Caso Isabella - 99% resolvido

Peritos descobriram sangue na roupa de Anna Carolina Jatobá. Além disso, testemunhas ouviram uma tia de Alexandre dizer uma frase comprometedora ao telefone no horário do crime.

Novas descobertas da polícia podem complicar a situação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta suspeitos de terem jogado a menina Isabella Nardoni da janela do sexto andar do Edifício London, na Parada Inglesa, zona norte de São Paulo, na noite de 29 de março. Duas testemunhas afirmam terem ouvido uma frase de desespero ao telefone de uma tia de Alexandre na noite do crime. O conteúdo da frase não foi divulgado. Além disso, a perícia encontrou sangue nas roupas que Anna Carolina usava na ocasião e que teriam sido lavadas antes de serem entregues à polícia. As informações são do jornal Diário de S. Paulo.

Testemunhas afirmam que Anna Carolina não abraçou a menina já caída no pátio do prédio, o que pode significar que as manchas de sangue encontradas na roupa da suspeita são anteriores à queda. As investigações também já concluíram que a rede de proteção da janela de onde Isabella foi arremessada foi cortada por uma pessoa destra. Há também a suspeita de que Isabella não chegou a ser colocada em sua cama, como afirma o pai Alexandre Nardoni. Para averiguar o fato, a perícia está comparando as pegadas encontradas no apartamento com os sapatos dos suspeitos apreendidos para investigação.

O Instituto de Criminalística (IC) já concluiu as análises das ligações telefônicas feitas pelo casal no período de tempo em que o crime foi cometido. O primeiro telefonema foi para a casa do pai de Anna Carolina Jatobá. A segunda ligação, feita às 23:48, foi para o pai de Alexandre, o advogado Antonio Nardoni. Os peritos também concluíram que as ligações para o serviço de resgate não saíram dos celulares do casal nem do telefone da residência. O primeiro telefonema para o resgate aconteceu às 23:49. Os policiais também descobriram que a família Nardoni chegou ao edifício às 23:35.

Na tarde da quarta-feira (9), a delegada-assistente do 9º Distrito Policial, Renata da Silva Pontes, afirmou que 70% do caso já havia sido concluído. Mais comedido, o delegado titular, Calixto Calil Filho, disse que está tentando individualizar as responsabilidades. Isso significa apurar quem asfixiou Isabella, quem cortou a rede de proteção e quem jogou a menina pela janela.

Para o advogado de defesa do casal, Marco Pólo Levorin, as provas apresentadas contra seu clientes são frágeis. Levorin também se disse otimista em relação ao pedido de habeas corpus, que deve ser julgado nesta quinta-feira (10) pelo desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Caso seja negado o pedido, o casal deve permanecer preso pelo menos até o dia 10 de maio, quando acaba o prazo do pedido de prisão temporária.

O promotor responsável pelo caso, Francisco Cembranelli, disse que o caminho das investigações permanece o mesmo. Para ele, o pedido de prisão temporária ainda é valido. “Só o casal é visto como suspeito”, afirmou.



Polícia diz que 99% do caso Isabella está solucionado

A Polícia Civil de São Paulo disse, nesta quinta-feira (10), que 99% do caso que apura a morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foram esclarecidos. Os policiais já têm como descobrir se alguma pessoa estranha entrou no Edíficio London na noite em que a garota foi jogada do 6º andar do prédio onde morava seu pai, no dia 29 de março.

A polícia tenta refazer o horário da chegada da família no prédio a partir das imagens da câmera do prédio vizinho. A polícia quer saber também se estranhos entraram pela garagem.

Também será investigado se um sobrado em construção que fica nos fundos do edifício de onde Isabella foi jogada, pode ter sido invadido.

Um funcionário que dorme no local de trabalho há sete meses, disse que quando chegou ao sobrado - no dia 30 de março à tarde- percebeu que o portão havia sido arrombado. No muro que divide o terreno do sobrado e do prédio há uma cerca elétrica.

A polícia começará a analisar a lista de telefonemas do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A quebra de sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça. Saber com quem o casal falou antes e depois da morte de Isabella é uma parte importante para desvendar o mistério, de acordo com os policiais.


Conversa com madrasta

Também nesta quinta, a delegada-assistente do 9º DP (Carandiru), Renata Pontes, ouviu Anna Carolina Jatobá. Renata saiu às 13h40 do 89º DP (Portal do Morumbi), onde Anna Carolina está detida, e não deu detalhes da conversa. A policial disse apenas que foi uma conversa de cerca de uma hora e não um depoimento formal. "A gente está esperando os laudos. Antes disso, nada vai se resolver", disse Renata.

Ao sair do distrito, o advogado Ricardo Martins, que defende a madrasta de Isabella, afirmou apenas que a cliente não foi indiciada. Junto com a delegada Renata estava um investigador, que saiu carregando uma sacola com sapatos que seriam da madrasta de Isabella. Eles não informaram se o calçado será encaminhado para a perícia.


Testemunhas
O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º DP, no Carandiru, onde são feitas as investigações sobre a morte de Isabella, esteve em reunião na manhã desta quinta com o promotor responsável pelo caso, Francisco Cembranelli. Calil Filho chegou à delegacia do Carandiru por volta das 11h30 e não deu detalhes sobre o que foi tratado na reunião.

Ainda nesta quinta, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), outras quatro testemunhas do caso devem ser ouvidas. Entre elas há vizinhos do pai e da madrasta da garota. A SSP também não informou quando os familiares devem ser ouvidos.

Na quarta-feira, a Polícia Civil informou que ainda pretendia ouvir 19 testemunhas no inquérito que investiga a morte de Isabella. Não há previsão de quando as investigações serão concluídas. Nesta quarta, peritos e policiais voltaram ao bairro onde a criança foi encontrada morta.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) pode julgar, ainda nesta tarde, o pedido de habeas corpus da defesa de Alexandre Nardoni e de Anna Carolina. Segundo a assessoria do TJ, o desembargador que analisa o caso está no interior.



Pedreiro confirma que roupas encontradas no apartamento de tia de Isabella são dele

Jornal Hoje

SÃO PAULO - O pedreiro Vandevaldo Melo Gomes, que trabalhou no apartamento da tia da menina Isabella, Cristiane Nardoni, prestou depoimento nesta quarta-feira à polícia e confirmou que roupas encontradas no apartamento são dele e de um eletricista. Nas roupas não foram encontrados vestígios de sangue. Vandevaldo contou que está abalado com a história. Ele está sendo chamado de assassino pelos vizinhos e os filhos dele estão assustados.

- Isso é doloroso - diz ele.

O pedreiro explicou que trabalhava para um empreiteiro chamado Paulo que foi contratado pelo pai de Alexandre Nardoni pra reformar os apartamentos do edifício London - o de Alexandre e o da irmã dele. Em janeiro, o empreiteiro foi demitido e os ex-empregados continuaram tocando a obra.

- Depois da demissão, foi seu Antonio (pai de Alexandre) quem acertou o resto da obra tudo e acompanhou a obra até o final. Não brigaram, não vi discussão deles - diz o pedreiro.

Ele falou também que tinha pouco contato com Alexandre, mas nas ocasiões em que viu Alexandre com Isabella o clima era carinhoso.

- Eu vi a Isabella no prédio por três vezes, com o pai, a madrasta e os meninos e sempre vi eles brincando lá. Nunca vi discussão deles, coisa alguma entre eles - diz Vandevaldo.

O pedreiro disse que, no dia do crime, esteve no prédio até o meio-dia, mas trabalhou em outros apartamentos, foi para casa e ficou com a família e afirmou ainda que ele mesmo trocou a fechadura do apartamento de Alexandre que era igual a da irmã.



