabiana Sugimori com a medalha de ouro

Em apenas um dia de competições, a natação brasileira garantiu sete medalhas de ouro, quatro de prata e sete de bronze. Clodoaldo Silva e André Brasil, de quebra, bateram recordes mundiais. A primeira vitória veio com Gledson Soares, que levou a melhor na categoria S8 - 100m livre - para os atletas com limitações físico-motoras. E ele só queria saber de comemorar.

- Começar as provas de natação ganhando a primeira medalha é muito emocionante - ressalta o nadador.

E mais emoção ainda estava por vir.Fabiana Sugimori levou a melhor com o tempo de 1m16s89 na prova dos 100 m livre s11. A nadadora chegou a chorar cerca de dez minutos antes de competir. Ela alega que antes da prova sentiu a pressão que seria representar o Brasil numa grande competição.

- Chorei antes porque bateu um nervosismo. Chorar ajuda a expulsar o estresse. Depois que derramei as lágrimas, conquistei o ouro - diz Fabiana.

Agência
Fotocom.Net
André Brasil quebrou o recorde mundial

Mas o dia realmente estava a favor da equipe brasileira na competição. E os recordes começaram a chegar. O atleta paraolímpico André Brasil bateu o recorde mundial, com o tempo de 57s55, na disputa dos 100 m borboleta (S10), além de levar o ouro nos Jogos Parapan-americanos.

- Agora é só comemorar. Final é final. Uma já foi agora faltam oito provas - garante André, que ganhou seis medalhas de sete provas que competiu no último mundial.

Fenômeno da natação deixa sua marca


Rodrigo Castro
GLOBOESPORTE.COM
Clodoaldo Silva em ação no Parapan 2007

Ele é mais do que uma promessa da natação brasileira: já é um fenômeno. E como não poderia deixar de ser, o tubarão das piscinas Clodoaldo Silva deixou sua marca nesta segunda-feira. Clodoaldo levou o público ao delírio ao conquistar o ouro na disputa dos 50m livre S4 com 34s69. Clodoaldo ainda bateu o recorde mundial na disputa ao superar sua própria marca de 35s20.

- Temos obrigação de representar bem o Brasil, o resto é conseqüência. Nadar com essa galera torcendo motiva ainda mais - diz o nadador, que ainda tem oito chances de medalhas - afirma o nadador.

Dois ouros na classe s5


Daniel Dias e Edênia Garcia garantiram o ouro nos 50m livre, classe s5. Daniel além de conquistar o ouro para o Brasil, bateu mais um recorde Parapan-Americano na competição com o tempo de 34s24 nos 50m livre, classe s5. Ele já tinha batido esse recorde na manhã desta segunda ao participar das provas eliminatórias. Na mesma prova no feminino, Edênia Garcia levou o ouro com o tempo de 52s50. A nadadora não escondeu a emoção ao competir nos Jogos Parapan-Americanos.

- Não tem nenhuma emoção igual a esta. O mais determinante nesta competição é estar no Brasil e ter este público a meu favor - diz Edênia.

Fim do dia


E para fechar com chave de ouro, os nadadores Adriano Lima, Fabiano Machado, Mauro Brasil e André Brasil levaram a melhor na disputa do revezamento 4x100 livre e conquistaram o ouro. Os brasileiros marcaram o tempo de 4m08s47.

Pratas e bronzes do dia

As pratas brasileiras da natação nesta segunda ficaram com Rodrigo Ribeiro nos 100 metros livre masculino S11, Nélio Almeida nos 100 metros costas masculino S7, Gledson Soares nos 100 metros costas masculino S8 e Carlos Farrenberg nos 200 metros medley masculino SM13.

Já os bronzes foram de Isidoro Mazotinini nos 100 metros livre masculino S8, Valéria Lima - 100 metros livre feminino S8, Fábio Cruz nos 100 metros livre masculino S11, Marcelo Collet nos 100 metros borboleta masculino S10, Ivanildo Vasconcelos nos 100 metros costas masculino S6, Ronaldo Santos nos 100 metros costas masculino S7 e no
Revezamento 4x100 metros livre feminino.

Está gordo? Em Varallo você emagrece e ainda ganha dinheiro

O prefeito de Varallo Sesia, na Itália, anunciou o pagamento de um benefício aos cidadãos que emagrecerem.

Será pago um prêmio de 50 euros a homens que perderem quatro quilos em um mês ou a mulheres que emagrecerem três quilos.

Se conseguirem manter o novo peso pelos cinco meses seguintes, os beneficiários vão receber outros 200 euros, disse o prefeito Gianluca Buonnano.

A idéia surgiu da necessidade e da dificuldade dos moradores em peso."Muita gente está dizendo: 'Realmente preciso perder peso, mas é realmente duro'. Então pensei: por que não entrarmos numa dieta em grupo?", disse Buonanno, que afirmou estar seis quilos acima do peso

A cidade, de 7.500 habitantes, iniciou a campanha na sexta-feira, e alguns moradores já aderiram, segundo o prefeito.

Segundo dados da União Européia, cerca de 35 por cento dos italianos estão acima do peso ou são obesos. O que contribuiu para isso foi a substituição da tradicional dieta mediterrânea por alimentos processados, com mais gordura, sal e açúcar.
A imagem “http://www.ultimahoranews.com/images/logo_novo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Autoridades não aceitam falta de segurança como desculpa dos Scorpions

A falta de segurança pode não ter sido o principal motivo de o Rio de Janeiro ter ficado fora da atual turnê brasileira da banda de rock alemã Scorpions, que passou por Manaus, Recife e chegará a São Paulo na terça-feira. Segundo o prefeito Cesar Maia, a alegação de um dos promotores de shows de que a cidade estaria sujeita a passar por problemas de segurança depois de desmontado o esquema especial dos Jogos Pan-Americanos é uma mentira.

"Foram buscar patrocínio privado, não conseguiram e inventaram esta história. Nos últimos dias recebi propostas de grande grupos e investidores na área de entretenimento que se calculam em dezenas de milhões de dólares. Em breve se saberá o que o pós-Pan já trouxe para o Rio", rebate o prefeito, respeitando a reserva da banda.

Para o secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Eduardo Paes, o motivo para não haver show do grupo na cidade não tem fundamento.

"O Police, que tem muito mais chances de ser assediado nas ruas do que os Scorpions, vem ao Brasil no fim do ano. Já recebemos shows como o dos Rolling Stones e o Live Earth, sem a estrutura montada para o Pan, que foram um sucesso. Mas, se eles não querem tocar no Rio, é outra história", diz Paes, colocando-se à disposição para conversar com os empresários da banda para resolver qualquer dúvida em relação à segurança da cidade e abrindo a possibilidade de o show acontecer no Maracanãzinho.

Apesar da oferta do governo do estado, o empresário Paulo Barón, responsável pela vinda do grupo ao Brasil, diz que, infelizmente, desta vez, é tarde demais.

