Cem escolas terão máquina de camisinha

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Governo federal instalará equipamento em colégios de ensino médio em 2008, mas não definiu se preservativo será gratuito

Para retirar o preservativo, aluno terá de digitar o seu número de matrícula e uma senha pessoal na máquina; instalação começa em SC

ANGELA PINHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo federal vai colocar máquinas de distribuição de camisinha em cerca de cem escolas de ensino médio da rede pública no ano que vem.
O protótipo do equipamento foi exibido ontem: o aluno digitará o seu número de matrícula e uma senha pessoal na máquina. Em seguida, ela despejará um preservativo, em um mecanismo semelhante ao de uma máquina de refrigerantes.
Ontem, porém, não foi possível verificar se o equipamento realmente funciona, uma vez que ele estava desligado e sem preservativos dentro.
De acordo com Mariângela Simão, coordenadora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, ainda não foi definido se o preservativo será gratuito ou se o aluno terá de colocar uma moeda de R$ 0,25. A pasta não estabelecerá uma cota de preservativos por aluno, mas isso poderá ser feito por iniciativa de cada escola que aderir ao projeto.
O "dispensador de preservativos", como é chamado pelas autoridades, foi projetado por estudantes do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Santa Catarina.
Alunos dos cursos de automação industrial, radiologia e design de produtos, eles ganharam concurso lançado em outubro de 2006 e receberam ontem R$ 50 mil pela invenção.
O Cefet de Santa Catarina e outras escolas do Estado devem ser os primeiros a receber as máquinas. Os outros estabelecimentos ainda não foram definidos, segundo a pasta.
Segundo a coordenadora, depois da experiência com essas cem escolas, outras irão receber as máquinas, mas apenas se demonstrarem "interesse" e tiverem em seu projeto pedagógico temas relativos a "promoção da saúde e prevenção junto aos alunos".
A distribuição do equipamento depende ainda de alguma empresa manifestar interesse em fabricar o que foi desenhado pelos alunos do Cefet. O preço por unidade é estimado em R$ 400.
Representantes dos ministérios da Saúde e da Educação presentes ontem no lançamento negaram que a presença das máquinas nas escolas seja um incentivo à vida sexual do jovem. "Não se trata de nenhuma ação indutiva", disse Jaqueline Moll, do MEC. A idéia, defendem, é ampliar o acesso aos jovens que têm relações sexuais. "Outro dia ouvi no rádio que um menino desistiu de pegar a camisinha no posto de saúde porque teria que, antes, assistir a uma palestra sobre planejamento familiar", disse Simão.

Jovens são público-alvo do Dia Mundial de Luta contra a Aids

De acordo com o último Boletim Epidemiológico Aids/DST, a presença do vírus HIV nos jovens com idade entre 13 e 19 anos aumentou

>Apesar de terem acesso à informação, pesquisas indicam que os jovens entre 13 e 24 anos não usam o preservativo em todas as relações sexuais. Por esse motivo, eles são o foco da campanha que o Ministério da Saúde lançou esta semana para comemorar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado hoje (1º). Este ano, o slogan da campanha é Sua Atitude Tem Muita Força na Luta Contra a Aids.

Segundo a assessora técnica do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Ângela Donini, os jovens são o grupo da população que mais usa camisinha, mas os casais deixam de usar o preservativo quando a relação se torna mais estável.

“As mulheres dizem que não usaram porque confiavam no parceiro. São pilares difíceis de serem modificados num tempo histórico”, afirmou.

Há também, segundo a assessora, a questão do acesso ao preservativo. Segundo ela, muitos jovens relatam que na hora do sexo estavam sem o preservativo. Ela também critica a orientação sexual tardia das escolas, uma vez que muitos adolescentes estariam iniciando a vida sexual ainda no ensino fundamental.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico Aids/DST, divulgado semana passada, a presença do vírus HIV nos jovens com idade entre 13 e 19 anos aumentou, principalmente entre as meninas. Há dez anos, havia 273 meninos e 258 meninas infectadas nessa faixa etária. No ano passado, esse número chegou a 223 meninos e 368 meninas. Segundo o mesmo documento, quase 70 mil casos de aids já foram registrados entre pessoas com menos de 24 anos de idade no Brasil, o que representa cerca de 16% do total de casos do país.

