NOVA YORK - As mulheres preferem mais o controle remoto que o mouse quando se trata de assistir a vídeos.
A afirmação é de uma pesquisa divulgada nos Estados Unidos, divulgada nesta quinta-feira.
O levantamento, da empresa de pesquisa eMarketer, afirma que cerca de 97 milhões de mulheres usarão a internet este ano nos EUA, ante 91 milhões de homens. Mas apenas 66 por cento do grupo feminino assistirá a vídeos online em sites como YouTube contra percentual de 78 por cento no caso dos marmanjos.
"Homens são mais visuais que mulheres, que tendem a se comunicar com palavras", disse Debra Aho Williamson, analista sênior da eMarketer e autora do levantamento.
Ela afirmou que a princípio ficou surpresa com a disparidade entre os sexos porque mulheres tendem a assistir mais à televisão. Mas ela argumenta que os homens estão geralmente mais à frente com as tendências tecnológicas.
"As mulheres usam mais a Internet para fazer coisas online, para realizar tarefas, checar algo de uma lista que precisam cumprir", disse Williamson.
"Os homens estão mais inclinados a usar a Internet para diversão. E muito do que você vê no YouTube.com é bobo e são coisas que as mulheres podem talvez não ter tempo ou que não queiram ter tempo para acompanhar."
Williamson disse que apesar do crescimento do site de vídeos YouTube, as mulheres não têm sido parte da explosiva expansão da página.
"Vamos continuar realmente vendo o YouTube como um site dominado por homens", afirmou a pesquisadora. Porém, o estudo sugere que mulheres não ficarão atrás por muito tempo. Até 2011, 84,6 por cento das mulheres serão consumidoras de vídeos online, nível próximo do projetado para os homens, de 88,8 por cento.
"A diferença será reduzida rapidamente por causa da disponibilidade de conteúdo que mulheres estarão interessadas e que se sentirão mais confortáveis em lidar", disse Williamson. A atual geração de adolescentes também fará diferença porque está mais acostumada a consumir vídeo online.
Williamson afirmou ainda que as mulheres poderão eventualmente preferir o vídeo online por ser mais flexível e mais adaptável a suas agendas divididas entre casa e trabalho.
"Vemos uma enorme oportunidade para as emissoras de TV em aumentarem realmente suas ofertas de vídeos online e de fornecerem mais vídeos direcionados a mulheres."