Polícia diz ter ouvido testemunha-chave do caso Isabella

Policiais que não quiseram se identificar afirmaram ontem (9) que ouviram o depoimento de uma testemunha-chave para a investigação da morte da menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, ocorrida no último dia 29 de março, em São Paulo. Essa testemunha seria um conhecido de Cristiane Nardoni, 20, tia de Isabella, que estava com ela na noite em que a menina foi morta, em um bar, em Santana (zona norte de São Paulo).

Conforme os policiais, a testemunha deu detalhes do telefonema que Cristiane recebeu antes de deixar, apressada, o bar. Em entrevista à Folha, a irmã de Alexandre Nardoni confirmou que recebeu uma ligação no bar; que não conseguia entender direito o que acontecia; mas que já sabia que tinha ocorrido algo grave com sua sobrinha.



DENGUE NEWS - NÃO É O FIM DA PICADA!

Dengue: confirmada primeira morte de gestante

O primeiro caso de morte de uma grávida e de seu bebê foi confirmado pela Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro na noite da última segunda-feira. Rosicleide Flor Silva, mãe de uma criança de cinco anos e moradora de Jacarepaguá, bairro com a maior incidência da doença, na zona oeste, estava no sétimo mês de gravidez. Ela e o bebê morreram em 15 de março.


Em 2007, 439 mulheres tiveram dengue na gravidez em todo o Estado do Rio de Janeiro. Segundo a secretaria, em 2008, foram notificados 238 casos de suspeita de dengue em gestantes.

Dengue força médicos a mudar de hotel no Rio

Edifício vizinho da hospedagem era foco da doença, segundo governo
A Secretaria estadual de Saúde do Rio informou nesta terça-feira (8) que os médicos vindos de outros estados que estavam hospedados num hotel na Rua Gomes Freire, no Centro do Rio, foram transferidos para outro estabelecimento, na noite de segunda (7).

O motivo, segundo a Secretaria, foi a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti em um edifício-garagem ao lado do hotel. Os médicos foram transferidos para Copacabana, na Zona Sul.

A Secretaria informou também que oito médicos vindos de outros estados estão fazendo plantão na manhã desta terça. No entanto o órgão não especificou os locais onde eles estão atuando. A expectativa é de que outros profissionais também comecem a atender na parte da tarde quando duas tendas de hidratação serão inauguradas, uma no Méier, no subúrbio, e outra na Gávea, na Zona Sul.

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, se reuniu nesta manhã com representantes das Forças Armadas para avaliar os atendimentos realizados nos hospitais de campanha.

A Secretaria municipal de Saúde confirmou, na segunda-feira (7) mais uma morte por dengue no Rio. Agora, são 45 os casos de óbito na cidade neste ano.

A vítima é um menino de 6 anos, morador de Bangu, que faleceu no dia 4 de abril, do tipo hemorrágico da doença. Até o momento, em 2008, são 41.519 casos da doença registrados no município. Somente nos últimos três dias, foram contabilizados mais 2.139 casos.

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, já são mais de 57.010 casos e 67 óbitos confirmados, sem contar com a morte do menino divulgada pela secretaria municipal.


Médicos de seis Estados trabalham no combate à dengue no Rio

Oitenta e sete profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros, de seis Estados do Brasil que chegaram ao Rio no domingo (6) e ontem (7) já começam a tratar pessoas com dengue, nesta terça-feira. Eles trabalham nas tendas de hidratação montadas em bairros do Rio e da Baixada Fluminense nesta manhã, informou a Secretaria Estadual de Saúde do Rio.

Outros 48 profissionais são de São Paulo irão para a tenda de hidratação do Méier (zona norte do Rio), que será inaugurada nesta terça. Mais oito médicos, um do Pará e sete de Pernambuco, chegam ao Rio ainda nesta terça.

Segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), que intermedia a ida de médicos ao Rio, os profissionais receberão da Secretaria de Saúde do Rio R$ 500 a cada 12 horas de plantão. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio arcará também com hospedagem e transporte dos médicos.


Reuniões
Também nesta terça-feira, os secretários de saúde estadual, Sérgio Côrtes, e municipal, Jacob Kligerman, têm reuniões agendadas para tratar da contratação de mais profissionais para atuar no combate à dengue.

Côrtes deve se encontrar com o secretário estadual de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, que colocou à disposição os guias cívicos do Pan --jovens de áreas de baixa renda treinados para trabalhar na segurança dos Jogos Pan-Americanos 2007. Já Kligerman está reunido com a diretoria do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) para discutir a convocação de médicos fluminenses.


Polêmica
O Cremerj reivindica a contratação de profissionais do Estado que, segundo o Conselho, estão à disposição para trabalhar pelo mesmo valor oferecido aos médicos vindos de outros Estados. Na segunda-feira, o Cremerj entregou lista de 271 médicos disponíveis para atuar nas tendas de hidratação ao secretários Sérgio Côrtes, que, segundo a Secretária Estadual de Saúde, vai convocar os profissionais do Rio.

Na noite de segunda-feira (7), as estatísticas oficiais do Rio registraram a 45 morte por dengue na capital fluminense. Com o aumento, o número de mortes pela doença em 2008 confirmados em todo o Estado chega a 68.


Embaixada e consulados lusos divulgam alertas sobre dengue
# AGÊNCIA LUSA

Brasília - A embaixada e os consulados de Portugal no Brasil estão divulgando as recomendações do Ministério da Saúde em relação aos sintomas da dengue.

"Caso isto aconteça, é aconselhável procurar de imediato orientação médica. Um ponto importante é a necessidade de não ingerir analgésicos à base de ácido acetilsalicílico, que podem agravar a forma hemorrágica da doença", diz o texto divulgado na página da embaixada da internet e no seu blog.

A companhia aérea TAP tem aconselhado os passageiros em viagem para o Rio de Janeiro e outros pontos de risco no Brasil para seguirem as orientações das autoridades brasileiras.

Somente no Estado do Rio de Janeiro, foram registrados este ano mais de 57 mil casos de dengue, com 67 mortes.

Segundo a Direção-Geral da Saúde de Portugal, dois portugueses que estiveram no Brasil em março retornaram a Portugal infectados com dengue.


Governo do Rio anuncia plano de prevenção e combate à dengue

O governo do Rio de Janeiro anunciou ontem um pacote de medidas de prevenção e de combate à dengue no estado, que engloba mais de dez ações em várias áreas. Entre as medidas, apresentadas após reunião entre secretários estaduais no Palácio Guanabara, está a instalação da oitava tenda de hidratação para pacientes com a doença, no Méier, na zona norte.

A tenda será montada no Quartel do Corpo de Bombeiros e contará exclusivamente com médicos do Hospital Albert Einstein de São Paulo. A Associação Israelita, responsável pelo hospital, cedeu 44 profissionais que chegaram à capital fluminense.

Eles vão se somar ao grupo de médicos enviado por outros estados ao Rio para ajudar no atendimento a pacientes com dengue, que já conta 27 profissionais do Amazonas, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Outra medida anunciada pelo governo é encaminhamento de mensagem à Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro pedindo a aprovação de uma lei que obrigue lojas de material de construção a vender separadamente tampas para caixas d'água. Atualmente, a venda é casada.

No campo da prevenção, a idéia também é mobilizar as 1,6 mil escolas do estado, que ajudarão a fazer o trabalho de conscientização entre a população, e ainda iniciar a campanha Lixo Zero nas comunidades atendidas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). São elas: Manguinhos e Complexo do Alemão, na zona do norte e Rocinha, na zona sul.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde, até o dia 2 de abril foram registrados 57.010 casos de dengue no Rio de Janeiro, dos quais 65% na capital. O total de mortos chega a 67.



Governo aumenta gratificação e médicos do RJ se oferecem para ajudar

Estado vai pagar R$ 500 aos médicos fluminenses por 12 horas de plantão.

