Ministério Público denuncia casal Nardoni

Defesa de Alexandre e Anna Carolina afirma que só tomará medidas após decisão de juiz

da Folha Online

A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, denunciados à Justiça nesta terça-feira pela morte da menina Isabella, 5, afirmara que só vai se manifestar a respeito da decisão do Ministério Público em oferecer a denúncia e o pedido de prisão preventiva após a análise do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri de Santana (zona norte), que irá analisar o parecer do promotor Francisco Cembranelli.

Cembranelli sustenta que a criança foi asfixiada por Anna Carolina e jogada do sexto andar do edifício London (zona norte) pelo pai. A acusação formal entregue à Justiça responsabiliza o casal por fraude processual --por ter alterado a cena do crime.

"Já sabíamos que ele [Cembranelli] iria oferecer a denúncia e pedir a prisão. Não é novidade alguma a posição dele. A defesa não tomará medida alguma por enquanto. Isso [fraude processual] é mais uma coisa que terá de ser provada por ele [promotor]", afirmou Rogério Neres de Sousa, um dos três advogados de defesa do casal.

Segundo Sousa, o casal nega que tenha alterado a cena do crime. Ele afirmou que um advogado integrante da equipe de defesa está de "plantão" no Fórum de Santana aguardando ter acesso às cópias do relato do promotor. Sousa negou que a defesa vá solicitar um habeas corpus preventivo a favor do casal.

Denúncia

O casal é acusado de homicídio qualificado contra Isabella, com três agravantes --motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Cembranelli aponta como provas contra o casal laudos periciais e versões de testemunhas. Alexandre e Anna Carolina negam o crime e afirmam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa --assaltante ou desafeto--, que invadiu o apartamento.

Agora, caberá ao juiz aceitar ou não a denúncia --ou seja, decidir se abre ou não processo contra o casal. Caso a denúncia seja aceita, Alexandre e Anna Jatobá passam a ser réus. Após a conclusão do processo, os réus vão a julgamento. Em qualquer uma das fases do processo judicial, cabe recurso.

Ministério Público denuncia casal Nardoni

Ministério Público de São Paulo encaminhou há pouco ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, a denúncia contra Alexandre Nardoni, 29 anos, e Anna Carolina Jatobá, 24. O parecer assinado por Francisco Cembranelli pede a prisão preventiva do casal indiciado por homicídio triplamente qualificado. Ele justifica ainda a detenção do pai e da madrasta de Isabella Nardoni, 5, assassinada no dia 29 de março, "para manter a ordem pública".

Ao contrário do que anunciou na semana passada, Cembranelli não especificou os motivos que levaram o casal indiciado a assassinar a garota. Ele disse apenas que houve uma "discussão acalorada" entre Alexandre e Anna Carolina que culminou na agressão à garota. "Não há necessidade nesse momento de apontar o motivo da morte da garota. Ambos mataram Isabella", disse o promotor.

No documento encaminhado à Justiça, Cembranelli afirma que, assim que Isabella foi jogada do sexto andar, Alexandre desceu do apartamento para olhar o corpo da garota no chão. Enquanto isso, Anna Carolina ficou no apartamento limpando as manchas de sangue e lavando a fralda que foi usada para retirar limpar o sangue do rosto da criança.

Caberá ao juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, decidir se receberá a peça de acusação, ou seja, pela abertura ou não de uma ação penal, e se decreta a prisão preventiva. No caso de recebimento, ambos tornam-se réus e podem ficar presos até o final do processo penal. Em sua decisão, o juiz também pode receber a denúncia apenas parcialmente, se entender que nem todos os argumentos da Promotoria são válidos.

As qualificadoras do crime, segundo Cembranelli, são: motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena vai de 12 a 30 anos de prisão.

Denúncia vê maior gravidade em delito do pai de Isabella

Rosanne D'Agostino

Na denúncia apresentada hoje (6/5) pelo Ministério Público de São Paulo contra o casal Alexandre Nardoni, 29, e Anna Carolina Jatobá, 24, pai e madrasta da menina Isabella, jogada do 6º andar do prédio em que o casal morava, o promotor Francisco José Cembranelli viu agravantes na ação do pai da garota.

O casal foi denunciado no seguintes artigos do Código Penal:

— 121, parágrafo 2, incisos 3, 4 e 5 (homicídio qualificado, com emprego de asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, mediante recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido para assegurar a execução, a impunidade ou vantagem de outro crime), com pena de 12 a 30 anos de reclusão com acréscimo de um terço pelo crime ter sido praticado contra menor de 14 anos;

— 347, que pune a alteração do local do crime, com três meses a dois anos de prisão —dobrando se a intenção era a de produzir efeito em processo penal— além de multa

— 29, que determina a culpabilidade do acusado, cuja pena pode ser diminuída de um sexto a um terço se a participação for de menor importância ou aumentada em até a metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

Mas, contra Nardoni, o promotor acrescentou os artigos 13 (omissão quando o denunciado devia e podia agir para evitar o resultado, a quem por lei tenha a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância) e 61, com o agravante de o crime ter sido cometido contra parente —no caso, a filha.

Agora, o casal pode ser chamado de acusado. Caberá ao juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Juri do Fórum de Santana, decidir-se se receberá a peça de acusação, ou seja, pela abertura ou não de uma ação penal, e se decreta a prisão preventiva. No caso de recebimento, ambos tornam-se réus e podem ficar presos até o final do processo penal. Em sua decisão, o juiz também pode receber a denúncia apenas parcialmente, se entender que nem todos os argumentos da Promotoria são válidos.

"Considerando que as peculariedades que envolvem os crimes imputados cuja gravidade e brutalidade acarretaram severo abalo no equilibrio social com reflexos negativos na vida de pessoas comuns, que a tudo acompanharam incrédulas, não há como negar a imprescindibilidade da decretação da prisão para a garantia da ordem pública", diz o promotor na denúncia.

Prisão
O juiz Maurício Fossen já havia decretado a prisão temporária de Alexandre e Anna Carolina no último dia 3 de abril, para preservar as investigações. Oito dias depois, eles conseguiram liminar em habeas corpus do desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, que entendeu não haver, até aquele momento, indícios consistentes de que eles cometeram o crime, além de provas de que pudessem atrapalhar o trabalho da polícia.

O mérito do HC está para ser julgado pelo TJ-SP, mas como se refere à prisão temporária, foi prejudicado. Caso o casal seja preso, pedido já feito pela polícia logo após o indiciamento (ato que oficializa alguém como suspeito de um crime), no último dia 18 de abril, os advogados deverão entrar com outro habeas corpus.

Investigações
O inquérito sobre o caso, com três volumes e aproximadamente mil páginas, compreendeu diligências, perícias, interrogatório de testemunhas e a reconstituição do crime, com os objetivos principais de fornecer as informações necessárias para formar a suspeita ao órgão responsável pela acusação, o Ministério Público, e prover o juiz de elementos probatórios para a decretação da prisão dos suspeitos.