O coordenador-geral da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), Veriano Terto, afirma que o Brasil conseguiu reduzir pela metade a taxa de mortalidade da doença nos últimos anos, mas lembra que, apesar de tratável, a aids ainda é um grave problema de saúde pública.

“Os dados mostram que é preciso chamar a atenção das pessoas mais jovens, porque nós conseguimos alguns resultados e isso pode dar a impressão para muita gente de que o problema está mais ou menos controlado, o que pode ter como conseqüência o relaxamento da prevenção, principalmente, entre os mais jovens”, enfatiza.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, abre as comemorações do Dia Mundial de Luta contra a Aids neste sábado, durante ato religioso no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a partir das 15h30. O evento também terá a presença do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Eusébio Oscar Scheid, e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Estarão presentes ainda os jovens Kleber Fábio Mendes e Thiago Victor Barbosa, ambos portadores do vírus HIV.
O POVO.com.br

Delegado deixa cargo após dizer que menina violentada no Pará tinha deficiência mental

O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Raimundo Benassuly, deixou hoje (28) o cargo por causa das declarações sobre a adolescente presa numa cela com homens de Abaetetuba (PA). Em audiência ontem (27) no Senado, ele afirmou que a jovem sofreria de deficiência mental por não ter informado que era menor de idade enquanto estava detida. De acordo com nota oficial divulgada pelo governo do Pará, o atual delegado-geral adjunto, Justiniano Alves Júnior, assumiu interinamente o cargo. Benassuly reconheceu que se expressou de maneira inadequada e colocou o cargo à disposição da governadora Ana Júlia Carepa, que aceitou o afastamento e considerou que a permanência do delegado tornou-se insustentável.

Segundo o comunicado, a governadora determinou que a carceragem da delegacia de Abaetetuba, onde a jovem ficou presa por cerca de um mês com 20 homens, seja desativada e demolida. No lugar, será construído um centro de triagem com espaço adequado para homens e mulheres presos.

Como a Agência Brasil antecipou na sexta-feira (23), os laudos do Instituto Médico Legal do Pará, divulgados hoje (28) pela Polícia Civil do estado, atestam que a adolescente tem entre 15 e 17 anos. Os exames também constataram lesões corporais e sinais de abuso sexual, mas deram negativo para gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

Os resultados foram anunciados pelo delegado Justiniano Alves Júnior. A adolescente foi incluída no Programa de Proteção à Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Com isso, ela, o pai e a madrasta foram retirados do estado. A mãe e os irmãos da jovem estão sob proteção da Polícia Federal.
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Divulgação

Foto feita em celular mostra L. na cadeia




Trabalhar de casa ajuda o moral e reduz o estresse, diz pesquisa

Por Patricia Reaney
NOVA YORK (Reuters) - Cansado de congestionamentos, trens atrasados, ônibus lotados? Trabalhar a partir de casa pode ser ótima solução para profissionais autônomos e funcionários de empresas, porque reforça o moral e a satisfação no emprego e reduz o estresse, afirmaram pesquisadores nesta semana.
Em uma análise de 46 estudos sobre pessoas que trabalham em casa, os pesquisadores constataram que trabalhar longe do escritório por meio de computadores, celulares e outros equipamentos eletrônicos pode ser mais positivo do que negativo para as pessoas e as companhias que as empregam.
"Nossos resultados demonstram que trabalhar de casa tem um efeito geral benéfico, porque o sistema oferece ao trabalhador mais controle sobre a forma pela qual realiza seu trabalho", disse o doutor Ravi Gajendran, da Universidade Estadual da Pensilvânia.
"Trabalhar de casa parece ter alguns efeitos modestamente positivos sobre o moral do trabalhador, quanto ao equilíbrio entre trabalho e vida familiar e com relação ao estresse", acrescentou ele em entrevista.
Gajendran e David Harrison, que publicaram o resultado de seu estudo na Journal of Applied Psychology, pesquisaram dados sobre 12.833 pessoas que trabalham fora do escritório de suas empresas.
Trabalhar de casa vem sendo uma tendência em alta nos Estados Unidos desde cerca de 2000. No ano passado, havia cerca de 45 milhões de norte-americanos trabalhando em casa, ante 4 milhões em 2003, de acordo com a revista WorldatWork.
Gajendran acredita que o número continuará a crescer à medida que se expande o acesso a serviços de banda larga.
"Ao longo dos dois últimos anos, houve uma alta, especialmente no número de pessoas que trabalham em casa regularmente. Por regularmente eu quero dizer pessoas que o fazem ao menos uma vez por mês", afirmou ele. "A alta desse indicador foi de quase 60 por cento", disse.
Ainda que algumas empresas e funcionários temam que trabalhar de casa possa prejudicar perspectivas de carreira ou abalar as relações com colegas e chefes, os pesquisadores não encontraram provas que sustentassem essa interpretação.
"Trabalhar a partir de casa em termos gerais não tem resultado relacional negativo, ao contrário da crença mais comum", disse Gajendran.