Com reforços, serão abertas as tendas de hidratação da Gávea e do Méier.

Em uma reunião realizada na tarde desta segunda-feira (7), com os representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, divulgou um aumento na gratificação para os médicos fluminenses que atuarem atendendo os pacientes com dengue. Assim como os médicos que vieram de outros estados, os fluminenses vão receber uma ajuda de custo de R$ 500 por plantão de 12 horas.


O Cremerj aproveitou e divulgou uma lista com o nome de 271 médicos que estariam prontos para serem convocados a trabalhar no combate à dengue, nas tendas de hidratação montadas pelo governo do estado. Do total de médicos, 114 são pediatras. O secretário disse que vai estudar a lista e começar a chamar os médicos fluminenses.

"Na terça-feira (8), entregaremos uma nova lista de médicos ao secretário municipal de Saúde, Jacob Kligerman, de profissionais que poderão trabalhar nos postos de saúde", disse a presidente do Cremerj.


Segundo Márcia, os médicos fluminenses não tinham se apresentado porque iriam trabalhar em condições inferiores aos médicos de outros estados. O estado só havia se prontificado a pagar R$ 400 por plantão.


"Agora, os médicos daqui terão condições de trabalhar para enfrentar a dengue", disse a presidente do Cremerj.

Novas tendas de hidratação

Com a chegada de 87 médicos de outros estados, o secretário anunciou para esta terça-feira (8) a abertura das tendas de hidratação que vão funcionar no quartel do Corpo de Bombeiros do Méier, no subúrbio, próximo ao Hospital Salgado Filho, e do Iaserj da Gávea, no Zona Sul, para desafogar a emergência do Hospital Miguel Couto.

Os médicos que vieram de outros estados deverão passar no Cremerj ainda nesta segunda-feira para obter a autorização para clinicar no Rio.

"Nesta terça-feira (8) chegam de fora do Rio mais 50 médicos. Com esse reforço acreditamos que ainda esta semana abriremos as tendas de hidratação dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, Eduardo Rabelo, em Campo Grande e Alberto Torres, em São Gonçalo. Também estamos pensando em ampliar a tenda de Duque de Caxias, para melhor atender a população da Baixada Fluminense. Essa ajuda do Cremerj, assim como qualquer ajuda é muito bem vinda", disse o secretário Côrtes.
Médicos unidos contra a dengue

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) divulgou uma nota em que explica que a própria Fenam, a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) se colocaram à disposição autoridades para ajudar na luta contra a epidemia de dengue no Rio de Janeiro.

Igreja Universal do Reino de Deus processa jornal O GLOBO

Igreja Universal do Reino de Deus processa jornal O GLOBO

Depois de uma série de ações contra o jornal Folha de S.Paulo e Extra, fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) voltam a acionar a Justiça contra um veículo de comunicação. Dessa vez, o alvo dos processos é o diário O Globo, do Rio de Janeiro (RJ).
Segundo a Folha de S.Paulo, quatro fiéis acionaram O Globo por terem se sentido ofendidos pela matéria de título "Igreja Universal tenta intimidar jornalistas", publicada em 14 de fevereiro. Eles pedem indenização por danos morais.

No texto, o jornal fluminense relatava as dezenas de ações na Justiça impetradas por fiéis da IURD contra a jornalista Elvira Lobato e a Folha. A matéria dizia, ainda, que os pedidos de indenização, com muitos parágrafos idênticos, eram apresentados em juizados especiais em vários estados, o que dificultava a defesa.

As ações contra O Globo foram impetradas em 3, 7 e 12 de março e os fiéis são clientes do mesmo escritório de advocacia. Segundo a petição, eles querem ser indenizados porque a matéria teria "denegrido a imagem e a honra, discriminando a Igreja Universal", informa o site Consultor Jurídico.

À Folha, Rodolfo Fernandes, diretor de redação de O Globo, afirma que as ações contra o jornal são semelhantes às que foram impetradas contra Extra e Folha.
Até o momento, 77 ações foram ajuizadas contra a Folha, 23 julgadas, todas favoráveis ao jornal.

Bazar revela gostos de megatraficante colombiano

Um homem com gostos caros e dinheiro para pagar por isso. É o que revelam sobre Juan Carlos Ramirez Abadia os cerca de 3 mil itens que pertenciam ao megatraficante e estarão à venda no Jockey Club, Zona Sul de São Paulo, a partir desta terça-feira.

As cerca de 20 TVs, duas delas de 61 polegadas, não deixam dúvida. Abadia gostava de assistir televisão. A coleção de centenas de vídeos, que inclui títulos como “O poderoso chefão”, “Indiana Jones” e as séries norte-americanas “Alias”, “CSI” e “Without a Trace”, dão pistas sobre as preferências do megatraficante: filmes de ação e seriados policialescos e de investigação.

O mobiliário da sala era cuidadosamente escolhido. Móveis de design, como a cadeira Garden Egg (do designer húngaro Peter Ghyczy), estavam por todos os cantos. Obras de artistas plásticos nacionais também ajudavam na decoração da casa de Abadia. Entre elas, uma do modernista Antônio Gomide que, com as outras, será encaminhada a um museu.

Na cozinha, vários conjuntos de facas e de utensílios para churrasco sugerem o gosto por carne. Entre as peças de design, estão copos da marca alemã Ritzenhoff, vendidos a R$ 15 cada no bazar.

Camisas e calças, de tamanho 40 ou 42, capazes de encher uma sala do Jockey Club revelam um guarda-roupa generoso. As peças são praticamente todas importadas, de marcas como Hugo Boss, Lacoste e Tommy Hilfiger. Também são em grande parte de fora do país os cerca de 170 pares de sapato tamanho 40 de Abadia, que no bazar são vendidos por preços que variam entre R$ 40 e R$ 70, e os perfumes usados pelo megatraficante.

As roupas da mulher de Abadia estão expostas em duas salas, menores que a ocupada pelas do megatraficante. Mas o que chama a atenção são as 70 bolsas e 260 pares de sapatos dela. Dispostos em um espaço especialmente destinado a eles, parecem compor o interior de uma loja. As sandálias nacionais, tamanho 36, têm preço de R$ 25 no bazar. As importadas saem por R$ 60.

Também ocupam uma sala inteira os objetos com a marca Hello Kitty. Calculadoras, bolsas, cadeiras, relógios e até o teclado de um computador tinham a cara da gatinha japonesa. Paixão declarada da mulher de Abadia, a imagem da Hello Kitty teria sido usada pelo megatraficante para mandar ordens a subordinados via e-mail.

Entre os eletrodomésticos, duas geladeiras e três freezers, além de pelo menos dois fogões e dois microondas estão à venda no bazar. O número de ventiladores e aquecedores impressiona: são cerca de 40, todos vendidos a preços inferiores que os praticados no mercado.

Quem se interessar poderá pagar em dinheiro ou cheque. A renda do evento será doada a fundações filantrópicas. O bazar com objetos de Abadia vai até domingo e a entrada é gratuita. As informações são do G1, da Globo.

