Inverno requer cuidados com a pele

BR Press

Inverno requer cuidados com a pele

(BR Press) - Com a chegada do inverno, os cuidados com a pele devem ser redobrados. É nesta época que o clima frio e seco maltratam a pele, deixando-a ressecada e sem brilho. A hidratação deve ser em dobro, mas se engana quem pensa que cuidar da epiderme com banhos quentes e ensaboados é a solução.
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"O uso exagerado de sabonetes, principalmente os em barra, desidratam a pele, pois favorecem a remoção excessiva da camada protetora (manto hidrolipídico) que reveste a pele, tornando-a seca", explica a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética Valéria Marcondes.

A médica complementa que "a remoção excessiva desta proteção, também, contribui para o aparecimento de doenças como a dermatite atópica, eczemas, xerodérmicas e ictioses levando a uma descamação de várias áreas da pele. Muitas vezes acompanhada de uma intensa coceira".

Sol na medida

O lado positivo desta estação é que a ausência de sol forte beneficia diversos tratamentos dermatológicos. Peelings químicos, procedimentos a laser, para remoção de manchas ou rejuvenescimento, bem como a depilação definitiva, são favoráveis nesta época.

Algumas dicas que Dra. Valéria Marcondes propõe para o inverno são:

- Evitar banhos muito quentes, demorados e com muito sabonete;

- Substituir o sabonete em barra por líquido e hidratantes durante o banho;

- Após o banho, aplicar uma camada fina e uniforme de hidratante em todo o corpo;

- Manter a hidratação interna do corpo, ingerindo boa quantidade de líquidos, sopas e chás;

- Continuar os cuidados com proteção solar durante a estação;

- Manter uma atividade física no frio para manter a pele e o corpo mais saudável.

Humor pode melhorar aprendizagem, diz especialista

EFE

Humor pode melhorar aprendizagem, diz especialista


Madri,(EFE).- O sentido do humor e seus múltiplos benefícios nas relações de idosos, na integração de presos ou no âmbito da educação, são estudados por especialistas internacionais reunidos esta semana em Madri.

Mais de uma centena de pesquisadores do mundo todo participam do XX Congresso da Sociedade Internacional para os Estudos de Humor (ISHS), inaugurado na terça-feira e que será encerrado amanhã.

Após a apresentação de diversos trabalhos que destacaram que a estimulação através do riso traz uma série de benefícios para a saúde, agora os analistas tentam aprofundar os conhecimentos sobre como o humor pode melhorar hábitos de aprendizagem.

A professora argentina Mónica Guitart, da Universidade Nacional de Cuyo, explicou hoje à Efe como aplica o humor em sua classes, como espécies de "pílulas motivadoras".

Guitart, que dá aulas de matemática a futuros engenheiros, indicou que tenta ensinar utilizando brincadeiras ou cenas lúdicas que despertem o interesse ou o debate entre os alunos.

"O grande desafio como docente é que os alunos, ao lembrarem das brincadeiras, evoquem os conceitos matemáticos que estão nelas", afirmou.

Guitart assegurou que, desta forma, é mais fácil lembrar de conceitos, pois estes "chegam através de emoções positivas, e não só por meio de conhecimentos frios".

A pesquisadora se referiu também às reservas dos professores à utilização do humor em suas aulas, por medo de que possam perder o controle dos alunos.

No entanto, disse que, quando os mestres se dão conta de que o riso favorece a aprendizagem, "imediatamente começam a aproveitar".

No fórum, realizado na Universidade de Alcalá de Henares, nas proximidades de Madri, foi realizado também um seminário sobre o temor que algumas pessoas têm do riso.

Além disso, foram apresentados trabalhos sobre como melhorar a convivência e a aprendizagem dos presos com propostas de humor, uma atitude que também favorece as relações sociais dos idosos. EFE

Indiana de 70 anos dá à luz casal de gêmeos

EFE

Indiana de 70 anos dá à luz casal de gêmeos


Nova Délhi, 7 jul (EFE).- Desafiando a barreira da idade e na busca de um herdeiro homem, uma indiana de 70 anos deu à luz gêmeos após passar por um tratamento de fertilização in vitro na região indiana de Uttar Pradesh, segundo um parente próximo.

"Nasceram gêmeos, um menino e uma menina", disse o aldeão em seu dialeto local, em conversa por telefone com a Agência Efe.

O desejo de ter um filho homem que ficasse com a herança da família fez com que Charan Singh, de 75 anos, e sua mulher, Raj Kali, de 70, recorressem à fecundação artificial apesar dos riscos para a saúde da gestante.

O casal tem duas filhas e seis netos.

"Temos muitas terras em Doghat, mas não temos um herdeiro para cuidar delas. No nosso clã, as filhas são consideradas propriedade alheia. Os pais as criam para comandar a casa dos outros", explicou recentemente Singh à agência de notícias indiana "Ians".

Vendo a ansiedade de seus pais, Amrish, a filha mais nova de Singh, quis dar um de seus filhos para que os avós o adotassem como filho legítimo, mas eles se negaram.

Singh e sua mulher não tinham outra escolha a não ser a fertilização artificial, explicou Amrish à "Ians", antes de falar que estava muito contente por ter um irmão.

O parto aconteceu em 24 de junho, mas os bebês nasceram prematuros e com pouco peso, apenas 1,2 quilo.

Embora a mãe tenha recebido alta do hospital onde aconteceu o parto, os gêmeos tiveram que ser transferidos para o hospital Sushila Jaswant Rai, do município vizinho de Meerut, que possui uma unidade especial para prematuros.