Durante as investigações, o promotor Cembranelli chegou a afirmar que já era possível, com base nos resultados dos principais laudos, do IML e Instituto de Criminalística, deduzir que o pai de Isabella a jogou pela janela, e que as marcas no pescoço da menina, que denunciavam o asfixiamento, eram compatíveis às mãos da madrasta.

Ele também descartou a presença de um terceiro suspeito na cena da tragédia, como a defesa dos Nardoni alegou desde o início. Os advogados também refutaram as afirmações da Promotoria de que Alexandre brigara com a mulher naquele dia, dentro do apartamento, versão confirmada por testemunhas durante a reconstituição dos fatos.

Outra polêmica levantada foi sobre o sangue supostamente encontrado no interior do veículo do casal, que estava na garagem do prédio. O relatório final da Polícia Civil afirma taxativamente que pertencia a Isabella, enquanto a defesa questiona essa conclusão.

Para a polícia, o casal brigou ainda no interior do carro. A madrasta teria ferido Isabella com um objeto semelhante a uma chave tetra. Para estancar o sangue, utilizaram uma fralda, posteriormente lavada. A família subiu junto no elevador. A seguir, Alexandre carregou a filha no colo para o apartamento, deixou-a por alguns instantes reclinada no chão, onde as marcas de sangue estavam mais aparentes. A madrasta teria então tentado esgana-la. Depois, jogou-a do quarto dos irmãos.

Todas as argumentações poderão ser usadas futuramente caso a denúncia seja recebida. Em casos de homicídio, os réus vão a júri popular (decisão que também cabe ao juiz, chamada pronúncia).

Suposta não-preservação da cena do crime pode favorecer casal, diz ouvidor

Antônio Funari Filho encaminhou a denúncia à corregedoria das polícias.
Resultado da análise da queixa deve sair em cerca de 30 dias, diz ouvidor.
Do G1, com informações do SPTV
O ouvidor das polícias de São Paulo, Antônio Funari Filho, avaliou nesta terça-feira (6) que, se constatada, a não-preservação do local do crime pode favorecer o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, indiciados pela morte da menina Isabella.


“Eu acredito que (a não-preservação da cena do crime) possa pesar muito em favor dos acusados”, disse ele, em entrevista ao SPTV, sobre denúncia do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) encaminhada ao ouvidor.

O Condepe pede que as polícias investiguem se houve tentativa de mudança da cena do crime, o que, segundo peritos não envolvidos no caso, pode ter prejudicado a coleta de provas.

Na avaliação do ouvidor, que encaminhou a denúncia às corregedorias das polícias militar e civil, essa hipótese é “muito séria”. Ele explica que se trata de um crime de difícil elucidação sem provas técnicas, inclusive pelo fato de que não existem testemunhas oculares do crime. O resultado da análise da denúncia deve sair em cerca de 30 dias.

De acordo com o ouvidor, será analisado se, na ocasião, foi cumprida a resolução 382, de 1999, que estipula como a polícia deve agir na preservação do local do crime.

Antônio Funari Filho comentou que costuma receber queixas semelhantes, de não-preservação da cena do crime - de responsabilidade das polícias militar, civil e técnica. Segundo ele, a alegação costuma ser de que não foi possível manter o local em razão da necessidade de prestação de socorro a vítimas. Entretanto, o ouvidor observou que, em relação ao caso Isabella, o apartamento de Alexandre Nardoni “deveria ter sido fechado”.

Ainda referente ao caso Isabella, houve outra denúncia sobre uma delegada do 9º DP, na região do Carandiru, na Zona Norte, que teria chamado o pai de Isabella de assassino no dia seguinte a crime. O caso também foi encaminhado pelo ouvidor à corregedoria da Polícia Civil.

Multiplan compra fatia de shopping de Ribeirão Preto

Multiplan compra fatia de shopping de Ribeirão Preto

Agência Estado

O grupo Multiplan anunciou hoje a aquisição de 37,5% do Shopping Santa Úrsula, de Ribeirão Preto. O investimento foi de R$ 28,67 milhões. A Multiplan comprou 50% do capital da sociedade Manati Empreendimentos, que detém 75% do shopping - os outros 50% restantes são da Aliansce Shopping Centers SA.

Em Ribeirão Preto, a Multiplan já é dona do RibeirãoShopping e agora assume a administração do Santa Úrsula. Com os dois empreendimentos, somados, o grupo administrará mais de 70 mil metros quadrados. Os focos de ambos são as classes A e B.O Santa Úrsula foi inaugurado em 1999 e está localizado na região central da cidade. Possui 63,5 mil metros quadrados de área construída e tem 170 lojas, incluindo cinemas, mercado e uma academia. O RibeirãoShopping, que está em fase de construção para ampliação de sua área (ficará pronta em novembro), teve crescimento de vendas em 2007 de 21% sobre o ano anterior - índice acima dos 9,6% registrados pelo varejo no País.

A Multiplan tentará, agora, diminuir a taxa de vacância do Santa Úrsula, que, em março deste ano, foi de 18,2%, muito superior aos 2,2% do RibeirãoShopping e à taxa média do grupo, que é de 2,6%. A Multiplan tem em sua carteira 13 unidades próprias no País, entre elas o MorumbiShopping, em São Paulo, e o BarraShopping, no Rio.

Daniel tenta se distanciar do sertanejo em novo disco

Daniel tenta se distanciar do sertanejo em novo disco

Chega às lojas, neste mês de maio, o 14º disco do cantor romântico José Daniel Camillo, o Daniel, "Difícil Não Falar de Amor". O álbum, que tem o mesmo nome da faixa de trabalho, chega em momento estratégico às lojas, a duas semanas do Dia das Mães. Das 17 faixas, 15 são canções inéditas.

Divulgação
Capa do novo disco de Daniel, "Difícil Não Falar de Amor"; cantor agora quer ser pop

Com o novo disco, o cantor segue uma estratégia que já vinha ensaiando: tornar-se um cantor pop e livrar-se da pecha do sertanejo. O próprio Daniel faz questão de afirmar que o trabalho é "uma obra mais pop".

"Em termos de ritmo, este trabalho vem com um pouco do que eu sempre trouxe. Tem aquilo que o pessoal gosta de ouvir em feiras, mas a intenção foi também fazer os instrumentos se destacarem", diz o cantor.


O cantor diz que nas músicas "Pode Ser" (Zé Henrique e Donizete Sylva) e "Que Nem um Caçador" (Chico Roque e Paulinho Rezende) por exemplo, os teclados se destacam. Já na faixa título o destaque é a bateria que traz o ritmo pop para a canção.

"As músicas neste disco se resolvem e evoluem com facilidade. Hoje em dia, as mensagens têm que ser claras. As pessoas querem saber logo do que trata uma música, então, mostramos logo qual é a nossa mensagem", diz o cantor. Ele explica o deseja passar para quem ouve suas canções: "Vamos direto ao coração de quem está escutando", diz.

Como não poderia deixar de ser a um cantor romântico, o disco traz músicas para "dançar coladinho", como "Foi assim" (Rick/ Kadú Ferraz), embalada pelo saxofone. O CD de Daniel tem produção de Rick (da dupla Rick e Renner), autor da faixa.

