Nos jornais: Paulo Octávio já escreveu a carta de renúncia
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O Estado de S. Paulo
Lula evita Paulo Octávio e cresce hipótese de renúncia
Está escrita a carta de renúncia do governador em exercício do Distrito Federal (DF), Paulo Octávio (DEM). Depois de uma rodada de negociações políticas no fim de semana, ele não conseguiu reunir apoio para formar um governo de coalizão - não contou nem sequer com o apoio institucional das principais lideranças do DEM nacional. Paulo Octávio redigiu a carta de renúncia no feriado do carnaval e até já mostrou o texto a alguns políticos de Brasília. Hoje, segundo assessores do governador, ele deve ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem comunicará a decisão de renunciar. A comunicação formal da renúncia, que deve ser feita em um movimento político combinado com o governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), vai abrir uma negociação em torno da linha sucessória no DF. É provável que o presidente e o vice da Câmara Legislativa desistam de assumir o governo local. Nesse caso, assumiria o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), que organizaria a eleição indireta na Câmara Legislativa para escolher o novo governador.
Defesa de governador afastado planeja mudar tática e desistir de habeas corpus
A defesa do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) pode desistir do habeas corpus que, em caráter liminar, foi rechaçado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados de Arruda estudam estratégia para tentar livrá-lo da custódia decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) há uma semana, sob acusação de corrupção de testemunha do inquérito Caixa de Pandora. A defesa avalia que "neste instante" julgamento de mérito do habeas corpus pode ser desastroso para suas pretensões. Não acredita que o pleno do STF, em sua maioria, possa derrubar o entendimento de Marco Aurélio, relator, diante do clamor público que envolve a demanda.
Câmara deve dar largada hoje a processo de sucessão
A largada oficial da sucessão do governador licenciado do DF, José Roberto Arruda, deverá ser dada hoje quando a Câmara Legislativa aprovar abertura de processo de impeachment contra ele. O processo é complexo porque o vice-governador Paulo Octávio também está envolvido nas denúncias do "mensalão do DEM", terá dificuldades políticas para sobreviver no cargo e já fala em renúncia.
DEM espera desfiliação e arma expurgo no diretório
O comando nacional do DEM considera insustentável a situação política do governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, e aprovará seu pedido de expulsão do partido, se ele não se desfiliar antes da reunião da Executiva Nacional, na próxima quarta-feira. Os dirigentes do DEM também já decidiram que dissolverão o diretório regional do DF, que era presidido por Paulo Octávio até a semana passada - quando pediu afastamento temporário do cargo, por causa das acusações de envolvimento no chamado "mensalão do DEM". A ideia é refazer todo o diretório e expurgar da direção local qualquer integrante do DEM que esteja relacionado ao caso.
PT abre congresso para aclamar Dilma, que exaltará ''herança bendita'' de Lula
Com o slogan "O Brasil é nossa bandeira", o PT inicia hoje o seu 4º Congresso Nacional, em Brasília, para sacramentar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aprovar as diretrizes que vão nortear o programa de governo e definir a política de alianças da campanha. No discurso preparado sob medida para aceitar a "herança bendita", Dilma vai enaltecer as obras do governo Lula e a necessidade de preservar o modelo econômico, como faz a nova versão de sua plataforma, retocada a pedido do Planalto.
Resolução fala em ''agregar forças políticas de centro''
Sem conseguir casar de papel passado com o PMDB em vários Estados, o PT deve aprovar amanhã uma resolução dizendo que a vitória na eleição dependerá da "capacidade de agregar forças políticas de centro". O documento sobre tática eleitoral e política de alianças não cita o PMDB, mas observa que, para o PT ter sucesso na tarefa de "transformar as eleições em uma disputa de projetos antagônicos", é importante constituir a mais ampla frente de partidos aliados do governo Lula.