"As crianças foram trazidas para cá porque nasceram prematuras e tinham muito pouco peso. A condição delas agora é estável", disse à Efe Ajay, encarregado do berçário do hospital.

Segundo a fonte, as crianças poderão ficar perto dos pais em oito ou dez dias, já que estes estão na aldeia onde vivem. EFE
1 : ◆V3/DONjiko @変態仮面V3φφ ★:2008/07/02(水) 16:03:53 0 ?2BP(9569)
インド・ウッタルプラデシュ州在住の70歳の女性が6月24日、
双子の赤ちゃんを出産していたことが明らかになった。

女性は先月24日、ムザファルナガル県の病院で双子の赤ちゃんを出産。
男児と女児の双子は、生まれた直後の体重がそれぞれ1100グラム、1250グラム未満と小さかったため、
母子ともに同州メーラトの病院で治療を受けていた。母親のRaj Kaliさんは1日、退院したという。

この女性の夫Charan Singhさん(75)は、男児を含む双子の誕生に喜びを隠せないようだ。
「この土地の慣習では、結婚した女性は嫁ぎ先の人間となる。そのため
息子がいない夫婦は、跡取りに困ってしまいます。わたしたちには広い農地も
ありますが、これまで後を継ぐ人間がいませんでした」。

この夫婦には娘が2人いるが、ともに結婚している。孫の男児との養子縁組みの話もあったが、
娘の嫁ぎ先の家族の同意が得られなかったという。

http://www.web-tab.jp/article/3188

Cão salsicha é o mais feroz do mundo, diz pesquisa

Yahoo! Notícias

Cão salsicha é o mais feroz do mundo, diz pesquisa

Por Redação Yahoo! Notícias

Qual é o cão mais feroz do mundo? Pensou nas raças pitt bull ou rottweiller? Então errou. De acordo com uma pesquisa feita pela publicação científica Applied Animal Behavior Science, e divulgada pela BBC, o cão mais feroz do mundo é o dachshund, mais conhecido como "cão salsicha".

Segundo a pesquisa, um entre cinco "salsichas" já tentou atacar ou atacou estranhos, e um entre 12, já avançou nos próprios donos.

O levantamento, feito com 6 mil donos de 30 raças de cães direfentes, constatou que as raças com mais tendência a atacar humanos são dachshund e chihuahua. Já os cachorros menos agressivos são os das raças golden retrievers, labradores, são bernardos, britanny spaniels e greyhounds.

As raças mais temidas, comos os pitt bulls e rottweillers, ficaram na média de agressividade canina contra estranhos. A má fama destas raças se dá ao fato de os ataques destes cães causam ferimentos mais graves, dizem os especialistas.

E apesar de toda imponência das raças maiores, os pequenos cães costumam ser os mais agressivos.

O que diferencia a pesquisa publicada pela Applied Animal Behavior Science das demais, é que ela não associa a agressividade canina necessariamente à mordida, informou a BBC.

Confira as dez raças mais ferozes:

1. Dachshund

2. Chihuahua

3. Jack Russell terrier

4. Akita

5. Pastor australiano

6. Pit bull

7. Beagle

8. Springer spaniel inglês

9. Border collie

10. Pastor alemão

Estresse: dez problemas e dez soluções

Yahoo! Notícias

Estresse: dez problemas e dez soluções

Por Redação Y! Notícias

Conflitos internos, situações fora do comum, acontecimentos imprevisíveis, perdas, frustrações. Estes são alguns dos detonadores da tensão nervosa e da ansiedade. Os especialistas identificaram as circunstâncias conflitivas que desencadeiam o estresse e explicam o que é preciso fazer e pensar para desativá-las.

Quase todos os acontecimentos e situações podem provocar estresse, dependendo de cada pessoa. Mas os especialistas identificaram as principais circunstâncias que desencadeiam diversos graus de estresse em um ou outro momento da vida. Em geral, estas situações são marcadas por dois fatores: a pessoa percebe esses eventos como uma ameaça e deixa de sentir que domina e controla a situação.

Cada situação, tem sua solução. A psicóloga clínica Laura García Agustín, diretora do Centro Clavesalud, de Madri, explica o que é preciso fazer e pensar para prevenir, aliviar e combater o estresse diante de dez realidades freqüentes, baseadas em casos de pacientes (cujos nomes foram mudados) atendidos em seu consultório.

1. Situações opostas, nervos seguros

Um problema real. Inês vive sozinha e Rocío com sua família, mas ambas dividem uma realidade cada vez mais comum, sobretudo entre as mulheres: trabalham dentro e fora de casa. À cansativa jornada de trabalho no escritório se somam muitas horas de atividades domésticas, que esgotam sua energia e nervos, as consomem e as deixam sem tempo para suas necessidades. Uma solução eficaz. É preciso ser organizado para conviver com as duas situações sem ter agonia. Se a pessoa vive só, deve organizar seus horários e afazeres. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo, por isso é importante planejar e também estabelecer prioridades, para determinar o que é importante e o que pode ser feito mais tarde ou em outro dia. Se as as coisas forem bem organizadas há tempo para tudo. Quando se vive junto ou se tem uma família é preciso distribuir as tarefas da casa e assegurar seu cumprimento, para que cada membro saiba quais são suas responsabilidades. A negociação e a divisão das tarefas domésticas relaxam muito, já que as pessoas têm um número certo de obrigações a cumprir. Se tudo recai sobre uma pessoa, parece que as tarefas nunca se acabam.