As duas regravações do disco são: "Moça", de Wando, e "Matemática", de Peninha, que é autor da música "Adoro Amar Você", um dos hits de Daniel. "Nos dois casos, tentei dar a minha cara às músicas", declara o cantor.

Música da mulher do Faustão

O disco de Daniel traz uma faixa que entrou de última hora. A música é "Lembranças ao Vento", feita por Luciana Cardoso, a mulher do apresentador Fausto Silva, em parceria com Nil Bernardes e Luis Schiavon, da Banda Domingão do Faustão.
A imagem “http://www.terra.com.br/exclusivo/img/news20021127000.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Foi Faustão quem mostrou a música da mulher para Daniel, que é freqüentador assíduo do dominical da Globo. A canção da mulher de Faustão traz versos como ""Não adianta esse sol/ Se eu não sinto calor/ Do seu abraço, seu corpo/ Sonhar é o que restou/ Não adianta ficar chorando/ E implorando pra voltar".

Eleito o melhor cantor no Troféu Imprensa deste ano, Daniel atualmente transita em outra área, além da música. Ele está gravando o filme "O Menino da Porteira", que deve ser lançado em 2009. Em sua carreira, que contabiliza oito CDs com a dupla João Paulo (morto em um acidente de carro, em 1997) e mais 13 trabalhos solos e três DVDs, Daniel já vendeu 12 milhões de discos.

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Polícia diz que filha presa por 24 anos pelo pai está muito confusa

VIENA, Áustria - Um porta-voz da polícia austríaca afirmou à rede CNN, nesta segunda-feira, que a mulher que foi mantida em um cativeiro pelo próprio pai por 24 anos e que teve sete filhos com ele, está muito confusa. Segundo ele, ela está com dificuldades de conversar com a polícia sobre o caso.

Ainda conforme o porta-voz, a mulher de 42 anos, consegue se lembrar do mundo do lado de fora da casa. Nesta segunda-feira, seu pai, de 73 anos, confessou ter violentado sexualmente a filha, com quem teve sete filhos, que, ao contrário da mãe, não sabem nada sobre o mundo.

Segundo a reportagem da CNN, a mulher disse à polícia que ela e seus três filhos, que viviam no cativeiro, não viram a luz do dia durante todo o tempo em que estiveram presos. A polícia informou que ela foi dada como desaparecida em 1984, quando tinha 18 anos.

Conforme a polícia, na noite desta segunda-feira, o homem, que foi preso no sábado, será levado à presença de um juiz. O julgamento deve durar vários dias.

(FP)

Com France Press

Natascha Kampusch oferece ajuda a austríaca libertada

A austríaca Natascha Kampusch, que ficou oito anos em cativeiro, ofereceu ajuda a Elisabeth Fritzl

Efe

Natascha Kampusch ofereceu ajuda a Elisabeth Fritzl

AP

Natascha Kampusch ofereceu ajuda a Elisabeth Fritzl

VIENA - A austríaca Natascha Kampusch, que ficou conhecida em 2006 após ser libertada depois de oito anos decativeiro em Viena, ofereceu hoje sua ajuda a Elisabeth Fritzl, de 42 anos, que passou os últimos 24 anos presa no porão de sua casa sendo abusada sexualmente por seu pai, com quem teve sete filhos.

"Tive este desejo espontaneamente", disse hoje Natascha à rádio pública austríaca "ORF" sobre o caso da família Fritzl. Natascha explicou que já entrou em contato com as autoridades do Estado da Baixa Áustria, onde, na cidade de Amstetten, fica a casa dos Fritzl e o porão no qual Elisabeth e três de seus filhos estavam reclusos.

Natascha disse que deseja conversar com Elisabeth, já que acredita ter vivido uma situação semelhante, e ajudar toda a família com parte do dinheiro que arrecadou nos últimos dois anos.

"Por um lado, me preocupo com a família, pois toda a agitação da imprensa certamente não é boa para estas pessoas", declarou a jovem de 20 anos.

Segundo Natascha, o apoio financeiro servirá, sobretudo, para educar e reintegrar os filhos e filhas de Elisabeth.

"O dinheiro ajuda", pois "é necessário pensar que cresceram ali e que terão dificuldades em suas relações sociais e de outros tipos", declarou Natascha.

O pai de Elisabeth, Josef Fritzl, um engenheiro aposentado de 73 anos que foi detido ontem sob a acusação de ter abusado sexualmente de sua filha, confessou hoje ser culpado, embora as autoridades tenham afirmado que ainda existem questões a serem esclarecidas.

Três dos filhos de Elisabeth viram a luz do sol pela primeira vez há poucos dias. Segundo investigações policiais, eles nunca foram à escola nem receberam atendimento médico.

O caso causou enorme comoção em meio à população austríaca, que recentemente já tinha se chocado com o caso de Natascha Kampusch.


Isabella: defesa irá questionar inquérito só na Justiça

Isabella: defesa irá questionar inquérito só na Justiça

Agencia Estado
A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, indiciados pela morte de Isabella Nardoni, anunciou que se o casal foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pela morte da menina, a defesa questionará a investigação policial. "Depois de uma eventual denúncia, todas as provas periciais e depoimentos podem ser submetidos ao crivo do contraditório. Faremos isso dentro de uma postura técnica", disse o advogado Rogério Neres de Sousa, ao sair do 9º Distrito Policial (DP), na zona norte de São Paulo. "Nosso trabalho está só começando. Ainda temos um longo processo pela frente".

Os advogados disseram não ter deliberado ainda a respeito de um habeas-corpus preventivo para o casal. Existe a possibilidade de a polícia entregar, junto ao relatório final do inquérito, o pedido de prisão preventiva de Alexandre e Anna Carolina, pai e madrasta de Isabella. Os advogados também disseram não saber quem irá ao 9º DP retirar as chaves do apartamento 62 do Residencial London, onde mora o casal e dois filhos. A polícia deve liberar as chaves ainda hoje.

Depois de terem ameaçado, em 21 de abril, entrar com uma representação na Corregedoria da Polícia Civil contra irregularidades nas investigações do caso, os advogados recuaram. Uma semana depois da ameaça, a reclamação prometida para o dia seguinte ainda não foi protocolada. Questionado se pretendia formalizar o procedimento, Neres de Sousa respondeu: "Representação, não." Em seguida, ele afirmou: "Não temos nada definido".

Lula diz que torce por sucessor "mais abençoado"

Lula diz que torce por sucessor "mais abençoado"

Lula com Serra durante evento hoje

Helvio Romero/AE



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em Guarulhos, que torce para que seu sucessor seja "ainda mais abençoado que eu e que possa fazer ainda mais". "Seria mesquinharia ficar torcendo para que o sucessor seja pior que a gente", afirmou o presidente, durante o lançamento de obras de habitação na cidade, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No discurso, Lula disse ainda que "ninguém consegue fazer tudo em oito ou dez anos". "É preciso que a gente tenha uma quantidade de pessoas que vão assumir os compromissos e cada um faça mais do que o outro", disse.