Documento reabre polêmica sobre arquivos e Comissão da Verdade
Depois de contornar a crise instalada no governo com a divulgação do Programa Nacional de Direitos Humanos, o presidente Lula foi informado por auxiliares que há nova turbulência à vista. No documento que trata das diretrizes para o programa de governo da ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, o PT propõe a "abertura dos arquivos e implementação da Comissão da Verdade, para esclarecimento público dos casos de torturas, assassinatos e desaparecimentos políticos no Brasil". A Comissão da Verdade foi o ponto mais polêmico do decreto presidencial que instituiu o programa de direitos humanos. Proposta para analisar casos de tortura e execução sumária nos anos da ditadura (1964-1985), a comissão foi alvo de ataques por parte dos militares, que viram no texto o incentivo à revisão da Lei de Anistia.
PSDB vai carimbar de ''herança maldita'' contas externas do governo
Oito anos após a eleição de 2002, quando foram acusados por petistas de deixar uma "herança maldita" na área econômica, os tucanos apostam agora na expressão para atacar pontos da política econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva. No mais recente boletim de conjuntura, elaborado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), espécie de think tank ligado aos tucanos, técnicos do partido alertam para a situação das contas externas, dando o tom do que será explorado politicamente pela oposição no debate econômico em ano eleitoral.
Garotinho embaralha palanques no Rio
A perspectiva de ampla aliança e eleição tranquila no Rio, terceiro maior colégio eleitoral do País, está cada dia mais distante para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Candidato à reeleição, o governador Sérgio Cabral (PMDB) não aceita a presença da ministra no palanque de seu principal adversário, o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Na noite de segunda-feira, Cabral foi taxativo na cobrança de fidelidade de Dilma. Disse que a ministra perderá até o voto da mulher dele se insistir em subir no "palanque da oposição". Ele ainda elogiou o principal adversário da petista, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), dizendo que o adorava e eram amigos pessoais. As declarações criaram constrangimento entre dirigentes do PT.
Ciro vai à TV hoje como alternativa à polarização
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) vai se apresentar hoje, durante o programa da legenda no rádio e na TV, como contraponto ao debate polarizado entre PT e PSDB sobre a sucessão presidencial. A ideia é alavancar a pré-candidatura do deputado Ciro Gomes (CE) à Presidência da República. "Ciro vai defender que o debate sobre o futuro do País tem de ter mais pluralidade", disse Carlos Siqueira, primeiro-secretário nacional do PSB e um dos coordenadores do programa, que vai ao ar às 20h no rádio e às 20h30 na TV.
O Globo
Congresso do PT abre com disputa e polêmicas
Além das polêmicas teses do documento batizado “A Grande Transformação” — que divide o partido, contraria o governo em alguns pontos e assusta aliados —, os dirigentes petistas levam para 4oCongresso Nacional do PT, que começa hoje, uma briga de foice pelos postos de poder na legenda. Às vésperas do lançamento da pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff para a sucessão do presidente Lula, as forças ligadas ao novo presidente, José Eduardo Dutra, que têm cerca de 60% do Diretório Nacional do PT, não chegaram a um consenso para montar a Executiva Nacional, que dirigirá o partido na campanha eleitoral. Caso um acordo não seja fechado até sábado, último dia do congresso, a montagem da cúpula ficará para a próxima reunião do diretório, em março. O esforço é evitar que divergências internas marquem o lançamento da candidatura de Dilma.
El País diz que Dilma é mais estatizante
O jornal espanhol “El País” publicou ontem uma reportagem na qual afirma que a ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, tem um projeto político que “consagra uma maior e mais decisiva presença do Estado na economia brasileira”, e será apresentado no encontro nacional do PT. O texto, que também ganhou uma versão na página do jornal na internet, diz ainda que a ministra está “mais à esquerda” e é “mais estatizante” do que Lula: “Para Rousseff, ex-guerrilheira, mais à esquerda de Lula, o Brasil necessita de um Estado mais forte na economia, não apenas para atrair investimentos, mas para realizar obras”, escreveu o correspondente do “El País” no Rio de Janeiro, Juan Arias.
Lula cobra agilidade em obras do Planalto
Em sua primeira visita às obras de reforma do Palácio do Planalto, ontem, o presidente Lula considerou, “como leigo”, que o trabalho não será concluído antes de 21 de abril, dia do aniversário de 50 anos de Brasília e data prevista para a reinauguração. Responsáveis pela obra afirmaram, porém, que tudo está no cronograma. Mas a área política do governo já tenta separar a reinauguração do Planalto da festa de aniversário preparada pelo governo local.
