LULA - O "Xeque do petróleo"

Megacampo faz de Lula novo "xeque do petróleo", diz jornal


A descoberta de um megacampo de petróleo na Bacia de Santos transforma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma espécie de "xeque do petróleo", afirma nesta terça-feira uma reportagem do jornal argentino Página/12.

Como outros diários estrangeiros, o jornal repercutiu as declarações feitas na segunda-feira pelo presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, sobre o achado de um campo que poderia conter 33 bilhões de barris de petróleo, cerca de cinco vezes mais que o megacampo de Tupi (5 bilhões a 8 bilhões de barris), o maior encontrado até agora.

O Página/12 informa que, após as declarações, a Petrobras "colocou panos frios" na notícia, mas "não desmentiu um possível descobrimento", o que provocou a alta das ações da Petrobras e de suas parceiras em diferentes bolsas de valores do mundo.

"O possível novo descobrimento do Brasil ocorre no mesmo dia em que o barril de petróleo alcançou novo teto. Em Nova York, o barril terminou pela primeira vez cotado a US$ 111,76", relata o diário argentino. "Lula já está contando o dinheiro."


Outros jornais
A notícia chegou à Argentina, Espanha e Grã-Bretanha, onde os papéis das empresas envolvidas no consórcio de exploração da área foram negociados com alta. Em Buenos Aires, um especialista ouvido pelo La Nación disse que a descoberta pode "revolucionar o mercado petroleiro".

"Primeiro porque se abre um novo horizonte geológico que facilitaria outras explorações a grandes profundidades", disse o especialista Daniel Montamat, referindo-se à possibilidade de explorar óleo sob extensas camadas de sal, segundo o jornal. "Segundo, porque contradiz a teoria segundo a qual a exploração petroleira estava muito próxima de chegar ao seu limite."

O diário econômico argentino Cronista Comercial disse que a nova reserva "poderia transformar o Brasil em uma potência petroleira mundial, como a Venezuela ou os países árabes". "Segundo porta-vozes do governo Lula, a reserva seria a maior descoberta de hidrocarbonetos do mundo nos últimos 30 anos", diz o artigo.

Mas o jornal lembra que o governo Lula "reagiu com cautela" diante da notícia. "O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que é necessária uma maior cautela e análise dos dados antes de oficializar o achado, que deve ser feito diretamente pela Petrobras."


Euforia
Em Madri, o El País destacou a "euforia" que a descoberta representa para a companhia espanhola Repsol-YPF, que tem 25% de participação no megacampo e que, em anos anteriores, se viu envolvida em disputas por petróleo e gás na América do Sul.

"A euforia reina na sede da Repsol-YPF. Após três anos em que só chegavam da América Latina desgostos em forma de notícia, uma alegria veio compensar quase todos os dissabores recentes", escreveu o El País. "Petróleo. Petróleo em enormes quantidades."

As notícias não passaram despercebidas pelo jornal britânico The Daily Telegraph, que registrou os possíveis benefícios à British Gas, detentora de 30% do campo.

Mais cauteloso, porém, o jornal lembrou apenas que a descoberta colocaria o Brasil "entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo", apesar dos "desafios consideráveis" relativos à exploração sob extensas camadas de sal marítimo.

Para PF, Casa Civil fez dossiê, diz jornal

Para PF, Casa Civil fez dossiê, diz jornal


Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff / Foto: Arquivo
Ministra disse que governo fez banco de dados e não vazou informações.
Até quinta (17), sai resultado de perícia em computadores da Casa Civil.



A equipe do delegado da Polícia Federal Sérgio Menezes, responsável pela investigação do vazamento de um documento contendo gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acredita que a Casa Civil fez um dossiê, afirmou nesta terça-feira (15) reportagem da "Folha de S.Paulo".

De acordo com o jornal, a equipe avalia que a Casa Civil, apontada como o órgão que determinou e confeccionou o suposto dossiê, "não adotou um padrão técnico para o levantamento das despesas tucanas e não respeitou previsões legais relacionadas aos trâmites de documentos".

Sérgio Menezes, segundo a Folha, teria dito a interlocutores que o levantamento constitui um dossiê porque não seguiu a norma de que documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado devem ser salvaguardados.

A PF agora buscará saber se a Casa Civil criou uma Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos que deve analisar periodicamente a documentação secreta, determinar o destino dos papéis e autorizar o acesso aos documentos. A norma determina também que o órgão use chaves de segurança nos sistemas informatizados que arquivam dados sigilosos.

A Polícia Federal investiga o caso há uma semana e tem ao todo 30 dias para concluir o inquérito.

A "Folha de S.Paulo" disse que procurou a Casa Civil para comentar o assunto, mas não obteve resposta.


Dilma
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que não comentaria mais o caso do suposto dossiê enquanto a PF investiga o caso.

Antes, durante entrevista coletiva à imprensa, Dilma afirmou que o governo fez um banco de dados e considerou um crime o vazamento das informações. "Este governo não vazou, não difundiu, não publicou informações confidenciais", garantiu a ministra. "O interessante é que até agora não apareceu o vazador de forma explícita", disse.

O resultado da auditoria feita pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) nos computadores da Casa Civil para apurar a origem do vazamento de informações deve ficar pronto até quinta-feira (17). O instituto é uma autarquia federal subordinada ao ministério comandado por Dilma.

Polícia nega vazamento de depoimento de mãe de Madeleine McCann

LISBOA (Reuters) - A polícia portuguesa negou o suposto vazamento de um depoimento de Kate McCann no qual ela dizia que sua filha Madeleine chorava em seu quarto na noite anterior ao seu desaparecimento, há um ano.

O depoimento foi feito por Kate McCann à polícia portuguesa investigando o desaparecimento, de acordo com o canal de televisão espanhol Telecinco, que o publicou na semana passada.

O Telecinco informou que Madeleine havia perguntado para sua mãe no dia 3 de maio, na manhã do dia em que desapareceu, por que ela não havia ido ao quarto quando ela e seus irmãos choraram na noite anterior.

A publicação levou o porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, a pedir uma investigação às autoridades portuguesas sobre como o depoimento foi divulgado, já que ele estava protegido por leis de sigilo.

Em uma rara declaração no caso, a polícia portuguesa disse na segunda-feira que "é falsa a afirmação de que o conteúdo publicado em notícias reproduzia o material da investigação, que está protegido pelo sigilo legal".

