CASO ISABELLA - PAIS COM PRISÃO PREVENTIVA


Pai e madrasta de Isabella podem ter prisão preventiva

A Polícia Civil de São Paulo decidiu indiciar o casal Alexandre Alves Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, sob a acusação de terem assassinado a menina Isabella Nardoni, 5, filha de Nardoni. Após o indiciamento, a polícia pedirá à Justiça a decretação da prisão preventiva do casal -o mesmo juiz que decretou no início do mês a prisão temporária (por 30 dias) julgará o novo pedido.

O crime ocorreu na noite de 29 de março, no edifício London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte de SP). Na sexta-feira, dia 18, data em que Isabella completaria seis anos, Nardoni e Anna serão novamente interrogados pelos dois delegados do 9º DP (Carandiru) que trabalham desde o dia 30 para esclarecer o "homicídio qualificado consumado".

A data é simbólica para os policiais que trabalham no caso e foi escolhida propositalmente. Para a Polícia Civil, o crime está totalmente esclarecido. Para os dois delegados responsáveis pelo caso, Isabella foi jogada do 6º andar pelo seu pai. Com base em relatos de peritos do IC (Instituto de Criminalística) e de legistas do IML (Instituto Médico Legal), os delegados e investigadores do 9º DP têm convicção de que Nardoni jogou a filha do seu apartamento após a madrasta da menina ter tentado asfixiá-la.

Um dos relatórios elaborados por policiais do 9º DP e repassados à cúpula da Polícia Civil diz: "Na calça jeans usada por Anna na noite dos fatos há gotas de sangue recente, vinculando-a assim, de forma incontestável, à cena do crime".

Toda a convicção sobre como ocorreu o crime foi firmada pela cúpula da polícia e pelos delegados Calixto Calil Filho e Renata Helena Pontes, do 9º DP, na noite de segunda. Em outra reunião ontem, coordenada pelos responsáveis pela investigação na sede do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), um delegado ligado diretamente ao secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, voltou a fechar o consenso de que Nardoni e Anna serão indiciados.

Para peritos, legistas, investigadores e delegados, as agressões de Anna contra Isabella na noite do crime fizeram com que ela desfalecesse, dando a impressão de que havia morrido. Ontem, peritos do IC concluíram que o assassino de Isabella a segurou com os braços esticados antes de soltá-la, desacordada e de cabeça para cima, do 6º andar do edifício London.

A menina foi jogada por um buraco cortado na tela de proteção da janela do quarto dos irmãos menores da menina, com uma faca ou tesoura, ainda segundo os relatos já repassados pela perícia aos policiais. Perícia do IC achou na camiseta de Nardoni vestígios de náilon que podem ser dessa tela de proteção. Na seqüência das agressões, ainda na interpretação dos responsáveis pelo caso, Nardoni jogou Isabella pela janela e começou a tentar simular a invasão de seu apartamento.

Marco Polo Levorin, um dos advogados do casal, disse que, por enquanto, não passa de "especulação" a informação de que o casal será indiciado. A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, não quis comentar o caso. Sem dar detalhes, disse que "essa semana outras surpresas iriam aparecer". Desde a morte de Isabella, o casal nega enfaticamente que tenha cometido o crime. Alega que alguém entrou no apartamento enquanto estava na garagem com outros dois filhos.

O relatório que a polícia irá apresentar à Justiça para o pedido da prisão preventiva do casal já está praticamente pronto. Somente os espaços para a indicação e descrição de cada um dos laudos do IC e do IML que ajudaram a polícia a formar a convicção contra Nardoni e Anna estão em branco.

Um dos laudos mais aguardados é o que apontará que, no momento em que Isabella foi jogada, tanto Nardoni quanto Anna estavam no apartamento. Outro documento dos peritos do IC será usado pelos policiais para afirmar à Justiça que Nardoni carregou Isabella no colo dentro do apartamento, após ela ter sido agredida pela madrasta e ficar com um corte de dois centímetros na testa.


Para a Polícia Civil de São Paulo e para o Ministério Público Estadual não há mais dúvidas - a menina Isabella Nardoni, 5 anos, foi atirada do sexto andar do Edifício London, na noite de 29 de março, por seu pai, o estagiário de direito Alexandre Alves Nardoni, 29 anos.

Com base em dados preliminares elaborados por peritos do Instituto de Criminalística (IC) e de legistas do Instituto Médico Legal (IML), os delegados e investigadores do 9º DP (Carandiru), Calixto Calil Filho e Renata Pontes, responsáveis pelo esclarecimento do assassinato de Isabella, também têm a convicção de que Nardoni jogou a filha do seu apartamento após a madrasta da menina, Anna Carolina Trotta Jatobá, 24 anos, ter tentado asfixiá-la. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Pegadas compatíveis
A perícia também achou na camiseta de Alexandre Nardoni vestígios de náilon que podem ser da tela protetora da janela de onde Isabella foi jogada. Outra prova que pode definir o caso são vestígios de sangue encontrados em uma calça de Anna Jatobá. A polícia diz ter certeza de que a calça não foi suja de sangue após contato da madrasta com o corpo da menina, depois da queda.

A pegada ao lado de um pingo de sangue na cama do quarto de onde Isabella foi jogada pode ser da madrasta. Isso porque o calçado que ela usava e a pegada são compatíveis. Com todas essas informações, polícia e Promotoria devem pedir em breve a prisão preventiva do casal à Justiça.

Os delegados que investigam a morte da menina estiveram reunidos nesta terça-feira com o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Aldo Galiano Júnior. Eles teriam apresentado ao diretor um relatório final sobre o crime, que deve servir de base para um novo pedido de prisão para o casal suspeito.

O juiz do 2º Tribunal do Júri, Maurício Fossen, o mesmo que decretou no começo do mês a prisão temporária - por 30 dias - de Nardoni e Anna, será o responsável pelo pedido de prisão preventiva, já com base nas individualizações das ações de cada um na morte de Isabella. Fossen também foi responsável pela liberação do casal após a entrada de um pedido de habeas corpus no tribunal de justiça apresentado pelos advogados do casal na sexta-feira.