"A banda fará seu último show no país na terça-feira à noite em São Paulo e na quarta-feira viaja para o México para dar continuidade à turnê. Acho nobre a oferta do estado, mas ela deveria ter sido feita antes", diz o empresário, que já trouxe outras bandas como o Nightwish para tocar no Rio, pleiteando mais incentivo para o rock na cidade.

"Mais nocivo para os Scorpions do que a violência no Rio é a falta de público, que nem sempre comparece por aqui. Ontem, quando estávamos indo de Manaus para Recife, o Klaus (Meine, vocalista do grupo) pediu, novamente, que a cidade fizesse parte do roteiro em uma próxima turnê ao Brasil e não fez qualquer menção ao problema de segurança", contou.

Barón confirmou que um dos contratantes interessados em uma apresentação no Rio alegou problemas de segurança para não fechar negócio. Mas, na opinião dele, a segurança não seria um problema e todo mundo ficaria feliz com um show do grupo na cidade.

"O grupo viaja com uma cobertura de segurança particular com oito homens, que poderia ser reforçada. Mas, de qualquer forma, nunca tive problemas relacionados à segurança nos shows que levei para o Rio de Janeiro".

Para o chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, não há motivos para especulação: "O Rio oferece sim segurança, como ficou comprovado durante o Pan, por isso não tenho o que comentar. Se eles querem argumentar que não virão para a cidade por medo da violência, eles que expliquem melhor".

Já a Secretaria de Segurança Pública informou que o Rio acaba de receber um grande contingente de turistas e delegações internacionais e a segurança do Pan foi considerada o que de melhor houve no evento.

O Rio já fez parte de duas turnês dos Scorpions. O grupo tocou na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, e depois em 1997.

Da Agência O Globo
PERNAMBUCO.COM

Scorpions conquista o Recife com virtuosismo na medida e belas baladas


Por Roberto Beltrão
O que é que todo fã de hard-rock espera de um show? Com certeza, uma banda consagrada, com músicos que dominam muito bem seus instrumentos, tocando canções de sucesso em um volume ensurdecedor. A julgar por esses parâmetros, o Scorpions cumpriu seu papel - e foi além - na noite de sábado, 11 de agosto, numa apresentação que reuniu milhares de pessoas no Chevrolet Hall, em Olinda. A platéia testemunhou, ao vivo, o produto de uma precisa e competente fábrica alemã de entretenimento. Mas o que se viu no palco em nada lembrou a frieza que supostamente caracteriza os povos germânicos.
O espetáculo fez parte da turnê Humanity Hour 1 – mesmo nome do mais recente álbum do grupo – que já passou por Manaus e segue para São Paulo. Logo na abertura, a turma do vocalista Klaus Meine foi ovacionada pelo público ávido por acordes pesados de guitarra. Nas mãos de Rudolf Schenker e Matthias Jabs, foram elas que brilharam nas primeiras músicas. Mas nada de virtuosismos desnecessários. No mundo do heavy metal, os guitarristas são cultuados e quem gosta do gênero espera sempre pela hora do solo, em que o guitarrista mostra do que é capaz. Com 35 anos de carreira, os escorpiões sabem disso e também sabem valorizar o trabalho em equipe, sem o estrelismo exagerado que compromete outras bandas.
Depois de muita pauleira, o Scorpions revelou a sua segunda especialidade: as baladas românticas – um diferencial em relação a outros grupos metaleiros. Foram várias canções para fazer suspirar qualquer marmanjo de jaqueta preta de couro, todas com direito a notas agudas da voz quase anasalada de Meine e acordes angelicais dedilhados em guitarras acústicas. A platéia foi ao delírio, acompanhando os compassos lentos das músicas com os braços para cima, numa coreografia improvisada.
Em seguida, um momento que não pode faltar num show de heavy metal que se preze. Entre tambores e pratos, o baterista James Kottak demonstrou muito carisma num solo barulhento e ritmado. Demonstrou também que aprendeu a lição de diplomacia internacional: sem deixar a batida cair, vestiu uma camisa verde-e-amarela e ainda agitou uma bandeira brasileira. Logo depois, o vocalista voltou à cena e completou a homenagem ao nosso país entoando uma versão muito particular de Aquarela do Brasil (por essa, Ary Barroso não esperava!). E pensa que os metaleiros torceram o nariz? Muito pelo contrário! Emocionados, eles cantaram junto com o alemão boa-praça.
Terminada a rasgação de seda, veio a hora mais esperada. A banda encerrou o show com uma seqüência arrasadora dos seus maiores hits. Composições que estarão para sempre gravadas na memória de velhos e novos roqueiros como Still loving you, Big city nights e Rock you like a hurricane – esta última, um verdadeiro hino para a legião de admiradores do Scorpions. Sem dúvida, quem foi testemunha da primeira aparição desses alemães bons-de-rock em Pernambuco se sentiu envolvido por um furacão de emoções metálicas.
A imagem “http://pe360graus.globo.com/diversao360/img/360.gif” contém erros e não pode ser exibida.


'Overdose' de café leva garota inglesa ao hospital

café
Jovem alertou outras pessoas sobre perigos de beber café em excesso
Uma adolescente de 17 anos foi levada ao hospital na Grã-Bretanha depois de ter tido uma "overdose" de café.

Jasmine Willis passou mal depois de beber sete cafés expressos duplos durante o seu turno de trabalho na lanchonete da família.

Inicialmente, ela teve acessos de riso e choro enquanto servia os clientes na lanchonete.

Os sintomas pioraram quando o pai a mandou para casa. A adolescente começou a ter febre e a hiperventilar e foi levada a um hospital local, onde os médicos confirmaram que ela havia tido uma overdose de cafeína.

Jasmine, de Durham, no norte da Inglaterra, já se recuperou, mas a experiência traumática a levou a sair a público para fazer um alerta às pessoas sobre os perigos de beber café em excesso.

"Estado de choque"

"Eu não tinha me dado conta de que isso podia acontecer. Só espero que as pessoas aprendam com o meu erro", disse a adolescente.

"Eu tive palpitações, o meu coração batia muito rápido e eu achei que ia entrar em estado de choque."

A adolescente, que recebeu alta depois de ficar algumas horas em observação, sofreu efeitos colaterais por dias.

"Eu me senti exausta durante dias", disse Jasmine, acrescentando que agora não consegue sequer ver café na sua frente.

O pai de Jasmine, Gary, disse que a filha não havia percebido que estava tomando doses duplas de café.

A imagem “http://www.bbc.co.uk/portuguese/images/furniture/banner.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Madeleine não foi enterrada na região onde desapareceu, diz jornal

A menina britânica Madeleine McCann, 4, não foi enterrada na região do apartamento onde desapareceu enquanto dormia, no dia 3 de maio, informou nesta segunda-feira o jornal "Diário de Notícias", que cita fontes ligadas à investigação.

A publicação informa também que o assassino não poderia enterrar Madeleine na área do apartamento turístico da praia da Luz, na região do Algarve, sul de Portugal, já que precisaria de equipamentos para isso.