"Por outro lado, a polícia lamenta a declaração infundada do porta-voz, acima de tudo em um momento quando passos significativos estão acontecendo na investigação."

A declaração disse que Mitchell acusou publicamente a polícia de ser responsável pelo vazamento.

A polícia portuguesa considerou Kate e Gerry McCann como suspeitos oficiais no caso. Madeleine desapareceu de seu quarto em um hotel em Algarve poucos dias antes de seu quarto aniversário.

A polícia não fez prisões no caso e não sinalizou estar mais perto de achar Madeleine.

(Reportagem de Axel Bugge)

Miss Brasil 2008 foi descoberta no Orkut

Organizador da seletiva gaúcha do concurso vasculhou site de relacionamento.

Natália Anderle, de 22 anos, leva R$ 200 mil, prêmios e o direito de disputar o Miss Universo.

A gaúcha Natália Aderle, 22 anos, eleita neste domingo (13) Miss Brasil 2008, foi descoberta para participar do concurso nacional por meio da página de relacionamentos Orkut. O "caçador de talentos" foi o responsável pela seletiva no Rio Grande do Sul, Evandro Hazzy. A informação foi confirmada pela assessoria do Miss Brasil.

Natália venceu outras 26 candidatas na cerimônia que aconteceu em São Paulo. Ela leva para casa o prêmio de R$ 200 mil, além de um automóvel zero quilômetro, uma jóia de ouro e um relógio de porcelana com brilhantes. Em julho, Natália representará o Brasil no concurso Miss Universo, que acontecerá no Vietnã.

A Miss tem 1,75m, é formada em cosmetologia e estética e garante que a experiência na área da beleza a ajudou a manter os cuidados com a aparência. "Eu sempre fui vaidosa e isso me ajudou porque passei a conhecer os segredos da beleza", diz. Além disso, ela tem o mesmo nome da Miss Brasil 2007, Natália Guimarães, que compareceu ao evento e passou a faixa e a coroa à vencedora.


Noite de gala

O evento foi apresentado por Nayla Micherif, Miss Brasil 97 e contou com apresentações dos músicos Jorge Ben e Gabriel, O Pensador, entre outros.

As 27 concorrentes desfilaram com diferentes trajes, e foram avaliadas pelos jurados. Inicialmente, foram escolhidas 14 semifinalistas - a 15ª foi eleita pelo público por meio do site Miss Brasil Oficial. Outras candidatas foram eliminadas nas etapas seguintes e responderam a perguntas dos jurados, até que cinco delas foram selecionadas para a final, representando os seguintes estados: Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.


A cerimônia lembrou as atividades das candidatas na última semana, como a visita ao Museu do Ipiranga, em São Paulo, e os ensaios das coreografias. Nos últimos dias antes da final, elas também participaram de palestras sobre auto-estima, especialmente para prepará-las para a possível derrota.


"Quero estudar, dar continuidade aos estudos"

A mineira Natália Guimarães passou a coroa de Miss Brasil para sua xará, a gaúcha Natália Anderle, na noite desse domingo, 13, em São Paulo . Desde que assumiu o posto de mulher mais bonita do país, Natália não teve descanso, emendou um compromisso no outro e assim será pelo menos até o final desta semana, quando ela volta para casa, no Rio Grande do Sul. Nascida em Roca Sales, Natália, a nova Miss, se mudou para a cidade de Encantado no meio do ano passado. "Não sei porque a cidade tem esse nome, mas me deu sorte", admite a morena, de 22 anos. Em julho Natália segue para o Vietnã onde vai disputar o Miss Universo. E ela faz um pedido aos brasileiros: "Vou dar o melhor de mim lá fora, gostaria de pedir para o povo fazer uma corrente para torcer por mim". Natália fala sobre emoção da vitória e tanbém sobre planos para o futuro, confira:

Qual foi a emoção ao ouvir seu nome?
NATÁLIA ANDERLE: É difícil encontrar palavras que traduzam isso, é a realização de um sonho, a concretização de um objetivo. Teve toda uma preparação, eu me dediquei. Só quem vive isso pode relatar. É indescritível.

Sempre quis ser Miss?

NATÁLIA ANDERLE: Ser miss ser modelo é um sonho de criança. Assim como o menino quer ser jogador de futebol, a menina quer ser modelo. Sempre pensei nisso. Foram os produtores da Band que me acharam em um site de relacionamentos, em setembro do ano passado. Gostaram do seu perfil e me convidaram para representar a minha cidade (Encantado) pela etapa estadual.

Qual vai ser seu papel como miss 2008?

NATÁLIA ANDERLE: Eu vou dar o melhor de mim para representar o Brasil lá fora. O brasileiro é um povo trabalhador, um país com pessoas lindas, com determinação, garra. Os brasileiros podem ter certeza que eu vou dar o melhor de mim.

Quais são os planos daqui pra frente?

NATÁLIA ANDERLE: Agora o foco é um só, a preparação para o Miss Universo, vou me dedicar ao máximo. Não tenho nada muito planejado, mas de uma coisa tenho certeza, quero estudar, dar continuidade aos estudos. Sou formada em cosmetologia e estava com tudo pronto para prestar vestibular para medicina. Mas tive que parar porque fui eleita. Estudar nunca é demais, isso é muito importante pra pessoa, ter uma profissão.

Como foi a reação das outras misses com a sua vitória?

NATÁLIA ANDERLE: Concurso de beleza é complicado, sempre tem rivalidade. No início, algumas ficaram tristes, todas me abraçaram e me deram parabéns. Não senti inveja da parte de ninguém, sou uma pessoa muito calma, muito tranqüila, esse tipo de sentimento não faz bem, desvia nossa atenção, faz com que pessoa deixe de se preocupar consigo para se preocupar com os outros. Eu encontrei pessoas maravilhosas lá, pessoas que me tornei muito amiga, amigos para a vida toda.

Você está namorando?

NATÁLIA ANDERLE: A pergunta que não quer calar...Toda mulher tem uma pessoa especial no coração, eu tenho uma.
G1


Deficiente auditiva fica em segundo lugar no Miss Brasil

Vanessa Vidal representou o Ceará e se comunicou por meio da linguagem de sinais.
Marcelo Pereira/Terra
Vanessa se comunica por meio da linguagem de sinais



A deficiente auditiva Vanessa Vidal, 24 anos, representante do Ceará, ficou em segundo lugar no concurso Miss Brasil, realizado na noite do último domingo, em São Paulo.