Estranho defensor
Apesar da liberação do casal, um novo pedido de habeas-corpus foi apresentado, na segunda-feira, pelo advogado Diego Luiz Berbare Bandeira. Porém, o advogado Rogério Neres nega a integração de Bandeira na equipe de defesa do casal. Neres se referiu ao estranho defensor como um aproveitador e disse que o novo pedido pode atrapalhar o trabalho dos advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

Ele ainda afirmou que analisa uma forma de entrar com uma representação contra o falso defensor da família na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Na tarde desta terça-feira, os advogados voltaram à delegacia. Eles afirmaram que não há divergência entre os depoimentos de Alexandre e Anna Carolina e pediram que 22 testemunhas sejam requisitadas a depor na polícia. Segundo eles, não se tratam de suspeitos, mas de pessoas que podem ajudar a esclarecer o caso.
Autor: JB Online
Fonte: JB Online

Com novos indícios contra casal, polícia deve pedir nova prisão

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Jatobá são suspeitos de matar a menina Isabella, de apenas 5 anos

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - O relatório do inquérito da morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, está praticamente concluído. A polícia espera apenas o resultado oficial dos laudos para encaminhar tudo à Justiça e pedir a prisão preventiva de Alexandre Nardoni, 29 anos, e Anna Carolina Jatobá, 24. Policiais garantem que as investigações devem chegar ao final, no máximo, na quarta-feira da semana que vem. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) encontraram micropartículas de fibra de náilon na bermuda que Alexandre vestia no dia do crime. O material é compatível com o que constitui a tela de proteção da janela do quarto do apartamento de onde Isabella foi jogada. Para confirmar a origem do fio, os técnicos farão uma análise comparativa. A causa da morte da menina, segundo eles, é parada cardiorrespiratória e hemorragia

Marco Polo Levorin, um dos advogados do casal, afirmou que é prematuro falar sobre a conclusão do inquérito. “Se não há prova pericial, entra-se no campo da especulação”, disse. Os peritos descobriram que havia sangue na roupa usada pelo pai de Isabella após a queda menina. As primeiras análises apontaram que o sangue era de Isabella. Além disso, a polícia concluiu que uma pegada de sangue encontrada no colchão do quarto do qual Isabella foi jogada não pode ser da madrasta. Já que o número do calçado é número 41.

Outro dos advogados da família, Rogério Neres de Souza, minimizou os fatos. “Não vejo nada demais na informação, já que muitas testemunhas viram Alexandre tentando ouvir o coração de Isabella”. O IC concluiu que as manchas encontradas no lençol e na sala do apartamento número 62 realmente são de sangue. Também já fez o seqüenciamento do DNA de Isabella. Falta saber se o sangue encontrado na blusa e na calça de Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, mulher de Alexandre e madrasta de Isabella, é da menina. A comparação entre o DNA da garota e o sangue encontrado na roupa começou a ser feita ontem, deve ficar pronta hoje e ser anexado ao inquérito.

Muitas das manchas encontradas pelos peritos no apartamento e no carro de Alexandre não tinham material suficiente para realização do teste de DNA. “Mas o fato de um exame não dar positivo, não significa que a amostra analisada não era sangue, pois em muitos casos o material colhido é insuficiente para realização de um exame de DNA”, disse um perito ouvido pelo JT.

Após o IC localizar o náilon e tirar as conclusões sobre as manchas de sangue, o delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º DP (Carandiru), responsável pela investigação da morte de Isabella, esteve ontem à tarde reunido com o diretor da Departamento da Polícia Judiciária da Capital (Decap), Aldo Galiano Júnior.

Souza esteve ontem no 9º DP. “Vim pegar roupas que Anna Carolina deixou no 89º DP, quando estava presa”, afirmou. Sobre os depoimentos de seus clientes divulgados ontem pelo JT, Souza disse não haver divergências. “O que há são concordâncias. Se há alguma divergência, isso será analisado no momento oportuno.” O advogado voltou a afirmar que Anna Carolina e Alexandre não brigaram antes da queda de Isabella, como foi descrito por uma testemunha e divulgado ontem pelo JT. “Quando Anna Carolina subiu, Isabella não estava lá.”

O advogado afirmou que o casal continua confiante que o verdadeiro culpado pela morte de Isabella será encontrado. E afirmou que a polícia deve levar em conta a lista de 22 testemunhas entregue por ele e seus colegas, que defendem o casal, para encontrar esse culpado.


Polícia ouvirá testemunhas indicadas por defesa de Nardoni, diz advogado

De A Tribuna On-line

A defesa do pai e da madrasta de Isabella informou que a polícia deve ouvir nesta quarta-feira duas pessoas indicadas pelos advogados. O defensor Rogério Neres não identificou quem seriam as testemunhas. Disse apenas que essas pessoas de “alguma maneira têm uma contribuição para apuração dos fatos, têm uma vinculação com casal”.

Os advogados chegaram por volta das 10h ao 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. A polícia não confirmou os depoimentos. De acordo com Rogério Neres, essas testemunhas compõem a lista de 22 pessoas apresentada pela defesa à polícia.

O advogado disse ainda, sem dar detalhes, que a lista é composta por vizinhos do casal e prestadores de serviço. Também afirmou que os depoimentos não devem enfocar possíveis bons antecedentes de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

Rogério Neres evitou comentar boatos quanto a um suposto indiciamento do casal. Entretanto, disse que a possibilidade seria “precipitada”, uma vez que os laudos do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) ainda não foram concluídos.

O defensor também não revelou se pretende entrar no Tribunal de Justiça com habeas corpus preventivo em caso de a polícia pedir a prisão preventiva do casal nos próximos dias. "Nossa estratégia, por enquanto, não será revelada".

Visita

O casal foi na manhã desta quarta-feira a Guarulhos, na Grande São Paulo, visitar seus dois filhos. As crianças estão na casa dos pais de Anna Carolina Jatobá. As informações são do G1, da Globo.


Ana Carolina, mãe de Isabella, afirma que a filha nunca havia sido agredida

CINTHIA RODRIGUES
Colaboração para a Folha de S.Paulo

A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, 24, disse ontem à Folha que nunca viu qualquer sinal de agressão na filha após as visitas que a menina fazia ao pai e a madrasta.

A Polícia Civil disse à Folha ter obtido o depoimento de uma testemunha, afirmando que a menina Isabella tinha sinais de agressão após voltar da casa do pai semanas antes do crime. A polícia não divulgou o nome da testemunha.

Ana Carolina, porém, disse que nunca ouviu da menina reclamação alguma de que houvesse sido agredida pelo pai ou pela madrasta. "Sou eu que dou banho nela, com certeza eu saberia", disse.