2. Conflitos internos, a origem da ansiedade

Problema autêntico. Ernesto trabalha para uma empresa de cuja atuação descorda, porque não a considera ética. Costuma sentir inquietação e um grande mal-estar com o fato de ter que enfrentar a situação estressante de ir trabalhar e também com o conflito que vive a todo instante entre o que quer e o que faz. Uma solução real. Quem trabalha para uma empresa com a qual está em desacordo deve avaliar se a questão é tão grave e prejudicial. Se estamos em absoluto desacordo com a empresa e o trabalho não nos é interessante, é recomendável mudar de emprego, já que o benefício vai ser muito maior a longo prazo. Se estamos em total desacordo com a política da companhia mas precisamos do trabalho, é preciso elaborar uma estratégia, como procurar um outro emprego para uma posterior troca. No entanto, enquanto isso, é importante mantermos uma atitude correta no trabalho e com nós mesmos. Passar o tempo da melhor forma possível, tentando minimizar a importância dos assuntos relacionados ao trabalho. Se só estamos em desacordo com alguns pontos da empresa, é preciso aproximar posturas ou implantar algumas mudanças em nosso trabalho. Não é conveniente dramatizar nem exagerar a situação, mas pensar soluções e alternativas.

3. Eventos inesperados: medo do desconhecido

Os fatos. Sandra conseguiu um novo emprego e não conhece seus colegas nem o estilo da nova empresa. Carlos se mudou para uma nova cidade para estudar e também não conhece pessoas, lugares nem costumes. Nem Sandra nem Carlos sabem o que esperar de sua nova realidade, que se apresenta para eles repleta de ameaças. Estão inquietos, porque agora estão em um ambiente que não conhecem e temem não poder controlar a nova situação. Atuação. O melhor é não antecipar nada: o que tiver que ser, será. Se tantarmos prever o que irá acontecer, nos preocuparemos em excesso, sentiremos angústia e estaremos ansiosos por algo que não sabemos se irá mesmo ocorrer. Em vez de ter idéias preconcebidas, é preferível nos mostrarmos abertos a novas opções e oportunidades. Quando vamos para um novo lugar com uma atitude positiva encontramos muito mais coisas boas do que se chegássemos com idéias distorcidas da realidade e que fazem com que adotemos uma conduta sem critério. Além disso, as coisas nunca costumam acontecer como nós imaginamos.

4. Acontecimentos imprevisíveis, para que se preocupar?

O caso. Ester sempre se preocupa com a possibilidade de certas coisas acontecerem. Só as razões de sua ansiedade é que mudam: acontecimentos imprevisíveis como o resultado de exames, uma possível avaliação ou a "não descartável" absorção de nossa empresa por outra companhia. Todas estas são situações ante as quais ela se sente incapaz de fazer algo, e que, se ainda não se concretizaram, trazem uma ameaçadora sombra sobre o presente. Proposta de solução. Já que é um fato que ainda não ocorreu, convém não antecipar nada. Não adianta nada pensarmos que tudo se sairá bem, porque não sabemos. Mas também não é válido pensar negativamente, porque, do mesmo modo, não sabemos o que vai acontecer. O melhor é pensar que o que tiver que ser, será. Quando antecipamos as coisas, costumamos exagerar e engrandecer os erros, que talvez não venham a ser tão grandes nem graves.

5. Perdas diferentes, efeitos similares

O dilema. Francisco se separou de sua mulher. Pilar ficou sem trabalho. Ambas as perdas causam uma grande tensão emocional e têm algo em comum: são situações irrecuperáveis, que não têm solução, após as quais não é possível voltarmos atrás. Um remédio. O melhor é aceitar o fato o mais rápido possível. Memso as piores coisas que nos acontecem deixam de ser tão ruins quando as aceitamos. Convém continuarmos, na medida do possível, com nossas atividades, restabelecer a ordem de nossa vida e ocupar-nos em novas atividades, para assim manter-nos ocupados e dirigirmos nossa atenção a outras coisas. É preciso buscar apoio nos amigos e na família. Remoermo-nos e lamentarmos por algo que não tem solução só fará nos sentirmos pior. Por outro lado, pensar no que faremos, planejar novas coisas, metas e ocupações, e esquecer o mais rápido possível o ocorrido nos ajudará muito. Se nos propormos a viver um dia sem preocupações, ocupados, concentrados no que temos que fazer, sem pensar no ocorrido, esquecendo o que não podemos solucionar, viveremos também o dia seguinte e o próximo, até nos darmos conta de que tudo acabou e o sofrimento se foi.

6. Frustrações: querer e não poder

Dados reais. Enrique sofreu duas situações, distintas mas com o mesmo resultado: falhou em seus objetivos. Após anos de esforço, horas extras e tudo o possível para conquistar um posto melhor em sua empresa, não recebeu a promoção que considerava merecida. Em outra ocasião, após sair de sua casa "com tempo de sobra para chegar" a uma reunião decisiva, ficou preso num engarrafamento de trânsito e faltou ao compromisso. Uma sugestão viável. Num engarrafamento não adianta ficarmos irritado. No entanto, podemos aproveitar o momento em algo produtivo e agradável, como ouvir rádio, dar um telefonema pendente, apreciar a paisagem, relaxar ou conversar com o carona. Por mais que fiquemos nervosos, não vamos mudar a situação. Também é preciso buscarmos alternativas, como deixar o carro onde estivermos e apanhá-lo mais tarde. Se vamos perder uma reunião, é bom telefonar para avisar que não iremos ou adiá-la. Se esquecermos do compromisso, sempre podemos ligar para pedir desculpas e voltar a agendá-lo. No caso da promoção, é útil pensar na razão pela qual ela não foi obtida e avaliar em que medida a decisão depende de nossa atuação ou de outros motivos. É bom tentar identificar o que impede nossa ascensão para solucionarmos o problema. Se isso não depender de nós, podemos pensar numa maneira de discutir o assunto com o nosso chefe, para tentar identificar os motivos e escolher a melhor estratégia a seguir.