Primeira deficiente auditiva a disputar o Miss Brasil, Vanessa se comunicou por meio da linguagem de sinais durante o concurso com a ajuda de uma intérprete.

A gaúcha Natália Anderle, 22, foi escolhida a miss Brasil 2008. Ela recebeu a faixa das mãos de Natália Guimarães, a miss Brasil 2007.

Natália Anderle levou R$ 200 mil, uma jóia, um relógio de brilhantes, um carro de R$ 80 mil, uma viagem para participar do Brazilian Ball. Além disso, ela vai disputar o Miss Universo, dia 15 de julho, no Vietnã.

O terceiro e o quarto lugar foram para Cyntia Oliveira, de Goiás, e Janaina Barcelos, de São Paulo. A miss Minas Gerais Marina Marques foi a quinta colocada.

O Miss Brasil 2008 contou também com a eleição da Miss Simpatia, escolhida pelas próprias concorrentes ao título da mais bonita do País. A candidata da Paraíba, Kaionara Walleska Silva, levou a faixa.
Fonte: Terra

CASO ISABELLA - EXPECTATIVA


Madrasta admite que tinha ciúmes da mãe de Isabella


Em depoimento à polícia, Anna Carolina Trotta Jatobá, madrasta de Isabella, de 5 anos, que morreu após cair do 6º andar de prédio na zona norte de São Paulo, confessou que já teve muitos desentendimentos com a mãe da menina, que inicialmente tinha ciúmes desta com seu marido, sendo que alguns desentendimentos terminaram há pouco tempo, quando seu filho Pietro passou a freqüentar a mesma escola que Isabella. Anna Carolina disse que seu relacionamento com a menina era "ótimo". É o que se confirma com a leitura da íntegra dos depoimentos aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.

Veja trechos do depoimento:

Declarou que (...) quando conheceu Alexandre, ele não mantinha qualquer relacionamento com Ana Carolina, com a qual teve uma filha, Isabella (...) Que tem conhecimento que Alexandre efetuava o pagamento da pensão alimentícia a Isabella, cujo valor não sabe informar, entretanto recorda-se que houve uma revisão de pensão na Justiça, para aumento do valor da pensão (...) Informa que conhecia Ana Carolina, mãe de Isabella, e confessa que já teve muitos desentendimentos com esta no decorrer da relação com Alexandre, visto que inicialmente tinha ciúmes desta com seu marido, sendo que alguns desentendimentos e intrigas terminaram pouco tempo atrás, quando seu filho Pietro passou a freqüentar a mesma escola que Isabella e então ligava para Ana Carolina perguntando se poderia apanhar Isabella, inclusive para levá-la para sua casa às sextas-feiras.

(... )Informa que o relacionamento com Isabella era ótimo, informando que eram apaixonadas (...) Que Isabella era calma, bastante boazinha e meiguinha, e nunca precisou repreendê-la e que ela dizia que gostava de ficar com a as criança porque fazia tudo o que ela queria, inclusive era querida pelos irmãos, que a amavam (...) Confessa que Alexandre já lhe deu palmadas a fim de repreendê-los (...) Alexandre era bom esposo e não tem comportamento agressivo, e parece-lhe calmo até demais e que não gosta de discussões (...) Que, na sexta-feira, Isabella não foi para a escola e por volta das 14h30 apanhou a menina na casa dos avós maternos; que não houve qualquer problema naquele dia; que Alexandre tinha conhecimento que a declarante estava naquela tarde com Isabella; que freqüentaram a piscina do prédio; que Isabella estava bem e nada de anormal aconteceu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Caso Isabella: polícia estranha depoimentos do casal


“Alexandre e Anna Carolina, os quais em tudo concordam e possuem a mesma opinião acerca do ocorrido, não apresentaram em momento algum, desde o primeiro contato que tiveram com as autoridades, horas depois do fato, qualquer dúvida, qualquer questionamento, tampouco sensação de estranheza diante das circunstâncias da cena do crime, diferentemente de todas as demais pessoas”. É a opinião da delegada-assistente do 9º Distrito Policial (Carandiru), Renata Helena da Silva Pontes, sobre o assassinato de Isabela Nardoni, de 5 anos. É o que se confirma com a leitura da íntegra dos depoimentos aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.

A polícia diz não ter dúvidas que Alexandre Alves Nardoni, de 29 anos, pai, e Anna Carolina Jatobá, de 24, madrasta da menina, mataram Isabella. Falta concluir “quanto à motivação e individualizar a conduta” do casal. A menina morreu no dia 29 de março, após cair do 6º andar do apartamento em que vivem seu pai, a madrasta e dois meio-irmãos, na zona norte de São Paulo.

Os depoimentos do inquérito revelam os momentos de pânico no Edifício London pouco depois da queda da menina. Alexandre contou que ao chegar ao edifício os três filhos dormiam no carro quando ele subiu com Isabella, enquanto a mulher aguardava no veículo para que pudesse auxiliá-la com as demais crianças. Segundo a polícia, entre o momento em que o pai diz ter chegado ao prédio e a queda da menina passaram-se 19 minutos. Alexandre afirmou que deixou Isabella e foi à garagem apanhar seus outros dois filhos e Anna Carolina. Quando voltou ao apartamento, a porta ainda estava trancada. A polícia constatou que não havia sinais de arrombamento ou invasão no prédio.

Ao chegar ao quarto da Isabella, Alexandre contou que “viu que esta não se encontrava na cama”. Então, com o filho no braço, entrou no quarto dos meninos e viu “pingos de sangue no chão”. A janela estava aberta e havia um corte na tela de proteção. Ao olhar pela janela, ele viu que sua filha estava caída lá embaixo.