Veja lista com alguns itens:

Aspirador de pó

Caderno de culinária

Cooler da marca Budweiser

Fantasia de caveira

Geladeira Hello Kitty

Mapa (no quadro)

Tapete de pele de vaca 2X3 e 1 cama de cachorro

Garrafas de bebidas alcoólicas diversas

Camisas pólos e camisetas adultos

Óculos de grife

Aparelhos de ar condicionado

Livros e 20 revistas

Banco de bar redondo branco com pé prateado

Bicicleta do super-homem

Bicicleta TREK DCLV CARBON 9.8 prata e azul

Bicicleta TREK MADONE 5.9 vermelha e preta

Cofre cinza

Guitarra

Home theater MX2600, 1 cifão e 2 caixas de lâmpadas pequenas

Itens Hello Kitty

Kit de pesca - PLANO

Par de patins

Pé-de-cabra

Televisão Sony 61" Wide Screen LCD

Televisão tubo 62"

TV 29" Phillips - tela plana

TV 42" LCD Panasonic

TV LCD 26"

TV LCD 71" Samsung

TV LG 21"

TV Panasonic 29"

TV Phillips 34"

TV Samsung 42"

TV Sony 20"

TVs LCD 42" Phillips



Serviço:

Jockey Club de São Paulo

Avenida Lineu de Paula Machado, 599 – portão 6A

De 8 a 13/04

Das 12h às 20h

Romário lançará filme sobre a carreira

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Confirmado no seleto grupo de jogadores que já marcaram 1000 gols, Romário virou tema de filme. O DVD Romário é gol será lançado no dia 14 de abril, às 20h, em um restaurante da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

No intuito de dar uma cara popular ao Romário é gol, o atacante vai aproveitar a festa da próxima segunda-feira para promover um desafio aos presentes. Os cerca de 200 convidados terão a missão de escolher os 11 gols mais geniais - fora os 11 preferidos do craque - num leque de 40 de deixar o queixo caído.

Com trilha sonora de Alexandre Pessoal (filho de Erasmo Carlos), o DVD prestará homenagem ao jornalista Armando Nogueira. Os gols mais importantes da carreira do jogador serão editados com as narrações de José Carlos Araújo (Rádio Globo) e Luiz Penido (Rádio Tupi).

Criança encontrada na Via Dutra volta para a mãe

O menino de três anos que foi encontrado durante a madrugada desta terça-feira por um caminhoneiro no acostamento da Rodovia Presidente Dutra, no km 206, na região de Guarulhos, na Grande São Paulo, reencontrou sua mãe por volta das 11h30 desta terça.

De acordo com conselheiros tutelares da unidade do bairro Pimentas, na periferia de Guarulhos, a mãe foi pegar a criança no local nesta manhã. Ela apresentou documentos para comprovar a maternidade e foi orientada pelo órgão a não deixar mais o filho sair sozinho.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que pegou a criança com o caminhoneiro e acionou o conselho tutelar, a família do garoto vive num bairro perto da rodovia.

Durante a madrugada, a mulher, cuja identidade não foi divulgada, procurou a PRF porque percebeu que seu filho havia saído de casa. Segundo a polícia rodoviária, ela relatou que estava dormindo quando seu filho deixou a residência. Como a criança já estava com representantes do conselho tutelar, a mãe foi orientada a procurar o órgão durante esta manhã.

Segundo a conselheira Sonidelane Cristina Lemos, que atuou no atendimento ao menino, ela e uma colega esperaram a mãe no posto da PRF das 3h às 5h. "Como ela não chegou resolvemos cuidar logo do menino, dar um banho nele e trocar sua roupa", conta.

A criança, que segundo a conselheira estava só de camiseta e fralda foi levada para uma entidade municipal onde foi banhada e dormiu até esta manhã. O garoto aparentava ser bem cuidado e não apresentava sinal de violência ou de maus-tratos, de acordo com Sonidelane. As informações são do G1

Caso Isabella - o porteiro

Porteiro do prédio onde caiu Isabella diz que apenas 2 pessoas entraram após 18 horas


Jornal Hoje, O Globo Online

SÃO PAULO - O porteiro do edifício London, Valdomiro da Silva Veloso, que estava na portaria do prédio na noite em que Isabela de Oliveira Nardoni foi jogada do apartamento do pai, afirmou em entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo, que a família Nardoni chegou ao prédio por volta de 23h ou 23h10m no dia do crime. Segundo ele, apenas duas pessoas, parentes de moradores, visitaram o prédio entre 18h e 24h do sábado, 29 de março.

- Não entrou ninguém, tenho certeza. No acesso onde fico dá para eu ver a portaria. De 18h às 24h não entrou ninguém suspeito - disse ele.

O porteiro afirmou que, pelas câmeras de monitoramento do prédio, viu a família chegar pela garagem.

Ele confirmou o que já dissera à polícia, que ouviu o barulho da queda da menina e olhou pela janela. Imaginou primeiro uma batida de carro, depois viu a menina deitada na grama e interfonou para o síndico do prédio para que fosse chamada a polícia. Segundo ele, minutos depois o pai apareceu no térreo do prédio,.

- O pai apareceu gritando, dizendo que tinham invadido o apartamento dele, arrombado a porta - disse.

Perguntado sobre Anna Carolina Jatobá, ele disse que ela também apareceu gritando e dizendo que o prédio não tinha segurança. A menina, segundo ele, ainda respirava no chão.

O porteiro disse que ficou muito impressionado com o crime.

- Fiquei impressionado, tenho um filho de 6 meses - disse ele.

De acordo com o Jornal Hoje, o laudo da perícia tem seis páginas. Ao contrário das informações que estão sendo passadas por peritos, o Jornal Hoje informa que o corte na testa da menina, anterior à queda, teria apenas meio centímetro (as informações anteriores são de um corte de 2 centímetros). Além disso, o laudo indicaria esganadura por mão de adulto, sem marcas de unha.

Invasão na Universidade de Brasília

UnB: Estudantes que invadiram reitoria vão entregar ata de reunião à PF
Demétrio Weber - O Globo

BRASÍLIA - Os estudantes que invadiram o prédio da reitoria da Universidade de Brasília (UnB) anunciaram nesta segunda-feira que vão entregar na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, até 20h, a ata da assembléia que fizeram mais cedo, quando decidiram manter a ocupação apesar das propostas do reitor Timothy Mulholland. A desocupação policial chegou a ser marcada para as 15h, mas a ação dos alunos de ultrapassar a barreira de seguranças e dominar todo o edifício, e não apenas a área do gabinete do reitor, alterou o cenário.

- É uma nova ocupação. O grupo mudou muito. Tinha 70 pessoas, agora são 600 - disse o coordenador de Integração Estudantil do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Raoni Japiassu. Já funcionários da UnB calculam em 500 o número de jovens espalhados dentro do prédio.

A universidade voltou a cortar a luz e a água da reitoria. No final da tarde, os estudantes estavam recolhendo dinheiro para comprar comida e água para aqueles que estão no prédio.

- A idéia é ficar aqui até conseguirmos negociar a nossa pauta - afirmou Fábio Félix, coordenador-geral do DCE.


Estudantes decidem manter ocupação da reitoria da UnB

Os estudantes que ocupam o prédio da reitoria da Universidade de Brasília (UnB) decidiram nesta segunda-feira (7), em assembléia, permanecer no local por tempo indeterminado. Na sexta-feira, a juíza federal Cristiane Pederzolli concedeu a reintegração de posse do prédio, invadido desde o dia 3 por estudantes que reivindicam a saída do reitor Timothy Mulholland. As informações são da Secretaria da Comunicação (Secom) da UnB


A Polícia Federal deve continuar negociando a desocupação com os estudantes. O reitor é acusado de se beneficiar de verbas da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) usadas para comprar móveis e equipamentos de luxo para seu apartamento funcional. De acordo com determinação judicial, o Diretório Central dos Estudantes da UnB terá de pagar multa de R$ 5 mil a cada hora que os manifestantes permanecerem na reitoria, contadas a partir das 15h de hoje


Hoje o reitor prometeu atender algumas das reivindicações dos manifestantes. A reitoria divulgou termo de compromisso de Timothy Mulholland se comprometendo, entre outras coisas, a construir uma nova Casa do Estudante Universitário e a convocar o Conselho de Administração (CAD) para quinta-feira, para apresentar a prestação das contas da Fundação Universidade de Brasília (FUB) do exercício de 2007


Fonte: Agência Estado



Estudantes e seguranças entram em confronto na reitoria da UnB

Alunos que participaram da assembléia invadiram, pela rampa central e escadas laterais, outras salas do prédio da reitoria da Universidade de Brasília. Houve troca de agressão física entre estudantes e seguranças.

