Fabricantes de brinquedos apostam na mescla entre Second Life e Tamagotchi para o Natal
Tamagotchis
O sucesso começou nos Estados Unidos no ano passado, com a série de brinquedos Webkinz, da fabricante Ganz, voltados para crianças de 5 e 6 anos. Com um número próprio gerado para cada animal virtual, o site permite que o "dono" crie um ambiente, alimente e controle a vida do filhote. O mote da empresa de brinquedos é "dar vida a seu bichinho de pelúcia".
Como em mundos virtuais, no Webkinz também é possível acumular dinheiro, o "kinzcash", para comprar novas acomodações e acessórios para os bichinhos. Aí é que a idéia mistura os conceitos usados no Second Life e no Tamagotchi, popular há uma década.
O mercado ficou aquecido. Tanto que outras empresas lançaram produtos parecidos, como o da MGA Entertainment, chamado MyePets.com. O preço (US$ 9,99) é menor que o da concorrente (US$ 14,99) e há recursos novos, como levar os bichos ao veterinário e ao spa.
A maioria dos mundos virtuais para pets inclui ferramentas de rede social, que permitem a crianças enviar mensagens a outros usuários e amigos. Neste ano, a Mattel, maior fabricante de brinquedos do mundo, também lançou seu site de relacionamentos, o BarbieGirls. Lá é possível vestir e criar a Barbie como bem entender e acumular dinheiro para comprar roupas em shoppings e conversar com outras donas de Barbies.