Dia da Consciência Negra será feriado em 225 municípios

Data lembra o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares

O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, será feriado em 225 de um total de 5.561 municípios do País, segundo levantamento da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A data, que será celebrada em centenas de eventos pelo Brasil, lembra o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão.

Texto publicado na página da Seppir, órgão ligado à Presidência da República, explica essa história. Em 1971, ativistas do Grupo Palmares, do Rio Grande do Sul, chegaram à conclusão de que 20 de novembro tinha sido a data de execução de Zumbi e a estabeleceram como Dia Da Consciência Negra. Sete anos depois, o Movimento Negro Unificado incorporou a data como celebração nacional. Em 2003, a lei 10.639, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabeleceu a data como parte do calendário escolar brasileiro.

"Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento", diz o texto, assinado pela ministra da Seppir, Matilde Ribeiro. Luiza Mahin foi mãe do jornalista e advogado negro Luís Gama, um dos líderes do movimento abolicionista, no século 19. Ganga Zumba foi outro líder de Palmares.

"Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial", continua a ministra, no texto.

"Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!", conclui ela.

O 20 de novembro foi instituído como data de referência para o movimento em contraposição ao 13 de maio, quando foi decretada a abolição da escravatura, a chamada Lei Áurea, pela princesa Isabel, em 1888. O 13 de maio expressa, então, a celebração da generosidade de uma branca em relação aos negros, em vez de enfatizar a própria luta dos negros por sua libertação.

O Dia da Consciência Negra é marcado por manifestações, passeatas e seminários em várias cidades brasileiras. Segundo o site da Seppir, 19 municípios de São Paulo decretaram a data feriado.

O POVO.com.br

Madeleine McCann

Perto de localizar o seqüestrador

EFE

Os detetives particulares que procuram a menina britânica Madeleine McCann, que desapareceu em Portugal em 3 de maio, têm certeza de que a criança está viva e estão perto de localizar o seqüestrador, afirma hoje o jornal "Sunday Mirror".

Em declarações publicadas hoje no jornal britânico, Francisco Marco - responsável da agência privada de investigadores Método 3, com sede na Espanha - disse que tem certeza de que a menor ainda está viva.

"Temos certeza de que (Madeleine) foi seqüestrada. Estamos muito, muito perto de encontrar o seqüestrador", afirmou Marco, contratado pelos pais da menina, Gerry e Kate McCann.

Marco acredita que Madeleine foi seqüestrada em uma operação cuidadosamente planejada, diz saber o local onde está e insiste em que sua empresa está perto de descobrir o que aconteceu com a criança.

No entanto, o responsável da Método 3 não quis dizer em que país Madeleine pode estar, mas os McCann sempre insistiram em que suspeitam que ela pode estar no Marrocos. Ele também não explicou por que ainda não pegou os seqüestradores.

O "Sunday Mirror" diz saber a identidade dos três suspeitos, mas decidiu não publicar os nomes para não prejudicar a investigação.

O porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, disse que a família está animada com esta informação, mas mantém a cautela, já que outras pistas não levaram ao paradeiro da menina.

Segundo Marco, uma mulher ofereceu novas informações, consideradas cruciais no caso.

Esta pessoa, cuja identidade não foi revelada, disse ter visto uma menina pequena parecida com Madeleine em uma caminhonete no centro de Portugal, dois dias depois de a menina britânica desaparecer de um centro de férias no Algarve, no sul de Portugal.

A criança - acrescenta o dominical - estava sentada junto com uma mulher dentro do veículo, enquanto um homem estava do lado de fora.

Esta testemunha conseguiu identificar a mulher de uma série de fotografias que os investigadores da Método 3 mostraram, já que essa mulher já estava vinculada ao caso "Maddie".

O homem visto perto da caminhonete tem descrição parecida com o suspeito que Jane Tanner, amiga dos McCann, disse ter visto na noite em que Madeleine desapareceu na Praia da Luz, no Algarve.

Segundo o "Sunday Mirror", um terceiro homem também estaria envolvido. Ele seria a pessoa que observou como os McCann cuidavam de seus filhos e os deixaram dormindo no quarto enquanto jantavam em um restaurante do complexo turístico.

Os McCann, que vivem em Rothley (centro da Inglaterra), contrataram Marco há dois meses.

Madeleine desapareceu do quarto onde dormia com os irmãos gêmeos de dois anos enquanto seus pais jantavam em um restaurante do centro de férias onde estavam.

Em setembro, a polícia portuguesa declarou os McCann suspeitos do desaparecimento de Madeleine, o que o casal negou categoricamente.



Mãe de Madeleine se recusa a passar pela 'máquina da verdade


Londres - Kate McCann, mãe da menina britânica Madeleine, que desapareceu no sul de Portugal no último dia 3 de maio, se negou a realizar o teste com a "máquina da verdade", apesar de ter aceitado fazer em setembro, junto com seu marido.

Don Cargill, presidente do British and European Polygraph Association, disse que os pais da Madeleine, Kate e Gerry McCann, exigem que uma série de condições impossíveis sejam cumpridas para que os dois realizem o teste.

"Kate disse que queria provar sua inocência, mas na realidade não se disponibilizou" a fazer o teste, disse Cargill.

Os pais da menina disseram através de um porta-voz, segundo um comunicado publicado pelo jornal Sunday Express, que não têm intenção de se submeterem a esse teste já que o sistema "não é admitido pela legislação portuguesa".

A menina Madeleine desapareceu dia 3 de maio no sul de Portugal, quando estava em seu quarto no complexo turístico de Ocean Club, na Praia da Luz, enquanto seus pais jantavam em um restaurante junto com um grupo de amigos.

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Amiga de mccann afirma ter visto homem levar Madeleine

Jane Tanner, amiga de Kate e Gerry McCann, afirma ter visto Maddie a ser levada do apartamento do The Ocean Club no dia do seu desaparecimento. Tanner faz parte do grupo de sete amigos que estava a jantar com o casal britânico no dia 3 de Maio.

Jane Tanner quebrou pela primeira vez o silêncio, afirmando que viu um homem a sair do apartamento com uma criança adormecida nos braços às 21.15, ou seja, 45 minutos antes de Madeleine ser dada como desaparecida, segundo revelou o Times 0nline.

A amiga do casal, que tinha ido ao quarto para ver como estava a sua própria criança, acrescentou ainda que está muito arrependida e com remorsos por não ter feito aquela associação na altura.

Os detectives querem voltar a entrevistar Jane Tanner e o seu companheiro, Russel O'Brien, para apurar algumas incoerências nos seus testemunhos sobre o que aconteceu no dia do desaparecimento. O Times adianta ainda que é possível que ambos sejam oficialmente considerados suspeitos no caso, garantindo à polícia a possibilidade de colocar questões incriminatórias, de modo a que esteja presente o seu advogado.

A amiga de 37 anos dos McCann voltou a repetir que fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudar a polícia e afirmou que apenas decidiu falar primeiro com a imprensa para não ser chamada de "mentirosa e fantasiosa", segundo o mesmo jornal.

