Gabriela Moreira, 15 anos, que ficou ferida na explosão, permanece internada
O corpo de Vítor Fróes dos Santos, 26 anos, um dos três mortos na explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, será sepultado hoje. A cerimônia está prevista para as 12h, no Cemitério de São Gonçalo. Gabriela Moreira, 15 anos, que ficou ferida na explosão, permanece internada.
Os corpos de Renato Arantes dos Santos, 17 anos, e de Alecxander Fonseca de Souza, 16 anos, foram enterrados na tarde deste domingo, nos cemitérios de São Gonçalo e de São Miguel.
Ontem, o major Claúdio Lucena, coordenador da Defesa Civil de São Gonçalo, afirmou que não há mais dúvidas de que no sobrado da rua João Manoel funcionava depósito clandestino de fogos de artifício.
Defesa Civil libera casas no entorno do sobrado que explodiu
Apenas um cômodo permanece interditado. Jovem de 15 anos com ferimento na cabeça permanece no hospital
Foto: Alba Valéria / G1 | |
Cinco das seis casas que estavam interditadas pela Defesa Civil por demonstrarem risco de desabamento após a explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício na tarde de sábado (5), foram liberadas neste domingo (6), informou a prefeitura de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Apenas um cômodo de uma casa ao lado do sobrado que explodiu está fechado.
Segundo o relatório da Defesa Civil do município, as estruturas dessas edificações não foram abaladas. Está prevista pela prefeitura uma limpeza nos imóveis na segunda (7).
Estado de saúde
A jovem Gabriela Moreira, 15 anos, que se feriu na cabeça com a explosão, continua em observação no pronto-socorro central de São Gonçalo. Segundo os médicos, ela está lúcida e deve fazer uma nova tomografia computadorizada nesta segunda. Ainda não há previsão de alta.
Dono da fábrica
O delegado adjunto Nilton Silva, da 73ª DP (Neves), investiga informações de que a fábrica de fogos clandestina que explodiu na tarde de sábado (5) matando três pessoas, no bairro Gradim, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, pertenceria a um policial militar identificado apenas como Alexandre. No inquérito que será aberto na segunda-feira (7), o dono da fábrica vai ser indiciado por homicídio culposo, além dos crimes de explosão e armazenamento de material explosivo.
"Não podemos ser levianos. Estamos fazendo um levantamento e checando todas as informações. É claro que se o responsável se apresentar diminui a culpabilidade dele. Mas isso não quer dizer que ele não vá responder pelos crimes que cometeu", destacou o delegado.
Na explosão, ocorrida na tarde de sábado (5), no segundo andar de um sobrado na Rua Capitão João Manoel, no Gradim, morreram Vitor Froz dos Santos, 26 anos, Alexandro Fonseca de Souza, de 16 anos, e Renato Arantes dos Santos, de 17 anos. Segundo o delegado, há informações de que uma das vítimas teria ido ao sobrado visitar um amigo.
Sete vizinhos que tiveram as casas danificadas pela explosão prestaram depoimento na delegacia. Mas outras testemunhas serão convocadas pelo delegado. A polícia também deverá ouvir a menina Gabriela Moreira, de 15 anos, que ficou ferida na explosão, e está internada no Pronto Socorro de São Gonçalo,
"Estamos procurando o responsável pela fábrica. Ele vai ser responsabilizado pelas mortes e pela ilegalidade de montar uma fábrica e guardar material explosivo. Mas não será preso, pois não houve flagrante e nem existe ordem judicial contra essa pessoa", disse Silva, que também aguarda o laudo dos corpos e o laudo pericial do local, que deverá ficar pronto em uma semana.
De acordo com registro feito na 73ª DP, no sábado (5), foram recolhidos do local da explosão 40 quilos de pólvora, oito quilos de sulfato de alumínio (que provoca o brilho dos fogos), além de 250 unidades de carga de projeção (que fazem os fogos subir) e 18 morteiros. Num Fiat que estava estacionado em frente ao sobrado e que também foi destruído, os policiais encontraram resmas de papel próprios para a fabricação de fogos.