Segundo o jornal, as características do terreno da região, que tem pouca profundidade, teriam feito com que o corpo fosse facilmente encontrado pela polícia no início das buscas.

O jornal português publicou na semana passada reportagens nas quais afirma que a polícia encontrou rastros de sangue de um cadáver que pode ser de Madeleine no quarto de hotel em que ela estava quando desapareceu. Nos próximos dias, o aguardado resultado de exames de DNA que serão feitos em Birmingham, na Inglaterra, deverão determinar se o sangue encontrado no quarto é mesmo da menina britânica.

De acordo com a publicação, Jane Tanner é a testemunha mais importante entre os amigos dos pais de Madeleine, que devem ser submetidos a novos interrogatórios nesta semana.

Tanner é considerada uma testemunha essencial por ter declarado, em um primeiro depoimento à polícia, que na noite do desaparecimento de Madeleine viu um homem com uma menina em seus braços nas proximidades da entrada do complexo turístico "The Ocean Clube" por volta das 21h (17h de Brasília).

O "Diário de Notícias" detalha uma lista de amigos do casal que inclui Fiona e David Payne -- também médico e a pessoa que organizou as férias; o casal formado por Matthew e Rachel Oldfield, pais de uma menina; e Diana Webster, mãe de Fiona.

O jornal afirma que a declaração inicial de Webster, que disse que cada família tomava conta exclusivamente de seus filhos, contradiz algumas afirmações dos outros amigos do casal.

A última testemunha é Russel O'Brien, colega universitário do pai de Madeleine e morador da cidade inglesa de Exeter, onde vive a irmã de Robert Murat, o único suspeito oficial no caso.

Um amigo da família criticou a polícia portuguesa por ter afirmado publicamente, sem comunicar antes aos pais, que pode haver indícios de que Madeleine não continua viva.


Família
Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine, distribuíram neste domingo um novo vídeo no qual insistem na tese de que sua filha foi seqüestrada e apelam para que sejam adotadas "duras medidas" internacionais contra os adultos que abusam das crianças.

Kate admitiu que preferiria saber que sua filha estava morta a viver com a incerteza. Em entrevista concedida à revista "Woman's Own Magazine", ela confessa que tem medo de viver "no limbo" durante toda a vida.

Ela afirmou ainda que ela e seu marido, Gerry, precisam saber o que ocorreu com sua filha, que desapareceu há 102 dias quando dormia ao lado dos irmãos gêmeos no Algarve, durante férias familiares, e enquanto o casal jantava com amigos em um restaurante próximo.

"Nunca gostei da incerteza e este é o pior limbo", admitiu Kate McCann. A mãe de Maddie disse que tanto ela como seu marido preferem saber o que aconteceu. "Mesmo que isto implique em ter de enfrentar a terrível verdade de que Madeleine esteja morta. Nós dois precisamos saber", desabafou.

Kate McCann admitiu que não consegue se preparar para "as más notícias", e disse que quando acompanhou no passado as notícias de desaparecimento de outras crianças britânicas sempre pensou que isso seria seu "pior pesadelo". Sobre como agüenta a angústia do dia-a-dia, ela disse que todas as noites, antes de dormir, pensa que passou o último dia sem sua filha.


Suspeitas
O casal rechaçou, em uma entrevista divulgada na sexta-feira (10) as insinuações de culpa feitas pela mídia portuguesa contra eles. Os McCann afirmaram ser "ridícula" a idéia de que a Polícia Judiciária portuguesa possa pensar que eles mataram sua filha.

Em entrevista à revista "Expresso de Lisboa", o casal inglês garantiu que a polícia "nunca deu nenhuma indicação de que seriam suspeitos" da morte da menina. Na semana passada, surgiram versões, baseadas em fontes não identificadas, de que Polícia Judiciária teria entre suas hipóteses a de que o casal assassinou Madeleine.

"É incrivelmente perturbador, por um lado, sugerir que nossa filha está morta e que a polícia tem provas disso, e, por outro lado, sugerir que nós o fizemos", disse o pai da menina.

Para os McCann, a imprensa está "fora de controle". As suspeitas o casal foram reproduzidas pela imprensa portuguesa e inglesa depois que, o "Diário de Notícias", informou que a polícia sabe há um mês que a menina foi assassinada em 3 de maio ou no dia seguinte.


Fonte: Efe
A imagem “http://www.agorams.com.br/images/logo2-nome.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Caso Richarlyson - O que dizer quando homofobia parte de um juiz?

por Sylvia Maria Mendonça do Amaral

Não podemos negar, infelizmente, que a homofobia está presente em nosso país. Os atos homofóbicos partem de todos os lados, de todas as maneiras, de uma palavra vulgar a assassinatos. Mas o que podemos dizer quando a discriminação parte de um juiz de Direito que está a serviço da Justiça?

Um caso de homofobia envolvendo o jogador do São Paulo Futebol Clube, Richarlyson, virou manchete dos principais veículos de comunicação do país. O juiz da 9ª Vara Criminal de São Paulo, Manoel Maximiano Junqueira Filho, mandou arquivar o processo movido pelo jogador contra um dirigente do Palmeiras que, em um programa de televisão, insinuou que o atleta era homossexual. Em seu despacho, entre inúmeras declarações homofóbicas, o juiz afirmou que “não poderia jamais sonhar em vivenciar um homossexual jogando futebol”.

O “caso Richarlyson” demonstra o grau de homofobia que assola nosso país. Mas o jogador tem demonstrado sua coragem e partiu para lutar pelos direitos constitucionalmente garantidos não só a ele como a todos nós, cidadãos, que são: honra, dignidade, igualdade e privacidade.

Richarlyson poderia ter agido de três formas diferentes nesta situação: ter se recolhido e não levar a história adiante, agir por ele mesmo ou, e aí é que está o seu brilhantismo, lutar por todos nós.

Conhecedor das regras de civilidade, respeito e justiça, o jogador está agindo contra o preconceito e discriminação de um diretor de clube de futebol e de um juiz de direito, a quem recorreu para clamar por justiça. Ocorre que esse que deveria ser o seu defensor, não só indeferiu seu pedido e o repeliu, como proferiu sentença ainda mais preconceituosa e homofóbica do que as ofensas praticadas por seu primeiro agressor.

Todas as ações de Richarlyson, inclusive a exposição do caso (e, conseqüentemente, da sua imagem) para a mídia, demonstram quais são as atitudes daqueles que se sentem vítimas de discriminação, seja ela homofóbica ou não. Para que as ações do jogador de futebol sejam ainda mais brilhantes, resta apenas uma atitude: exigir uma indenização por danos morais de todos aqueles que o ofenderam. O valor que Richarlyson vier a receber (e parece claro que o receberá, diante dos incontestáveis danos causados aos seus valores morais, sua dignidade e sentimentos) servirá, como diz a própria lei, para atenuar os seus sofrimentos e, principalmente, punir aqueles que os causaram.