7. Incerteza: a ameaça de Dâmocles


Um conflito autêntico. A empresa de Lucas se viu envolvida em uma onda de demissões, que afetaram empregados de várias categorias. Como o lendário Dâmocles, que tinha uma espada sobre sua cabeça, a probabilidade de ser demitido fez com que Lucas sofresse durante semanas grandes doses de estresse e ansiedade. Alternativas. Quando a incerteza é grande é preciso mentalizarmos que o que tiver queser, será. Assim, se a situação se concretizar saberemos que decisão tomar para enfrentá-la ou solucioná-la. A preocupação só aumenta a angústia e nossa sensação de impotência. Muitas vezes a melhor estratégia é não fazer nada, esperar e pensar alternativas para atenuar o impacto que algo pode vir a ter, evitando inconvenientes precipitados. Aceitar que certo nível de incerteza faz parte de nossa vida é a melhor opção para nos adaptarmos às coisas que nos ocorrem. Se observássemos a quantidade de coisas que nos ocorrem sem que tenham sido previstas, nos surpreenderíamos do que somos capazes de suportar diariamente e deixaríamos de nos preocupar.

8. A pressão do tempo: depressa, depressa!

A questão. Luisa tenta fazer cada vez mais coisas em menos tempo. Em casa, no escritório e na rua. Não distingue se a urgência é uma necessidade ou um hábito. É o vertiginoso estilo de vida moderno, um dos principais responsáveis pela tensão nervosa. Não sabe para onde vai, mas faz isso o mais rápido possível.

Soluções. Tentar fazer várias coisas de uma vez e "para ontem" gera uma grande tensão emocional, porque, na maioria das vezes, não dispomos dos recursos suficientes e/ou necessários. Por mais tarefas que tenhamos, é preciso fazê-las por vez, já que, do contrário, a probabilidade de que saiam bem se torna pequena. É recomendável fazermos uma lista com as tarefas que precisamos cumprir, estabelecendo uma ordem de prioridade e de importância.

9. Tensões acumuladas, uma bomba relógio

Um problema real. Elena se pergunta o que a deixa tão estressada. Não perdeu o emprego nem um pessoa próxima. Não há nada de excepcional em sua vida. Sua tensão nervosa é provocada pela acumulação lenta e contínua de problemas cotidianos menores. O som do despertador, uma dor de cabeça, a televisão dos vizinhos, o atraso do trem, os engarrafamentos, as brigas familiares. Solução eficaz. O melhor é não englobar ou generalizar alguns eventos negativos ou relativamente importantes em uma totalidade e presumir que tudo vai mal (é impossível que tudo vá mal).

É preciso ser realista e qualificar as coisas de acordo com a importância ou gravidade que têm. Pode ser que, durante o dia ou durante o último mês, vários eventos muito negativos tenham acontecido. Mas não devemos dar o mesmo significado a eventos de proporções distintas. Se estivemos duas horas em um engarrafamento, se um pneu furou e ainda perdemos a carteira, podemos pensar que é um dia terrível no qual tudo saiu errado, mas os fatos desagradáveis foram apenas três, e o dia tem muitas horas. Há inúmeros momentos agradáveis que foram desfrutados ao longo do dia (uma boa xícara de café, uma conversa com os colegas de trabalho, o bom tempo). Se fizéssemos uma lista com as coisas agradáveis e boas que nos aconteceram durante o dia e outra com as desagradáveis, e déssemos a cada uma delas pontos por seu grau de importância, nos daríamos conta que foram mais numerosos e mais importantes os momentos positivos.

10. Mudanças contínuas, alerta permanente

Caso real. Ernesto vê a si mesmo como um sobrevivente. A insegurança, os acidentes, os problemas de trânsito e emprego o deixam nervoso. Na sociedade ocorrem cada vez mais mudanças, perigos e dificuldades que fazem ele viver em alerta permanente. Tudo está cada vez mais rápido e é preciso tomar mais decisões em menos tempo. Ernesto duvida de sua capacidade de fazer frente a tantas mudanças. Uma regra eficaz. Se pensamos nas coisas que enfrentamos todos as dias - que vamos assimilando -, não teremos tanto medo com o que ocorrerá. As mudanças trazem a oportunidade de melhorarmos nossas possibilidades e recursos, de aprendermos mais sobre nós.


É preciso saber interpretar essas mudanças como uma alternativa, uma oportunidade para aprender, para mudar algo ou simplesmente para avaliar as coisas que nos aconteceram. As mudanças não só são necessárias mas benéficas para o crescimento pessoal, porque nos trazem a possibilidade de superar-nos.