O Times adianta mesmo que Jane Tanner foi capaz de dar uma descrição pormenorizada do homem, apesar de apenas o ter visto de costas. As roupas do alegado raptor e as da criança que ele levava foram descritas em pormenor. O homem teria 1,70 metros e seria magro.

"Eu sei o que vi", afirmou Jane Tanner. "Acho que é importante as pessoas saberem o que eu vi, porque eu acredito que a Madeleine foi mesmo raptada." No mês passado, Kate e Gerry McCann mostraram os desenhos de um homem, elaborados por um especialista do FBI, que tiveram por base as discrições de Jane Tanner.

Polícia deixa de enviar evidências do caso Madeleine para análise em laboratório
A polícia portuguesa, que investiga o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, deixou de enviar para análise em laboratório amostras coletadas na cama onde a criança dormia na noite em que foi vista pela última vez.

Segundo informou hoje o jornal luso "24 Horas", citando fontes de um laboratório forense português, os detetives perderam a possibilidade de encontrar fibras de roupas ou inclusive amostras de DNA do seqüestrador.

Essa fonte disse também que metade das evidências necessárias para determinar o que aconteceu a Madeleine não foi examinada. Apenas restos de pele da menina foram enviados ao laboratório forense, acrescentou.

"É óbvio que teria sido melhor se tivessem enviado os lençóis, fronhas, almofadas e inclusive o colchão", destacou a fonte. "Alguma pista importante poderia ter sido encontrada", afirmou.

A polícia portuguesa admitiu que toda a evidência forense de DNA foi contaminada porque o apartamento do complexo hoteleiro Ocean Club da Praia da Luz (no sul de Portugal), de onde desapareceu Madeleine, "se encheu de gente e não foi isolado imediatamente".

Ontem, o advogado inglês Anthony Bennett, de 60 anos, abriu na Justiça um processo contra os pais da menina, os médicos Kate e Gerry McCann, acusando-os por "negligência de menores".

Bennett defende que o casal deve ser condenado no Reino Unido por ter deixado seus três filhos sozinhos em um hotel de Portugal.

Segundo a versão de seus pais, Madeleine, de quatro anos, desapareceu na noite do dia 3 de maio quando dormia com seus dois irmãos, os gêmeos Sean e Amelie, de dois anos.

A polícia portuguesa, porém, trabalha com várias hipóteses de investigação, incluindo homicídio involuntário.

ALBUM MADDIE



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Expurgo no Ipea

Expurgo no Ipea

Pela primeira vez em mais de 40 anos um grupo de pesquisadores não-alinhados à política do governo foi demitido pela direção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), agora subordinado ao Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos, comandado pelo professor Roberto Mangabeira Unger. Ao determinar o afastamento dos economistas Fabio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Castro de Rezende e Régis Bonelli, o recém-nomeado presidente da instituição, Márcio Pochmann, adotou uma linha de ação desconhecida até mesmo durante o período militar, quando os profissionais do Ipea puderam produzir e publicar numerosos trabalhos de crítica à política oficial.

Os dois primeiros são funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estavam cedidos, havia alguns anos, ao Ipea. A nova direção do instituto decidiu não renovar seus contratos.

Com explicação semelhante, o governo da Venezuela promoveu o fechamento de um canal de televisão: apenas deixou de renovar sua concessão. É a democracia venezuelana, louvada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agora adotada no Ipea como linha administrativa. Os novos problemas do instituto começaram quando o presidente da República o transferiu do Ministério do Planejamento para a área do ministro Mangabeira Unger.

Oficialmente, portanto, os dois economistas não estão sendo afastados por motivo ideológico, embora sejam conhecidos como críticos da política do governo. O caso mais notório é o de Fabio Giambiagi, nome familiar a quem acompanha os debates sobre política fiscal e previdência. Ele tem sido um defensor importante da contenção dos gastos públicos e foi um dos proponentes de uma política para equilíbrio total das contas governamentais. Tem-se notabilizado, também, por estudos a respeito da Previdência e pela defesa de uma nova reforma do sistema.