A Polícia Federal, autorizada a retirar os estudantes do prédio desde 15h de hoje (7), ainda não chegou ao local. O clima no local ainda é tenso.

Hoje às 18h os estudantes farão nova assembléia para discutir uma nova invasão, não prevista anteriormente.

Autoridades decidiram novamente cortar a luz e a água do prédio da reitoria para tentar conter a ocupação dos estudantes.


Estudantes entram em confronto com seguranças e ocupam toda reitoria da UnB

da Folha Online

Os estudantes da UnB (Universidade de Brasília) decidiram ampliar o protesto contra a permanência do reitor Timothy Mulholland no cargo e ocuparam na tarde desta segunda-feira todo o prédio da reitoria da instituição. No momento da invasão, alunos entraram em confronto com seguranças da universidade. Houve tumulto e troca de socos entre os manifestantes e seguranças.

A UnB cortou o fornecimento de água e energia do prédio. A medida foi tomada por recomendação da Polícia Federal. A universidade vai se manifestar ainda hoje sobre a ocupação.

Segundo o coordenador-geral do DCE (Diretório Central de Estudantes), Fábio Félix, a manifestação conta com a participação de cerca de 1.300 estudantes. No início da ocupação, na quinta-feira, eram cerca de 200.

Félix explicou que a invasão de todo o prédio da reitoria ocorreu depois que os estudantes decidiram, em assembléia, manter o protesto, apesar de a juíza federal substituta Cristiane Pederzolli, da 17ª Vara do Distrito Federal, ter concedido a reintegração da posse do edifício.

Segundo Félix, o DCE vai ajuizar um recurso contra a decisão de reintegração de posse concedida pela Justiça.

A Polícia Federal informou, por meio de sua assessoria, que vai cumprir a reintegração de posse mas está buscando uma forma negociada e pacifica.

No início da tarde, a assessoria da UnB informou que o reitor Timothy Mulholland não irá renunciar, pois não há motivos para ele deixar o cargo.
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Roupa encontrada não é de pai de Isabella, diz advogado

Roupa encontrada não é de pai de Isabella, diz advogado


Da Agência Estado


A roupa encontrada no apartamento vizinho ao do pai da menina Isabella Nardoni, Alexandre Nardoni, e que supostamente teria manchas de sangue, é de um pedreiro que trabalha em obra para a irmã de Alexandre. "A única coisa que podemos falar é que a roupa não é de Alexandre, mas de um pedreiro que está trabalhando no apartamento ao lado, da irmã de Alexandre (Cristiane)", afirmou Rogério Neres de Souza, um dos advogados de Alexandre.

Segundo o advogado, ainda não foi confirmado que há as manchas de sangue na roupa. "Não sabemos de nada sobre sangue, ainda aguardamos resultado do laudo pericial. Nem mesmo a polícia pode informar se havia sangue no momento", afirmou.

Isabella, de 5 anos, foi encontrada morta no sábado à noite, após cair do 6º andar do prédio onde Alexandre mora com a mulher Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 24 anos, e os dois filhos do casal. A Justiça decretou a prisão temporária de Alexandre e Anna Carolina na quarta-feira passada.

Sigilo telefônico
A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, de 5 anos, que morreu após cair do 6º andar do prédio onde o casal mora, na zona norte de São Paulo, segundo informação do jornal SPTV, da TV Globo. O procedimento permitirá a identificação das ligações feitas pelo casal antes e depois da morte da criança. A informação, entretanto, não foi confirmada pela Secretaria de Segurança Publica (SSP), pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e pelo delegado encarregado pelo caso, Calixto Calil Filho, sob alegação de que as investigações correm em segredo de Justiça.

Cela coletiva
A delegada titular do 89º Distrito Policial, Silvana Françolin, admitiu hoje a possibilidade de a madrasta da menina Isabella Nardoni, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, ser transferida para uma cela compartilhada com outras presas, caso não seja concedido o pedido de habeas-corpus que deverá ser feito hoje. A menina, de 5 anos, morreu após cair do sexto andar do prédio onde mora o pai, Alexandre Nardoni, na zona norte de São Paulo.

"Não vemos no momento nenhum risco imediato para a integridade física dela (Anna Jatobá) se ela for colocada em uma cela com outras presas. Por hoje vamos analisar a possibilidade e amanhã ou depois podemos pensar na transferência", afirmou a delegada. De acordo com ela, Anna Carolina está bastante abalada e, por conta disso, ainda vai ser analisada a possível realocação. Ela ocupa solitária uma das celas do Distrito, enquanto outras três detentas em prisão temporária estão em outra cela.

Caso Isabella - O pai

Peritos acham sangue nas roupas do pai

Camisa e camiseta de Alexandre estavam no apartamento vizinho, pertencente à irmã

Bruno Tavares e Marcelo Godoy

Havia vestígios de sangue nas roupas encontradas por peritos do Instituto de Criminalística (IC) no apartamento vizinho ao do casal Alexandre Carlos Nardoni, de 29 anos, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 24. A camisa e a camiseta estavam enroladas juntas, num canto da sala. A unidade 63 do Edifício Residencial London, na Villa Mazzei, zona norte de São Paulo, pertence à irmã de Alexandre, mas está desocupada.

A polícia está certa de que as peças são do rapaz, mas decidiu aguardar o resultado dos exames de DNA antes de questioná-lo sobre o fato. Os investigadores querem saber de quem é o sangue e qual a razão para aquelas roupas terem sido deixadas no apartamento ao lado. Além disso, eles querem saber quando a camisa e a camiseta foram usadas pelo pai de Isabella.

Além das vestes de Alexandre, foram encontrados rastros de sangue em diferentes cômodos do apartamento do casal - lençol do quarto, paredes, corredor, maçaneta da porta da sala e na tela de proteção da janela em que a menina Isabella teria sido jogada. A quantidade de sangue é suficiente para a realização do exame de DNA, que deve ficar pronto, segundo o IC, até a próxima sexta-feira.

ESTRANHAMENTO

O resultado do exame com luminol - substância química que indica marcas de sangue invisíveis a olho nu - também revelou manchas na maçaneta e no interior do Ford Ka, o veículo usado pela família na noite do crime. Na quarta-feira à noite, peritos criminais voltaram ao prédio da Rua Santa Leocádia e recolheram objetos e amostras desses materiais. Todos estão sendo submetidos a análises em laboratório do instituto.

"É no mínimo estranho o casal não ter esclarecido essas marcas de sangue e a presença da roupa no apartamento vizinho em seu depoimento", comentou um perito do IC ouvido pelo Estado. "Por isso é que temos dito que a versão apresentada por eles é imprecisa."

Por ora, a equipe do IC e os legistas do Instituto Médico-Legal (IML) têm duas certezas: 1) a tela de náilon da janela foi cortada intencionalmente - primeiro com uma tesoura e depois com uma faca de serra; 2) o resultado do exame toxicológico do casal foi negativo, ou seja, Alexandre e Anna Carolina não estavam sob efeito de álcool ou drogas na noite em que Isabella morreu. Embora representem um avanço nas investigações, os resultados são preliminares e terão de ser aprofundados .

Os peritos criminais esperam a conclusão dos exames sobre as lesões encontradas no corpo da menina, sobre as manchas de sangue e a análise do local da morte para fazer a reconstituição oficial de todo o crime. Só então o casal, que está preso temporariamente por 30 dias por ordem da Justiça, será levado para o edifício em que morava para indicar aos peritos sua versão sobre os fatos. O objetivo dos peritos do IC é verificar se a versão dos suspeitos é ou não corroborada pela análise da cena do crime.