A punição é a função educativa da indenização por dano moral. E, neste caso, se presta a ensinar que a homofobia não é mais aceita por grande parte da sociedade (infelizmente, não a totalidade dela). Cada vez mais “Richarlysons” aparecerão para mostrar que aqueles que não concordam com isso - até mesmo um juiz de direito - serão punidos e apontados perante a sociedade como pessoas que agem em descompasso com a Justiça e com os tempos em que vivemos, causando danos à sua própria imagem.

É um absurdo que a discriminação venha de um diretor de clube de futebol. E mais absurdo ainda é que isso seja aprovado, através de uma sentença, por um juiz. O Conselho Nacional de Justiça tem em suas mãos a obrigação de punir o juiz e nos fazer acreditar que o Brasil não é um território sem lei.

Revista Consultor Jurídico, 13 de agosto de 2007

Sobre o autor

Sylvia Maria Mendonça do Amaral: é advogada de Direito Civil e Direito de Família e Sucessões, especialista em indenizações e sócia do escritório Mendonça do Amaral Advocacia.


A imagem “http://conjur.estadao.com.br/library/img/general/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Richarlyson afirma que não é homossexual e que já sofreu preconceito por sua raça

O jogador do São Paulo Richarlyson comentou na edição deste domingo do "Fantástico", da "TV Globo", sentença polêmica emitida por um juiz a partir de uma queixa-crime do jogador contra um dirigente do Palmeiras. O diretor José Cyrillo Júnior insinuou que Richarlyson é homossexual em um programa de TV.

O jogador de 24 anos revelou não ser homossexual, mas também disse que, se fosse, assumiria, pois teria o apoio dos familiares e acredita que isso não seria um obstáculo para sua carreira, e que seguiria sua vida normalmente. "Fazer o trabalho dentro do campo bem feito" é o que Richarlyson considera importante.

Richarlyson restringiu-se a dizer que foi desrespeitado. "É difícil entrar nesta questão, até porque não sou formado em Direito. Não tenho como avaliar a questão, mas não foi só um desrespeito a mim, foi também ao Brasil", afirmou o meia do São Paulo.

Este episódio recente começou com um rumor de que um jogador de futebol admitiria ser homossexual em um programa de TV. A partir daí, a imprensa passou a repercutir esta 'revelação'. Durante uma entrevista ao programa "Debate Bola" da "TV Record", no dia 26 de junho, o diretor do Palmeiras, José Cyrillo Júnior, foi questionado se o tal jogador era de seu time e o diretor respondeu: "Richarlyson quase foi do Palmeiras".

Richarlyson, então, procurou a Justiça e abriu uma queixa-crime contra o diretor palmeirense. A sentença foi mais surpreendente e preconceituosa que a entrevista do dirigente de futebol.

Manoel Maximiano Junqueira Filho, juiz responsável pelo caso, negou o pedido do jogador do São Paulo, justificando sua sentença com frases como: “futebol é jogo viril, varonil, não homossexual”; “homossexualismo é uma situação incomum do mundo moderno que precisa ser rebatida”; e “não poderia sonhar vivenciar um homossexual jogando futebol”.

Os advogados de Richarlyson entraram com uma queixa contra o juiz do caso, pelo "pensamento jurássico" e falta de imparcialidade do juiz titular da 9ª Vara Criminal da Comarca da Capital, e foram atendidos. Manoel Maximiano Junqueira Filho terá que explicar sua sentença ao Conselho Nacional de Justiça. Depois das explicações do juiz é que se decidirá sobre a instauração de processo administrativo contra o magistrado.

Além do caso recente de preconceito, Richarlyson afirmou já ter sofrido com a intolerância quando pequeno. “Já sofri um certo racismo quando era criança. Quando meu pai jogava em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, eu estudava numa escola de freiras e eu era o único negro na escola. Tudo que acontecia na escola caía sobre mim”.

Juiz polêmico de 'outros campeonatos'

Em matéria publicada no caderno "Aliás" do jornal "O Estado de S.Paulo" deste domingo, outras decisões contestáveis do juiz do caso de Richarlyson são citadas. Manoel Maximiano Junqueira Filho já foi advertido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em sentenças exageradas.

Segundo o "Estado", Manoel Filho reprovou por escrito uma decisão superior de soltar um indivíduo que ele havia mandado prender. O juiz também já teria dito sua opinião publicamente sobre porte ilegal de armas, crime que considerava gravíssimo: "Quem anda armado à noite não vai fazer outra coisa que não roubar."

O pai do juiz, que também é advogado, teria ligado para Manoel Filho e parabenizado-o pela decisão. "Ele não é de ficar em cima do muro, pessoas transparentes assim são raras", afirmou Manoel Maximiano Junqueira.

Jornalista preso por ter inventado pastéis de carne com recheio de papel na China

Um tribunal chinês condenou no domingo a um ano de cadeia o jornalista que forjou para a televisão uma reportagem em que "denunciava" o fabrico de pastéis com recheio à base de cartão a substituir carne.

A reportagem, até se revelar falsa, teve um grande impacte na China, em virtude das conhecidas deficiências de higiene no mercado alimentar.

Além de alarmar a população, a reportagem veio acrescentar ainda mais desconfiança em relação aos produtos alimentares chineses que são exportados e que têm sido objecto de fiscalização e rejeição em vários pontos do globo.

Zi Beijia, de 28 anos, declarou-se culpado de ter atingido a reputação e confiança num alimento muito popular e foi condenado a um ano de prisão e a uma multa equivalente a 97 euros.

A reportagem de Zi sobre os pastéis de carne, alegadamente filmada com câmara oculta, mostrava uma cozinha sem higiene onde papel de cartão era dissolvido em água com soda cáustica e banha de porco para substituir parte do recheio de carne.

Em tribunal, Zi confessou ter pago a quatro trabalhadores imigrados para prepararem dessa maneira os pastéis que, depois, foram dados de comer a cães.

A reportagem passou em primeiro lugar num canal de televisão de Pequim, em seguida difundida a nível nacional e internacional, sendo depois visível no canal da Internet YouTube.

Zi disse ter montado a reportagem em casa, ocultando a verdade da estação televisiva.

A difusão da reportagem levou a que fiscais alimentares tivessem vistoriado dezenas de vendedores daquele tipo de pastéis de carne de porco, um elemento muito popular no pequeno-almoço chinês.

Não foram detectadas irregularidades nos fabricantes fiscalizados.

A imagem “http://acorianooriental.sapo.pt/imag-site-new/logo-AO.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Os atletas cubanos e a “deserção”

Camara Ribeirão Preto

Muito se tem falado e escrito no Brasil a respeito de alguns atletas cubanos que, por ocasião do PAN, decidiram vender seus passes nos países capitalistas.

Assim, a imprensa fascista e neoliberal, capitaneada pela Globo, Veja, Folha de S. Paulo e congênitos, passaram a falar dos atletas, segundo essa imprensa marrom, “perseguidos políticos” em Cuba.