O quadro começou a mudar quando a polícia ouviu testemunhas que disseram que, antes da queda, ouviram uma criança gritar: “Papai, papai, papai, pára, pára!” Outras duas relataram uma discussão entre o casal. Os médicos-legistas constataram que “a vítima tinha sinais claros de asfixia”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo (AE)

Polícia deseja fazer novos exames para esclarecer a causa da morte e quantas pessoas participaram do assassinato

São Paulo – Investigadores e peritos que trabalham para esclarecer a morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, não descartam a possibilidade de exumar o corpo da menina, que há 17 dias foi jogada de uma janela do apartamento do pai, Alexandre Nardoni, de 29, e da madrasta, Anna Carolina Jatobá, de 24, no sexto andar de um prédio da Zona Norte de São Paulo. Os exames feitos no cadáver seriam necessários para individualizar o crime, já que a polícia acredita que Isabella foi agredida e morta por mais de uma pessoa. O corpo está enterrado no Cemitério Parque dos Pinheiros, na Serra da Cantareira.

Segundo uma fonte policial, o exame seria fundamental para confirmar de quem é a mão que esganou o pescoço de Isabella e para determinar com precisão a causa da morte: asfixia, espancamento ou a queda. O pedido de exumação está sendo analisado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público e depende do resultado de uma das perícias, que ficarão prontas até sexta-feira.

Especialistas do Instituto de Criminalística (IC) e do Núcleo de Física da Polícia Científica voltaram ontem ao apartamento de Alexandre e Anna Carolina para realizar a oitava perícia no local. Os técnicos passaram uma hora e meia no imóvel, bateram várias fotos e usaram novamente uma boneca no jardim do prédio para simular a posição em que Isabella caiu. No fim de semana, os técnicos do IC descobriram, por meio de exames, que a garota teria sido carregada do chão até a janela em um tecido, provavelmente uma toalha, sendo arremessada em seguida. Os peritos fizeram a simulação com uma toalha vermelha e outra azul, pertencentes ao casal suspeito. Os investigadores acreditam que o tecido teria servido para proteger os agressores do sangue da vítima.

Inquérito

Dois vizinhos que depuseram na segunda confirmaram que Alexandre e Anna Carolina discutiram momentos antes de Isabella ser encontrada no jardim do prédio. “O inquérito já tem 600 páginas, distribuídas em dois volumes, e nós vamos concluí-lo dentro do prazo legal”, disse a delegada Renata Helena Pontes. Ainda nesta semana, deverá ser ouvida a irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, de 26, que teria recebido um telefonema do pai, Antônio Nardoni, comunicando que Isabella havia sofrido um acidente.
A ligação, segundo a polícia, teria ocorrido antes mesmo de o Corpo de Bombeiros ser acionado.

A pedido do delegado Calixto Calil Filho, o advogado Ricardo Martins levou, no início da tarde, as roupas que Isabella e a sua madrasta usaram no dia do crime. Ele esclareceu que duas peças estão manchadas de refrigerante, mas não foram lavadas. As duas teriam derramado Coca-Cola quando lanchavam no supermercado em que foram feitas as últimas imagens da vítima. Só Isabella teria trocado de roupa por causa da mancha, segundo o advogado. “Trouxemos uma camiseta verde de mangas longas e uma blusa vermelha com gola alta, ambas de Anna. E uma blusa estilo bata que pertencia a Isabella”, explicou.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) vai analisar o mérito do pedido de habeas corpus que libertou Alexandre e Anna Carolina só no início de maio. Na segunda-feira, foi definida a pauta do tribunal e a liberdade do casal, que conseguiu soltura graças a uma liminar concedida pelo desembargador Caio Canguçu, não entrou na relação das matérias que a corte julgará este mês. Como a Polícia Civil tem pressa para esclarecer o caso, é possível que os suspeitos de matarem Isabella sejam indiciados antes da análise do TJ-SP.

Inquérito de caso Isabella mostra diferentes versões da noite


O inquérito policial do assassinato da menina Isabella Nardoni, obtido com exclusividade pelo "Jornal Nacional" nesta segunda-feira (14), contém depoimentos de testemunhas com versões divergentes da maneira como os pais da vítima narraram os fatos.

Nos registros fotográficos das investigações, o quarto de Isabella é visto com um baú da personagem Hello Kitty, um velocípede e brinquedos nas estantes. A cama aparece revirada, coberta com um edredon branco que, aparentemente, não tem nenhuma mancha de sangue.

O provável quarto dos meninos aparece sem a rede de proteção cortada, já removida pela perícia.


Decorado em azul, com brinquedos nas estantes, o que mais chama a atenção é esta mancha sobre a cama — de cor compatível com uma mancha de sangue. Um dos banheiros aparece desarrumado nas fotos.

As fotos mostram ainda a cozinha do apartamento da família Nardoni. E o carro de Alexandre, um Ford Ka de cor prata, que foi lacrado pela polícia. Por fim, o gramado, com vestígios da palmeira que, antes de ser cortada, amorteceu a queda de Isabella.

O "Jornal da Globo" revelou na madrugada desta segunda, em primeira mão, outros detalhes do mesmo inquérito. Vizinhos ouvidos pela polícia relataram gritos desesperados de uma criança e uma forte discussão do casal instantes antes do crime.

As diferentes versões do que aconteceu na noite de 29 de março são contadas em 237 páginas.

Um depoimento fundamental é de um vizinho do 1º andar, o primeiro a ser avisado pelo porteiro sobre a queda da menina Isabella, e o primeiro a chamar o resgate.

Ele diz que assistia TV na sala com a porta de vidro da varanda aberta, como de costume, e que, por volta das 23h35, ouviu gritos ao longe de criança dizendo três vezes seguidas: "Papai, papai, papai... pára, pára".

A impressão que ele teve foi de que a criança gritava de um dos apartamentos e não da rua ou dos corredores e elevadores. Passados alguns minutos, cerca de cinco aproximadamente, ele ouviu um estrondo. Era Isabella caindo.

Outra vizinha, uma advogada moradora de uma casa próxima ao prédio, também relata ter ouvido os gritos. Ela tinha cochilado enquanto assistia TV e acordou, não sabe precisar a que horas, ouvindo gritos de criança – que não soube determinar o sexo - dizendo "papai, papai, papai".

A moradora diz que o grito era alto e dava a impressão de ser um grito de chamado pelo pai, como se ele não estivesse ao lado da criança. Era um grito confiante, no sentido de saber que o pai iria ouví-la e atendê-la. Os dois últimos gritos foram mais débeis, mais distanciados, como se a criança tivesse se distanciando para o interior do apartamento. Tratava-se de gritos mais abafados, como se ela tivesse sido repreendida para calar a boca.