Na semana passada, Ana Carolina havia dito que a filha Isabella gostava de visitar o pai --o que ocorria de 15 em 15 dias. "Ela adorava curtir os irmãos e a piscina e ela tinha um quartinho só dela", afirmou."

Sem dar maiores detalhes, a mãe de Isabella disse que "esta semana outras surpresas iriam aparecer, com o encerramento do caso". Ela, porém, não quis afirmar se sabia de alguma informação ainda não divulgada. "Mesmo que eu soubesse, não ia dizer. Já falei que não vou falar nada sobre o crime até que a polícia conclua a investigação e diga exatamente o que aconteceu", afirmou.

A mãe de Isabella, que é bancária, afirmou ontem que está voltando ao trabalho "aos poucos" e que não pretende pedir licença do emprego. "Acho que tenho que tentar pensar em outra coisa", afirmou.

Em 2003, Ana Carolina registrou um boletim de ocorrência contra Nardoni por "ameaça". Datado de 12 de setembro daquele ano, o documento relata que o consultor não aceitava que a filha, então com um ano e quatro meses, fosse colocada numa escola.

Governo prevê salário mínimo de R$ 453,00

Salário em 2009 terá aumento acima da inflação, segundo o projeto da LDO para o próximo ano.

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009 prevê que o salário mínimo poderá ser reajustado dos atuais R$ 415,00 para R$ 453,67, em fevereiro do próximo ano. O cálculo segue a nova regra acordada com as centrais sindicais, que ainda depende de aprovação pelo Congresso, que corrige o mínimo pela taxa de inflação acumulada (INPC) acrescida do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Pela regra em vigor atualmente, o piso salarial subiria menos para R$ 449.

O governo também tenta resgatar na LDO de 2009 a idéia de criar uma regra de execução de despesas não obrigatórias em caso de atraso na aprovação do Orçamento do próximo ano. Vacinado contra os atrasos na votação dos orçamentos de 2007 e 2008, o governo fixou no projeto em três doze avos o limite de execução das despesas não obrigatórias caso o Orçamento de 2009 não seja votado até 22 de dezembro deste ano.

A medida visa a permitir que o governo inicie novos investimentos nos primeiros meses do ano mesmo sem o Orçamento votado. Atualmente, quando detecta que a votação vai atrasar, o governo usa os orçamentos dos anos anteriores (as sobras, os chamados restos a pagar) para tocar obras.

Na LDO de 2008, o Ministério do Planejamento tentou incluir a autorização para gastar até um doze avos por mês, mas o Congresso Nacional derrubou o dispositivo durante sua votação. Por lei, em caso de não aprovação do Orçamento até o ano anterior, o governo pode usar um duodécimo somente para pagar as despesas obrigatórias.

INFLAÇÃO

No cenário macroeconômico, o projeto prevê a inflação no centro da meta do governo, de 4,5%, até 2011, bem como crescimento da economia de 5% ao ano. A meta de superávit primário (economia para pagamento de juros) permanece em 3,8% do Produto Interno Bruto até 2011. Para taxas de juros, apesar de o mercado prever alta neste ano, o governo trabalha com a Selic em 11,2% no final de 2008, caindo para 10,5% em dezembro de 2009 e para 9,8% e 9% em 2010 e 2011.

Nesse cenário, a trajetória para a relação dívida/PIB é declinante, chegando ao fim de 2008 em 40,9%, passando para 37,9% em 2009, 34,6% em 2010 e 31% em 2011. A queda na dívida reflete a reversão do resultado nominal (despesas, incluindo pagamento de juros, menos receitas) de déficit em 2009 para superávit a partir de 2010.
O projeto da LDO prevê ainda receitas no valor de R$ 757,5 bilhões no próximo ano e despesas, de R$ 689 bilhões. No âmbito do Projeto Piloto de Investimentos (PPI), o governo prevê gastos de R$ 15,6 bilhões em 2009, o equivalente a 0,5% do PIB. Esses investimentos podem ser abatidos da meta de superávit primário.


Fonte: Estadão

Reitor temporário da UnB assume e promete normalizar serviços

Roberto Aguiar é o novo reitor da UnB

O jurista e filósofo Roberto Aguiar é o novo reitor da Universidade de Brasília (UnB). O anúncio foi feito hoje (15) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A nomeação deve ser publicada amanhã (16) no Diário Oficial da União.

Aguiar foi indicado pelo Conselho Superior da Universidade (Consuni) com 40 votos. Os outros dois nomes da lista eram a doutora em sociologia Lurdes Bandeira, diretora do Instituto de Ciências Sociais, e o professor Gileno Marcelino, ex-diretor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade, Ciência da Informação e Documentação (Face). Cada um obteve, respectivamente, 31 e 24 votos.

O reitor pro tempore (temporário) é professor aposentado de Direito e já foi secretário de Segurança Pública do Distrito Federal no governo Cristovam Buarque, de 1996 a 1999. Aguiar também ocupou o posto de secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, no governo Benedita, em 2002. Até o mês passado, ele era conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.



Aguiar se disse honrado em poder contribuir para a universidade "em um momento tão tenso". "A UnB foi feita para ser experimental e nova. O projeto Darcy Ribeiro deixava a universidade sem teias para poder experimentar. Esse momento é muito rico para a gente poder ultrapassar e construir alguns nortes, algumas direções para a universidade", disse.

O novo reitor reconheceu que enfrentará problemas de ordem administrativa, judicial, acadêmica e política. “A universidade está fragmentada e eu vim para unir, dentro das diferenças. A universidade só tem sentido se houver divergência”, pontuou.


Sobre as próximas eleições para reitor, Aguiar não confirmou se serão paritárias, principal revindicação exigida pelos alunos para deixar a reitoria. Mas sinalizou com a possibilidade da escolha do sistema que, segundo ele, deve ser discutido com toda a comunidade acadêmica.

“Eu não quero que seja um cabo-de-guerra em que estudante puxa de um lado, professores para o outro e funcionários para o outro. É preciso que haja um consenso para uma solução viável”, indicou. Ele garantiu que, antes de deixar o cargo, vai promover “uma eleição limpa, democrática, onde todas as correntes de pensamento sejam contempladas”.