Ricardo Goncebat

Bêbado alemão dorme sobre ferrovia e acorda ileso debaixo de um trem

EFE

Bêbado alemão dorme sobre ferrovia e acorda ileso debaixo de um trem

(O cara não acordou nem depois que o trem passou emcima)

Berlim, 6 jul (EFE).- Um homem de 20 anos, em claro estado de embriaguez, deitou e dormiu uma ferrovia perto da cidade de Kiel, no norte da Alemanha, e acordou depois debaixo de um trem, saindo milagrosamente ileso do incidente, informou hoje a Polícia alemã.

O maquinista freou quando viu que alguém estava deitado nas vias, mas só conseguiu parar o trem quando esta já estava sobre o homem dormindo.

Os funcionários do trem colocaram o homem em um vagão e o entregaram à Polícia na estação seguinte.

Não se sabe os motivos que levaram o homem a escolher um local tão peculiar para dormir e, por enquanto, a Polícia não tentou investigar.

"Não faz sentido interrogar um bêbado", disse um porta-voz policial. EFE

Imagen nada ilustrativa...
A imagem “http://i140.photobucket.com/albums/r38/rebolinho1/trem.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

DE ONDE VEM O SOM DA INTERNET DISCADA?

DE ONDE VEM O SOM DA INTERNET DISCADA?
Veja abaixo a forma humorada feita pela Monkey Dust', da BBC.
http://www.youtube.com/watch?v=AgqEIp2YmtE

Milionária que deixou a fortuna para sua cachorrinha tem testamento

AFP

Milionária que deixou a fortuna para sua cachorrinha tem testamento

NOVA YORK (AFP) - A imensa fortuna da magnata americana Leona Helmsley, que deixou 12 milhões de dólares para sua cachorrinha Trouble, também vai beneficiar outros cachorros, segundo revelou nesta quarta-feira o jornal The New York Times, citando pessoas ligadas ao testamento da 'Rainha da Maldade', como ela era conhecida.

Quando a multimilionária do setor imobiliário morreu aos 87 anos, no ano passado, a imprensa foi informada que ela havia destinado sua fortuna (avaliada de 5 a 8 bilhões de dólares) a obras de caridade, fora os 12 milhões deixado para sua cachorrinha.

Mas, segundo o New York Times, uma "declaração" de duas páginas redigidas em 2003 e anexada ao testamento determina que as obras de beneficência devem se destinar ao cuidado e bem-estar dos cachorros em geral.

A princípio, a ex-dona do Empire State, o prédio mais alto de Nova York, havia destinado seu dinheiro aos indigentes e à proteção dos cães, no entanto, um ano depois, mudou de idéia e modificou o testamento, deixando todo o dinheiro para os cães e nada para os pobres.

Segundo o jornal, as pessoas encarregadas de executar a última vontade da finada estão preocupadas como dispor do dinheiro e temem uma reação de indignação da opinião pública.

Já no ano passado, quando Helmsley deserdou os dois netos em prol de Trouble, a cachorrinha foi alvo de ameaças de morte e foi preciso levá-la para um hotel de luxo na Flórida e colocá-la sob segurança especial.

Por outro lado, a fortuna em questão representa um montante pelo menos dez vezes superior ao das 7.381 organizações de proteção dos animais registradas na receita dos Estados Unidos.

A fortuna poderá ser destinada a financiar escolas veterinárias ou pesquisas de doenças que afetam os cachorros.

Uma juíza de Nova York decidiu no mês passado conceder 6 milhões dos 12 herdados por Trouble aos dois netos de Helsmley, alegando que ela não estava em seu pleno juízo ao redigir seu testamento.

No documento, a milionária explica o motivo de seus netos terem sido deserdados com a seguinte frase "Eles sabem por quê".

Pizzaria 'compra' alma que neozelandês anunciou na web

Agência Estado

Pizzaria 'compra' alma que neozelandês anunciou na web

A rede neozelandesa Hell Pizza (Pizzaria Inferno) comprou o título de propriedade da alma de Walter Scott, de 24 anos, depois de um site de leilões na internet ter retirado o item do ar em meio a queixas de que se tratava de uma oferta de mau gosto. Scott colocou a alma à venda no site TradeMe na quarta-feira, alegando que ela não era muito usada. "Não posso vê-la, tocá-la nem senti-la, mas posso vendê-la. Então a entregarei a quem der o maior lance", escreveu ele no site de leilões.

O leilão atraiu mais de 32 mil curiosos. Mais de cem pessoas deram lance pela alma de Scott antes de o leilão ser tirado do ar. "Muita gente se sentiu ofendida, apesar de nós termos considerado tudo uma brincadeira sadia. Então a oferta foi tirada", disse Michael O'Donnell, gerente de negócios do TradeMe. De acordo com ele, a oferta mais alta chegou a US$ 3.799, mas foi verificada como falsa. O lance genuíno mais alto antes de o leilão ter saído do ar foi de US$ 456.

Rachel Allison, diretora de marketing da Hell Pizza, uma rede que tem restaurantes espalhados pela Nova Zelândia, disse que a empresa entrou em contato com Scott assim que o leilão saiu do ar e ofereceu a ele US$ 3.800 pelo título de propriedade da alma. "A alma pertence à Inferno. Simplesmente não há lugar mais adequado para ela", disse Allison. "Ele ficou satisfeito", afirmou. Antes de iniciar o leilão, Scott procurou aconselhamento jurídico e um advogado disse a ele que o vencedor não teria direito a nada além de sua alma, não se tornaria proprietário dele e nem poderia controlá-lo.

Sem companhia, sem alegria...

Yahoo! Notícias

Sem companhia, sem alegria...