São, não por coincidência, as mesmas empresas jornalísticas que sempre apoiaram a ditadura militar no Brasil e nunca disseram nenhuma palavra em favor dos nossos perseguidos políticos.

Antes de mais nada, é preciso se desmistificar essa história: nenhum desses atletas é “perseguido político”. Se fossem, com certeza não teriam viajado para o Brasil com passaportes, vistos e verba paga pelo governo cubano.

Tratam-se sim de arrivistas, que vislumbraram a oportunidade de ganhar dinheiro com o esporte que em seu país se pratica pela própria saúde e em nome da Pátria.

Dois deles, boxeadores, terminaram sua aventura implorando para voltar a Cuba, desiludidos com as promessas de fortuna fácil feitas por lobistas internacionais.

Para os que ficaram no Brasil, terão que conviver com uma nova realidade: Ou compram planos de saúde, ou sofrerão com o descaso da saúde governamental; não sei se poderão pagar escola para seus filhos; adolescentes, esses mesmos filhos conviverão com as drogas e a prostituição infantil; negros, sentirão na pele o racismo; aprenderão a conviver com a violência das ruas.

Em suma, passarão a viver os problemas que em seu país não existem há anos e que essa mesma imprensa marrom critica todos os dias no Brasil.

Na verdade, todos eles, se brasileiros fossem, jamais teriam aqui as oportunidades que lá tiveram.

Não bastando a imprensa, alguns congressistas brasileiros passaram a disparar críticas improcedentes ao governo brasileiro, em uma das poucas oportunidades em que o mesmo agiu com lisura.

Mais uma vez Cuba demonstrou, em sua participação no PAN, o que representa um esporte socializado, sem lucros, e ao alcance de todo o povo.

Aqui no Brasil, continua essa mesma citada imprensa, a endeusar esportistas que ganham milhões de dólares em um país de 60 milhões de excluídos.

Encerro com a frase do comandante Fidel Castro:

Essa noite, milhões de crianças dormirão na rua em todo o mundo. Nenhuma delas é cubana”.


Leopoldo Paulino é advogado, escritor, músico e vereador em Ribeirão Preto

Leopoldo Paulino

A imagem “http://www.olhardireto.com.br/imagens/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Globo terá que pagar R$ 350 mil a desembargador por matéria ofensiva

A TV Globo e a Infoglobo (que publica o jornal O Globo) terão que pagar uma indenização de R$ 350 mil, por danos morais, ao desembargador do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) Eduardo Mayr e sua família, por uma matéria que supostamente ofendeu a honra dos autores da ação. A decisão é da 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que não conheceu de recurso especial das empresas.

De acordo com a assessoria do STJ, a defesa do desembargador afirmou que as Organizações Globo, contrariadas com a derrota sofrida em ação de indenização movida contra a Infoglobo, tentaram vingar-se do magistrado, promovendo contra ele “intensa campanha de desmoralização e descrédito”.

Segundo o advogado do desembargador, tudo começou com um “incidente” criando por uma guarda municipal que teria multado, indevidamente, um veículo da família Mayr que estaria, segundo o guarda, estacionado em local proibido. O desembargador, segundo seu advogado, teria sido tratado de forma desrespeitosa pelo guarda e a policia teve que ser chamada.

O caso foi parar na delegacia, onde o desembargador alegou desacato à autoridade e abuso de poder. Ainda segundo a defesa de Mayr, a Globo deu grande repercussão ao fato, iniciando campanha de linchamento moral. Teria publicado manchetes de capa, reportagens tendenciosas de páginas inteiras, “além de ampla cobertura televisiva”, inclusive no programa Fantástico.

“Criaram para o primeiro autor imagem de pessoa arbitrária, autoritária, que abusa do cargo de juiz para dar voz de prisão à guarda municipal”, afirmou a defesa do desembargador.

Em sua defesa, a Globo afirmou que não agiu com dolo ou culpa, tendo as reportagens caráter “informativo e de interesse público”, não tendo havido parcialidade nem excesso no direito de informar. Na primeira instância, as empresas foram condenadas a pagar R$ 150 mil ao desembargador, R$ 100 mil à esposa e R$ 50 mil para cada um dos dois filhos do casal, pelo dano moral causado.

As duas partes apelaram. A Globo, sustentando inexistência de conduta culposa e condenação excessiva e desproporcional. O desembargador, pedindo aumento no valor da indenização. O TJ-RJ negou provimento a ambos, mantendo a sentença na íntegra.

“Sempre que os meios de comunicação ultrapassam os limites da informação e do exercício de liberdade de expressão, conduzindo a divulgação do fato de forma ofensiva à honra, à privacidade ou à dignidade da pessoa humana, submetendo-a a situações vexatórias e ao desprezo público, praticam ato ilícito e se sujeitam ao dever de indenizar”, afirmou o tribunal fluminense.

No recurso especial para o STJ, a Globo sustentou ilegalidades na decisão do TJ-RJ e reafirmou que a condenação foi exagerada. A 3ª Turma não conheceu do recurso. De acordo com o relator do processo no tribunal, ministro Humberto Gomes de Barros, o valor somente poderia ser revisto em recurso especial, se aquele fixado nas instâncias locais fosse exageradamente alto ou baixo, a ponto de ofender o artigo 159 do Código Civil. “Fora desses casos, incide a súmula 7, a impedir o conhecimento do recurso”, acrescentou o ministro Gomes de Barros.
A imagem “http://ultimainstancia.uol.com.br/flash/logoui.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Parapan começa domingo

ParaPan: Equipe brasileira possui 360 integrantes

Gazeta Press /

Para tentar conquistar a liderança no quadro de medalhas nos Jogos Parapan-americanos do Rio de Janeiro, o Brasil contará com uma delegação de 360 pessoas, entre atletas e comissão técnica, muitos favoritos em suas modalidades.

Serão 50 competidores no atletismo, 24 no basquete em cadeira de rodas (12 no feminino e mais 12 no masculino), dez no futebol de cinco, 12 no futebol de sete, 18 no halterofilismo, 21 no judô, 60 na natação, 28 no tênis de mesa, quatro no tênis em cadeira de rodas e 12 no vôlei sentado.

O atletismo brasileiro levará ao Estádio João Havelange, em competições que começam no dia 13 e terminam apenas em 19 de agosto, uma das equipes mais fortes de sua história. Serão 50 atletas, sendo que 21 deles estão entre os quatro melhores do mundo em suas provas. Além disso, há seis competidores
nacionais que detêm os recordes mundiais de suas especialidades, o que deve garantir muitas medalhas ao Brasil.

Entre os brasileiros, o grande nome é Adria Santos. Dona de 12 medalhas
paraolímpicas, ela é atual campeã parapan-americana dos 100m rasos e deve fazer sua despedida da competição no Rio de Janeiro.
COSMO ON LINE

Vento forte no Rio derruba parte do muro do estádio Engenhão

Técnicos já estão no local para averiguar os danos.
Prefeitura diz que o incidente não vai atrapalhar o Parapan.
Alba Valéria Mendonça
G1
Fila para entrar no Engenhão durante o Pan do Rio (Foto: G1)

A forte ventania que atingiu o Rio de Janeiro na tarde deste sábado (11) derrubou parte do muro interno do Estádio Engenhão, inaugurado no final de junho deste ano.