A vizinha afirmou ainda que, depois de cessarem os gritos, passaram-se de cinco a oito minutos até que ela começou a ouvir uma mulher gritando. Provavelmente era Anna Carolina Jatobá, depois que Isabella já tinha caído.

Além das testemunhas que relataram ter ouvido os gritos de uma criança, o inquérito também revela algumas inconsistências. Alexandre e Anna Carolina narram uma história muito parecida sobre a seqüência de eventos no apartamento da família. Mas, há diferenças entre os testemunhos do casal e o do porteiro do prédio sobre o que se passou logo depois da queda de Isabella. Também existem diferenças sobre o que o casal disse quanto ao horário da chegada ao Edifício London, na Zona Norte de São Paulo.

Anna Carolina diz que, quando estava voltando da casa do pai, ainda na rua, percebeu que o celular vibrou. Eram 23h29 ou 23h30 e o carro ainda estava a alguns minutos de casa. Já Alexandre diz que entrou na garagem às 23h10 ou 23h20.

Segundo o porteiro, depois que Isabella caiu, Alexandre desceu primeiro e, depois de alguns poucos minutos, a esposa dele chegou ao jardim do prédio. Nos depoimentos de Alexandre e Anna Carolina, ambos dizem que desceram o elevador juntos.


Outra contradição acontece entre Alexandre e um vizinho que mora no prédio ao lado do edifício London. Ele relata ter ouvido, com a mulher, uma briga entre um casal, por volta das 23h, vinda do prédio ao lado. A discussão durou cerca de 15 minutos. Às 23h23, o casal de vizinhos se preparava para dormir, quando ouviu a voz de uma mulher dizendo: "jogaram a Isabella do sexto andar".

Depois, o vizinho diz que abriu a janela do apartamento e viu uma mulher com uma criança no colo, andando de um lado para o outro, falando alto pelo celular — a voz da mulher, que era Ana Carolina Jatobá, era a mesma ouvida na briga, diz a testemunha.

O casal desceu, e ouviu Alexandre Nardoni dizer que tinha visto um desconhecido armado dentro do apartamento dele. Em nenhum de seus depoimentos oficiais, Alexandre disse ter visto um ladrão.

Pegada é compatível com calçado da madrasta


Conclusão é do IC; polícia procura relacionar marca no lençol a demais indícios recolhidos no local do crime

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) concluíram que a pegada encontrada no lençol do quarto em que Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi jogada, na noite de 29 de março, é compatível com calçado de Anna Carolina Jatobá, de 24, madrasta da garota. Em depoimento, ela declarou que usava tamancos naquela noite e tirou-os assim que entrou no apartamento, deixando-os na cozinha.

Os policiais sabem que, isoladamente, a prova é frágil, mas o objetivo é relacionar essa informação aos indícios recolhidos no apartamento da Rua Santa Leocádia para tentar reconstituir a cena do crime e descobrir quem esteve no local quando a criança foi arremessada.

Duas informações são consideradas fundamentais: a mancha de sangue no lençol e as detectadas na calça jeans e numa camisa da madrasta. ''O cruzamento dessas provas será útil no momento em que tivermos de indicar quem possivelmente estava no quarto no momento em que a menina foi arremessada'', disse um perito ao Estado.

Na avaliação do IC, a distância entre as gotas de sangue encontradas no quarto condiz com os passos de uma pessoa adulta. Como Isabella apresentava profundo corte na testa, os peritos desconfiam que alguém a carregou no colo.

Amanhã à tarde, as equipes do IC e do Instituto Médico-Legal (IML) destacadas para elucidar o caso vão se reunir para tirar as primeiras conclusões que constarão do laudo final. A previsão é de que o documento seja finalizado até sexta-feira, quando os exames de DNA deverão estar prontos.

Ontem à tarde, o advogado Ricardo Martins, um dos defensores de Anna Carolina e Alexandre Alves Nardoni, de 29 anos, esteve no 9º Distrito Policial (Carandiru) para entregar três peças de roupa: uma bata de Isabella, uma camisa verde de manga comprida da madrasta e uma camisa vermelha de gola alta e manga comprida, também de Anna Carolina. Segundo Martins, essas são as roupas que a madrasta e a menina vestiam quando estiveram no supermercado, em Guarulhos, cinco horas antes do crime.

De acordo com o advogado, Isabella trocou de roupa naquele sábado porque teria derramado refrigerante na bata, quando estava na casa dos pais da madrasta. Ao ser socorrida por bombeiros, a garota vestia camiseta de manga curta azul escura e calcinha branca e rosa.

A polícia também já sabe que Anna Carolina trocou a camisa verde por uma blusa preta no dia do crime. A peça foi apreendida na última quinta-feira. O advogado do casal não soube dizer em que momento ou porque Anna Carolina mudou de roupa. ''Estamos entregando essas roupas hoje (ontem), porque só agora a polícia requisitou'', afirmou Martins. Ele assegurou que as peças não foram lavadas.

Rogério Neres de Souza, outro advogado de defesa, reclamou de a investigação focar apenas o casal e disse que pediria para a polícia buscar mais informações, como ouvir as cerca de 20 pessoas que a defesa quer como testemunhas.

Veja o que falta ser esclarecido no caso Isabella


Polícia aguarda conclusão de laudos do IML e IC para realizar reconstituição do crime.
Expectativa é que resultados dos exames de peritos sejam divulgados nesta semana.

Os laudos do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) sobre a morte de Isabella Nardoni ainda não foram concluídos e podem ser divulgados nesta semana, segundo a polícia.

Entretanto, resultados preliminares foram publicados pela imprensa. Peritos criminais e médicos-legistas envolvidos na apuração do caso acreditam que há indícios de que a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foi espancada antes de ser arremessada do 6º andar.
Asfixia

Peritos da Polícia Civil de São Paulo concluíram que a criança foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do sexto andar na noite do dia 29 de março, segundo apurou o Jornal Nacional.

Manchas de sangue

Os peritos não encontraram sangue fora do apartamento: as análises apontaram que marcas na porta da residência, na maçaneta e no banco traseiro do carro de Alexandre Nardoni não são de sangue.

A equipe do IC que trabalha no caso também aponta que Anna Carolina Jatobá trocou de blusa na noite da morte da menina de 5 anos. Imagens da câmera de segurança de um supermercado, onde a família foi antes da morte de Isabella, mostra que ela usava na ocasião uma blusa preta, peça que seria diferente da que vestia após o crime.