Uma das primeiras providências de Aguiar ao ser indicado pelo Consuni, foi negociar com os estudantes a liberação do prédio da reitoria. “Eles são pessoas racionais e sabem que o reitor não funciona sem lugar para trabalhar”, observou. Aguiar disse o que pensa sobre o gerenciamento dos recursos da univeridade. "É preciso erradicar formas estranhas de tratar o patrimônio da universidade e de excluir segmentos da comunidade", disse.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, tem a esperança de que, com a indicação do novo reitor, a crise possa ser superada em um curto espaço de tempo. “O compromisso dos estudantes, firmados no domingo, é de que o reitor nomeado tivesse condições operacionais de dirigir a instituição. Há vários procedimentos urgentes que precisam ser observados para que a instituição mantenha seu funcionamento normal”, disse.

O mandato do reitor pro tempore é de 90 dias, prorrogável por mais 90 dias.


Do Correio Braziliense

O reitor temporário da Universidade de Brasília (UnB) começa nesta quarta-feira a trabalhar em uma instituição meio parada. Ainda que as aulas e as pesquisas tenham continuado durante os dias de ocupação da reitoria, o fechamento do principal prédio administrativo da UnB paralisou uma série de serviços. Entre eles, homologação de matrículas, concessão de bolsas e contratações de professores (leia quadro). Por isso, antes de pensar em organizar as eleições para o cargo máximo da universidade, Roberto Aguiar terá de cuidar de muita papelada. “Nossa prioridade agora é buscar o entendimento de todos os segmentos da UnB para normalizar a instituição. Temos uma eleição em vista, mas também serviços administrativos a retomar”, afirmou Aguiar ontem, em coletiva no Ministério da Educação (MEC).

Uma das maiores preocupações é com o atraso no pagamento dos salários dos mais de sete mil funcionários — entre professores, substitutos, servidores técnico-administrativos e prestadores de serviço —, além dos estagiários. Na última segunda-feira, a Secretaria de Recursos Humanos (SRH), responsável pela liberação da folha de pagamento da UnB, se instalou provisoriamente no Centro de Processamento de Dados (CPD) para iniciar o serviço e recuperar o tempo perdido. Geralmente, o processo de pagamento leva por volta de duas semanas. Desta vez, os funcionários tiveram prazo de três dias.

Trabalho na reitoria
Como o sistema que faz todos os pagamentos do governo federal está instalado apenas nos terminais da SRH na reitoria, um acordo foi feito ontem com os estudantes que ocupam o prédio desde 3 de abril. Os universitários — que realizam hoje mais uma assembléia para discutir se ficam ou não na área — liberaram a entrada de 40 pessoas do setor de pagamento. Pela primeira vez em quase 15 dias, a rotina de trabalho foi bastante semelhante à normal em uma das salas do 2º andar da reitoria.

“O prazo para o governo federal fechar a folha é hoje (terça-feira), e os alunos se mostraram sensíveis à questão”, afirmou o gerente de pagamentos Francisco Borges da Silva. Mas a diretoria da SRH informou, por meio da assessoria de comunicação, que a maioria dos ajustes da folha, como faltas, desligamentos, horas extras e adicionais noturnos, ficará para o próximo mês.

Apesar do retorno às atividades de parte dos Recursos Humanos, os serviços desempenhados pelos demais órgãos que funcionam na reitoria permanecem suspensos. O edifício, por exemplo, abriga os gabinetes do reitor e do vice, cinco decanatos, o protocolo, o departamento jurídico da universidade e várias assessorias. Assim, estão emperrados pagamentos de fornecedores, abertura de licitações, autorizações de viagens, recebimentos e cumprimentos de ordens judiciais, emissão de diplomas e outros.

Já são 40 os mortos no acidente com o avião na República do Congo

GOMA, RDCongo (AFP) — Quarenta pessoas morreram e 111 ficaram feridas no acidente de um avião de uma companhia congolesa na terça-feira, em Goma, leste da República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire), segundo um novo balanço comunicado nesta quarta-feira pelo govero da província.

As autoridades também informaram que a caixa preta do avião foi encontrada.

O aparelho da companhia particular Hewa Bora do Congo, um DC9 alugado, ia de Goma para Kinshasa, e caiu no bairro popular de Bierre às 14h30 locais (09h30 de Brasília) um pouco depois de decolar.

Esse acidente ocorreu menos de seis meses após a queda de um Antonov 26 caiu em um bairro popular da capital, deixando 50 mortos.

O acidente provocou a destituição do ministro do Transportes da época, por "incompetência", mas não foram tomadas medidas para reformar o setor aéreo do país, cuja frota é formada essencialmente por aparelhos usados de fabricação soviética, que muitas vezes não respeitam as leis da aviação civil.

Usuários protestam contra Microsoft por ''aposentadoria'' do Windows XP

Milhares de usuários do Windows XP estão lutando apaixonadamente contra a retirada de circulação deste sistema operacional pela Microsoft em junho.

A empresa deixará de vender o Windows XP para estimular o uso do Vista, uma versão que já possui mais de um ano de mercado, mas que não convenceu muitos especialistas e usuários.

A gigante da informática continuará fornecendo apoio técnico para aqueles que continuarão a usar o XP até abril de 2009 e, a partir dessa data, prestará um nível mínimo de assistência.

Os usuários fiéis do Windows XP não estão dispostos a deixar seu sistema operacional e já recolheram mais de 140 mil assinaturas em um pedido online contra a retirada desta versão.

Segundo estimativas do grupo de pesquisa de mercado IDC, em torno de 60% dos computadores particulares e 70% dos utilizados em empresas ainda funcionam com o XP.

A Microsoft, que está trabalhando em uma nova versão de seu sistema operacional chamada, por enquanto, de Windows 7, já adiou em outra ocasião a retirada do XP, mas afirmou que não vai prolongar o prazo desta vez.

"Não há planos para estender a venda do Windows XP para além de 30 de junho de 2008", disse Michael Dix, diretor-geral de gestão de produtos para clientes da Microsoft, no site corporativo da empresa.

EFE

Nokia lança novo celular com carteira eletrônica

Tecnologia NFC permite aos usuários compartilhar conteúdo ao conectar dois telefones

HELSINQUE - A Nokia, maior fabricante mundial de telefones celulares, apresentou nesta terça-feira, 15, seu novo aparelho, o modelo 6261 Classic, com NFC (Near Field Communication) integrado.