Segundo a secretaria de obras da prefeitura do Rio, cerca de 15 metros do muro desabaram. O trecho que caiu fica na área leste do estádio, no acesso pela Rua Doutor Padilha.

De acordo com o Corpo dos Bombeiros do Méier, ninguém ficou ferido.

O consórcio que construiu o estádio já foi notificado e técnicos da Defesa Civil e engenheiros estão no local.

A prefeitura comunica que este incidente não interfere na realização dos Jogos Parapan-americanos, que começam neste domingo (12).

Engenhão é o apelido dado ao estádio olímpico João Havelange, construído especialmente para o Pan do Rio, realizado no mês passado.

O estádio demorou três anos para ser construído e custou cerca de R$ 380 milhões. Ele foi inaugurado no dia 29 de junho com o jogo de futebol entre o Fluminense e o Botafogo.

G1

Tocha do Parapan passa pelo Morro da Urca e surpreende turistas

A tocha dos Jogos Parapan-americanos passou neste sábado (11) por um dos pontos turísticos mais famosos do Rio de Janeiro, o Morro da Urca.Para muitos turistas que aguardavam a hora de pegar o bondinho do Pão de Açúcar para chegar ao morro, a passagem da chama foi uma surpresa.

Alguns questionavam o que estava acontecendo. Outros perguntavam "Quem é Pretinha?”, a jogadora da seleção brasileira de futebol feminino que levou a tocha até o Morro da Urca, a 220 metros de altitude. Dentro do bondinho, por questões de segurança, Pretinha levou a chama em uma lanterna. No morro, a tocha foi acesa e a jogadora a entregou ao atleta Sandro Soares, ala esquerda da seleção masculina de futebol de cinco – esporte praticado por cegos ou deficientes visuais em uma quadra de futsal adaptada.

Depois de conquistar medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos, Pretinha não esperava o convite para participar do revezamento do Parapan. “Fiquei feliz de lembrarem de mim e de representar o futebol feminino”.

Soares disse esperar que a jogadora “o inspire” na competição. “Nosso desafio é conquistar uma vaga na Paraolímpiada de 2008 [em Pequim, na China]”, disse o jogador, que tem 26 anos e perdeu a visão aos sete.

Do Morro da Urca, a chama foi levada de carro ao bairro do Leblon, onde o revezamento recomeçou até a Praça do Leme. O revezamento inédito da tocha Parapan-americana começou por volta das 10 horas da manhã, no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo.

Depois, seguiu para a Marina da Glória e atravessou de barco a Baía de Guanabara. Passou pelo Morro da Urca e foi para orla da Zona Sul do Rio. Participaram do evento os atletas Marcelinho (vôlei), José Luiz Pacheco (automobilismo), Pará (pólo aquático) e os atores Marcos Frota e Isabel Fillardis.

A abertura oficial dos jogos será neste domingo (12), na Arena Multiuso. A chama será levada de carro até o local, onde três pessoas realizarão um trajeto interno. A pira Parapan-americana será acesa e levada para a Vila, onde ficará até o fim da competição.

Fonte: Agência Brasil


A imagem “http://www2.uol.com.br/JC/tvjornall/imagens/logo_tv_02.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Parapan começa com revezamento inédito da tocha
Rio de Janeiro

Pela primeira vez na história, foi realizado o revezamento da tocha Parapan-americana. O evento foi aberto na manhã de hoje (11), no Monumento aos Pracinhas, que fica no Aterro do Flamengo. As informações são da Agência Brasil.

A tocha foi acesa na chama eterna, um fogo que queima permanentemente no local, representando o sacrifício dos combatentes que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

Para o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos, Carlos Nuzman, o campeonato inaugura uma nova era no movimento paraolímpico das Américas.

Segundo ele, a participação dos atletas será uma demonstração de esforço, vontade e superação. Ele assegurou que o comitê está disponibilizando a mesma estrutura usada nos Jogos Pan-americanos e que todos os locais têm acessibilidade para os atletas com deficiência.

O presidente do Comitê Paraolímpico das Américas, Andrew Parsons, acendeu a tocha na chama eterna, destacando a emoção, como brasileiro e carioca, de participar do evento.

Na avaliação dele, a realização do Parapan logo depois da edição dos Jogos Pan-americanos é o reconhecimento ao trabalho dos atletas. “Essa edição do Parapan vai mudar o movimento paraolímpico nas Américas”.

O primeiro atleta a carregar a tocha pelas ruas do Rio foi o maratonista Antônio Maciel, que perdeu as pernas em um acidente de carro e hoje usa próteses para praticar o esporte. “Ser o primeiro a fazer a abertura dos jogos é muito emocionante, não tenho nem palavras”.

O esportista José Hernane também participou do revezamento. Ele teve que amputar as duas pernas há oito anos por causa de um derrame. Hoje, pratica remo e natação.

Para Hernane, a realização do Parapan no Rio deve servir como estímulo a outras pessoas com deficiência. “Hoje um dia você não pode achar que porque é deficiente vai ficar dentro de casa. Tem mais é que ir em frente”.

Após ser acesa no Aterro do Flamengo, a tocha foi conduzida por atletas e personalidades por diversos pontos do Rio de Janeiro. O roteiro inclui a travessia de barco pela Baia da Guanabara, o Pão de Açúcar e as praias da cidade.

A abertura oficial do evento será amanhã (12), na Arena Multiuso. As disputas começam na segunda-feira e vão até o dia 19 de agosto. Cerca de 1,3 mil atletas de 25 países vão competir em dez modalidades.

A imagem “http://www.diarioon.com.br/new/Images/temporeal.gif” contém erros e não pode ser exibida.


Priscila Belfort

A imagem “http://ofuxico.uol.com.br/admin/smarty/templates/img_upload/PriscilaBelfort-repro.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Homem diz ter comprado crânio que pode ser de Belfort

O professor de informática Adacyr Bernardo, de 43 anos, revelou hoje ter comprado um crânio entre o final de 2004 e início de 2005, que foi retirado de uma fazenda abandonada em São Gonçalo, na Grande Rio, onde Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, teria sido executada em maio de 2004 conforme contou ontem Elaine Paiva da Silva. "Fazia parte de um grupo de motociclistas e usava ossos e crânios de animais para decorar motos. Um homem me ofereceu um crânio humano com um orifício parecido com um buraco de bala. Minha mulher não aceitou aquilo em casa e joguei no lixo", disse Bernardo em depoimento à polícia.



Ontem, Elaine da Silva, de 27 anos, disse ter participado do seqüestro e suposto assassinato de Priscila Belfort, em 2004, e seu corpo teria sido enterrado no sítio em São Gonçalo. Hoje, a Justiça do Rio autorizou a quebra de sigilo telefônico da suspeita. A polícia também espera que o extratos da conta telefônica do celular dela sejam fornecidos até terça-feira.