O isolamento emocional, provocado por problemas de personalidade ou situações frustrantes, causa tristeza e pode se associar à ansiedade ou à depressão. A solidão não desejada é um dos piores inimigos da estabilidade psicológica e emocional, mas pode ser solucionada com simples medidas.

A causa da solidão é a ausência de um vínculo profundo e íntimo com outra pessoa; o solitário acredita que ninguém o aprecia, o compreende ou se interessa por seus problemas.

Este tipo de isolamento, que não se quer nem se procura, é mais freqüente na velhice, quando muitos entes queridos já foram perdidos, e na adolescência, devido ao medo provocado pelo mundo e pelas mudanças físicas, não compreendidos pelos jovens e que os levam à introsversão.

Além disso, os "sem ninguém" formam um grupo da população cada vez maior nos países desenvolvidos, onde aumenta a quantidade de pessoas solitárias e de telefonemas motivados por problemas de solidão aos serviços assistência psicológica das grandes cidades.

Solidão passiva, solidão ativa

Como surge a solidão? Segundo a psicóloga clínica Carmen Díaz Navarro, "experiências infantis como uma longa doença, a mudança da reidência e a falta de aprendizagem na família sobre a forma como se deve tratar os demais e conseguir relações positivas ajudam a forjar um caráter solitário, o que também é favorecido pela timidez, o complexo de inferioridade ou a fobia social".

Mas além disso, há outros fatores que favorecem o isolamento, ressalta a especialista espanhola:

"Da freqüente mudança da casa, que implica cortar laços com familiares e amigos, passando pela relações nas cidades, mais frias e menos íntimas que a de pequenos povoados; até o aumento no número de divórcios e de separações matrimoniais e o auge dos valores individualistas podem intensificar a solidão ".

Para a psicóloga, se sentir muito sozinho traz importantes conseqüências:

"Com o passar do tempo, a pessoa isolada tende a voltar insegura, com baixa auto-estima, dificuldades nas relações sociais, propensa a dar respostas defensivas, egocêntrica, arredia e um pouco agressiva. Se sentimos solidão podemos nos comportar passivamente e de forma auto-destrutiva, adotando condutas como estar triste ou chorar, dormir, aborrecer-nos, comer em excesso, tomar tranqüilizantes, beber álcool, tomar drogas ou passar horas frente à TV ".

Mas os especialistas também dizem que podemos aproveitar a solidão para enriquecer nossa personalidade e comunicação, comportando-nos ativa e construtivamente, dedicando tempo a diversas atividades - escrevendo cartas, ouvindo música, fazendo exercício, observando a natureza, indo ao cinema, lendo um livro ou fazendo tudo o que nossa criatividade e permitir.

"Este tipo de solidão ativa aumenta a independência, ao estimular a capacidade de se fazer o que se deseja, sem depender dos outros para sentir-se feliz", ressalta a psicóloga.

Aproveitar todas as oportunidades

Se o que se procura não é aproveitar a solidão, mas tratá-la , é preciso dar oportunidades aos relacionamentos: deve-se aproveitar todas as ocasiões para se conhecer pessoas, participar de reuniões e festas, viajar em grupo, conversar por telefone ou pela Internet.

"Prestar ajuda em atividades comunitárias do tipo cultural, esportiva ou comemorativa e ser voluntário em uma organização não-governamental (ONG) são opções válidas, assim como ir a centros que organizam viagens e atividades ou que colocam você em contato pessoal ou telefônico com pessoas parecidas, um método muito utilizado no Ocidente", explica a especialista.

"A convivência com um cachorro, gato ou animal doméstico alivia a solidão ao estimular a pessoa, ajuda-lhe a expressar seus sentimentos e a suprir a falta de contato e interação humana. Os mascotes podem desempenhar o papel de um membro ausente da família, substituindo os filhos que se foram ou que não vieram, um pequeno irmão ou companheiro de jogo, ou um ente querido mais velho que morreu".

Além disso, o tratamento cognitivo e condutivo, que trata a solidão como uma interpretação alterada da realidade, pode ser útil para sair do isolamento, ao ajudar a mudar a percepção negativa que o indivíduo tem sobre si mesmo nas situações sociais, criar uma autoconfiança que lhe impulsione a abrir-se a outras pessoas, e analisar as idéias, ações e emoções que lhe geram mal-estar.

Este método psicoterapêutico também inclui uma exposição progressiva às situações que são evitadas, com o objetivo de se aprender gradualmente a controlar e eliminar a fobia social.

Também pode-se recorrer à "ginástica social". Através do treino em habilidades sociais, aprende-se a atuar em situações diviersas, como iniciar uma conversa, falar fluentemente por telefone, reagir a um cumprimento e preparar-se para situações novas como falar com um desconhecido ou participar de um debate.

Segundo os especialistas, estas técnicas, que incluem aspectos como cuidados com a imagem, a roupa, o modo de andar e os gestos, podem aprsentar um ótimo resultado em poucos meses.

Antídotos para a exclusão

Para se omunicar com as pessoas e romper o isolamento, os psicólogos recomendam colocar-se no lugar do outro. Perguntar-se "como me sentiria em seu lugar?" nos aproxima dos demais e nos permite ter mais simpatia por eles.

Também é preciso pedir carinho, caso haja falta. É importante deixar que os outros saibam que a pessoa procura afeto e se mostrar tão sincero quanto a situação permita. Ao se abrir, falar ou perguntar algo, não há nada a perder e sim muito a ganhar, porque as pessoas estão dispostas a responder com afeto quando alguém se amostra acessível.