Na manhã deste domingo (6), o major Cláudio Antonio Lucena Pereira, coordenador da Defesa Civil de São Gonçalo, afirmou que havia uma fábrica clandestina de fogos de artifício na casa.
“Pela quantidade de material explosivo que foi encontrado não há mais dúvida. Está caracterizado que aqui funcionava uma fábrica clandestina.”
Segundo a Defesa Civil foram recolhidos cerca de cem quilos de pólvora e artefatos no local. O material foi levado por uma equipe do Esquadrão Anti-Bombas para perícia.
Defesa Civil libera casas no entorno do sobrado que explodiu.
Fonte:
Segundo o relatório da Defesa Civil do município, as estruturas dessas edificações não foram abaladas. Está prevista pela prefeitura uma limpeza nos imóveis na segunda (7).
Estado de saúde
A jovem Gabriela Moreira, 15 anos, que se feriu na cabeça com a explosão, continua em observação no pronto-socorro central de São Gonçalo. Segundo os médicos, ela está lúcida e deve fazer uma nova tomografia computadorizada nesta segunda. Ainda não há previsão de alta.
Dono da fábrica
O delegado adjunto Nilton Silva, da 73ª DP (Neves), investiga informações de que a fábrica de fogos clandestina que explodiu na tarde de sábado (5) matando três pessoas, no bairro Gradim, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, pertenceria a um policial militar identificado apenas como Alexandre. No inquérito que será aberto na segunda-feira (7), o dono da fábrica vai ser indiciado por homicídio culposo, além dos crimes de explosão e armazenamento de material explosivo.
"Não podemos ser levianos. Estamos fazendo um levantamento e checando todas as informações. É claro que se o responsável se apresentar diminui a culpabilidade dele. Mas isso não quer dizer que ele não vá responder pelos crimes que cometeu", destacou o delegado.
Na explosão, ocorrida na tarde de sábado (5), no segundo andar de um sobrado na Rua Capitão João Manoel, no Gradim, morreram Vitor Froz dos Santos, 26 anos, Alexandro Fonseca de Souza, de 16 anos, e Renato Arantes dos Santos, de 17 anos. Segundo o delegado, há informações de que uma das vítimas teria ido ao sobrado visitar um amigo.
Sete vizinhos que tiveram as casas danificadas pela explosão prestaram depoimento na delegacia. Mas outras testemunhas serão convocadas pelo delegado. A polícia também deverá ouvir a menina Gabriela Moreira, de 15 anos, que ficou ferida na explosão, e está internada no Pronto Socorro de São Gonçalo,
"Estamos procurando o responsável pela fábrica. Ele vai ser responsabilizado pelas mortes e pela ilegalidade de montar uma fábrica e guardar material explosivo. Mas não será preso, pois não houve flagrante e nem existe ordem judicial contra essa pessoa", disse Silva, que também aguarda o laudo dos corpos e o laudo pericial do local, que deverá ficar pronto em uma semana.
De acordo com registro feito na 73ª DP, no sábado (5), foram recolhidos do local da explosão 40 quilos de pólvora, oito quilos de sulfato de alumínio (que provoca o brilho dos fogos), além de 250 unidades de carga de projeção (que fazem os fogos subir) e 18 morteiros. Num Fiat que estava estacionado em frente ao sobrado e que também foi destruído, os policiais encontraram resmas de papel próprios para a fabricação de fogos.
Na manhã deste domingo (6), o major Cláudio Antonio Lucena Pereira, coordenador da Defesa Civil de São Gonçalo, afirmou que havia uma fábrica clandestina de fogos de artifício na casa.
“Pela quantidade de material explosivo que foi encontrado não há mais dúvida. Está caracterizado que aqui funcionava uma fábrica clandestina.”
Segundo a Defesa Civil foram recolhidos cerca de cem quilos de pólvora e artefatos no local. O material foi levado por uma equipe do Esquadrão Anti-Bombas para perícia.
Defesa Civil libera casas no entorno do sobrado que explodiu.
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