A identificação do professor foi possível por meio dos catadores que costumam retirar clandestinamente terra da fazenda. Eles contaram que negociam objetos encontrados no local com moradores da região. "Vamos continuar nossas buscas por vestígios do corpo de Priscila, que podem comprovar versão de Elaine", disse o delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães.



A imagem “http://www.onortao.com.br/img/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Lutador acredita em desfecho próximo


AE

Sobre desaparecimento de irmã
O lutador Vitor Belfort concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira

var tgs = new Array( 'div','td','tr'); var szs = new Array( 'xx-small','x-small','small','medium','large','x-large','xx-large' ); var startSz = 1; function ts( trgt,inc ) { if (!document.getElementById) return var d = document,cEl = null,sz = startSz,i,j,cTags; sz += inc; if ( sz < sz =" 0;"> 4 ) sz = 4; startSz = sz; if ( !( cEl = d.getElementById( trgt ) ) ) cEl = d.getElementsByTagName( trgt )[ 0 ]; cEl.style.fontSize = szs[ sz ]; for ( i = 0 ; i < ctags =" cEl.getElementsByTagName(" j =" 0" fontsize =" szs["> Apesar de acreditar que o desfecho para o caso do desaparecimento de sua irmã está próximo, o profissional de vale-tudo Vítor Belfort negou todas as informações da desempregada Elaine Paiva da Silva, de 27 anos. Ela foi presa esta semana no Rio, após confessar ao Ministério Público ter participado do assassinato de Priscila Belfort em maio de 2004, após participar do seqüestro da vítima com uma quadrilha de pelo menos 10 pessoas.


Ele não descartou a possibilidade de Elaine ter assumido a culpa para proteger outros autores do crime. Belfort afirmou que a família espera com apreensão o resultado da quebra do sigilo telefônico de Elaine. Isso vai indicar se o relato da desempregada é verdadeiro, caso sejam confirmadas as ligações no celular dela para Priscila pouco antes do desaparecimento da vítima. "Se tudo não passou de uma farsa, ela deve pagar por isso", ressaltou o lutador.

Em nome da família, Belfort negou o recebimento de qualquer carta de Priscila enviada após o desaparecimento e disse que nunca suspeitou de ninguém próximo como mentor de um seqüestro. O atleta declarou que Elaine "está se contradizendo muito". Mas declarou acreditar que "ninguém é louco de assumir um crime hediondo sem motivo".

O lutador pediu que a população denuncie qualquer informação útil à Polícia. "Ela fez uma salada para a Polícia perder o foco. É uma farsa ela falar que minha irmã tinha dívida de drogas. Minha irmã não era viciada e tinha um carro que valia muito mais do que nove mil reais", declarou Belfort. Segundo Elaine, o motivo do seqüestro teria sido uma dívida de R$ 9 mil com o tráfico de narcóticos. (das agências)

Jornal O POVO

O lutador Vítor Belfort, irmão de Priscila Belfort que está desaparecida há três anos, disse nesta sexta-feira que a confissão de Elaine Paiva da Silva, que afirma ter matado Priscila, seria uma meia-verdade. "Essa meia-verdade vai se tornar, em breve, uma inverdade e a grande verdade ainda está por vir", afirmou o lutador.

Durante entrevista coletiva, o lutador disse acreditar que Elaine foi orientada a confessar o crime por outra pessoa. “Para procurar o Ministério Púlblico e pedir proteção à Justiça ela comprovou sua inteligência”.

Elaine disse à polícia que o crime teria sido motivado por uma dívida com traficantes de drogas. "Acredito que por trás das meias-verdades dela há uma grande verdade. Agora, se tudo for uma farsa, ela deve pagar por isso", declarou Belfort.

A imagem “http://www.unicamp.br/unicamp/canal_aberto/clipping/novembro2003/images/ultimosegundo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

Abadia deixa PF em SP e vai para presídio onde está Beira-Mar

Reprodução TV Globo
Abadia embarcou no avião da Polícia Federal para o Mato Grosso do Sul

O traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, o Chupeta, saiu da sede da Polícia Federal (PF), na Zona Oeste de São Paulo, na tarde deste sábado (11). Ele será levado para a Penitenciária Federal de Mato Grosso do Sul. Por volta de 16h40, ele embarcou no avião da Polícia Federal, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O avião decolou às 17h.

A Vara de Execução Penal Federal de MS autorizou na sexta-feira (10) a transferência do traficante para aquele presídio, onde está preso o também traficante Fernandinho Beira-Mar.

O pedido de transferência foi feito à Justiça pela Polícia Federal de São Paulo. Os motivos alegados foram questões de segurança e que a sede da PF, na Zona Oeste, é apenas um local de passagem e não pode abrigar presos durante muito tempo.

A Justiça de São Paulo formalizou o pedido de transferência ao juiz Odilon de Oliveira, de Campo Grande. Ele passou a solicitação ao Ministério Público Federal do estado, que considerou que a transferência preenche todos os requisitos necessários. Com o parecer do MPF em mãos, o juiz autorizou a ida de Abadia para o Mato Grosso do Sul.

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) já havia concedido a vaga ao traficante no presídio federal. O pedido aprovado em Campo Grande agora retorna ao Depen, que cuida dos detalhes da transferência.

A Polícia Federal de São Paulo prendeu Abadía, um dos traficantes mais procurados nos Estados Unidos, na terça-feira (7) em uma casa em um condomínio de luxo em Aldeia da Serra, na Grande São Paulo. A fortuna estimada dele é de US$ 1,8 bilhão.

Transferência

A Polícia Federal queria transferir "o mais brevemente possível" o colombiano Juan Carlos Abadía para um presídio de segurança máxima por temer uma tentativa de resgate do criminoso, considerado um dos maiores traficantes do mundo.

A PF havia reforçado a segurança de sua sede em São Paulo, na Lapa, na Zona Oeste, onde ele está preso. "Foi preciso reforçar a segurança, já que, com um criminoso como esse, não podemos deixar de considerar a hipótese de uma tentativa de resgate", disse o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saad.

De acordo com Saad, mais funcionários haviam sido destacados para atuar como carcereiros na custódia da PF e o número de homens que cuidam da segurança na entrada do prédio da PF, na Zona Oeste de São Paulo, também foi reforçado.

Fonte: G1

ALAGOAS 24 HORAS


PF acha lancha de US$ 1 mi e mais R$ 4,8 mi de Abadía

Foto de divulgação

As buscas feitas pelos agentes da Polícia Federal atrás dos bens do traficante de drogas Juan Carlos Ramírez Abadía já resultaram na apreensão de US$ 1,37 milhão, 670 mil e R$ 355 mil (a soma equivale a R$ 4,8 milhões). Na manhã de ontem, policias federais acharam uma lancha de 52 pés (17 metros), avaliada em US$ 1 milhão, que Abadía comprara recentemente.