Nardoni era considerado um 'paizão' pelos amigos

Herculano Barreto Filho, Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - Quando entrou no curso noturno de Direito das Faculdades Integradas de Guarulhos (FIG), em fevereiro de 2002, Alexandre Nardoni era tido como um sujeito reservado. Na época, tinha 23 anos e estava prestes a ser pai pela primeira vez. A então namorada Ana Carolina de Oliveira, com 17 anos, estava grávida de sete meses. No dia 18 de abril, Isabella nasceu. Mas o relacionamento com a mãe da menina já dava sinais de que não teria um futuro promissor. No fim do ano, eles romperam o namoro.

No ano seguinte, Alexandre se encantou por Anna Carolina Peixoto Jatobá, uma colega de sala conhecida na alta sociedade de Guarulhos.

"Nossa, você acabou de sair de uma fria e já vai entrar em outra? Vai com calma, né?", comentou o amigo Pablo Fernando Mariano da Silva. "É mesmo, né? Eu não agüento mais repetir o mesmo nome", brincou Alexandre.

O novo casal não se desgrudava na faculdade. Em 2004, Anna Carolina Jatobá engravidou e pediu transferência para o turno da manhã. Durante a gravidez, voltava de carona com uma colega para o apartamento onde morava com os pais, num bairro de classe média de Guarulhos. Trancou a matrícula no fim de 2005, no 6 semestre, e nunca mais voltou a estudar.

Às vésperas de se tornar pai pela segunda vez, com apenas 25 anos, Alexandre se aproximou dos colegas de faculdade. Assim que caíram as formalidades, passou a ser chamado de Alê.

A imagem de sujeito fechado só persistiu para aqueles com quem não tinha intimidade. Com os amigos, era um tipo brincalhão, que repetia um bordão quando encontrava a turma. "E aí, Joe?", dizia, provavelmente referindo-se à música "Hey, Joe", de Jimmy Hendrix.

De olho no relógio

Logo Alexandre assumiu a imagem de paizão da turma. Pela forma carinhosa como falava da filha Isabella e por estar sempre de olho no relógio quando saía com os colegas à noite. Entre 2005 e 2006, eles iam a uma danceteria às quintas-feiras.

Apaixonado por motos, fazia questão de exibir as cicatrizes nos cotovelos e joelhos. Como marcas de guerra provocadas pelas quedas sofridas enquanto fazia manobras radicais nos domingos pela manhã num ponto de encontro de motoqueiros em São Paulo.

São-paulino, Alexandre adorava jogar bola. Conseguiu reunir os colegas em partidas de futebol soçaite nas sextas-feiras à noite, numa quadra no Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo. Ele costumava levar o pai nas partidas, e brilhava mais com a bola do que com os livros.

Na faculdade, não passava de um aluno esforçado. No futebol, se beneficiava da velocidade e do porte físico avantajado para se destacar nos poucos jogos do time da faculdade. O futebol das sextas-feiras só persistiu pelo período de um mês, porque o horário noturno comprometia a assiduidade da turma nas aulas no dia seguinte.

Nos dias de semana, antes das aulas, o grupo se encontrava no saguão da faculdade para uma roda de bate-papo por 20 minutos. No intervalo, às 21h, Alexandre comia pão de queijo com iogurte na cantina.

Ele só mantinha um certo distanciamento quanto às suas relações profissionais, porque trabalhava como estagiário na consultoria tributária do pai. E nutria um certo receio de que os colegas se aproximassem dele para conseguir uma oportunidade na empresa da família.

Notícia do crime provoca choque

Depois da formatura, no fim de 2006, Alexandre se distanciou do pessoal da faculdade. Mas, recentemente, ele se encontrou por acaso com Ricardo Antônio Lázaro, de 27 anos, próximo à consultoria de seu pai. Lázaro tinha ido ao Fórum Federal quando deu de cara com o ex-colega. Em clima de descontração, papearam por cerca de 15 minutos, sentados em uma mureta da Avenida Paulista.

Pouco tempo depois, Lázaro relatou essa conversa durante encontro com outros ex-colegas num boteco de Guarulhos, na Grande São Paulo. Foi assim que a turma ficou sabendo que Alexandre estava feliz porque tinha recém mobiliado o apartamento onde morava com a mulher, Anna Carolina Jatobá.

Mas as últimas informações a respeito de Alexandre, recebidas pela imprensa, provocaram um choque. O fato de ele estar preso como suspeito de um crime bárbaro causou grande comoção na turma.

Mesmo assim, os amigos ainda guardam a imagem do cara que gostava de freqüentar churrascarias e de jogar truco nos encontros nos finais do semestre, na casa de Fernando Nobrega Pereira, de 25 anos.

Alguns dos colegas iam acompanhados pelas namoradas. Alexandre, não. Fabio de Almeida Roque, de 30 anos, que também era da turma de Alexandre, ainda guarda no computador as fotos do colega nos tempos de faculdade. A cada registro dos churrascos ou do bota-fora da faculdade - como se refere à festa de despedida, no fim de 2006 - Fabio não esconde o sorriso e faz comentários sobre o amigo Alê.

Agora, num canto do seu escritório, que fica numa rua sem saída da área central de Guarulhos, coleciona todas as reportagens sobre o caso da morte de Isabella. Ele resume o sentimento do grupo de velhos amigos:

- Nós não acreditamos que ele tenha cometido esse crime - diz Fabio.


Caso Isabella: ciúme marcava relação de pai e madrasta
Folha on line
Foi o vestibular de direito, mais precisamente o das Faculdades Integradas de Guarulhos (na Grande São Paulo), que cruzou as vidas de Alexandre Alves Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24. O ano era o de 2002, e o casal se matriculava no primeiro semestre acadêmico, ela pela manhã, ele à noite.

Em abril daquele ano, a menina Isabella, morta no último dia 29 de março, nascia de um romance adolescente de três anos entre Alexandre e Ana Carolina Oliveira, que à época tinha 17. A relação surgiu à revelia dos pais dela. Segundo afirmam vizinhos e familiares, Alexandre não quis oficializar o relacionamento após a gravidez.

Nunca se casou com a primeira Ana Carolina, tampouco viveu junto com ela. Mas o nascimento da criança concretizou a relação paternal. Embora não tivesse autonomia financeira para sustentar Isabella --o pai, o advogado tributarista Antônio Nardoni, pagava a pensão de R$ 250 a Isabella e foi quem comprou dois apartamentos de R$ 250 mil no edifício onde a menina morreu, na Vila Mazzei--, Alexandre era um pai dedicado e afetuoso, segundo diziam parentes da mãe da menina na missa de sétimo dia, na sexta passada.

"Ainda não acreditamos. Estamos tão chocados quanto a opinião pública. Ele era um pai maravilhoso", afirmou Carolina, uma prima da mãe. Presos preventivamente desde quinta-feira, Alexandre e Anna Carolina dizem estar sendo injustamente acusados da morte de Isabella e afirmam que "a verdade prevalecerá".

Colegas de faculdade de Alexandre e Anna Carolina Jatobá, a madrasta, dizem que o casal tem um longo histórico de idas e vindas em seu relacionamento, marcado por ciúmes da nova mulher em relação à mãe de Isabella e à própria menina, o que é confirmado por parentes e vizinhos da rua Paulo César, onde o casal morava antes de se mudar para o apartamento novo na rua Santa Leocádia, cena do crime.

Mais uma vez segundo vizinhos, Alexandre e Ana Carolina, a mãe, já não tinham mais nada quando surgiu o romance com Anna Carolina, a madrasta. Ela teria engravidado logo no início da relação por supostamente sentir que a atenção do marido era dividida com Isabella, a menina. "Quando viajavam, Anna Carolina, a Jatobá, não queria que Isabella ligasse para a mãe", conta a vendedora Kassy Navarro, vizinha de casa e que também trabalha num comércio que fica ao lado da loja de um dos avós da menina, até a última sexta fechada por luto.

