O secretário municipal do governo, Clóvis Carvalho, disse que o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, “tem de ser cobrado pelo oportunismo e pela perda de compostura”, informa Renata Lo Prete. Um dos fundadores do PSDB, Carvalho rebateu críticas de Alckmin a tucanos que apóiam Gilberto Kassab (DEM). Alckmin não quis comentar.
Mais tempo de TV alavanca candidatos nas pesquisas
Em apenas um mês de horário eleitoral, a TV já pode ser apontada como fundamental para a mudança do cenário político nas capitais do país. Em 18 das 26 cidades, o líder nas pesquisas às prefeituras é o que possui o maior tempo nos meios de comunicação. Levantamento nas 20 cidades onde foi possível comparar a mais recente pesquisa de intenção de voto (Ibope ou Datafolha) com aquela feita dias antes do início do horário eleitoral revela ainda mais o poder de exposição dos candidatos. Em dez cidades, aqueles com tempo de TV maior ou igual aos adversários se mantiveram na frente, boa parte alargando a vantagem. Em outros cinco municípios, onde os candidatos com maior tempo de TV estavam atrás, eles viraram o jogo e agora são líderes.
Maioria dos prefeitos lidera nas capitais
Só quatro prefeitos que concorrem à reeleição não lideram as disputas nas capitais, revelam as últimas pesquisas Datafolha e Ibope. Os outros 16 prefeitos estão na frente. Em comum a Gilberto Kassab (DEM-São Paulo), Serafim Corrêa (PSB-Manaus), João Henrique (PMDB-Salvador) e Duciomar Costa (PTB-Belém), está o fato de todos terem uma avaliação de "ótimo/bom" abaixo dos 50%.
Em passeata, Crivella se diz vítima de intolerância religiosa
O candidato do PRB à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, chegou de surpresa à Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, ontem, em Copacabana. "Minha rejeição como político vem da intolerância de pessoas que não aceitam que eu seja evangélico", disse Crivella, ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Os candidatos Fernando Gabeira (PV) e Jandira Feghali (PC do B) também participaram da passeata
Ciro diz que não se vê em palanque contrário a Lula
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou que só será candidato a presidente ou a vice em 2010 e que não se vê em lado oposto ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesse pleito, ainda que tenha que "dar um tempo da política". "Se não for candidato a presidente ou a vice, não vou ser candidato a nada. Sou inelegível ao Senado [por causa do irmão Cid Gomes, governador do Ceará] e só posso ser candidato a deputado federal, presidente ou vice. Não sou mais candidato a deputado federal, não é minha aptidão, estou me sentindo meio mal lá [na Câmara]."
Após escândalo, "aloprado" do BB é promovido
Exonerado do cargo de diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil após envolvimento no escândalo do dossiê contra tucanos, em 2006, Expedito Veloso foi promovido no início deste mês a diretor-superintendente da subsidiária BB Previdência. Integrante do grupo chamado pelo presidente Lula de "aloprados", Veloso fazia parte do núcleo de inteligência da campanha nacional do PT à época.
Velório de vice-presidente da Força tem presença de Lula e candidatos de SP e ABC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve ontem no velório do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Eleno José Bezerra, que morreu em um acidente de carro no sábado. Bezerra também era um dos 11 vice-presidentes da Força Sindical e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. "Eu acho que a morte do Eleno foi uma perda irreparável para a Força Sindical. Acho que perdem muito os trabalhadores brasileiros e o movimento sindical como um todo", afirmou o presidente. Lula afirmou que é preciso continuar lutando para ampliar os direitos dos trabalhadores.
O Estado de S. Paulo
EUA pedem a outros países que também socorram bancos
O Secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, afirmou que vários países deveriam adotar pacotes de emergência semelhantes ao plano de US$ 700 bilhões anunciados pelo governo dos Estados Unidos na semana passada. Paulson disse estar dialogando com governos para encorajá-los a elaborar planos de ajuda a instituições financeiras, relata de Washington a correspondente Patrícia Campos Melo.
Senado dá ultimato a nepotistas
Cansado de esperar que os senadores que empregam parentes obedeçam à súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe o nepotismo, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), vai partir para o constrangimento. Ele enviará nesta semana cópia da súmula a cada um dos senadores para que os "desavisados" se enquadrem nas determinações impostas pelo Supremo há quase um mês. Há hoje cinco senadores que continuam empregando familiares na Casa. A iniciativa de Garibaldi contrasta com a posição inicial, quando esperava que o "bom senso" que o levou a exonerar sobrinho que trabalhava em seu gabinete, fosse manifestado pelos demais parlamentares.
Alckmin e Kassab optam por não reagir a críticas de Lula
Apesar de terem sido acusados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “oportunistas” e “hipócritas”, os candidatos à prefeitura de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) preferiram não polemizar com o petista. Eles não querem correr o risco de se indispor, na reta final da disputa, com o principal cabo eleitoral dessas eleições.
Planalto quer ''velha guarda'' fora da Abin
A crise no serviço de informações especiais para o Estado consolidou no Palácio do Planalto a posição de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é necessária e será mantida, mas terá de passar por pelo menos duas mudanças radicais. Primeiro, terá reforçada a infra-estrutura legal e material para cumprir uma política pública definida, devendo até ganhar o direito de fazer monitoramento telefônico. Em segundo lugar, deve ser renovado o quadro de pessoal, livrando-se da "velha guarda do SNI" - nem que seja preciso adotar, à moda das empresas privadas, um plano de demissões voluntárias (PDV) para a turma do antigo Serviço Nacional de Informações.