Os policiais encontraram manchas semelhantes a sangue tanto na calça jeans que a madrasta usava como na blusa. Testemunhas disseram que Anna Carolina não se aproximou de Isabella depois da queda. Os peritos suspeitam que a blusa foi lavada depois do crime.

O casal nega envolvimento na morte da menina. Cristiane Nardoni, tia de Isabella, afasta a hipótese de ter tido qualquer reação que comprometesse seu irmão, após receber a notícia da morte de Isabella por telefone celular, quando estava em um bar da Zona Norte. A polícia pretende intimar a partir desta semana Cristiane Nardoni para prestar depoimento.

Testemunhas

Em entrevista ao Jornal Hoje, o porteiro do edifício residencial London, na Zona Norte da capital, disse que, pela câmera de segurança do prédio, viu que a família Nardoni entrou na garagem “na faixa das 23h10, 23h15”.

Um vídeo, gravado pelo circuito de segurança de um prédio vizinho, registrou o momento em que o casal chegou ao prédio. A polícia analisa o vídeo para saber o horário exato que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá chegaram ao edifício.

A Polícia Civil de São Paulo ouviu até esta segunda-feira (14) 53 testemunhas (de acordo com a Secretaria de Segurança Pública) no caso que apura a morte de Isabella.


Habeas-corpus de casal deve ser definido dia 22


Advogados de defesa entregam roupas de Isabella e da madrasta à polícia

O Tribunal de Justiça de São Paulo deve julgar na próxima terça, dia 22, o mérito do habeas-corpus concedido ao casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella. Na sexta-feira, o desembargador do tribunal, Caio Eduardo Canguçu de Almeida, concedeu liminar libertando os dois. O mérito será julgado por Canguçu e mais dois desembargadores. Caso os outros dois desembargadores votem contra, o casal pode voltar para a cadeia.

Na manhã de ontem, mais dois vizinhos do casal Nardoni prestaram depoimento no 9º Distrito Policial (Carandiru). Outras testemunhas devem ser ouvidas, mas não se confirmou quantas nem quando. Até o momento, 53 pessoas já prestaram depoimento.

À tarde, os advogados do casal, Ricardo Martins e Rogério Neris, foram ao 9º DP para entregar peças de roupas usadas por Anna Carolina e Isabella durante o dia de 29 de março, data em que a criança morreu, depois de ser supostamente jogada do 6º andar do edifício onde o pai mora.

A preocupação da defesa é com a informação de que, pouco antes de Isabella morrer, Anna Carolina e Alexandre teriam tido uma forte discussão. “Eles (o casal) negam veementemente que tenha havido briga entre eles”, diz Martins.


Saiba o que o pai e a madrasta de Isabella disseram à polícia


Em depoimento, Anna Carolina Jatobá, a madrasta de Isabella, morta aos 5 anos de idade no dia 29 de abril, diz que já teve muitos desentendimentos com a mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira, durante a relação com Alexandre.

O motivo, segundo ela, seriam ciúmes. Anna Carolina Jatobá disse que os desentendimentos e as intrigas terminaram pouco tempo atrás. Sobre o relacionamento que mantinha com a menina, ela disse que a convivência era ótima, que elas eram “apaixonadas” e que nunca precisou repreender a criança.

Retrospectiva dos depoimentos:

Com relação ao dia do crime, Anna Carolina Jatobá revelou que eram 23h30, quando ela e Alexandre chegaram ao prédio com Isabella e os dois irmãos. Alexandre estacionou o carro. As três crianças dormiam. Alexandre levou primeiro Isabella para o apartamento, no 6º andar.


A madrasta conta que ficou esperando na garagem, dentro do carro. Ela disse que não sabe ao certo quanto tempo Alexandre demorou no apartamento com Isabella, mas acredita que foi entre 10 e 12 minutos.


Em seguida, ele voltou à garagem e os dois subiram com os irmãos de Isabella. Quando chegaram ao apartamento, Alexandre colocou a chave para abrir a fechadura e notou que a luz do corredor estava acesa, ao contrário do que ele havia deixado.


Alexandre então teria perguntado por Isabella. Anna Carolina teria respondido que a menina deveria ter caído da cama. Os dois viram que a menina não estava no local e perceberam um rasgo na tela de proteção do quarto dos meninos.


Alexandre se aproximou e, ao olhar para baixo, viu a menina caída. Anna Carolina Jatobá diz que viu uma mancha de sangue na cama de um dos filhos e começou a gritar.


As crianças acordaram. Ela também foi até a janela e viu Isabella no jardim. Alexandre teria pedido, então, para que ela telefonasse imediatamente para o pai dele. Os dois desceram com as crianças e, ao chegar ao jardim, a madrasta gritou por socorro.

Segundo Anna Carolina, naquele dia, ela não notou a falta de nenhum objeto no apartamento. No dia seguinte, percebeu que uma câmera digital havia desaparecido, mas não sabe se foi roubo ou não.

Versão de Alexandre


No depoimento, Alexandre Nardoni contou à polícia que o casal chegou ao Edifício London entre 23h10 e 23h20.
Os filhos já estavam dormindo no carro.
Ele subiu primeiro com Isabella.
A mulher ficou no carro, com os outros dois filhos.
Ele abriu a porta do apartamento, que estava trancada.
Acendeu as luzes da entrada, do corredor e do quarto de Isabella.
Ele contou ter colocado a menina na cama e acendeu o abajour.
Arrumou o quarto dos meninos, ao lado, e trancou a janela, que estava semi-aberta.
Ele viu que a rede de proteção da janela estava intacta.
Ficou cinco minutos dentro do apartamento.
Trancou a porta e voltou à garagem.
Pegou os meninos e, junto com a mulher, voltou ao apartamento.
Ao chegar novamente ao apartamento, ele abriu a porta que estava trancada.
Contou aos policiais que, entre descer e subir novamente, passaram-se quatro minutos. Percebeu que as luzes dos quartos de Isabella e dos meninos estavam acesas.
Viu que Isabella não estava na cama.
Entrou no quarto dos meninos, reparou que havia pingos de sangue no chão e que a janela estava totalmente aberta.
A tela de proteção estava cortada em forma de circulo.
Alexandre contou que foi até a janela e viu a filha caída lá embaixo.
Levou um choque e começou a gritar.
Desceu pelo elevador social com Anna Carolina.
Lá embaixo, tentou escutar o coração da filha e percebeu que ela respirava, mas não respondia. Então, ele pediu aos vizinhos que chamassem o Resgate.
G1

Perícia revela detalhes da morte de Isabella

Peritos do Instituto de Criminalística concluíram que o assassino de Isabella Nardoni, 5, a segurou com os braços esticados antes de soltá-la, desacordada e de cabeça para cima, do 6º andar do edifício London, na Vila Isolina Mazzei, zona norte de São Paulo.