Lula afirmou ainda que o governo trabalha para reparar os erros que prefeitos e governadores cometeram há 30 anos. "Se uma pessoa que mora em um lugar inadequado é removida, fica fácil. Quando são 200, 300, 400 ou mil famílias, é um problema social muito sério. O PAC está dando um paradeiro nisso", afirmou. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse que Guarulhos vai receber R$ 438 milhões em obras do PAC.

Para o presidente, os maiores problemas de saneamento e habitação estão nas capitais e nas cidades das regiões metropolitanas. "Tomamos a decisão de que precisávamos resolver os problemas nas grandes cidades, pois os grandes problemas de saneamento básico e habitação estão nas capitais e nas cidades vizinhas", disse.

Terceira Pista - Lula confirmou que não será construída uma terceira pista no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, devido a questões econômicas. "Deixaram que muita gente fizesse casa em volta da pista, portanto ficou caro desapropriar". Entretanto, o presidente garantiu que serão feitas obras de ampliação.


Lula pede que não haja clima de campanha eleitoral nos eventos sobre o PAC

Ao afirmar nesta segunda-feira que “está difícil” lançar obras do Programa de Aceleração do Crescimento no período próximo às eleições municipais de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que não haja clima de campanha eleitoral nas cerimônias.

— Está difícil lançar o PAC porque estamos entrando em época de campanha. A imprensa vive dizendo que o presidente está lançando o PAC em campanha política —, disse.

Lula acrescentou que ainda pretende ir a muitos estados para lançar obras do programa e que, nos eventos, as pessoas que vão discursar sobre o PAC devem ser tratadas em igualdade de condições.

— Para a gente ir [lançar o programa] não pode ter um clima eleitoral, senão daqui a pouco a Justiça Eleitoral pensa que estou fazendo campanha. Se a gente trouxer para as obras do PAC a guerra da campanha, não vamos mais poder lançar as obras do PAC —, disse.

Segundo Lula, é preciso continuar as viagens motivadas pelas obras do programa para que elas saiam do papel.

— Se a gente não acompanhar, se não vier aqui assinar e, depois, se não cobrar, tenho medo de que a gente anuncie na televisão o dinheiro, assine o contrato e a obra não saia —, afirmou.

Após dizer que a imprensa brasileira é “democrática” e que “fala bem do governo todo dia”, Lula afirmou que não se pode dar pretexto para que algum mau jornalista faça valer sua tese.

O presidente fez as declarações ao discursar em Osasco (SP), durante a cerimônia de início de obras do PAC em municípios da região oeste de São Paulo.

Além de Osasco, Lula visita Guarulhos, onde também autoriza o início de obras do PAC. As obras englobam projetos de urbanização, como iluminação pública e canalização de córregos, saneamento e construção de unidades habitacionais para realocação de famílias que hoje vivem em áreas de risco.

Em Osasco, além das obras do PAC, o presidente reafirma o compromisso de construir um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Lula defende entrada da mulher no mercado de trabalho

Lula

AE

Lula

MARIANA SANT'ANNA
colaboração para a Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta segunda-feira, a entrada da mulher no mercado de trabalho. Lula esteve hoje em Osasco (SP) para assinatura de portaria que institui grupo de trabalho com o objetivo de planejar os cursos do novo campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) na cidade e do início de obras do PAC na região.

Lula afirmou que a instalação da universidade vai ser boa para os homens e "superboa" para as mulheres. "Ela vai dar ao homem e à mulher de Osasco a possibilidade de uma formação qualificada. Porque uma mulher com uma profissão tem emprego garantido e não fica dependendo do salário do marido para comprar coisas para si. A mulher que trabalha é mais respeitada", afirmou.

Lula disse, também, que a mulher que não trabalha fora fica mais vulnerável. "Se a mulher trabalhar, ela tem liberdade, ela vai ser muito mais respeitada, porque quando o marido gritar com ela, achando que ela vai ficar de cabeça baixa porque depende dele ela vai dizer: meu filho, olha, eu tô contigo porque gosto de você, não porque eu sou sua escrava. Não fique gritando comigo", brincou o presidente.
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Avaliação positiva de Lula alcança 69,3% em abril, diz pesquisa

Resultado deve-se à melhoria da renda, propiciada pelo crescimento econômico, diz diretor do Instituto Sensus

Adriana Fernandes, da Agência Estado


SÃO PAULO - A aprovação do desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 66,8% em fevereiro para 69,3% em abril, segundo a 92ª pesquisa CNT/Sensus , divulgada nesta segunda-feira, 28. A desaprovação para o desempenho de Lula caiu de 28,6% para 26,1% em abril. Esse resultado é o melhor desde janeiro de 2004, ficando atrás somente dos índices de popularidade do primeiro ano de governo.

O governo do presidente Lula também está em alta e alcançou em abril a maior avaliação positiva desde o início do primeiro mandato em janeiro de 2003. A avaliação positiva (ótima/bom) do governo Lula saltou de 52,7%, em fevereiro, para 57,5% em abril. A avaliação negativa (ruim/péssima), por outro lado, caiu de 13,7% para 11,3%. A avaliação regular caiu de 32,5% para 29,6%, na mesma base comparativa. Trata-se do melhor resultado para o governo Lula. O melhor nível era de janeiro de 2003, logo após a sua posse para o primeiro mandato. Naquele momento, o governo do presidente Lula tinha uma avaliação de 56,6%.

O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, atribuiu o aumento da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a alta da avaliação positiva do seu governo ao processo de crescimento econômico. Segundo ele, o fator-chave a favor de Lula e da sua administração, na pesquisa, foi a melhoria da renda mensal do trabalhador, propiciada pelo crescimento da economia.

Para 37,8% dos entrevistas na pesquisa CNT/Sensus de abril, a renda mensal aumentou. Na sondagem anterior, realizada em fevereiro, o porcentual dos que consideraram ter havido aumento da renda foi de 29,5%, o que significa que, em dois meses, houve um salto de 8,3 pontos porcentuais na avaliação para mais.

Ricardo Guedes disse que o aumento e a consolidação da popularidade do presidente foram favorecidos também pela criação de empregos no País e pelos resultados de programas sociais como o Bolsa-Família. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, disse que a sigla "PAC" (Programa de Aceleração do Crescimento) e a movimentação política do presidente Lula pelo País inaugurando obras transmitiram uma "sensação" de eficiência do governo. Andrade enfatizou, no entanto, que isso é "apenas uma sensação, porque o Brasil ainda precisa de muito mais investimentos em infra-estrutura."

Para o presidente da CNT, os investimentos no PAC são "insuficientes". Ele destacou que o marketing em torno do programa tem sido muito bem trabalhado. "O governo investe pouco, mas capitaliza bem", afirmou Clésio Andrade. Disse ainda que "o discurso fácil do presidente também ajuda."


Voluntários mantêm busca por padre balonista no litoral de SC

Balões usados por padre saíram de Ribeirão Preto

Empresa doou mil balões de 1 metro de diâmetro

- Jornal A Cidade
Funcionário faz teste em balões
Funcionário faz teste em balões

Os balões usados pelo padre-voador Adelir De Carli, desaparecido no mar do litoral de Santa Catarina, foram fabricados e doados por uma empresa sediada na Vila Elisa, em Ribeirão Preto. No início da tarde de domingo, após rezar uma missa em Paranaguá (PR), o sacerdote decolou, levado por mil balões coloridos da Riberball.

