O Globo
João Carlos Moreira, Diário de S.Paulo
SÃO PAULO - As eleições municipais devem promover algumas mudanças de nomes na Assembléia Legislativa a partir de janeiro. Sete deputados estaduais foram eleitos prefeitos e, quando deixarem os mandatos para assumir os novos cargos, vão abrir vagas para os atuais suplentes. As substituições não alteram a composição das bancadas e a correlação de forças entre governistas e oposicionistas.O PT elegeu o maior número de prefeitos entre as bancadas. Três de seus deputados foram eleitos para prefeituras: Sebastião Almeida (Guarulhos), Mário Reali (Diadema) e Cido Sério (Araçatuba). A bancada de 20 petistas deve perder um nome, já que o PC do B tem um dos suplentes que ocupará uma vaga.
O representante do PC do B será Pedro Bigardi, que concorreu em Jundiaí, mas ficou em segundo lugar. As outras duas vagas permitirão o retorno de dois ex-deputados petistas: Beth Sahão e Fausto Figueira.
A bancada do DEM elegeu Dárcy Vera para a prefeitura de Ribeirão Preto e Marco Bertaiolli para a de Mogi das Cruzes. As vitórias permitirão que Eli Corrêa Filho (DEM) seja efetivado como deputado. Ele é suplente, mas já exerce o mandato porque há parlamentares da aliança PSDB/DEM licenciados.
Além de Eli Corrêa, Hélio Nishimoto (PSDB) também assumirá o mandato a partir de janeiro. Ele é vereador em São José dos Campos e foi reeleito. Caso decida permanecer na Câmara Municipal da cidade, vai abrir vaga para outro suplente.
Já o PSDB, que tem 21 deputados, elegeu prefeito apenas Antonio Carlos, em Caraguatatuba. Com a saída do tucano, Gilson de Souza (DEM) será efetivado como deputado estadual. O PSB também muda um nome. Valdomiro Lopes foi eleito prefeito de São José do Rio Preto e vai ceder a cadeira a Marco Porta, do mesmo partido. Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, Porta é vereador em Taboão da Serra e foi reeleito. Se optar pelo mandato na Câmara Municipal, outro suplente será chamado para a Assembléia.
Fonte O Globo