A tecnologia NFC permite aos usuários compartilhar conteúdo ao conectar dois telefones que podem receber arquivos de áudio e outros downloads dos provedores do serviço simultaneamente. O telefone também pode ser usado para pagamento.


O 6212 Classic, que vem com câmera e tocador de música, tem previsão de chegar ao mercado no terceiro trimestre custando aproximadamente 200 euros (US$ 316), antes de impostos e subsídios.

Psiquiatra diz que médico que esquartejou cliente 'é descontroladinho'

Psiquiatra diz que médico que esquartejou cliente 'é descontroladinho'

A psiquiatra Hilda Morana, que aplicou o teste de Rorchach (usado para identificar traços de personalidade) no médico Farah Jorge Farah, que esrá sendo julgado por matar e esquartejar a cliente e amante Maria do Carmo Alves em 2003, é categórica ao defini-lo: "Não é um psicopata, não é um perverso, não reincidiria no crime, nem nada. Ele é um descontroladinho para questões emocionais."

A psiquiatra, que depôs no julgamento na condição de testemunha de defesa, afirmou que, através do teste, foi possível determinar que o réu poderia cometer o crime sobre forte pressão emocional.

O teste de Rorcharch implica na apresentação de dez pranchetas brancas com manchas escuras simétricas. O avaliado diz o que enxerga em cada uma delas e, após isso, ele explica o porquê da resposta ao avaliador.

Baseado em parâmetros pré-definidos e formas matemáticas, os defensores do método garantem poder definir ao menos 18 traços de personalidade, inclusive aqueles que indicam problemas mentais.

Já o psicanalista e perito judiciário Carlos Alberto de Souza Coelho, chamado pela acusação, acredita que Farah tentou fazer uma desconstrução da figura feminina com o esquartejamento.

- Enxergo uma relação com a mãe, que o dominava. Posso entender, quando ele comete um crime dessa maneira, que ele desconstrói a figura feminina, visando se libertar do domínio materno - diz o perito.

Segundo ele, Farah sabia que cometia um crime, mas não foi capaz de segurar seu impulso. Quanto ao esquartejamento, afirma que o réu não estava consciente no momento em que o praticava. Ambos os especialistas concordam que é possível que Farah seja semi-inimputável, quer dizer, que não estava no comando pleno de suas faculdades mentais quando cometeu o crime e o posterior esquartejamento de Maria do Carmo Alves.

O GLOBO


Farah alega legítima defesa, mas admite que teve um surto

Aparentando fragilidade, médico acusado de esquartejar mulher caiu ao chegar ao fórum, mas se defendeu com firmeza

Laura Diniz

Um velhinho na aparência, um garotinho no discurso. O médico Farah Jorge Farah sentou-se ontem, às 15h30, no banco dos réus do 2º Tribunal do Júri da Capital para ser julgado pela morte de Maria do Carmo Alves, em janeiro de 2003, com quem afirma ter tido um relacionamento amoroso. O julgamento atrasou cinco horas porque a Justiça se esqueceu de intimar uma testemunha de defesa, sem a qual o júri não poderia ser realizado.

Ao chegar ao Fórum, por volta das 10 horas, o réu se desequilibrou e caiu, apesar de usar uma bengala - ele tem uma das pernas pouco firme, por causa de problemas de saúde. A imagem de um senhor com as condições físicas debilitadas e de declarações infantis de que vivia em torno dos pais, contrastou com a linha de raciocínio forte.

"Houve uma luta." Foi a primeira frase de Farah ao juiz Rogério de Toledo Pierri, que preside o julgamento em que o médico é acusado de homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe (vingança) e dissimulação, uma vez que teria atraído a vítima ao local do crime sem que ela pudesse imaginar o desfecho dos fatos - e ocultação de cadáver.

Consta da acusação feita pelo promotor Alexandre Marcos Pereira que o médico anestesiou e em seguida dissecou a vítima. "Foi legítima defesa", disse o réu, às 16h30, para resumir sua versão dos fatos. O que houve depois da luta corporal, que alega ter tido com a vítima, seria "interpretar um sonho ou um pesadelo". "Eu surtei", resumiu. Segundo ele, após ter desarmado Maria do Carmo, que supostamente o procurou munida com uma faca, não se lembra de mais nada.

Farah deixou claro que o crime ocorreu após pelo menos cinco anos de uma perseguição insistente e desmedida por parte de Maria do Carmo. "Fiquei com medo", afirmou o médico - e repetiu isso por dezenas de vezes, dizendo que ela era uma ameaça para ele, suas funcionárias e sua família.

A defesa argumenta que o comportamento de Maria do Carmo causou um stress tão grande no médico que ele se desestabilizou. A estratégia do advogado Roberto Podval é separar o homicídio do esquartejamento. Segundo ele, o assassinato seria facilmente justificável perante aos jurados explicando o impacto da "perseguição" da vítima na vida dele. "Ocultação e vilipêndio de cadáver (esconder e esquartejar o corpo) são crimes infinitamente menores que o homicídio, mas para quem julga tem valor infinitamente maior", analisou o advogado.

Estão arroladas 23 testemunhas - 13 da defesa e 10 da acusação. Dez delas falaram ontem. Hoje, os depoimentos continuam e serão exibidos dois filmes a pedido de Podval: Atração Fatal e Tomates Verdes Fritos. "Os filmes demonstram o que se passou na vida real. Retratam como ele se sentiu."

Em seguida, como a defesa e a acusação concordaram em abolir a leitura de peças do processo, cada um terá direito a falar quatro horas, além da réplica e da tréplica. A previsão é de que o júri demore mais um ou dois dias.

A mãe de Maria do Carmo, Alice Paulice Silva, e o pai dela, Amaro Silva, vieram com a família assistir ao júri. Alice fez questão de dizer que Maria e Farah nunca foram amantes e se revoltou com essa afirmação da defesa. "Minha filha era evangélica, odiava adultério. Ela era casada e não precisava desse verme", disse a mãe, emendando que considera o marido dela, João Augusto de Lima, como seu filho.