Aceitar as demonstrações de carinho é fundamental para romper o isolamento. Para que uma pessoa o aprecie é preciso expor-se à situações em que isto possa acontecer. Estamos habituados a rejeitar estas, mas é preciso aprender a assimilar estas expressões de afeto.

Também é importante escutar os outros. Mostrar apreço implica dar, mas também receber. Abrir-se às pessoas, escutando-as, é uma forma de fazê-las felizes e de se enriquecer: por exemplo, perguntando a alguém sobre algo do que gostaria de falar e pensando no que se possa ter em comum com essa pessoa enquanto ela se expressa.

Pedir explicitamente o que se deseja

Embora a melhor forma de entender-se seja falar, boa parte das brigas são provocadas por que as pessoas não sabem o que as outras querem. Por isso é conveniente pedir claramente o que se deseja.

Segundo os especialistas, uma das melhores armas para se comunicar com os outros é o sorriso. Uma cara séria, um olhar vago, um tom de voz baixo ou uma postura corporal não orientada para o outro são motivos suficientes para não se deixar de receber atenção. Ao mudar esses gestos, olhando para quem se fala e escutando-se com atenção, as pessoas se aproximam naturalmente.

Mas todas estas táticas têm um requisito para funcionar: ser fiel a si mesmo. Após o agradável bate-papo com uma pessoa pode vir a troca de telefones ou o convite para voltar a se encontrarem. Mas não se deve mudar por completo: falar, concordar e escutar não basta para se comunicar; temos que expressar nossas opiniões tanto a favor como contra. Renunciar a solidão não significa renunciar a nós mesmos.

Os cenários de mudança

Para aumentar as chances de se conhecer pessoas, a psicóloga Carmen Díaz Navarro aconselha a procura por atividades sociais: "por exemplo, matricular num cursinho, praticar um esporte ou filiar-se como voluntário a uma organização não-governamental (ONG) são opções eficazes para romper o isolamento, porque nos obrigam a nos relacionar".

Os bares, pubs e discotecas são lugares criados para facilitar o contato entre as pessoas. Os museus, feiras e concertos também são locais propícios para isso, segundo os especialistas, que também recomendam a participação em atos públicos como festas populares, inaugurações, comemorações e exposições, consideradas boas ocasiões para o início de um relacionamento.

"Lamentavelmente desperdiçamos oportunidades de fazermos amigos ou de estreitarmos vínculos quando nos convidam para irmos a uma festa, a uma excursão, ao cinema ou ao teatro e rejeitamos o convite", ressalta Carmen Díaz Navarro.

Ricardo Goncebat


Vídeos mostram morte de pacientes que aguardavam atendimento

AFP

Vídeos mostram morte de pacientes que aguardavam atendimento


LOS ANGELES, EUA (AFP) - Dois vídeos de câmeras de segurança posicionadas em salas de atendimento de hospitais dos Estados Unidos mostram como duas pacientes morreram após terem sido ignoradas durante horas pelos funcionários, divulgou nesta quarta-feira a imprensa local.

As duas mortes ocorreram em hospitais de Los Angeles e Nova York e suscitaram até o momento demissões, abertura de processos e, em um dos casos, provocou o fechamento do estabelecimento por reincidência, indicou a imprensa.

No caso de Los Angeles (Califórnia, oeste), uma câmera mostrou Edith Isabel Rodríguez contorcendo-se de dor na sala de emergência do Hospital Martin Luther King Jr-Harbor enquanto os funcionários passavam ao seu lado, ignorando-a. Em um determinado momento um faxineiro limpa o chão muito próximo de seu corpo.

As imagens foram registradas em maio de 2007 e enviadas anonimamente esta semana ao jornal Los Angeles Times, que exibiu o vídeo em seu site nesta quarta-feira.

Também foi divulgada a gravação de um telefonema angustiado para o número de emergência 911 por parte do noivo de Rodríguez no qual implorava por ajuda.

O condado de Los Angeles se negou a fornecer essa gravação à família da mulher, alegando que continha informações "confidenciais, oficiais", denunciou o diário.

O caso provocou três ações judiciais e levou ao fechamento desse hospital no ano passado.

No caso de Nova York (nordeste), uma câmera de vigilância mostrou uma mulher negra sofrendo um colapso, que levou a sua morte minutos depois na sala de espera do Hospital Kings County no Brooklyn ante a aparente indiferença de outros pacientes e dos seguranças.

A mulher morta, Esmin Green, aguardou atendimento na sala de emergência psiquiátrica por cerca de 24 horas quando caiu desfalecida no dia 19 de junho.

Mais de uma hora depois um membro da equipe médica tentou despertar Green tocando-a com o pé.

Os dois casos, que envolvem uma hispânica e uma afro-americana, foram condenados pelos advogados das pacientes e por especialistas do sistema de saúde.

Michael Shapiro, especialista em bioética da Universidade do Sul da Califórnia, disse que esses incidentes ocorrem "com mais freqüência do que pensamos". E concluiu: "Acho que isso reflete deficiências no caráter humano".


Arma de microondas sonoras pode controlar multidões

Magnet

Arma de microondas sonoras pode controlar multidões

Por Rodrigo Martin de Macedo

A empresa americana Sierra Nevada Corportation anunciou estar pronta para manufaturar sua arma de microondas sonoras capaz de controlar multidões através de choques.

De acordo com o NewScientist a arma será chamada de MEDUSA (Mob Excess Deterrent Using Silent Audio), mas em vez de transformar seus alvos em pedra através do olhar provocará sensações de choque no esqueleto através de pulsos sonoros.