O religioso, de 41 anos, queria divulgar o catolicismo e a Pastoral Rodoviária, ficando 20 horas no céu. O pouso deveria ter ocorrido em Maringá. O tempo ruim, entretanto, desviou os balões da rota.

Segundo Antoninho Aparecido de Souza, químico responsável e gerente de produção da empresa, a Riberball patrocinou a empreitada do padre. Ele informou que os balões usados no vôo foram confeccionadas em látex mais resistente que o habitualmente usado pela indústria em seu processo produtivo.

Os balões, da linha Maxiball, tinham 1,20 metro de comprimento por 1 metro de diâmetro. Seis funcionários da empresa estiveram em Paranaguá enchendo as bexigas com gás hélio.

“Ele fez uma pesquisa com todas as empresas. O nosso balão foi o que mais se adequou ao que o padre precisava, por causa do tamanho e da resistência. Estamos muito chateados com o ocorrido, mas toda a engenharia do vôo ficou a critério do padre e de sua equipe”, explicou o gerente.

No primeiro vôo, padre Adelir ficou quatro horas no ar, com 500 bexigas também fabricadas em Ribeirão.

Empresa faz 200 milhões de balões por mês
A Riberball fabrica bexigas há 31 anos em Ribeirão Preto. Emprega 180 pessoas, que confeccionam 200 milhões de balões por mês, lisos e estampados, em 27 cores e em 18 tamanhos diferentes, que são distribuídos em todo o território nacional.

O faturamento anual da empresa, a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, foi mantido em sigilo pelo gerente Antoninho Aparecido de Souza.

Os balões são fabricados com látex natural centrifugado. Depois, esse composto passa por um processo de imersão, resultando numa película, como se fosse um molde, que dá forma às bexigas. A borracha é colorida e vulcanizada, ganhando aspecto definitivo. Apenas 0,6% da produção é reprovada pelo controle de qualidade.

Os balões são exportados para vários países do Mercosul. Em toda a história da empresa, foi a primeira vez que alguém resolveu ganhar os céus com as bexigas ribeirão-pretanas.


Moradores dizem ter visto padre em Guaraqueçaba

Informação vai ser confirmada pelos Bombeiros, que devem se dirigir para o local ainda hoje

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Moradores de Guaraqueçaba, no litoral paranaense, disseram ter visto o padre Adelir Antônio de Carli pelos arredores da Vila Fátima neste final de semana. Os Bombeiros voluntários de Penha vão confirmar a informação que pode colocar um fim nas buscas pelo padre desaparecido.


Para reforçar a procura, a partir desta segunda-feira (28), soldados do Exército vão percorrer uma mata fechada buscando novas pistas que possam levar ao religioso. Ele está desaparecido desde o dia 20 de abril após ser içado por mil balões cheios de gás hélio em Paranaguá (PR).


Os cerca de doze fiéis da Paróquia São Cristóvão - da qual o religioso fazia parte - fizeram uma pausa nas buscas nesta segunda. “O pessoal está muito confiante que o padre Adelir está vivo e esperamos encontrá-lo o mais rápido possível”, diz o paroquiano Eduardo Marques.


No último sábado, montanhistas e bombeiros encontraram mais balões usados pelo padre Adelir em meio ao matagal. O material estava a menos de 500 metros do local onde 210 balões foram retirados da água, ainda na madrugada da última segunda-feira.
O achado fez que os bombeiros passassem a acreditar que o religioso não tenha caído no mar e que ainda possa estar vivo. De acordo com as informações do comandante local, Johnny Coelho, apenas 25% da mata foi vasculhada.


Os bombeiros pediram auxílio ao Batalhão de Infantaria do Exército de Joinville, que enviará dois grupos de quinze homens até a Penha ainda na tarde de hoje.


Trote prejudica busca por padre desaparecido no Paraná


O trabalho de resgate do padre Adelir de Carli, de 41 anos, foi prejudicado no domingo (27), por um telefonema aos familiares do religioso. Os parentes receberam uma ligação que informava que o padre estava no Rio Grande do Sul.

Familiares e amigos ficaram eufóricos mas, depois de cerca de uma hora, a informação foi desmentida. Durante esse período, as buscas foram suspensas.

Fiéis e parentes continuam acompanhando o trabalho de buscas, feito por bombeiros da Penha (SC). Os Bombeiros Voluntários de Penha, no Litoral Norte catarinense, aguardam resposta ao pedido de reforço de efetivo.

Desaparecimento

O padre Adelir de Carli desapareceu no domingo (20), durante um vôo com balões de gás coloridos. Ele decolou de Paranaguá (PR), com o objetivo de seguir para o oeste do Paraná. O vento forte acabou levando o religioso para o litoral de Santa Catarina. O último contato do padre foi feito às 21h.

A Marinha e a Aeronáutica participaram das buscas na semana passada, mas já encerraram seus trabalhos. A família de Carli chegou a alugar um avião para reforçar as buscas.


Voluntários mantêm busca por padre balonista no litoral de SC

Por: Agência Folha

Mesmo com o fim oficial das buscas, decretado pela Marinha no final da tarde de anteontem, a procura pelo padre Adelir Antônio de Carli continua sendo feita por voluntários, no litoral de Santa Catarina, onde o religioso desapareceu.

A Marinha informou que realizou todos "os esforços possíveis" ao manter os trabalhos durante seis dias, acima de 72 horas, considerado o período com maior chance de se encontrar um náufrago com vida.

Mas equipes do Corpo de Bombeiros de Penha (129 km a norte de Florianópolis) e voluntários vasculham regiões de mata e do litoral próximo ao município, onde a família acredita que Carli possa estar perdido. Ele caiu no mar quando partiu de Paranaguá (90 km de Curitiba) para tentar voar preso a cerca de mil balões de festa.

Parentes saíram de Ampére (291 km de Curitiba), a cidade natal do padre, para acompanhar as buscas neste final de semana em Penha, onde foram localizados os primeiros restos de balões usados no vôo.

Enquanto Carli não for encontrado, a família não admite trabalhar com a hipótese de que o religioso morreu. "Até que ele não seja encontrado, para nós ele está vivo e esperando ser resgatado", disse a comerciante Elizabete de Carli, prima do religioso.

Elizabete declarou que a família tem "rezado para que [este domingo] seja o último dia de buscas". "Estamos rezando para que Deus ilumine os guias para o lugar certo."

O dono de uma escola de balonismo em Belo Horizonte, Lincoln Fernandez Freire, disse que o caso deve servir como alerta para as autoridades aéreas impedirem novas tentativas semelhantes a do padre.

Freire afirmou que o religioso, além de desconhecer como estavam as correntes de vento, ignorou o perigo de encontrar nuvens repletas de turbulência.

"Aeronaves de grande porte evitam passar por nuvens assim para não correr risco de danos na estrutura do avião. Imagina uma pessoa amarrada a balõezinhos de festa?", declarou o empresário, que tem 20 anos de prática de balonismo.