Bonelli e Rezende são aposentados, mas continuavam prestando serviços ao Ipea. São pesquisadores com respeitável produção, renome profissional e importante currículo de participação nos debates públicos. Foram convidados a sair, sob alegação de irregularidades em seus contratos.

Em entrevistas, Pochmann negou o expurgo e afirmou ser ele também um crítico da política econômica, mencionando seus ataques à política de juros. Mas essas críticas têm sido também as do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do vice-presidente da República, José Alencar, membro do PRB e responsável pela indicação de Mangabeira Unger. É, portanto, uma crítica alinhada.

Choques eram esperados. Ao tomar posse, Márcio Pochmann defendeu num discurso o aumento do gasto público, necessário, segundo ele, para a superação do raquitismo estatal - como se não estivesse falando de um Estado balofo e perdulário. Pochmann tem defendido também o aumento de contratações, como se o inchaço da folha de pagamentos fosse o remédio para uma administração pública pesada, ineficiente e sujeita, desde o começo da gestão petista, ao aparelhamento político.

Em artigo recente, Pochmann comparou o moderno agronegócio brasileiro à agricultura colonial (quando a produção era extensiva, baseada na mão-de-obra escrava e exportada apenas para a metrópole). O artigo, uma defesa da intervenção estatal na produção de biocombustíveis, seria apenas cômico, se não fosse assinado pelo presidente de um dos mais importantes centros brasileiros de pesquisa.

O contraste entre o nível acadêmico de Pochmann e o dos quatro profissionais por ele descartados não é, no entanto, o dado mais importante. Relevante, acima de tudo, é o abandono de um padrão de liberdade de opinião mantido, até agora, em toda a história do Ipea, desde o período militar. Essa mudança marca não só a direção do Ipea, mas também o ministério dirigido pelo professor Mangabeira Unger e o Palácio do Planalto. Essa marca é ignóbil e identifica um estilo de gestão e de política.

Se Márcio Pochmann tomou a iniciativa de afastar os quatro economistas, carrega todo o peso da decisão infame. Se apenas cumpriu uma ordem, sem se revoltar e sem pedir demissão, tornou-se cúmplice de uma ação indesculpável. Esse ato escandaloso pode ser o começo da destruição de um dos últimos centros de excelência do governo brasileiro. Para o presidente Lula, admirador de Chávez, isso pode não fazer diferença. Mas é uma estranha marca no currículo de dois professores universitários, Unger e Pochmann.


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Marcio Pochmann


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Roberto Mangabeira Unger


Fabio Giambiagi


Gervásio Castro de Rezende


Luiz Inácio Lula da Silva

Restaurante que serve sobremesa mais cara do mundo tem moscas, ratos e baratas

NOVA YORK, EUA (AFP) - Um restaurante de Nova York, que na semana passada se vangloriou de servir a sobremesa mais cara do mundo, no valor de 25.000 dólares, teve suas portas fechadas nesta quinta-feira por ordem da vigilância sanitária da cidade, que detectou no local a presença de moscas, ratos e baratas.

O departamento de Saúde anunciou, em um comunicado, o fechamento do restaurante "Serendipity 3", do Upper East Side (nordeste de Manhattan), depois de duas inspeções realizadas em suas instalações num período de um mês.

"Ambas inspeções colocaram em evidência a presença de roedores e moscas", indicou o órgão.

"Na inspeção foram observados um rato vivo, excrementos de ratos em vários lugares do restaurante, moscas e mais de cem baratas vivas".

O restaurante havia convocado a imprensa na semana passada para promover um sorvete realizado com 28 variedades de cacau e 5 gramas de ouro comestível, um prato que, por seu preço exorbitante, entrou para o livro Guinness de recordes mundiais.


Inter manda Adriano ao Brasil para 'tratar a cabeça'

O calvário de Adriano na Inter de Milão ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira. A medida pelo clube italiano, no entanto, não é uma novidade: o atacante foi liberado para vir ao Brasil em busca de melhora psicológica para voltar aos planos do técnico Roberto Mancini. A volta está marcada para as primeiras semanas de 2008.