Segundo a perícia, ela já havia sido asfixiada antes de ser jogada, mas não estava morta. Foi jogada por um buraco cortado às pressas na tela de proteção da janela do quarto dos irmãos, com uma faca ou tesoura. As novas conclusões da perícia sobre como Isabella foi jogada da janela não determinam quem ou quantas pessoas participaram do crime.

A perícia encontrou na parte externa do edifício -logo abaixo do parapeito da janela- marcas feitas pelas mãos da menina. Como ela estava desacordada, durante a queda, suas mãos bateram na parede. As marcas levaram a perícia a concluir que Isabella estava com a face voltada para o prédio.

Os peritos só não têm certeza sobre um detalhe da queda: o assassino pode ter passado primeiro as pernas da menina pelo buraco da tela, sempre segurando-a pelos braços, ou inserido primeiro seu quadril pelo furo na tela. Na segunda opção, Isabella estaria com o corpo dobrado ao passar pelo buraco.

Esse processo deixou vestígios de sangue na tela e uma gota no parapeito. Os peritos supõe que o sangue tenha saído de um corte de dois centímetros que a menina tinha na testa. A gota indicaria que a cabeça de Isabella passou bem próxima ao parapeito da janela.

Contudo, ainda não está concluído o laudo que confirmará ou não a hipótese da polícia de que o sangue achado é de Isabella. Ele deve ser apresentados pelo IC à polícia na próxima quinta-feira.


Caso Isabella: avô desconfia de cabo ligado à casa


Antônio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni, afirmou hoje que vai acionar a polícia para saber quem instalou um cabo que sai de poste na rua e vai para a casa dele. O cabo preto sai do poste de telefone.

"Nós achamos que pode ser alguém que tenha colocado, mas não vou aqui acusar ninguém. Mas nós já ligamos, inclusive, para a polícia para verificar se alguém colocou aí", disse ao Jornal Hoje.

Segundo um vizinho da família Nardoni, o fio seria da net e ele já teria pedido para o pai de Alexandre arrumar o fio, pois está frouxo e passa pela frente da sua sacada.

Antônio Nardoni chegou em casa no início da tarde de hoje e falou rapidamente com os jornalistas. Cristiane, irmã de Alexandre, atendeu a imprensa pelo interfone, mas não quis dar declarações. Ela disse que poderá falar à tarde.

Como o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Jatobá foi libertado da prisão temporária, na sexta-feira, por ausência de indícios de que iriam obstruir o trabalho da polícia, um outro pedido de prisão teria de se basear em fatos novos.

O desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara Criminal de São Paulo, que concedeu a liminar em habeas-corpus a Alexandre e Anna Carolina, alegou em seu despacho que eles não deram até o momento prova de comprometer, dificultar ou impedir a apuração.

Isabella foi encontrada ferida, no sábado, dia 29 de março, no jardim do prédio onde moram o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h. Há suspeitas de que ela tenha sido atirada da janela do apartamento, no 6º andar do edifício.

por Terra

Vídeo de Marilyn Monroe fazendo sexo oral é vendido por R$ 2,6 milhões

Para quem acha que os vídeos com cenas de sexo de famosos é algo típico da atualidade, um filme com imagens de Marilyn Monroe em cenas sexuais feito nos anos 50 comprova que esta cultura existe há tempos.

Segundo o jornal norte-americano "The New York Post", a cópia de um vídeo da célebre atriz loira fazendo sexo oral em um homem não identificado foi vendido para um empresário nova-iorquino pela quantia de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões).

O vídeo, com cerca de 15 minutos e filmado em câmera de 16mm, foi descoberto pelo colecionador Keya Morgan, diretor do longa-metragem "Marilyn Monroe: Murder on Fifth Helena Drive", programado para chegar aos cinemas em 2009.

O jornal informa que a filmagem, feita em meados dos anos 50, apareceu primeiramente na década de 60 após a morte da atriz, durante as investigações policiais que buscavam comprovar que o ex-presidente John F. Kennedy ou seu irmão Robert eram amantes de Monroe.

Nas imagens silenciosas, a atriz aparece de joelhos em frente a um homem cujo rosto nunca aparece na filmagem. Monroe, por sua vez, não olha para a câmera em nenhum momento.

Morgan disse ao "The New York Post" que descobriu o vídeo enquanto fazia pesquisa para seu documentário sobre a atriz ao conversar com um ex-membro do FBI, que lhe contou sobre uma cópia que foi feita do vídeo, antes de ser confiscado pelo governo norte-americano nos anos 60.

Sobre a hipótese do vídeo ser estrelado por outra pessoa e não a atriz, Morgan é enfático na resposta negativa.

"Você consegue ver instantaneamente que é Marilyn Monroe --ela tinha aquela famosa pinta ao lado da boca", disse o colecionador.
http://images.celebset.net/pics/M/Marilyn%20Monroe2007224115945550.jpg
Foto link

Naomi Campbell participa de campanha contra a dengue no Rio, informa Mônica Bergamo

A top Naomi Campbell, 37, virá ao Brasil amanhã (15) para participar da campanha de combate à dengue.

De acordo com o escritório que a representa, a modelo tem uma relação muito intensa com o país e está muito preocupada com a epidemia. A iniciativa de participar da campanha partiu dela.

Às 11 horas, ela vai doar sangue no HemoRio, na companhia de autoridades de saúde do Estado.