Apesar de em seu nome afirmar usar um "áudio silencioso", o efeito da arma não pode ser bloqueado e é forte o suficiente para provocar desconforto. Com a ajuda de uma antena, o raio de ação pode ser restringido ou ampliado, ou ainda direcionado a múltiplos alvos simultaneamente.

Para o cientista James Lin, que pesquisou o uso de áudio microondas e chegou até mesmo a ser contatado pela indústria da música para usar seus estudos para melhorar aparelhos de som, deve existir a preocupação a respeito dos efeitos da tecnologia. "Eu me preocuparia com que outros efeitos à saúde estão ocorrendo. Você pode ter problemas neurológicos", alertou. Algumas organizações de direitos humanos argumentam que a arma poderá ser usada indevidamente por governos autoritários para impedir manifestações públicas legítimas.

A arma, destinada primariamente ao uso militar ou para controle de multidões, pode até chegar a ser destinada a outros usos como, por exemplo, afastar passaredos, já que pássaros também são sensíveis ao efeito.

Vale lembrar, contudo, que esta não é a primeira arma baseada em microondas. Pesquisadores já trabalham há tempos em armas que provoquem sensações de desconforto em seus alvos através da tecnologia. Em outubro de 2001, por exemplo, surgiram relatos de testes com uma controversa arma geradora de calor por microondas de rádio para dispersar multidões, um projeto do Laboratório de Pesquisa de Força Aérea dos EUA que pretendia utilizar a tecnologia para dispersar motins a longa distância e também a partir de aviões em vôos baixos.

A Active Denial System (ADS) foi testada em 2007 em um voluntário que descreveu seu doloroso ataque como algo semelhante a uma rajada de vento tão quente e dolorosa que era impossível não tentar correr para se proteger, conforme pode ser lido na Wikipédia.

Outro exemplo de arma não letal é a Incapacitator, uma arma-lanterna que causa cegueira temporária, tontura e náusea, em desenvolvimento desde 2007 pela Intelligent Optical Systems a pedido do Ministério de Segurança Interior dos Estados Unidos para equipar policiais.

Uma versão de demonstração da MEDUSA deve ser preparada em cerca de um ano, e agora a Sierra Nevada procura investimento do Departamento de Defesa dos EUA.

Blogs não devem substituir a terapia tradicional, diz especialista

Agência Estado

Blogs não devem substituir a terapia tradicional, diz especialista

Blogs não devem substituir a terapia tradicional, diz especialista

Por Giuliana Reginatto

São Paulo, 03 (AE) - No lugar do pequeno cadeado, uma senha. Ao invés de clipes segurando penduricalhos de valor afetivo, links para as memórias preferidas: páginas de amigos, álbum de fotos, sites interessantes. O diário dos anos 80 e as agendas estufadas da década de 90 são parte de um passado sem internet. Hoje, o desabafo é virtual, via blog, mas sua finalidade é a mesma de antigamente: oferecer espaço para angústias pessoais que só abandonam uma mente inquieta quando se transformam em letras.

A importância da escrita informal no manejo de conflitos psicológicos foi tema de uma pesquisa promovida pela AOL com 600 blogueiros e divulgada pela agência EFE. Para mais da metade dos entrevistados, escrever sobre inquietudes diárias na rede tem um efeito terapêutico. Outros 31% disseram que ter um blog substitui o psicólogo. A estudante Michelle Azevedo, de 17 anos, concorda com a conclusão da pesquisa. "Blog é como um diário, mas todo mundo pode ver. Então, quem comenta é como um psicólogo", diz ela, blogueira há cinco anos.

O estudante Felipe Santos, de 18 anos, conta que praticou a 'blogterapia' por mais de um ano. "O blog me ajudou bastante. Havia coisas muito pessoais, principalmente a respeito de relacionamento, sobre as quais eu não conseguia conversar. Postava no blog tudo o que acontecia e eu não conseguia dividir. Lá apareciam pessoas interessantes, elas me 'ouviam' e davam conselhos na medida do possível. Mesmo se eu compreendesse que precisava de uma ajuda profissional não conseguiria devido ao orgulho",diz.

Moacyr Scliar, médico e renomado escritor, também aposta no poder das letras sobre o psique humana. "Nos Estados Unidos há vários grupos de terapia que utilizam a poesia. As pessoas que fazem parte desses grupos lêem ou escrevem poemas com finalidade terapêutica", lembra. "Escrever é bom para todo mundo. Livro, blog, diário íntimo, e-mails, cartas, não importa: escrever é uma forma de auto-interrogação. No mínimo ajuda a pessoa a descobrir quem ela é", completa.

O psicanalista aposentado Ruy Fernando Barbosa, que já chefiou o setor de doenças afetivas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), recomenda cautela ao conferir status de terapia ao desabafo por escrito. "Sempre recomendei aos meus pacientes que escrevessem sobre seus conflitos. Essa atividade proporciona momentos terapêuticos, mas não é exatamente uma terapia e nem pode substituir um processo terapêutico tradicional. Diria que é uma terapia para quem não precisa de terapia", explica.

Barbosa argumenta que em alguns casos o diário online pode ser encarado até como contra-terapia. "Como é público, o blog tem certa relação com o narcisismo: ao escrever para outros lerem, a pessoa pode criar uma imagem, uma personalidade falsa, ao invés de aproveitar a escrita para elaborar melhor seus conflitos e praticar o auto-conhecimento", conclui.