Fantástico é o crescimento da Hyunday no Brasil

Fantástico é o crescimento da Hyunday no Brasil
Escrita por ROBERTO PIRES

Desde o inicio dos anos 90, quando aqui chegaram graças a abertura dos portos, a Hyunday vem ampliando os espaços abertos e consolidados pelos utilitários e agora, já com fábrica instalada em Goiás, comemora o primeiro aniversário e para isso faz campanha.
Com criação da Z+ a campanha começou a
ser veiculada ontem no intervalo do Fantástico com exclusividade ainda nos Estados de São Paulo e Goiás.

http://www.tottalmarketing.com.br/upload/tucson_efccae.JPG

Pedágio será descontado do IPVA

Pedágio será descontado do IPVA

Carlos Alciati Neto / Agência Anhangüera

Ainda custa caro manter um automóvel no Brasil com tantos impostos, mas para quem realmente depende do veículo como ferramenta de trabalho, o Projeto de Lei nº 463/06, votado e aprovado na semana passada na Assembléia Legislativa, pode aliviar a duplicidade de taxas. O documento autoriza o Executivo a abater do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) os valores pagos pelo contribuinte a pedágios no Estado de São Paulo.

O deputado estadual Antônio Mentor (PT), autor do projeto, disse que a intenção não é extinguir a cobrança, mas sim torná-la mais justa, uma vez que ele foi criado para a manutenção das estradas, administradas, atualmente, por empresas terceirizadas. Os descontos para abatimento podem chegar até 30% do valor total do imposto para pessoa física e 10% para pessoa jurídica. "Seria incorreto pagar, além dele, as taxas das praças de pedágio. Isto também é uma forma de desonerar o custo de vida das pessoas e estimular o tráfego de veículos no nosso Estado, que está saturado de pedágios", disse o deputado.

Para poder se beneficiar, o contribuinte tem de apresentar, no ato do pagamento do IPVA, os recibos emitidos pelas concessionárias, ou pelo próprio governo no caso de rodovias estatais. O crédito será totalizado no dia 31 de dezembro de cada ano, portanto, o contribuinte só deve apresentar os recibos dentro do prazo estipulado. A lei agora deverá ser assinada pelo governador José Serra (PSDB).

O vendedor Eduardo Archangelo de Oliveira, 26 anos, usa o carro para trabalhar e encarou com otimismo a notícia da aprovação da lei. "Pelo menos vai amenizar a quantidade de imposto que a gente paga. Eu gasto R$ 12,00 por dia e se eu pudesse reaver parte do dinheiro seria excelente", disse. O técnico de refrigeração Marcelo Ovídeo, de 29 anos, não usa o carro a trabalho, mas viu como um bom começo o fato de poder ter de volta o dinheiro gasto em viagens. "Eu pego estrada a passeio e acho muito bom o abatimento. Mas ainda é pouco, o Brasil tem que reduzir a carga de impostos. Tem taxa em tudo: gasolina, pedágio e o IPVA", ressalvou.
Leia matéria completa na edição desta segunda-feira do Correio Popular

Agrishow 2008 começa hoje e estima gerar R$ 800 milhões em negócios

atualizado 15:43


Agrishow 2008 começa hoje e estima gerar R$ 800 milhões em negócios


A direção da feira espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços.

Da Redação

São Paulo - Começa nesta segunda-feira e segue até o dia 03 de maio a 15ª edição da Agrishow, maior feira do agronegócio da América Latina, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, sob o grande impacto dos debates provocados pelos altos custos e a falta de alimentos no mundo, sendo a bioenergia apontada como a grande vilã. A expectativa dos organizadores é gerar negócios acima de R$ 800 milhões.

A direção da feira espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços de todas as regiões produtoras de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Nordeste, além do Estados Unidos e de países da América Latina, Europa e Ásia.

Será a maior edição da
Agrishow em número de expositores - 745 empresas - que estarão exibindo entre 2.500 a 3.000 produtos da mais avançada tecnologia mundial - tratores, colheitadeiras, implementos, insumos, produtos virtuais, pesquisas, etc, além de 1000 demonstrações dinâmicas.

Evento será aberto nesta segunda-feira

Direção da Agrishow 2008 espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços

Da Redação

A maior feira do agronegócio da América Latina, a Agrishow 2008, na sua 15ª edição, será inaugurada na segunda-feira, em Ribeirão Preto, no interior paulista, sob o grande impacto dos debates provocados pelos altos custos e a falta de alimentos no mundo, sendo a bioenergia apontada como a grande vilã.

A direção da feira espera receber cerca de 135 mil potenciais compradores de máquinas, equipamentos, acessórios e serviços de todas as regiões produtoras de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Nordeste, além de países da América Latina, Europa, Ásia e Estados Unidos.

Será a maior edição da
Agrishow em número de expositores - 745 empresas - que estarão exibindo entre 2500 a 3000 produtos da mais avançada tecnologia mundial - tratores, colheitadeiras, implementos, insumos, produtos virtuais, pesquisas, etc., além de 1000 demonstrações dinâmicas. Conforme previsão de seus promotores, a Agrishow 2008 deverá gerar negócios acima de R$ 800 milhões. A versão Cerrado da feira, que seria realizada em Mato Grosso foi cancelada.

Começa a Agrishow em São Paulo. Esse ano, a exposição conta com 745 empresas, 25 dessas são estrangeiras. Confira os últimos preparativos para a maior feira do agronegócio da América Latina.


Presidente Lula reservou o dia 2 de maio para sua visita à Agrishow 2008

Ministro da Agricultura, governador de São Paulo e secretário da Agricultura paulista também estarão no evento


O Palácio do Planalto confirmou a presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva à Agrishow 2008 (Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação), no dia 2 de maio (sexta-feira). Falta, porém, definir o horário da visita do chefe de Estado à maior feira de negócios e tecnologias da América Latina e terceira do mundo nesse segmento, que neste ano será realizada no período de 28 de abril e 3 de maio próximo, em Ribeirão Preto/SP.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, estará na Agrishow no dia 29 de abril (terça-feira), às 15 horas, para anunciar o primeiro levantamento da safra da cana-de-açúcar. Na ocasião, a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) vai lançar duas publicações inéditas sobre o mercado sucroalcooleiro. Um desses estudos trata do aproveitamento do bagaço da cana – resíduo sólido, resultante da moagem da cana, que representa um volume próximo a 280 quilos por tonelada do produto processado – na geração de energia elétrica.

Segundo a pesquisa, atualmente o Brasil produz 3,5 mil megawatts de energia com a queima do bagaço. Se as indústrias brasileiras dispusessem de equipamentos modernos, com as cerca de 500 milhões de toneladas de cana que serão transformadas em bagaço na safra atual poderiam ser gerados até 15 mil megawatts de energia.

Segundo Wagner Rossi, presidente da Conab, “a capacidade empresarial do setor sucroalcooleiro e o apoio do governo abrem um futuro imenso para a utilização do bagaço de cana como fonte de energia limpa e renovável”.