No ano passado, os milaneses também deixaram o atacante permanecer alguns dias no Rio de Janeiro para se reencontrar com a boa forma física e, também, mentalmente. Desta vez, no entanto, as informações são de que o “retiro” do brasileiro não é para que ele volte bem à Internazionale, mas para poder definir o seu futuro após a abertura da janela de transferências na Europa em dezembro.

O ambiente para o Imperador é tão ruim que comentou-se na Itália que o camisa 7 da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2006 voltaria para se tratar em uma clínica de recuperação na sua terra natal. Contudo, o boato foi negado pela assessoria do jogador, que descarta negociações com outros clubes e alega que Adriano não passará férias no Brasil, e que a Inter será informada de todas as atividades do atacante.

A passagem de Adriano por terras brasileiras é conseqüência da conversa de seu empresário, Gilmar Rinaldi, com a diretoria milanesa. E, mesmo com a negativa da assessoria, a saída do Imperador é dada como certa, seja por empréstimo ou venda em definitivo. Manchester City e West Ham, ambos da Inglaterra, despontam como principais candidatos para adquirir o ex-flamenguista.

A nova vinda para o Brasil é mais uma prova do declínio da carreira de Adriano desde o final de 2005. Após terminar a Copa das Confederações daquele ano com a seleção brasileira, em junho, como campeão, melhor jogador e artilheiro, o atacante era visto como esperança de gols no Mundial do ano seguinte.

No entanto, com problemas pessoais, marcou apenas três gols em 2006 antes da Copa e foi mal junto com seus companheiros, balançando as redes apenas uma vez. Na volta à Inter, o mau futebol continuou em sua rotina e os atritos com Roberto Mancini ficaram ainda mais freqüentes, além de conviver com severas críticas em relação a saídas noturnas.

Na pré-temporada para 2007/2008, Adriano admitiu em entrevista que estava lutando contra a dependência de bebidas alcoólicas e prometeu que este seria o seu ano. Logo de cara, porém, não esteve entre os 25 jogadores inscritos pela Inter para a Copa dos Campeões. No Italiano, fez apenas quatro jogos, marcando um gol, mas não foi nem relacionado nos últimos três jogos.
CORREIO WEB

Médica conclui que bebê nascido há um ano no interior não é anencéfalo

Segundo a pediatra Márcia Barcellos, tronco cerebral de Marcela realiza funções e ela interage com ambiente
Simone Iwasso e Fabiane Leite

Patrocínio Paulista
- Foi preciso quase um ano para esclarecer um diagnóstico bastante polêmico: Marcela de Jesus Ferreira não é um exemplo de bebê anencéfalo - fetos que não desenvolvem o cérebro e, por isso, têm uma condição incompatível com a vida fora do útero, sobrevivendo por algumas horas ou, no máximo, alguns meses. A afirmação foi feita ontem ao Estado por sua própria médica, a pediatra Márcia Beani Barcellos, que afirma que a menina "não tem anencefalia clássica", mas " outro tipo de anencefalia".

"Ela é um bebê sem encéfalo, essa região do cérebro dela está preenchida por líquido, mas não é um exemplo da anencefalia descrita na literatura médica porque ela, de alguma maneira, ainda interage com a mãe, interage com o ambiente, seu tronco cerebral realiza funções. Um caso clássico da má-formação não teria sobrevivido por tanto tempo ou estaria vegetando, o que não é o caso dela desde que nasceu", afirmou.

A primeira ressonância magnética com boa definição, feita somente anteontem, a seis dias do primeiro aniversário da menina, mostrou a presença de mesencéfalo, parte intermediária do cérebro que, para especialistas, é o principal indicativo ou prova de que o bebê não é um anencéfalo.

Além disso, Marcela tem a base do crânio formada, estrutura na parte de trás da cabeça (com pele e cabelos, inclusive), o que também são indícios de que não se trata de um caso de anencefalia. A parte de cima da cabeça da menina é recoberta por uma pele mais espessa e disforme, que se assemelha a uma bolha. Em bebês anencéfalos, não existe nenhum revestimento.