À espera de decisão do STF, Arruda fica pelo menos outra semana preso
O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), deverá ficar pelo menos mais uma semana preso.
Ontem, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou que o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Arruda só deverá ter o mérito julgado na semana que vem. O ministro ressaltou que Arruda não terá tratamento privilegiado só por ser autoridade.
— Tantos outros ficam (presos), por que esse paciente não ficaria? Processo para mim não tem capa, tem conteúdo. O julgamento deve ser na quarta ou na quinta-feira da semana vindoura — declarou.
Paulo Octávio já admite renúncia
Após conversar ontem com integrantes da Executiva Nacional do DEM, o governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, aceitou a sugestão de que a melhor alternativa política é renunciar ao cargo. A decisão pode ser anunciada esta semana. Mas como Paulo Octávio tem demonstrado, segundo seus aliados, um comportamento instável nos últimos dias, os próprios líderes do DEM não sabem se o governador em exercício sairá de fato do cargo. Segundo integrantes do DEM, Paulo Octávio já mudou várias vezes de opinião.
Folha de S. Paulo
Esnobado, Paulo Octávio cogita renúncia
O governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), não conseguiu marcar uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já cogita renunciar ao cargo, conforme comunicou ontem em reserva a líderes de seu partido. Além da fragilidade interna no governo, Paulo Octávio também tem que responder a problemas no seu próprio partido. Na semana que vem, o DEM deve se reunir para analisar o pedido de expulsão, a ser feito pelo senador Demóstenes Torres (GO) e o deputado Ronaldo Caiado (GO), contra o governador interino.
Arcebispo pede que punição seja estendida pelo país
A prisão do governador José Roberto Arruda (sem partido) foi um dos assuntos comentados ontem no lançamento da Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como slogan a frase "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro", retirada do Evangelho de Mateus. "Lastimamos muito, sendo verdadeiras todas as acusações, mas, por outro lado, a Justiça está sendo feita", disse dom José Alberto Moura, arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da comissão para o Diálogo Ecumênico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). "Desejamos que a questão da punição se amplie pelo país em todos os setores.
Congresso petista lança Dilma e enquadra rebeldes
O PT abre hoje em Brasília o congresso nacional que vai aclamar no sábado a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), 62, como a pré-candidata da legenda à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Os dirigentes petistas pretendem restringir ao máximo a possibilidade de questionamentos internos durante o evento, que deve aprovar diretriz de campanha submetendo todos os arranjos regionais do partido à estratégia nacional em prol da ministra. Ex-pedetista, filiada ao PT desde março de 2001, Dilma teve sua candidatura bancada diretamente pelo presidente Lula, de quem também foi ministra de Minas e Energia antes de assumir a Casa Civil, em 2005.
Após ensaiar volta, mensaleiros ficam sem cargos
Apesar de integrarem a chapa que venceu as eleições de 2009 para o Diretório Nacional do PT, o ex-ministro José Dirceu e os deputados federais João Paulo Cunha e José Genoino, réus no processo que trata do mensalão no Supremo Tribunal Federal, não vão integrar a nova Executiva Nacional do partido -a instância que toma decisões de fato. O PT vai acertar entre hoje e amanhã os nomes dos cerca de 20 integrantes do órgão, que é quem tem a função de tocar o dia a dia do partido. Dirceu chegou a ser convidado para assumir uma função executiva, mas, segundo dirigentes da legenda, preferiu ficar "na retaguarda". O Diretório Nacional tem como uma das funções deliberar e formular as diretrizes da legenda.
Com 36%, Ibope mostra Serra à frente da petista
Realizada entre os dias 6 e 9 deste mês, pesquisa Ibope/Diário do Comércio registra uma vantagem de 11 pontos do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), no cenário que inclui o nome do deputado Ciro Gomes (PSB) na disputa presidencial. Segundo a pesquisa, Serra tem 36% da preferência contra 25% de Dilma. Como a margem de erros é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Ciro aparece tecnicamente empatado com a pré-candidata do PV, Marina Silva. Ele tem 11%. Ela, 8%. Na simulação que exclui o nome de Ciro, Serra conta com 41% das intenções de voto contra 28% de Dilma. Marina tem 10%.