O governo do Estado de São Paulo também estará presente na feira de 2008. No entanto, o governador José Serra ainda não definiu a data da sua visita. De 29 de abril a 2 de maio, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento transfere seu gabinete para a Agrishow, onde terá uma ampla agenda de eventos, ainda em fase de definição. Nesse período, o secretário da Agricultura paulista, João de Almeida Sampaio Filho, despachará diretamente da feira e promete anunciar novidades.

Grandes empresas âncoras da Agrishow já definiram suas coletivas para anunciar lançamentos e novidades. A manhã do dia 29 está reservada pela Michelan, Grupo ZF, Cummins Motores e Gerdau, e, à tarde, para a Agrale. Na manhã do dia 30 (quarta-feira) a Jacto, a Valtra e a Massey Ferguson farão seus encontros com a mídia. No dia 1º de maio, pela manhã, é a vez da coletiva da CNH. Montadoras como a John Deere, Iveco, Volvo, Ford e Toyota estão definindo suas datas.

A Agrishow é uma realização da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e conta com o apoio da Abag - Associação Brasileira do Agronegócio, da Anda - Associação Nacional para Difusão de Adubos e da Sociedade Rural Brasileira. A partir da edição 2008 toda sua operação, promoção, comercialização, organização e montagem está sendo realizada pela maior promotora de feiras do mundo, a Reed Exhibitions - no Brasil denominada Reed Exhibitions Alcântara Machado.

CASO ISABELLA - A RECONSTITUIÇÃO

Após reunião, delegado e peritos deixam Edifício London

Delegada assistente e promotor também participaram do encontro.
Grupo deixou prédio onde Isabella morreu por volta das 18h40.
Do G1, em São Paulo

O delegado Calixto Calil Filho, responsável pelas investigações do caso Isabella, a delegada assistente Renata Pontes e o promotor Francisco Cembranelli deixaram o Edifício London, onde a menina morreu, na Zona Norte de São Paulo, no início da noite deste domingo (27). Antes, se reuniram com a equipe de peritos que participaram da reconstituição por cerca de uma hora e 30 minutos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o grupo saiu junto, em quatro veículos da polícia. Eles não quiseram falar com os jornalistas. Na segunda-feira (28), a polícia deve concluir um relatório sobre o caso e na terça (29) o inquérito será entregue ao Ministério Público.

A reconstituição da morte Isabella Nardoni neste domingo durou cerca de sete horas e 30 minutos. O procedimento, inicialmente marcado para 9h, começou com 40 minutos de atraso, e terminou às 17h15. Durante toda simulação, testemunhas colaboraram com a polícia, dando relatos sobre o dia do crime.

A menina morreu aos 5 anos, após ser espancada, asfixiada e jogada da janela do 6º andar do prédio, onde moravam o pai e a madrasta, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - considerados suspeitos do crime pela polícia. Por divergir da versão da polícia para o crime, o casal não participou.

Equipe

O trabalho da perícia começou às 9h40, com quatro peritos, dois médicos legistas, dois desenhistas e dois fotógrafos.


Além deles, estiveram no local os delegados titular e auxiliar do 9º Distrito Policial (do Carandiru), Calixto Calil Filho e Renata Pontes, o promotor do Ministério Público Francisco Cembranelli e da delegada seccional da Zona Norte de São Paulo, Elizabete Sato.

1ª fase

Da janela, vizinhos do edifício acompanharam a movimentação policial. Os trabalhos começaram na garagem do edifício, com a simulação da chegada do casal de carro, acompanhado de Isabella e dos dois filhos. O veículo do casal foi utilizado. Toda a primeira parte da reconstituição foi baseada no que disseram Alexandre e Anna Carolina em interrogatório.

2ª fase

Por volta das 10h40, policiais e testemunhas saíram da garagem e entraram no apartamento. Peritos abriram pela primeira vez a janela do quarto dos irmãos de Isabella, de onde a menina foi jogada. No mesmo momento, no andar térreo, um fotógrafo fez imagens do jardim onde a menina caiu.

Após o fim do trajeto entre o carro e o apartamento, por volta das 11h, uma policial surgiu na janela segurando uma boneca.

Perto das 11h30, peritos retiraram a tela de proteção do quarto de Isabella e a colocaram na janela do quarto do irmãos de Isabella, de onde ela foi atirada. A transferência da tela ocorreu para que fosse reproduzido o momento em que a menina foi atirada.

Às 12h50, um dos peritos cortou a tela, já colocada no quarto dos irmãos da menina. A simulação da queda da menina começou pouco depois, às 13h. Policiais se aproximaram da janela carregando no colo uma boneca especial - com peso e tamanho similares aos de Isabella.

Este foi o momento mais dramático da reconstituição. Os peritos fizeram a boneca sair pelo buraco da tela, colocando primeiro os pés para o lado de fora. O manequim foi segurado pelos braços. Primeiro, só o braço esquerdo da boneca foi solto. Depois, o direito. Isso porque a menina apresentava fraturas no braço esquerdo, provavelmente provocada pelo momento em que teria ficado pendurada.

Logo depois, o braço direito da boneca foi solto, mas ficou pendurado por cordas, a cerca de dois metros da janela. A imagem chocou quem assistia à reconstituição. A cena foi repetida às 13h10. Nas duas ocasiões, ela foi fotografada da varanda e filmada a partir da rua.

Após reconstituir o momento em que a Isabella foi jogada, os peritos marcaram o local em que ficaram o braço esquerdo e o direito da boneca no momento em que ela estava pendurada.

3ª fase

Por volta das 14h30, começou, no andar térreo do edifício, a terceira fase da reconstituição - após as passagens pela garagem e pelo apartamento. Os peritos foram minuciosos, reproduzindo cenas como a que Anna Carolina Jatobá reclama do porteiro da suposta falta de segurança no prédio.

Às 16h, peritos dirigiram-se ao prédio vizinho ao Edifício London acompanhados da delegada Renata Pontes e do promotor Francisco Cembranelli. O objetivo era saber se é possível ou não ouvir ruídos mais altos vindos do prédio de onde caiu Isabella.

Depois, por volta das 16h50, um casal de moradores do prédio ao lado desceu para a área externa do Edifício London, da mesma forma que fez no dia do crime. Eles são testemunhas da suposta discussão entre Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá naquela noite.

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Perícia simula momento em que Isabella foi jogada. Foto: Agência Estado
Perícia simula momento em que Isabella foi jogada. Foto: Agência Estado





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Austríaco suspeito de incesto com a filha que manteve no porão por 24 anos

Austríaco é suspeito de manter filha presa em porão por mais de 20 anos


A notícia foi divulgada hoje pela rádio pública "ORF" e pela agência de notícias "APA", depois que as autoridades confirmaram a "suspeita" contra o homem, avô de uma jovem de 19 anos que recentemente foi internada em estado grave em um hospital local.

Segundo a "ORF", o homem teria abusado sexualmente de sua filha, de 42 anos, e seria ainda o pai da jovem internada e dos três irmãos dela.

As autoridades se depararam com um grande mistério quando a jovem, que está internada entre a vida e a morte em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), chegou ao hospital levada pelo homem investigado.