Segundo moradores da rua onde vive Antônio, pai de Alexandre, a família é reservada, mas quando Alexandre os visitava com a menina, os avós a recebiam no portão, com alegria. Já na casa da mãe de Isabella, Nardoni não costumava entrar.

Em dias de visita, aguardava no carro enquanto a atual Anna Carolina pegava a menina. Segundo vizinhos do antigo prédio, o casal era conhecido por brigas no apartamento onde moravam até 2007. Alexandre formou-se em direito em 2006, depois dos cinco anos regulares do curso.

Na OAB, ainda tem registro de estagiário, cuja anuidade de R$ 227,85 parcelou em nove vezes no ano passado. No último dia 9 de janeiro, renovou a licença, mas desta vez pagou à vista. Nunca prestou exame para advogado da Ordem. Já Anna Carolina, a madrasta, abandonou o curso de direito ao fim do segundo ano, em 2004. No ano seguinte foi considerada desistente e perdeu o vínculo com a faculdade. Voltou a prestar vestibular neste ano, passou, mas, como não fez a matrícula, perdeu a vaga. '[Alexandre] Foi um aluno normal, era assíduo, não faltava às aulas, cumpria as tarefas, interagia com todos. Mas não era de muitas palavras", diz a professora de direito financeiro e tributário Ossanna Chememian Tolmajian.

Segundo conta uma colega, ele se destacava na classe. Além de ser extremamente sociável e cortês, tinha uma condição de vida melhor que a do restante da turma. Durante os anos de direito, Alexandre trabalhou no escritório do pai, advogado tributarista formado em 1993 na mesma faculdade.

Anna Carolina Jatobá, diz a mesma colega, também tinha um bom padrão de vida. "Soube que eles terminaram e voltaram várias vezes", diz a aluna que pede para não ter o nome revelado.

Num dos últimos eventos promovidos pela turma da universidade, um churrasco antes da formatura, no ano de 2006, Alexandre teve de sair às pressas por conta do suposto ciúme de Anna, que teria ameaçado "dar um barraco" na frente de todos se não fossem embora, conta a mesma colega.


Nardoni e Anna Carolina oficializaram o casamento em fevereiro
Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - Embora estivessem morando juntos desde que engravidou de Pietro, de 3 anos, Anna Carolina Jatobá, 24, e Alexandre Nardoni, 29, suspeitos da morte de Isabella de Oliveira Nardoni, 5, só oficializaram o casamento civil em fevereiro deste ano, quando foram morar no apartamento da Rua Santa Leocádia, na Vila Mazzei, dado pelo pai dele. Amigos de Alexandre dizem que Anna Carolina Jatobá era extremamente possessiva e ciumenta.

- Ela ligava a toda hora para ele, querendo saber onde estava, com quem e fazendo o quê. Se ela falasse para o Alexandre voltar e ele demorasse, virava bicho - conta um deles.

Filha do meio, pretendia retornar ao curso de Direito nas Faculdades Integradas de Guarulhos (FIG) - abandonado no sexto semestre, durante a gravidez, no fim de 2005 - e trabalhar como policial federal.

Mas Guigui - apelido dado pelo irmão mais velho quando ela nasceu - é descrita por parentes como carinhosa e dedicada aos filhos. Era o que demonstrava nas reuniões de família.

- Sempre estava com um dos filhos no colo. Só parou de amamentar o filho mais velho quando o caçula nasceu - conta a prima Anna Trotta da Costa.

- Ela é uma pessoa maravilhosa, excelente mãe. Não bebe, não fuma, não tem vício. Isso (a prisão) é um grande engano - completa a tia Clarice Trotta.

Coberta com edredom

Eram 8h de ontem quando a carcereira chegou ao 89 DP (Portal do Morumbi) para verificar as quatro celas, nos fundos da delegacia. Anna Carolina Jatobá já estava acordada. Mas permanecia deitada, em cela isolada. As outras três celas eram divididas por nove mulheres. Às 10h, seguia na mesma posição, com o corpo coberto por um edredom.

"Você tomou o café?", perguntou a carcereira. "Não", respondeu Anna Carolina. "Por quê?", insistiu a funcionária. "Porque não quis. Comi bolachas que o meu pai trouxe", disse a presa. Uma hora depois, tomou banho. Às 12h40, a leitura da Bíblia foi interrompida pela chegada do marmitex. Ela avisou que não estava com fome e nem tocou na comida. O prato de carne moída, arroz e abobrinha acabou sendo doado a uma catadora de papel e à sua filha, que pediram comida no local.

Pai de Isabella recebe visita de três advogados
No final da tarde de sábado (05), três advogados fizeram uma visita à delegacia onde Alexandre Nardoni está preso desde a quinta-feira (03), o 77º DP, em Santa Cecília, na região central de São Paulo. Apenas um dos advogados foi autorizado a entrar e conversou com o pai de Isabella por cerca de 40 minutos. Na saída, silêncio.
Na delegacia onde a madrasta de Isabella está, o 89º Distrito Policial, nenhuma visita. Só na segunda-feira (07), os advogados devem dar entrada no habeas corpus, o documento que pode colocar o casal em liberdade. Por enquanto, eles cumprem prisão temporária de 30 dias.
Perícias
Quatro perícias foram feitas no prédio onde Isabella caiu ou foi jogada do 6º andar, no sábado (29). Conclusões preliminares, divulgadas pela polícia, apontam que o buraco na tela de proteção da janela foi feito com uma faca de serra e uma tesoura. Na sexta-feira (04), o promotor que cuida do caso foi ao apartamento. Quis ver de perto o local onde morreu a menina.
Antes, ele revelou que há contradições entre os depoimentos do pai e da madrasta de Isabella. Ele também achou estranho que a dupla não tenha mencionado as gotas de sangue encontradas no local. “O sangue é visível para qualquer um que entra no apartamento, mesmo para quem não é perito. Existem gotículas de sangue no chão, nas paredes, existem algumas gotículas no corredor de acesso, na parede, uma mancha num colchão. O lençol já foi arrecadado. Enfim, qualquer leigo ali constataria isso”, disse Francisco José Taddei Cembranelli.
Neste sábado, o promotor revelou que uma reconstituição do caso deve ser feita em breve. Ainda não há data marcada. Também não se sabe se o trabalho vai contar com a participação do pai e da madrasta de Isabella.
Com informações do site G1

Jornal publica novos detalhes de escândalo sexual do presidente da FIA

O tablóide britânico "News of the World" revela neste domingo (6) mais detalhes da suposta orgia nazista protagonizada pelo presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, o qual nega que o episódio sexual tivesse essa temática.

No domingo passado, o tablóide publicou partes de um vídeo no qual era possível ver imagens de Mosley "como comandante de um campo de concentração que dá ordens em alemão às prostitutas e as 'castiga' com um chicote".

Sobre as afirmações do presidente da FIA, que admite sua participação no ato mas rejeita sua temática, o "News of the World" contra-ataca hoje com o testemunho detalhado de uma das cinco prostitutas que supostamente participaram da orgia, no dia 28 de março em um luxuoso apartamento de Londres.

A jovem explica que Mosley, 67, ordenou que ela se vestisse com uniforme militar alemão e lhe desse ordens, ao tempo que queria ser castigado até sangrar.

Em outro momento da orgia, que durou cinco horas, os papéis foram invertidos, e ele passou a dar ordens em alemão ou em inglês com um curioso acento germânico, enquanto inspecionava várias "presas" em um campo de concentração, segundo a prostituta.

Gravação

"Tudo foi gravado com uma câmera para que pudesse ser visto de novo mais tarde", afirma a fonte, que diz que não é a primeira vez que o presidente da FIA usa estes serviços.