30.jan.2008/João Sal /Folha Imagem
Naomi Campbell durante baile de Carnaval da Vogue no hotel Unique; modelo foi internada em São Paulo
Naomi Campbell (na foto, durante baile de Carnaval da Vogue 2008, no hotel Unique, em SP) vai participar de campanha contra a dengue no Rio de Janeiro; top ficou sensibilizada com a epidemia na cidade


Ótima ideia, se ela não conseguir matar os pernilongos no tapa, (oque ela faz muito bem) pode jogar o celular neles. Já vai fazer alguma diferença.
E não precisar doar sangue não, os mosquitos irão fazer isso seja doando ou doendo.
(TSN)

A imagem “http://img.thesun.co.uk/multimedia/archive/00368/Naomi_Campbell_368853a.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Pneu de helicóptero "cai do céu" sobre casa nos EUA

Pneu de helicóptero "cai do céu" sobre casa nos EUA
Redação 24HorasNews

A Administração Federal de Aviação (FAA) encontrou uma explicação para um pneu que, aparentemente, caiu do céu sobre uma casa em Monroe, na Geórgia (EUA), na semana passada. A roda caiu de um helicóptero. Ela fazia parte do equipamento usado para puxar a aeronave na plataforma de pouso durante a manutenção e deveria ter sido removida antes do vôo.

O proprietário da casa, Mark Brown, disse que ele e a mulher voltaram para casa e viram rachaduras na parede. Ele subiu até o sótão e viu um buraco no telhado, por onde dava para ver um pneu. O proprietário do helicóptero não sabia que seu aparelho tinha perdido uma roda.

"Quando subi lá e vi o pneu pensei devo estar sonhando", disse Brown. A polícia enviou os números de série do pneu para a companhia.

Viradouro: suspeitos de roubos a banco são presos

Celular perdido em assalto levou policiais até grupo

Três homens e duas mulheres foram presos na noite de sexta-feira, em Viradouro, região de Ribeirão Preto, acusados de roubo a banco. O grupo é acusado de ter roubado R$ 30 mil na manhã de sexta do banco Bradesco que fica no Centro da cidade.

Segundo a polícia, durante o roubo ao banco, eles deixaram cair um telefone celular. Rastreando as últimas ligações, os policiais chegaram até a casa no Jardim Bricia onde foram presos. O carro usado no assalto foi abandonado no trevo de acesso a Terra Roxa.

A Polícia Civil suspeita ainda de que os cinco são os responsáveis pelo assalto à agência da Nossa Caixa no campus da USP, ocorrido terça-feira (8), em Ribeirão Preto.

Os homens foram levados para a cadeia de Bebedouro e as mulheres para a de Terra Roxa.

Presos vão ficar em locais improvisados em RP

Motivo foi a destruição parcial do CDP depois de 10 horas de rebelião

Dois presos morreram e e quase 20 ficaram feridos numa rebelião que durou dez horas, nesta sexta-feira (11), no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ribeirão Preto.

Um dos presos, Alex Martins de Sene, de 27 anos, morreu ainda no CDP e Fábio Misael Silva, de 21 anos, morreu no pronto-socorro no início da manhã deste sábado, por volta de 5h. As causas das mortes ainda não estão esclarecidas.

A rebelião se iniciou às 13h30 e terminou por volta das às 23h20. Um agente penitenciário ficou refém e só foi resgatado no final pela tropa de choque da Polícia Militar.

De acordo com a enfermagem do pronto-socorro, outros 18 presos foram atendidos; alguns já foram liberados e outros foram transferidos para outros hospitais.

Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil disseram que, os motivos da rebelião foram maus tratos aos presos, superlotação, restrição à entrada de alimentos e atendimento médico, briga entre presos e arbitrariedades da direção. O CDP tem capacidade para 768 presos, mas abriga 1.100 homens.

As celas foram depredadas e os colchões foram queimados. Agora os presos terão de ficar em locais improvisados até a reforma do prédio.


Série A-2: Botafogo atropela a Ferroviária em clássico

Quatro partidas movimentaram a primeira rodada das semifinais do Campeonato Paulista da Série A-2 neste sábado. Quem se deu melhor foi o Botafogo, que sapecou inapeláveis 4 a 1 na Ferroviária no clássico "Bota-Ferro" realizado no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Nos outros três jogos, o União São João empatou em 1 a 1 com o Santo André no estádio Hermínio Ometto, em Araras; o São Bento venceu o arquirrival Atlético Sorocaba por 1 a 0 no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba; e o Oeste de Itápolis venceu o Mogi Mirim por 2 a 1 no estádio Ildenor Picardi Semeghini, em Itápolis.

Confira os resultados deste sábado na Série A-2 do Paulista:
12/04/2008
- Oeste de Itápolis 2 x 1 Mogi Mirim
- São Bento 1 x 0 Atlético Sorocaba
- Botafogo 4 x 1 Ferroviária
- União São João 1 x 1 Santo André

Jovens tomam sol com chá de folha de figo e sofrem quimaduras

Ribeirão Preto
Após usarem como bronzeador um chá feito de folha de figo, duas jovens, de 15 e 22 anos, sofreram ontem queimaduras de segundo grau por todo o corpo. O fato aconteceu em Ribeirão Preto. As jovens foram levadas em estado grave para a Santa Casa de Pitangueiras, onde ficarão pelo menos mais uma semana. Uma delas precisou receber transfusão de sangue.

Texana negra e democrata vence Miss EUA

da Associated Press, em Las Vegas
A empresária Crystle Stewart, de Missouri City, no Estado americano do Texas, ganhou na noite de ontem o concurso Miss Estados Unidos.

Stewart dirige uma companhia de planejamento de festas e de discurso para motivação, ela também trabalha como modelo profissionalmente. A vencedora do concurso afirmou que pretende dedicar sua vida à filantropia internacional.

Eric Jamison/AP
Negra, Crystle Stewart se recusou a dizer se prefere Barack Obama ou Hillary Clinton

"Eu quero dizer às pessoas como definir um objetivo e atingi-lo", disse a vencedora.

A Miss EUA 2007, Rachel Smith, entregou à vencedora a coroa --e o direito de morar em um belo apartamento em Nova York-- no evento transmitido pela rede NBC, que ocorreu na cidade de Las Vegas, no Estado americano de Nevada.

Stewart também disse que estava ansiosa por viajar e disseminar sua mensagem de encorajamento a jovens mulheres. Ela também ressaltou o fato de que poucas negras foram eleitas Miss EUA na história do concurso.

Democrata, ela evitou dizer se preferia como candidato à Presidência dos EUA por seu partido o senador por Illinois Barack Obama, negro, ou a senadora por Nova York Hillary Clinton, mulher.

"Eu não sei, vamos ver. Fundamentalmente, eu sou uma democrata", disse Stewart.