Indagada se já havia encontrado o réu alguma vez, Alice disse que não. "Se pudesse não olharia para ele, para aquelas mãos assassinas que tiraram a vida da minha filha."
Testemunhas de acusação choram durante depoimento no júri de Farah Jorge Farah
CBN

SÃO PAULO - Duas testemunhas de acusação que foram ouvidas nesta manhã choraram durante o júri do médico Farah Jorge Farah, acusado de matar e esquartejar a dona-de-casa Maria do Carmo, em janeiro de 2003. Elas disseram que foram molestadas por Farah após cirurgias plásticas feitas pelo médico. O julgamento entrou hoje no segundo dia e deve terminar apenas nesta quinta ou sexta-feira.

Uma das testemunhas só conseguiu falar após o juiz Rogério de Toledo Pierri retirar Farah do tribunal. Ambas as testemunhas negaram ter tido um relacionamento amoroso com o réu. Uma delas disse ainda que precisou fazer tratamento psiquiátrico após ser molestada por Farah.


Recomeça julgamento de ex-cirurgião

De A Tribuna On-line

Recomeçou por volta das 10h desta quarta-feira o julgamento do ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah, acusado do assassinato e do esquartejamento de sua paciente e ex-amante, Maria do Carmo Alves. A sessão, que acontece no 2º Tribunal do Júri de São Paulo, no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, começou na terça-feira. A previsão é que ela seja encerrada na quinta.

Na terça, dez pessoas testemunharam. A primeira delas foi o próprio Farah. O ex-cirurgião plástico afirmou que agiu em legítima defesa porque a mulher o atacou com uma faca. “Ela me atacou com uma faca. Me defendi com minha bengala. Eu a empurrei e ela bateu a cabeça na parede. Eu surtei, excelência (se referindo ao juiz), e não lembro o que aconteceu”, disse.

A penúltima testemunha a depor, de acusação, foi uma ex-paciente de Farah. A mulher, que chegou em uma cadeira de rodas, contou ao juiz que conheceu o médico em 1992, quando o procurou para uma cirurgia de redução de mama. Disse que teve apenas três contatos com o cirurgião: durante a primeira consulta, no retorno para levar os exames e quando o procedimento nos seios foi realizado.

“Quando saí da cirurgia tinha alucinações, mas não contei para ninguém”, relatou a testemunha. Ela deu detalhes do que alegava ouvir. “Uma voz no meu ouvido, sentia um beijo no pescoço, algo no rosto. Sentia cheiro de frutas”. A testemunha disse que passou a ficar com medo do médico, imaginando que havia sofrido abuso sexual enquanto estava inconsciente. “Não quis voltar para tirar os pontos porque me sentia culpada por ser casada. Eu achava que era imaginação minha”.

Ela admitiu que resolveu falar sobre seu contato com Farah depois da notícia da morte de Maria do Carmo. “Depois do crime, resolvi falar. Fiquei dez anos dentro de um armário. Fui a programas de TV para delatar”.

Diante do promotor, a testemunha voltou a comentar sobre as alucinações. “Sentia cheiro forte da laranja e de banana. Isso me marcou forte durante anos. Passei anos sem as minhas filhas me beijarem no rosto”, relatou. A crise da mulher se estendeu ao casamento dela. “Tive meu marido, mas não um homem. Eu não permitia que ele me beijasse”, contou a testemunha, que afirmou ter entrado com um pedido de indenização por danos morais contra o réu.

A décima e última pessoa a depor foi um agente da vigilância sanitária. Ele contou que as instalações da clínica de Farah "não eram condizentes" com o padrão de higiene exigido. Segundo a testemunha, o local apresentava "más condições para funcionar", o que resultou na sua interdição. A denúncia foi feita por Maria do Carmo, contou o homem. Ainda de acordo com a versão dele, quando a clínica foi fechada, Farah "ameaçou se suicidar". As informações são do G1, da Globo.

Governo propõe Força de Saúde para emergências

Governo propõe Força de Saúde para emergências

Da Agência Brasil, de Brasília

O Ministério da Saúde pretende criar uma Força Nacional de Saúde para atender qualquer emergência no setor. A força-tarefa vai funcionar nos mesmos moldes da Força de Segurança Nacional e será composta por profissionais especializados em epidemiologia, infectologia e planejamento.

Ao fazer o anúncio, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que pretende apresentar, em dois meses, a proposta completa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Temporão não deu detalhes sobre a origem dos recursos nem dos profissionais. Segundo ele, tudo isso ainda está sendo definido. O ministro encontrou-se ontem com Lula para discutir temas da saúde, como a epidemia de dengue e o aporte de recursos para o setor de saúde.

Lula conclamou ontem os prefeitos a se aliarem ao governo federal e aos Estados para o combate à dengue e afirmou que a luta contra a doença é tarefa não só dos governos, mas de 190 milhões de brasileiros. Ele negou que tenha dado “um pito” nos prefeitos em relação ao problema, no pronunciamento que fez na edição de ontem do programa Café com o Presidente. Segundo ele, a mensagem foi no sentido de que os prefeitos deveriam ser cúmplices no combate à dengue.

“Não estou transferindo responsabilidades. Estou chamando prefeitos, governadores e todos os brasileiros para uma ação solidária para vencermos a dengue”, disse Lula, no discurso de abertura da 11ª Marcha dos Prefeitos. Ele disse que a luta contra a dengue tem duas fases: o tratamento em si da doença e a prevenção. “Matar o mosquito antes que ele mate a gente”, afirmou. Para o presidente, é importante que a população se conscientize de que tem de cuidar de sua casa, de sua rua e do seu bairro, para que o mosquito não se prolifere. “É preciso um mutirão de conscientização.”

Lula destacou ainda que, se nada for feito, a dengue pode se tornar uma questão maior do que hoje.

País ainda tem escassez de médicos

País ainda tem escassez de médicos

Um pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na manhã de ontem, demonstra que os profissionais formados em Medicina estão em falta no mercado brasileiro, especialmente no interior. Os dados da pesquisa Escassez de Médicos, realizada pelo Centro de Pesquisas Sociais da FGV, coordenado pelo professor e pesquisador Marcelo Neri, foram colhidos nos últimos dois meses.

Entre 31 carreiras universitárias de graduação, os médicos são os que apresentam maior taxa de ocupação, sendo que 90% deles estão empregados, tem a maior média salarial — aproximadamente R$ 6.182 — e a maior jornada de trabalho, 50 horas semanais. Em Curitiba, 93% dos médicos estão empregados, número que chega a 100% na maioria dos municípios paranaenses. Números esses que confirmam os índices de escassez de profissionais da área. Em Curitiba, um médico trabalha, aproximadamente, 50 horas semanais, ganha R$ 5.567. No interior do Estado, um médico chega a ganhar R$ 7.234.