"Até que enfim reconheceram que não é anencefalia. Nos casos clássicos, o bebê nasce com estruturas do cérebro expostas, sem membrana, nada, o que impede que sobreviva. O diagnóstico foi uma atitude política, que não visou à informação adequada, mas atender a interesses da Igreja de dizer que é possível que um anencéfalo sobreviva e que não se deve fazer aborto", afirmou o coordenador do Programa de Medicina Fetal e Imunologia da Reprodução da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Barini. A reportagem não conseguiu encontrar um representante da Igreja ontem para comentar o caso e as declarações do médico.

Para Barini, tudo indica um outro tipo de má formação, a encefalocele (defeito no fechamento do crânio), associada a uma microcefalia, redução do tecido nervoso. "Ela não é anencéfala, tem parte do cérebro", concorda Francisco Mauad Filho, professor associado da Universidade de São Paulo (USP) que atua na área de medicina fetal. "Ela tem algo fazendo com que viva, porque um anencéfalo não iria viver. Só está vivendo porque tem algum tipo de estrutura", disse Osvaldo Coura Filho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em gestação de alto risco.

DIAGNÓSTICO

Marcela nasceu em Patrocínio Paulista, no interior do Estado. Filha de um casal de agricultores, tem outras duas irmãs: uma de 15 e outra de 19. A mãe, Cacilda Galante Ferreira, de 36 anos, não poupa cuidados para com a filha.

É ela quem alimenta a menina pela sonda, coloca o capacete de oxigênio, dá banho, e, acima de tudo, tenta proteger do assédio de jornalistas, curiosos, religiosos e médicos. Mesmo assim, desde o nascimento Marcela foi adotada por grupos contrários ao aborto de fetos nessa condição, que a usaram como exemplo de sobrevivência após o nascimento. Ela já chegou a ser chamada de "anjo" e "milagre" por religiosos.

Barini já vinha apontando problemas no diagnóstico. Havia afirmado em juízo, em junho, que o caso de Marcela não era de anencefalia. Ele foi chamado a se manifestar como especialista em uma ação para que fosse autorizado o aborto a uma enfermeira de Campinas, grávida de uma criança com anomalia cromossômica incompatível com a vida e que poderia trazer riscos para a mãe. O Ministério Público de São Paulo havia pedido mais justificativas para o aborto, baseado na informação de que Marcela sobrevivia havia sete meses sem cérebro, o que protelou o procedimento.
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Homem confessa assassinato de irmão gay de humorista da Globo

Claudio manoel: "Do fundo do meu coração, espero que você apodreça na prisão”.

O humorista do Casseta e Planeta, Cláudio Manuel, esteve de frente com o assassino do irmão na 7ª Delegacia de Sergipe e disse: "Do fundo do meu coração, espero que você apodreça na prisão”.

Sidclei Costa Silva, 23 anos, confessou o assassinato de Mauro José Mascarenhas Pimentel dos Santos, 46 anos, irmão de Cláudio Manoel ("Seu Creysson" do Casseta & Planeta), ocorrido na semana passada em Salvador. Ele foi preso na manhã de ontem, 13/11, em Aracaju.

Segundo a polícia, Silva teria conhecido a vítima na tarde, em 5/11.
Mauro foi encontrado morto a facadas no banheiro de seu apartamento, no bairro da Federação, horas depois de acertar um "programa” por R$50 com Sidclay, que acabara de conhecer em um restaurante do Porto da Barra.
O acusado roubou celular e outros pertences da vitima.

Cláudio Manoel admitiu que seu irmão foi imprudente ao levar um desconhecido para sua casa, mas advertiu que “não podemos responsabilizar a vítima por um crime monstruoso”.

Através das informações fornecidas por um amigo de Silva é que a polícia chegou ao suspeito.
Silva confessou o crime na casa de sua mãe, em Aracaju, Sergipe, alegando que a vítima o atacou primeiro e não pagou o valor acertado.

Silva tem antecedentes criminais por furto.

O homossexual José Mauro trabalhava como gerente de documentação e pesquisa do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb).


Mauro José Mascarenhas Pimentel dos Santos, irmão do humorista Cláudio Manoel
(Foto: UOL)