Segundo a fonte, a orgia foi organizada a pedido de Mosley --filho de Oswald Mosley, famoso fascista britânico dos anos 30-- com a ajuda de uma profissional de confiança chamada Mistress Switch, que ficou responsável por coordenar a encenação.

O cliente queria uma "dominatrix" (profissional realiza fantasias de clientes submissos) alemã --Mistress Zena, que se vestiu com uniforme militar--, junto com outra jovem que também se uniformizou, explica a fonte ao jornal.

Todo o vestuário foi obtido em lojas onde são vendidos excedentes de produção do Exército alemão, acrescentou.

"Fui advertida de que a maior parte da conversa seria em alemão, por isso não a entenderia", lembra a fonte ao relatar sua experiência.

"Disseram para mim que esperasse uma temática nazista, com humilhantes inspeções corporais, brutalidade e duas meninas submissas, chamadas Leah e JD, que seriam as prisioneiras do campo", explica.

Segundo a fonte, Mosley pagou 2.500 libras (aproximadamente 3.100 euros) pela organização da orgia, e informou "exatamente" o que queria.

Fascista

A prostituta entrevistada pelo "News of the World" afirma que não ficou surpresa ao saber que o presidente da FIA foi um simpatizante fascista em sua juventude, e afirma sentir pena dele, já que "seus pais eram nazistas e parece que ele foi corrompido" pela situação.

Na sua opinião, Mosley é um verdadeiro sadomasoquista, já que, além de gostar de ser castigado, ele também gosta de punir.

A fonte disse ainda que em outras ocasiões em que Mosley usou os serviços de prostitutas o cenário foi diferente, como um processo judicial no qual ele era o prisioneiro que devia ser castigado.

Depois, os papéis eram invertidos e era ele quem humilhava as meninas, afirmou.

Segundo o tablóide, em um esforço para limpar seu nome, Mosley, que pode perder seu cargo, entrou em contato esta semana com as prostitutas envolvidas na orgia nazista para obter declarações nas quais negassem que houve essa temática.

Felipe Massa vence no G P do Bahrein

Massa recupera confiança

ImageFelipe Massa deu um pontapé na crise e venceu de forma clara o Grande Prémio do Bahrein, a terceira prova do Mundial de Fórmula 1 de 2008. O piloto brasileiro arrancou do segundo posto da grelha de partida, mas foi o mais lesto a reagir ao apagar do semáforo vermelho, chegando a primeira curva na frente de Robert Kubica e do restante pelotão. A partir desse momento apenas teve de controlar o aproximar de Kimi Raikkonen a meio da corrida, mas nos segundos reabastecimentos saiu com vantagem suficiente para alcançar um merecida vitória, que o coloca de novo na rota do título.

Kimi Raikkonen foi o segundo colocado, ele que arrancou da quarta posição da grelha, mas na segunda volta já rodava no segundo posto, nunca conseguindo no entanto aproximar-se o suficiente para colocar pressão sobre o seu colega de equipa. Após a segunda paragem nas boxes, o finlandês “deitou a toalha ao chão” preferindo garantir os oito pontos do segundo posto, o que o colocam no comando do Mundial de pilotos com 19 pontos.

O terceiro posto foi para o polaco Robert Kubica. O autor da “pole position” não arrancou da melhor forma, perdendo de imediato a primeira posição para Felipe Massa, e na segunda volta não teve igualmente argumentos para evitar a passagem do campeão do mundo, Kimi Raikkonen. A partir dai ainda seguiu de perto o piloto da Ferrari, mas após os primeiros reabastecimentos perdeu completamente o contacto com os Ferrari, terminando no terceiro posto na frente de Nick Heidfeld, o seu colega de equipa na BMW Sauber, ele que é agora o segundo colocado do mundial, a três pontos de Raikkonen.

Uma corrida muito apagada tiveram os pilotos da Mclaren, Heikki Kovalainen saiu do quinto posto e por ai andou até ao final da corrida, sem atacar e sem ser atacado por ninguém. Lewis Hamilton teve uma corrida que se pode considerar desastrosa. No arranque o piloto britânico quase deixou o motor Mercedes do seu Mclaren morrer, o que o colocou no mei do pelotão na abordagem a primeira curva, atrás de Fernando Alonso. No inicio da segunda volta, Hamilton na ânsia de passar o seu ex-colega de equipa, calculou mal a distancia para o Renault do espanhol e embateu na traseira do R28, partindo a asa da frente do MP-23, tendo de rumar para as boxes e perdendo muito tempo. No final da prova o melhor que conseguiu foi um 13º lugar. Com este resultado Hamilton perdeu o comando do Mundial, estando agora em terceiro em igualdade pontual com Kovalainen e Kubica.

O sexto posto ficou na posse de Jarno Trulli, que realizou mais uma boa corrida, mostrando que a Toyota está finalmente no bom caminho de desenvolvimento. O piloto italiano concluiu a prova na frente de Mark Webber, que mais uma vez levou o Red Bull aos lugares pontuáveis, batendo de forma clara David Coulthard no seu da equipa austríaca. O último lugar pontuável foi para Nico Rosberg, em Williams-Toyota, também ele eclipsando por completo o seu colega de equipa, Kazuki Nakajima.

Referencia final para o mau desempenho da Renault, com Fernando Alonso a terminar apenas no decimo posto, ele que levou um forte toque de Lewis Hamilton no inicio da prova. Enquanto Nelson Piquet Jr não logrou ver a bandeira de xadrez, devido a problemas de caixa e velocidade que o afectaram desde o inicio da prova.

Classificação do GP do Bahrein

1º Felipe Massa – Ferrari – 57 Voltas em 1h31m06,970s
2º Kimi Raikkonen – Ferrari – a 3,339s
3º Robert Kubica – BMW Sauber – a 4,998s
4º Nick Heidfeld – BMW Sauber – a 8,409s
5º Heikki Kovalainen – Mclaren-Mercedes – a 26,789s
6º Jarno Trulli – Toyota – a 41,314s
7º Mark Webber – Red Bull-Renault – a 45,473s
8º Nico Rosberg – Williams-Toyota – a 55,889s
9º Timo Glock – Toyota – a 1m09,500s
10º Fernando Alonso – Renault – a 1m17,181s
11º Rubens Barrichello – Honda – a 1m17,862s
12º Giancarlo Fisichella – Force India-Ferrari – a 1 Volta
13º Lewis Hamilton – Mclaren-Mercedes – a 1 Volta
14º Kazuki Nakajima – Williams-Toyota – a 1 Volta
15º Sébastien Bourdais – Toro Rosso-Ferrari – a 1 Volta
16º Anthony Davidson – Super Aguri-Honda – a 1 Volta
17º Takuma Sato – Super Aguri-Honda – a 1 Volta
18º David Coulthard – Red Bull-Renault – a 1 Volta
19º Adrian Sutil – Force India-Ferrari – a 2 Voltas

Em nota, cantora Pitty confirma gravidez

da Folha Online

A cantora Pitty e seu namorado, Daniel Weskler, baterista da banda NX Zero, divulgaram uma nota na noite desta sexta-feira oficializando a gravidez da cantora.

Eles informaram que a gestação não foi planejada, mas que é bem-vinda.

Pitty pretende continuar com a turnê {Des}Concerto ao Vivo, que deve percorrer o país até o início do segundo semestre, segundo a nota.

Weskler também segue com sua agenda e finaliza a turnê do CD NX Zero. Depois ele deve gravar o próximo trabalho com a banda.
A nota informa que ambos não pretendem falar sobre a gravidez.

Cantora Pitty e o seu namorado Daniel Weskler; gravidez foi inesperada, segundo comunicado do casal


Pitty - Equalize