Este declarou tê-la encontrado inconsciente em frente a um edifício da cidade, razão pela qual os médicos decidiram chamar a mãe da jovem para descobrir o que havia acontecido com ela.

Após as primeiras investigações, descobriu-se que não há rastros da mãe, de 42 anos, desde 1984, segundo a "APA".

Segundo a "ORF", a mulher e seus filhos foram achados e estão sendo tratados por psicólogos.

O diretor do Escritório contra o Crime da Baixa Áustria, Franz Polzer, confirmou que uma equipe de agentes já investiga o caso, semelhante ao da jovem Natascha Kampusch, que, em agosto de 2006, escapou de seu seqüestrador e "reapareceu" com 19 anos, após oito de cativeiro em um porão de uma casa nos arredores de Viena. EFE wr/wr/sc

Austríaco suspeito de incesto com a filha que manteve no porão por 24 anos

VIENA (AFP) — Uma austríaca viveu durante quase 24 anos como refém do próprio pai, com quem supostamente teve sete filhos nascidos em um porão onde passou um pavoroso cativeiro, uma notícia que os moradores da cidade de Amstetten, leste da Áustria, não conseguiam acreditar neste domingo.

Em um delicado estado psicológico e físico, Elisabeth Fritzl, 42 anos, afirmou à polícia que permaneceu detida no subsolo desde 28 de agosto de 1984.

Nesta data seu pai, Josef, de 73 anos e que foi detido pela polícia, teria aplicado na filha ao que parece um produto anestésico, a algemado e trancado no porão do imóvel em que a família morava.

Oficialmente, Elisabeth era considerada desaparecida e até se acreditava que havia enviado uma carta aos pais na qual pedia o fim dos trabalhos de busca de seu paradeiro. As autoridades suspeitavam que a jovem teria sido raptada por alguma seita.

Na realidade, ela suportou décadas de calvário no porão, onde seu pai abusava dela com freqüência, de acordo com seu depoimento à polícia.

Elisabeth disse que teve sete filhos com o progenitor. Todos eles nasceram no subsolo, de acordo com sua versão.

Os filhos seriam três meninos e três meninas, com idades entre cinco e 20 anos atualmente, além de um bebê gêmeo que morreu um mês depois de nascer por falta de cuidados. O corpo do recém-nascido pode ter sido queimado, afirmaram os investigadores, que aguardam exames de DNA para confirmar os parentescos.

Ao que parece, Josef teria conseguido adotar três crianças, dois meninos e uma menina, fazendo a esposa, Rosemarie, e as autoridades acreditar que os bebês haviam sido depositados na porta da residência, cada um deles com vários anos de intervalo.


Elisabeth F. foi encontrada no porão desta casa.

Todos eles, com vários meses de idade, apareceram na entrada com uma carta assinada por Elisabeth na qual ela afirmava não ter condições de criar os filhos porque já tinha outros para cuidar.

As crianças estudaram normalmente e viviam na casa de Josef e Rosemarie, enquanto sua mãe permanecia presa no porão ao lado dos outros três filhos, uma jovem de 19 anos, um homem de 18 e um menino de cinco.

Aparentemente, o pai alimentava as vítimas, enquanto sua esposa ignorava a presença de pessoas no porão.

O caso veio à tona depois da internação em meados de abril de uma jovem de 19 anos chamada Kerstin, em estado muito grave.

Para diagnosticar o quadro clínico da jovem Kerstin, filha e neta do seqüestrador, os médicos tentaram, em vão, entrar em contato com a mãe, Elisabeth Fritzl.

Em conseqüência da procura, o seqüestro foi descoberto na noite de sábado, quando o pai libertou os quatro antes de ser detido.

Para a polícia, Elisabeth acusou o progenitor de "crimes em massa", ao mesmo tempo que garantiu que Rosemarie não estava a par dos abusos sexuais dos quais foi vítima desde os 11 anos.

Neste domingo, o pai revelou à polícia o código da fechadura eletrônica do porão, um espaço estreito com vários compartimentos pequenos, um banheiro e uma televisão.

Os vizinhos expressaram estupor com o drama digno de um filme de terror.

"Para mim, (o suspeito) era um homem velho de cabelo grisalho que olhava de vez em quando pela janeça", disse uma vizinha.

"A família tinha uma piscina no jardim e com freqüência ouvíamos as risadas dos três filhos", contou outra vizinha.

A Áustria viveu nos últimos anos vários casos de seqüestros inverossímeis, entre eles os da jovem Natascha Kampusch, seqüestrada por um homem que a manteve presa por oito anos em uma casa na periferia de Viena, de onde conseguiu escapar, e o de três crianças que foram raptadas pela própria mãe, mentalmente desequilibrada, durante sete anos.

Policiais conduzem suspeito de 73 anos até a delegacia local.

*Incesto - sm União carnal entre parentes aos quais está proibido o casamento. (minidicionário Ruth Rocha pg 333)

Polícia acha bebê seqüestrado por falsos produtores

Polícia acha bebê seqüestrado por falsos produtores

A garota, tomada da mãe na noite de quarta-feira, foi localizada por meio do Disque-Denúncia, na cidade de Maricá

Um bebê de um mês de idade que havia sido seqüestrado quinta-feira foi encontrado ontem, em Maricá (RJ). Segundo contou à Polícia a mãe da menina Isabela Leal Rodrigues Vasques, Luciana Cristina Leal Rodrigues Vargas, de 25 anos, os seqüestradores se identificaram como produtores de uma agência de modelos. A Polícia declarou suspeitar que funcionários da agência sejam os responsáveis pelo crime.

A menina foi tomada à força da mãe na noite de quarta-feira. Segundo o delegado Leonilson Ribeiro, titular da 73ª Delegacia Policial, em Neves, a dona de casa Luciana contou ter levado a filha à Agência Nacional de Talentos, que empresaria modelos infantis, na Lapa, Centro do Rio, e assinado contrato com a empresa.

Dias depois, na noite de quarta, segundo Luciana, pessoas que se identificaram como produtores da agência foram à porta de sua casa, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio, pedindo que ela os acompanhasse com o bebê para a gravação de um programa. Na primeira versão do episódio, divulgou-se Luciana morava em São Gonçalo e que a quadrilha se identificou como produtores do programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga na Rede Globo.

"Os homens levaram a Luciana e o bebê em um carro a pretexto de fazer uma filmagem com a menina. No meio do caminho simularam que o carro enguiçou, colocaram um entorpecente no nariz dela e levaram a criança", afirmou o delegado.

Por meio de informações passadas ao Disque-Denúncia, Isabela foi encontrada em uma casa em Maricá, a cerca de 15 quilômetros de Itaboraí, com um homem, que foi preso. Outras duas pessoas também foram capturadas. A Polícia não forneceu a identificação deles.

Até às 19h30min de ontem, responsáveis pela agência estavam na delegacia de Neves prestando esclarecimentos sobre o caso. Segundo o titular da delegacia, os encarregados da empresa se disseram surpresos com o caso. (da Folhapress)
A imagem “http://oglobo.globo.com/fotos/2008/04/25/25_MVB_rio_bebeachado.jpg” contém erros e não pode ser exibida.