A valorização do profissional nos municípios do interior serve de termômetro para constatar a falta de mão-de-obra nas cidades menores. Oferecer salários melhores é o único meio para atrair o profissional. Os estados do Norte e Nordeste são os que apresentam os maiores salários e, por consequência, a maior escassez de profissionais, aponta a pesquisa. “O Brasil apresenta uma situação esperada, mas ainda existem muitas disparidades. Tem lugares onde a escassez é muito grande”, diz Néri.
O Brasil apresenta, em média, 600 habitantes por médico. No Paraná, é calculado um médico para cada 654 habitantes, ocupando a 7ª posição no ranking, liderado pelo Distrito Federal e Rio de Janeiro, com 292 e 299 habitantes por médico, respectivamente.

Calcula-se que na Capital paranaense haja 290 habitantes por médico, ocupando a 19ª posição no ranking. “É um número relativamente bom, considerando o tamanho de Curitiba. O Paraná evoluiu bastante nos últimos anos. Está com um número bom de médicos, mas sempre há espaço para melhora”, conclui o professor. O salário de um profissional da área médica chega a ser 50% maior que o do segundo colocado, os dirigentes de grandes empresas. (FGS)

A garota da Trip de abril chega as bancas hoje

A garota da Trip de abril chega as bancas hoje



A bailarina e coreógrafa gaúcha Luciana Brites é a Trip girl de abril chegando hoje nas bancas a bordo do conteudo do nº 165 da revista. Dançarina e atriz, já trabalhou com Deborah Colker e com Zé Celso Martinez Corrêa, foi loura do cultuado Fausto Fawcett. Criou sua própria Cia Bando Cavalaria, que montou Doma, Ilhah!, Re( )Doma e outros; em breve faz suas primeiras participaçoes no cinema nos filmes Nome Próprio, de Murilo Salles, Falsa Loura, de Carlos Reicheinbach, e Cançao de Baal, de Helena Ignez suas fotos na revista de abril veja duas logo abaixo.

Confira lista completa dos premiados no Grande Prêmio Vivo

da Folha Online

Confira abaixo a lista completa dos premiados no Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro. O grande vencedor do evento foi o filme "Tropa de Elite", que angariou nove categorias. "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" foi outro destaque, levando o prêmio de melhor filme.

Melhor longa-metragem de ficção
"O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"

Melhor direção
José Padilha, por "Tropa de Elite"

Melhor atriz
Hermila Guedes, em "O Céu de Suely"

Melhor ator
Wagner Moura, em "Tropa de Elite"

Melhor atriz coadjuvante
Sílvia Lourenço, em "O Cheiro do Ralo"

Melhor ator coadjuvante
Milhem Cortaz, em "Tropa de Elite"

Melhor direção de arte
Cássio Amarante, por "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"

Melhor direção de fotografia
Lula Carvalho, por "Tropa de Elite"

Melhor figurino
Kika Lopes, por "Zuzu Angel"

Melhor roteiro original
Heitor Dhalia e Marçal Aquino, por "O Cheiro do Ralo"

Melhor maquiagem
Martin Macias Trujillo, por "Tropa de Elite"

Melhor roteiro adaptado
Cláudio Galperin, Cao Hamburger, Bráulio Mantovani e Anna Muylaert, por "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"

Melhor montagem de ficção
Daniel Rezende, por "Tropa de Elite"

Melhor longa-metragem documentário
"Santiago", de João Moreira Salles

Melhor montagem documentário
Eduardo Escorel e Livia Serpa, por "Santiago"

Melhor trilha sonora
"Cartola Música para os Olhos"

Melhor som
Leandro Lima, Alessandro Laroca e Armando Torres Jr., em "Tropa de Elite"

Melhor efeito especial
Phil Neilson e Bruno van Zeebroeck, por "Tropa de Elite"

Melhor longa de animação
"Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'Roll", de Otto Guerra

Melhor curta-metragem de ficção
"Beijo de Sal", de de Fellipe Barbosa

Melhor curta-metragem documentário
"A Cidade e o Poeta", de Luelane Corrêa

Melhor curta-metragem animação
"Vida Maria", de Márcio Ramos

Melhor longa-metragem nacional
"Tropa de Elite"

Melhor filme estrangeiro (escolha do público)
"Pequena Miss Sunshine"

Melhor filme estrangeiro
"A Vida dos Outros", de Florian Henckel Von Donnersmarck

Personalidade do Cinema Brasileiro
Renato Aragão

Jornalista Roberto Cabrini é preso em São Paulo

Jornalista da Rede Record foi levado para uma delegacia na noite desta terça.
Emissora diz que Cabrini realizava reportagem investigativa.
Daniel Haidar Do G1, em São Paulo

O jornalista Roberto Cabrini, repórter da Rede Record, foi detido na noite desta terça-feira (15) na Zona Sul de São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O delegado seccional de Santo Amaro, Dejair Rodrigues, disse que o jornalista foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e seria transferido para o 13º Distrito Policial (Casa Verde).


O repórter foi detido por policiais do 100° Distrito Policial, que fica na Rua José Carlos Marques, no Jardim Herculano, na Zona Sul de São Paulo. Segundo os agentes, uma denúncia motivou a abordagem ao jornalista.


Procurado pelo G1, o gerente nacional de comunicação da Rede Record, Ricardo Frota, afirmou por volta das 22h40 que o jornalista Roberto Cabrini foi detido pela Polícia Civil para averiguações enquanto fazia uma reportagem investigativa.

De acordo com Frota, Cabrini estava sozinho, sem carro de reportagem ou equipe de cinegrafistas, em um local na Zona Sul de São Paulo. Frota disse que Cabrini usava o próprio carro no momento e que foram encontrados dez papelotes de cocaína com uma pessoa que estava com o jornalista.

O funcionário da Record preferiu não dar informações sobre quem era a pessoa que estava com o jornalista. Ele informou que o departamento jurídico da Record enviou representantes para o 100° DP.


Roberto Cabrini diz que foi vítima de 'armação'

O jornalista Roberto Cabrini, repórter da Rede Record, disse, em carta enviada à imprensa, que foi vítima de uma "armação". Ele foi detido por policiais civis na noite desta terça-feira (15).