Poderes se unem para evitar intervenção federal no DF
Em um dos raros momentos de união na crise do mensalão do DEM, políticos do governo e da oposição, dos Poderes Executivo e Legislativo trabalham para evitar a intervenção no Distrito Federal. As motivações são diversas, mas todos têm um objetivo em comum: evitar o desgaste de entregar o governo a um interventor federal, medida inédita desde a redemocratização. Para a Procuradoria-Geral da República, autora do pedido, a política distrital está contaminada, incluindo o vice-governador Paulo Octávio (DEM), que assumiu o governo desde a prisão de José Roberto Arruda (sem partido), e a instância que deveria investigar as irregularidades -a Câmara Legislativa.
Arruda ficará preso ao menos mais sete dias
O governador afastado do DF, José Roberto Arruda (sem partido), deverá ficar pelo menos mais uma semana preso. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, relator do habeas corpus impetrado pela defesa de Arruda, disse que a "tendência" é que a corte julgue o pedido só na próxima semana. "Provavelmente na quarta."
Ideia de grupo de "notáveis" é da era Collor
A estratégia do governador interino do DF, Paulo Octávio (DEM), de tentar se cercar de um elenco de notáveis para se livrar de uma intervenção federal já foi defendida por ele em 1989, quando era conselheiro e coordenador da campanha de Fernando Collor. À época, Paulo Octávio defendia a ideia de formar um "ministério de notáveis" da política, que agregasse força e prestígio ao novo governo.
Correio Braziliense
Impeachment na pauta da Câmara
O calvário político do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido) na Câmara Legislativa começa hoje. Os cinco integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa — que têm o poder de decidir pelo início da tramitação dos processos contra Arruda — devem votar pela admissibilidade das ações que sugerem o impeachment do chefe do Executivo. Será a primeira das quatro estações que podem culminar no afastamento definitivo e na cassação dos direitos políticos de Arruda, que foi afastado e preso por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dilma Rousseff, a “bendita herdeira”
Marcar a diferença entre as gestões do PT e do PSDB. De um lado, a herança considerada maldita do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), fruto de políticas neoliberais e privatizações, que geraram aumento da desigualdade social e empobreceram o brasileiro. De outro, o bendito legado a ser deixado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, capaz de possibilitar um governo sólido, além de uma mera continuidade. É nisso que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aposta para marcar posição no lançamento de sua candidatura ao Palácio do Planalto durante o 4º Congresso do PT, que tem início hoje e vai até sábado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Cenário para a consagração
Depois de passar anos modestos em seus congressos e encontros nacionais, o PT preparou uma festa com pompa e galhardia para oficializar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Um gasto estimado pela Secretaria de Finanças em R$ 6 milhões e com direito a integrantes de partidos de esquerda de quatro continentes. São esperadas cerca de 4 mil pessoas nos três dias do evento, dos quais 1.346 delegados que votarão as resoluções apresentadas, as diretrizes do programa eleitoral e saudarão a chefe da Casa Civil como sua candidata na primeira eleição desde a redemocratização sem Luiz Inácio Lula da Silva.
Igrejas tentam pautar os debates eleitorais
Com o tema Economia e Vida e o lema Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro, retirado do Evangelho de São Mateus, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) lançou ontem a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010. O objetivo manifesto é colaborar para a promoção de uma economia a serviço da vida, a partir de um esforço entre Igreja e a sociedade. Nas entrelinhas, há críticas ao modelo econômico, considerado excludente, e uma intenção de incluir os temas caros aos grupos religiosos na campanha eleitoral brasileira.
Garotinho, a arma do PR
O PR se prepara para se reunir em breve com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Além de selar uma proposta de aliança para a sucessão presidencial, o Partido da República reforçará o discurso em defesa da candidatura de Anthony Garotinho ao governo do Rio de Janeiro e do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, ao governo do Amazonas.
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