Promotoria deve pedir prisão de Gil Rugai nesta segunda-feira
O Ministério Público Estadual de São Paulo deve pedir nesta segunda-feira a prisão preventiva do ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004. Gil foi flagrado em Santa Maria (RS) em reportagem do "Domingo Espetacular" da TV Record, ontem (7) endereço diferente do informado à Justiça. Segundo a reportagem, ele não tinha autorização para mudar de Estado.
'Vamos solicitar ao Judiciário que não mais dê a liberdade [a Rugai], que vive como se nada tivesse acontecido, como se não houvesse um processo contra ele', afirmou a promotora Mildred Gonzalez Campiteria em entrevista ao programa.
A reportagem exibe o jovem levando uma vida normal em Santa Maria, para onde ele teria ido há cerca de um ano. A reportagem afirma ter 30 horas de gravações de Rugai em liberdade. Em uma das conversas que mantém com o produtor do programa, ele diz que também já passou pelo Rio de Janeiro no ano passado e que seu pai já morreu, mas não entra em detalhes.
O empresário Luiz Rugai e sua mulher, Alessandra, foram assassinados a tiros em casa, em Perdizes (bairro nobre da zona oeste de São Paulo) em 2004. Apontado como principal suspeito do crime, ele ficou preso por dois anos até ser libertado por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) em junho de 2006.
A investigação da polícia apontou vários indícios contra Gil Rugai. Exames realizados em uma marca de sapato deixada na porta da sala de vídeo --onde o empresário teria tentado se esconder e que foi arrombada-- apontara que quem arrombou a porta teria lesões no pé. O IC (Instituto de Criminalística) realizou então exames de ressonância magnética da planta do pé de Gil, que apontaram tais lesões.
Além das provas colhidas na casa, a polícia levantou a hipótese de o crime ter ligação com o afastamento de Gil da empresa do pai, a Referência Filmes. O ex-seminarista estaria envolvido em um desfalque de cerca de R$ 100 mil na empresa e, por isso, teria sido demitido de seu departamento financeiro. A madrasta, segundo o gerente do banco onde a Referência Filmes tinha conta, proibiu que ele a movimentasse.
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O Ministério Público Estadual de São Paulo deve pedir nesta segunda-feira a prisão preventiva do ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004. Gil foi flagrado em Santa Maria (RS) em reportagem do "Domingo Espetacular" da TV Record, ontem (7) endereço diferente do informado à Justiça. Segundo a reportagem, ele não tinha autorização para mudar de Estado.
'Vamos solicitar ao Judiciário que não mais dê a liberdade [a Rugai], que vive como se nada tivesse acontecido, como se não houvesse um processo contra ele', afirmou a promotora Mildred Gonzalez Campiteria em entrevista ao programa.
A reportagem exibe o jovem levando uma vida normal em Santa Maria, para onde ele teria ido há cerca de um ano. A reportagem afirma ter 30 horas de gravações de Rugai em liberdade. Em uma das conversas que mantém com o produtor do programa, ele diz que também já passou pelo Rio de Janeiro no ano passado e que seu pai já morreu, mas não entra em detalhes.
O empresário Luiz Rugai e sua mulher, Alessandra, foram assassinados a tiros em casa, em Perdizes (bairro nobre da zona oeste de São Paulo) em 2004. Apontado como principal suspeito do crime, ele ficou preso por dois anos até ser libertado por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) em junho de 2006.
A investigação da polícia apontou vários indícios contra Gil Rugai. Exames realizados em uma marca de sapato deixada na porta da sala de vídeo --onde o empresário teria tentado se esconder e que foi arrombada-- apontara que quem arrombou a porta teria lesões no pé. O IC (Instituto de Criminalística) realizou então exames de ressonância magnética da planta do pé de Gil, que apontaram tais lesões.
Além das provas colhidas na casa, a polícia levantou a hipótese de o crime ter ligação com o afastamento de Gil da empresa do pai, a Referência Filmes. O ex-seminarista estaria envolvido em um desfalque de cerca de R$ 100 mil na empresa e, por isso, teria sido demitido de seu departamento financeiro. A madrasta, segundo o gerente do banco onde a Referência Filmes tinha conta, proibiu que ele a movimentasse.
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