Os policiais abordaram o repórter em seu carro, na Zona Sul de São Paulo. Os agentes alegam que encontraram dez papelotes de cocaína no porta-luvas do veículo do jornalista. O delegado seccional de Santo Amaro, Dejair Rodrigues, esteve no 100º Distrito Policial (Jardim Herculano) e informou que Cabrini iria ser indiciado por tráfico de drogas.

Uma mulher estaria com Cabrini no momento da abordagem policial. Ela também foi conduzida à delegacia, mas foi liberada pela polícia por volta das 1h da madrugada de quarta (16). A polícia não informou o motivo de sua liberação. Já Cabrini ficaria custodiado no 13º Distrito Policial (Casa Verde), segundo os policiais.

Por volta das 23h de terça (15), antes da finalização do boletim de ocorrência, o gerente nacional de comunicação da Rede Record, Ricardo Frota, informou que, segundo as primeiras informações obtidas pela empresa, os papelotes de cocaína estariam com a pessoa que acompanhava Cabrini, que estava fazendo uma reportagem investigativa.

Encontro com fonte
Cabrini disse em uma carta que se encontraria com uma fonte - uma pessoa que lhe passaria informações - quando foi detido. O comunicado foi enviado aos jornalistas presentes no 100º DP por volta das 5h da madrugada de quarta (16). A nota escrita à mão foi entregue pelo repórter Carlos Cavalcanti, amigo de Cabrini, que esteve na delegacia.

Cabrini se diz "vítima de uma armação" e explica que houve uma "abordagem policial", quando esperava receber gravações de uma fonte, com quem tinha marcado de se encontrar pelo telefone.

O gerente nacional de comunicação da Rede Record, Ricardo Frota, informou que Cabrini fazia uma reportagem investigativa, mas não tinha a companhia de cinegrafistas ou motoristas, e usava seu próprio carro. Advogados do departamento jurídico da Record estiveram na delegacia para acompanhar os depoimentos.

Homem é preso na Espanha quando passeava com cabeça da mãe

Imagem abaixo retirada do video feito em 2001. A vítima em entrevista a televisão denunciando seu próprio filho como perigoso e que seria capaz até de matar (TSN)


Santomera (Espanha), 14 abr (EFE) - Um homem foi detido hoje em Santomera, em Múrcia, quando passeava com a cabeça de sua mãe envolvida em um pano, relataram à Agência Efe moradores e autoridades locais desta localidade do sudeste da Espanha.

O homem foi detido pela Polícia local após os agentes receberem um alerta do Centro de Emergência da Região de Múrcia, para onde um morador ligou, afirmando que alguém passeava seminu com um volume na mão no qual dizia carregar a cabeça de sua mãe.

A mulher, de 56 anos, trabalhava em uma loja situada na frente de um bar que ela tinha deixado a seu filho.

Segundo as fontes, após sua detenção o homem confessou "com toda tranqüilidade" que tinha matado sua mãe em seu bar, onde a decapitou com uma faca grande e, levando em suas mãos a cabeça de sua vítima envolvida em um pano, se dedicou a andar sem rumo por Múrcia.

"Matei-a. Agora está calada, gosto muito mais dela agora", disse o homicida à Polícia, segundo as fontes.

O assassino, de 35 anos, tinha sido hospitalizado várias vezes para receber tratamento psiquiátrico e protagonizou episódios de violência contra a mãe. EFE mar/db


Decapita a su madre y se entrega después de llevar la cabeza a la puerta del Ayuntamiento

El parricida, de 34 años y con problemas mentales, acuchilló a la mujer en el mesón familiar

Después del horror que supuso el doble crimen de la parricida de Santomera, otro suceso no menos espantoso sacudió anoche la localidad. Un vecino de 34 años, Ángel Caratenutto Macanás, mató a cuchilladas a su madre, Teresa Macanás Campillo, y después la decapitó, cogió la cabeza en una de sus manos y salió a la calle para dejar el macabro presente junto a la puerta del Ayuntamiento.

El estremecedor suceso se produjo pasadas las nueve y media de la noche, cuando el presunto homicida y su madre se encontraban en un mesón de la familia, llamado Mar de Galilea, situado en la plaza principal de la localidad, a escasos metros de la iglesia y contiguo al estanco que regentaba la mujer, que estaba divorciada. Por razones que todavía están siendo investigadas, pero que apuntan a un brote psicótico, el hombre se abalanzó sobre su madre y comenzó a asestarle puñaladas hasta la muerte.

Con el mismo arma de grandes dimensiones -un cuchillo de cocina o una catana- le separó la cabeza del tronco a la altura de la boca -según un testigo- y la llevó en la mano paseando con ella por las calles, entre el horror de algunos vecinos, que no podían creer lo que estaban contemplando. Después de recorrer unos 300 metros, dejó la cabeza junto al Ayuntamiento y -después de besarla y lanzarle improperios- esperó a ser detenido por agentes de la Policía Local. Éstos llegaron a encañonarlo, lo que despertó las risas del supuesto parricida, mientras colocaba las manos sobre su cabeza.

Las noticias sobre el crimen se extendieron como la pólvora por la localidad, y en pocos minutos se concentró un gran número de vecinos en las inmediaciones de las dos plazas, para asistir tanto al levantamiento del cadáver como a la retirada de la cabeza de Teresa por parte de la comisión judicial.

Fuentes próximas a la investigación señalaron que Ángel tenía problemas psiquiátricos desde hace años y que ello había obligado a internarlo en centros especializados en varias ocasiones. Además tenía antecedentes de violencia contra su propia madre, lo que había llevado a un juez a dictar una orden de alejamiento que ninguno de los dos había llegado a cumplir.

En las últimas horas, madre e hijo habían sido vistos en actitud feliz y hasta habían presumido del buen rumbo que llevaba la relación. Ambos eran muy conocidos en la localidad, ya que además del citado bar la familia regenta un estanco y vende prensa y revistas.

El presunto homicida tiene una hija de unos diez años de edad y se encuentra divorciado desde hace años. Anoche fue conducido a las dependencias de la Comandancia de la Guardia Civil para ser interrogado y será puesto a disposición del juez en las próximas horas. El cadáver fue conducido al Instituto de Medicina Legal de Murcia, donde hoy se le practicará la autopsia. Un psicólogo atendía inmediatamente a la hija de la víctima y a sus dos nietas. El entierro se celebrará probablemente mañana.