Os agentes já sabem que o colombiano, conhecido como Chupeta (Pirulito), tinha o hábito de enterrar dinheiro em suas propriedades. Para o advogado Sérgio Alambert, que defende o traficante, "esse negócio de enterrar e esconder dinheiro em paredes parece que é um hábito colombiano". Era assim que um dos maiores traficantes de droga do mundo esscondia no Brasil parte do lucro obtido com o tráfico de drogas.

Os policiais já encontraram dinheiro em duas casas em São Paulo e outra no Rio Grande do Sul. Anteontem à noite, agentes chefiados pelo delegado Fernando Franceschini recuperaram em Campinas US$ 952 mil e 420 mil (a soma equivale a R$ 2,9 milhões). À noite, ospoliciais foram revistar uma outra mansão do criminoso, em Florianópolis (SC), pois tinham informações de que Abadía esconderia ali 300 mil. Pela manhã, os agentes acharam a lancha no Porto de Vila Velha (ES). Abadía havia comprado a embarcação recentemente. Ela deveria estar em Angra dos Reis (RJ), mas foi enviada ao Espírito Santo, onde foi apreendida.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


A imagem “http://midiacon.com.br/img/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

URUGUAI INVESTIGA ATUAÇÕES DE COLOMBIANO PRESO NO BRASIL

MONTEVIDÉU, 11 AGO (ANSA) - Funcionários da Brigada Antidrogas do Uruguai invadiram três escritórios jurídicos em Montevidéu que supostamente poderiam manipular negócios do narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, preso na terça-feira em São Paulo.
As ordens de invasões foram firmadas pelo juiz Pedro Salazar baseado na informação recebida da polícia e da justiça brasileira.
O jornal El País indicou hoje que ninguém foi preso e acrescentou que as operações são direcionadas a obter informações sobre eventuais sociedades anônimas utilizadas pelo colombiano para depositar dinheiro proveniente da venda ilegal de drogas.
Acrescentou que os agentes levaram "várias caixas com documentos sobre bens e contas bancarias" que pertenciam ao narcotraficante "para analisar a existência ou não de lavagem de dinheiro" e supostos investimentos imobiliários no Uruguai.
O jornal considerou possível que nos próximos dias a Brigada Antidrogas se reunirá com a Polícia Federal do Brasil.

O Banco Central do Uruguai e a Direção-Geral Impositiva foram informados sobre as atuações e solicitados a contribuir com dados.
Ramírez, conhecido como "Chupeta", havia declarado que seu objetivo era radicar-se no Uruguai para facilitar as transações de contas bancárias e dirigir várias empresas que abriu no Brasil. (ANSA)

A imagem “http://www.ansa.it/ansalatinabr/images/logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.
Bilhete com mapa levou PF a apreender dinheiro de colombiano
G1

Um mapa levou a Polícia Federal (PF) a desenterrar na noite de quinta-feira (9) uma parte da fortuna do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, o Chupeta, preso em São Paulo na terça-feira (7). São dólares e euros equivalentes a mais de R$ 3 milhões. Um bilhete com um mapa encontrado na mansão do traficante em Aldeia da Serra, na Grande São Paulo, levou os agentes até Campinas, interior do estado. No local, os policiais encontraram pacotes com US$ 952 mil e 420 mil euros que estavam enterrados em uma casa em um condomínio de luxo. Em janeiro, a polícia colombiana encontrou US$ 81 milhões (cerca de R$ 160 milhões) enterrados em um imóvel do traficante na Colômbia.

Na apreensão realizada no interior paulista, o morador da casa - também colombiano, foi preso junto com um motorista. Os dois são acusados de lavagem de dinheiro. O motorista recebia R$ 7 mil por mês de Abadia para guardar a fortuna. Ontem, a PF apreendeu em Vila Velha, no Espírito Santo, um iate avaliado em R$ 3 milhões. Segundo os agentes, o barco pertence a um empresário capixaba suspeito de ter ligações com a quadrilha. O superintendente da PF em São Paulo negou que as prisões em Campinas tenham sido feitas a partir de informações dadas por Abadia. O traficante já afirmou que quer colaborar com os policiais, mas até a tarde de sexta não foi assinado nenhum acordo de delação premiada, que prevê redução de pena em troca de informações que ajudem nas investigações.

O superintendente disse também que Abadia pode ser transferido a qualquer momento. Ele deve ser levado para o presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde está outro traficante: Fernandinho Beira-Mar. A transferência foi autorizada na tarde de ontem pela Vara de Execução Penal Federal de Mato Grosso do Sul. Em Campinas, o objetivo da operação realizada pela PF era desmantelar uma das ramificações da organização liderada por Abadia, acusado de ser o maior traficante das Américas. Os agentes vasculharam casas de pessoas supostamente ligadas ao colombiano que está preso na sede da PF na Capital, na Lapa, Zona Oeste.

Enquanto seguem as investigações em São Paulo, autoridades colombianas querem ouvir Abadia no Brasil. O pedido já foi feito à Justiça brasileira. A permanência do traficante na sede da PF em São Paulo é motivo de preocupação. Abadia era um dos traficantes mais procurados do mundo. Ele carrega a fama de ter assumido o lugar de Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, morto em 1993. A recompensa por sua prisão vale, segundo autoridades norte-americanas, US$ 5 milhões. A PF descartou receber a recompensa.

A PF identificou 16 empresas que podem ter sido usadas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, entre a Colômbia e os Estados Unidos. Uma delas é um escritório de importação e exportação em Pinheiros, na Zona Sul da Capital, que está trancado e com dois cães soltos no estacionamento. As investigações mostraram ainda que o colombiano tentava abrir uma empresa da táxi aéreo no país.

No Brasil, Ramirez Abadia é processado por lavagem de dinheiro. A PF diz que ele não se afastou dos traficantes colombianos. “Ele estava aqui para lavagem de dinheiro. Mas ele não deixou de participar do grupo que vinha traficando”, disse Jaber Saad, superintendente da PF. A polícia também pediu a prisão preventiva de 12 pessoas envolvidas com o traficante. Uma delas é a mulher de Ramirez Abadia. A organização liderada pelo colombiano vendia cocaína na Europa e nos Estados Unidos, onde possuía ampla rede de distribuição. O dinheiro obtido na venda era retirado dos EUA através do México, enquanto o lucro da droga distribuída aos europeus saía do continente por meio da Espanha.

Do México e da Espanha, o dinheiro era transferido para o Uruguai. Era aí que entravam em ação as empresas “laranjas” de Abadia no Brasil. As empresas, dos mais diferentes ramos, como comércio exterior, embarcações, e imóveis, faziam negócios no Uruguai, tornando lícito o dinheiro que entrava no Brasil. Já dentro do país, o traficante investia em imóveis (hotéis e mansões), na indústria e na aquisição de carros.

A imagem “http://www.midiamax.com/imagens/logomarca.jpg” contém erros e não pode ser exibida.