O Globo
Brasileiro vive mais de onze anos com a saúde precária
A expectativa de vida do brasileiro aumentou, mas a qualidade de vida está longe do ideal e põe o país em desvantagem competitiva frente às principais economias do mundo. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os homens passam, em média, 11,1 anos de sua vida com a saúde comprometida, enquanto as mulheres, 13,5 anos. Diante desse quadro, aumenta a pressão sobre os gastos da Previdência Social, com a concessão de aposentadorias por invalidez e os gastos com saúde. A pesquisa mostra ainda que mais de um terço dos homens e mais de um quinto das mulheres, nascidos entre 2000 e 2005, não atingirão 65 anos.
FGTS poderá ser aplicado na Petrobras
O governo estuda reabrir para os trabalhadores a compra de ações da Petrobras com recursos do FGTS, garantindo verba para exploração do pré-sal. Mas a permissão será restrita para evitar descapitalização do fundo.
O desafio das escolas em área de risco
Das dez escolas de pior desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na rede municipal de ensino do Rio, nove estão localizadas em áreas violentas e serão um desafio para o futuro prefeito da cidade.
Correio Braziliense
A lupa do MP no Senado
O ano de 2008 não tem sido bom para a Primeira-Secretaria do Senado. Há pelo menos cinco investigações do Ministério Público Federal em curso sobre temas ligados ao órgão, comandado hoje pelo senador Efraim Morais (DEM-PB). O MPF decidiu investigar, por exemplo, um ato da Mesa Diretora do Senado que estendeu a senadores, ex-senadores, diretores e ex-diretores o direito de serem defendidos pela Advocacia-Geral da Casa em processos que respondem na Justiça em função de atribuições administrativas por eles desempenhadas. O ato foi publicado no boletim administrativo de 26 de março passado e abrange a investigação da Operação Mão-de-Obra, feita pela Polícia Federal há dois anos para desmontar um esquema de fraudes em licitações milionárias do Senado envolvendo as empresas Conservo e Ipanema.
Muita comissão, pouco trabalho
A crise dos grampos trouxe à tona um lado adormecido do Congresso Nacional. São comissões desconhecidas e que dificilmente entram em ação durante o ano. Despertam por algumas semanas, e voltam ao silêncio logo depois. Não importa se há ou não trabalho pela frente. Haverá sempre uma estrutura à disposição, com pelo menos oito funcionários recebendo salários mensalmente. Essas comissões “relâmpago” são comandadas pela Secretaria de Apoio a Conselhos e Órgãos do Parlamento. Recentemente, a bola da vez foi a Comissão de Inteligência, reativada após denúncias de que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, teve o telefone grampeado ilegalmente por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O colegiado estava parado há mais de dois anos. A última reunião havia sido em 28 de junho de 2006. Só neste ano já foram cinco sessões.
Planalto quer limpar a Abin
A crise no serviço de informações especiais para o Estado consolidou no Palácio do Planalto a posição de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é necessária e será mantida, mas terá de passar por pelo menos duas mudanças radicais. Primeiro, terá reforçada a infra-estrutura legal e material para cumprir uma política pública definida, devendo até ganhar o direito de fazer monitoramento telefônico. Em segundo lugar, deve ser renovado o quadro de pessoal, livrando-se da “velha guarda do SNI” – nem que seja preciso adotar, à moda das empresas privadas, um plano de demissões voluntárias (PDV) para a turma do antigo Serviço Nacional de Informações.
ONGs sem investigação
Pelo menos R$ 15 bilhões repassados pelo governo federal a 7.670 organizações não-governamentais de todo o país entre 1999 e 2006 devem ficar sem apuração se depender da CPI das ONGs. Instalada no Senado em outubro do ano passado, a comissão ainda não investigou suspeitas de desvio de dinheiro e irregularidades nos convênios entre entidades e o poder público. Não foi por falta de documentação: pelo menos 22 mil folhas com documentos oficiais, relatórios de auditorias, acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) e denúncias da sociedade civil estão nas mãos dos 11 senadores da comissão. A CPI, que já foi prorrogada uma vez, tem prazo até 22 de novembro, mas pelo Regimento Interno da Casa pode ser levada até o fim desta legislatura em 2010. A oposição acusa o governo de atrapalhar as investigações, esvaziando reuniões e evitando quorum para votação dos requerimentos, principalmente os que tratam da quebra de sigilo bancário.
Lula bem próximo da imprensa
De bem com a vida e com a popularidade cada vez mais em alta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu nos últimos 20 meses o medo e a desconfiança e começou a falar mais com jornalistas. Das 512 entrevistas concedidas desde 2003, 296 aconteceram de janeiro do ano passado até a última quarta-feira. Somente em julho de 2008 o chefe da Nação falou 20 vezes com repórteres em várias ocasiões, número comparável apenas a setembro de 2007, quando os contatos com a imprensa ocorreram em 24 momentos.
Jornal do Brasil
Tráfico e militares se encontram na favela
A tropa de soldados do Exército que veio ajudar na fiscalização e na segurança da campanha eleitoral no Rio viveu ontem, na favela do Jacarezinho, seu dia mais tenso desde o início da Operação Guanabara. Os militares foram recebidos com a tradicional salva de fogos e tiros para o alto com que o tráfico informa a presença da polícia em sua região. Mesmo desarmados, traficantes circularam, desafiadores, entre os soldados, que reclamavam terem instruções para nada fazer.
Crise traz ganhos para a agricultura
Produtores agrícolas prevêem um momento de grandes oportunidades para a agricultura brasileira com a crise financeira internacional. O argumento é de que o dólar valorizado deverá garantir uma renda extra em reais para o agronegócio e compensar, com folga, a queda das commodities nas bolsas internacionais. A alimentação, apostam, será o último item cortado nos orçamentos familiares. Mas alguns especialistas temem que a moeda americana sofra uma nova desvalorização.