José Sarney é eleito presidente do Senado Federal

Com 49 votos, José Sarney é eleito presidente do Senado Federal

GABRIELA GUERREIRO

da Folha Online, em Brasília

O senador José Sarney (PMDB-AP) foi eleito nesta segunda-feira o novo presidente do Senado com 49 votos. Seu adversário na disputa, o petista Tião Viana (AC), recebeu 32 votos.

Para ser eleito presidente do Senado é preciso conquistar a maioria simples dos votos dos senadores presentes --os 81 senadores estão presentes. A votação foi manual.

Sarney rebateu críticas de aliados de Tião de que seu retorno à presidência representa a manutenção do conservadorismo político na Casa. "Ouvi muitos discursos aqui. Uma parte quero contestar porque é injusta. Desde que comecei como político, sempre procurei caracterizar-me como inovador. Nunca meus olhos ficaram como lanternas voltadas para trás. [...] Não me chamem de um homem retrógrado, como se fosse um velho que chega aqui sem querer renovar o Senado. Sempre tive esta vontade", afirmou.

Sarney listou uma série de medidas implementadas durante sua gestão na Casa para mostrar que, no passado, foi favorável à renovação. "Fundei os primeiros circuitos fechados de TV, depois a primeira TV educativa do Brasil. Não me chamem de um velho que não tem gosto pela inovação. aqui no Senado, quando cheguei, a ideia da informatização foi minha. Acho injusta a informação de que é um retrocesso eu disputar o Senado."

Ele disse ainda que decidiu lançar-se na corrida à presidência da Casa após ser "convocado" por parlamentares de partidos diversos. Depois de ser criticado por ter lançado seu nome na disputa tardiamente, Sarney disse que não desejou disputar o comando do Senado, mas que não poderia "fugir ao dever" de atender aos colegas --tendo a Deus como testemunha da sua disposição inicial de não concorrer ao cargo.

"Eu nunca fui candidato pela minha vontade, mas por convocação. Eu não queria disputar a presidência do Senado, fui convocado como um homem público que não pode deixar de fugir ao dever de atender a essa convocação no momento em que colegas de quase todos os partidos me solicitavam que assim eu fizesse", afirmou.

Interesses

A disputa pela presidência do Senado envolve interesses partidários que vão além do desejo de comandar o Congresso Nacional. O novo presidente da Casa terá a prerrogativa de selecionar o que entra na pauta de votações em pleno ano eleitoral. Com mandato de dois anos, Sarney estará no comando da Casa durante a disputa pela Presidência da República, em 2010.

Cabe ao presidente do Senado ditar o ritmo de votações e elaborar a pauta, o que poderá beneficiar ou prejudicar o governo em meio à corrida rumo ao Palácio do Planalto.

Os peemedebistas, que não mostram disposição em lançar candidato próprio à Presidência no ano que vem, são cortejados pelo PT e pela oposição para uma eventual composição de chapa. Com a presidência do Senado, o partido ganha força para as negociações com governo e oposição nas negociações preeleitorais.

Além da força política de presidir o Congresso, o senador eleito para comandar a Casa vai administrar um orçamento estimado em R$ 2,7 bilhões ao ano. O valor supera orçamentos de várias capitais e grandes municípios brasileiros, o que reforça a importância do cargo para os partidos --que também pleiteiam cargos na Mesa Diretora.

O presidente ainda autoriza, ou não, a instalação de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).

Biografia

O senador José Sarney de Araújo Costa, 78, ocupou seu primeiro cargo político há mais de 50 anos, como deputado. Desde então, alternou mandatos no Legislativo e no Executivo. Neste ano, volta à presidência do Senado, cargo que já exerceu por duas vezes --de 1995 a 1997 e de 2003 a 2005.

Filho de Sarney de Araújo Costa e Kiola Ferreira de Araújo Costa, é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Maranhão. Integrou a UDN (União Democrática Nacional), partido que fazia oposição ao governo de Getúlio Vargas.

Também foi líder do governo Jânio Quadros na Câmara e presidiu a Arena e o PDS (Partido Democrático Social) durante o regime militar antes de integrar o PMDB.

Em 1965, elegeu-se ao governo do Maranhão com o apoio do presidente Castelo Branco. Em 1971, entrou no Senado e saiu em 1985 para ser vice de Tancredo Neves.

Com a morte de Tancredo, antes da posse, foi Sarney o primeiro presidente do país após a ditadura (1964-1985). Foi sob seu governo que a Assembleia Constituinte aprovou, em 1988, a atual Constituição.

Após deixar a Presidência, Sarney voltou ao Senado, agora eleito (e reeleito duas vezes) pelo PMDB do Amapá.

Membro da Academia Brasileira de Letras, Sarney costuma dizer que sua verdadeira vocação é a literatura. A política, segundo ele, foi seu destino. Como escritor, é autor de diversos romances, livros de poesia e obras sobre política no país.

Rede Casas Bahia lança loja virtual

Rede Casas Bahia lança loja virtual e entra em mercado de R$ 8 bilhões

da Folha Online

As Casas Bahia inauguraram nesta segunda-feira (2) a sua loja virtual. Com isso, a rede varejista tenta lucrar com a popularização da rede entre os brasileiros e aproveitar o bom momento do comércio on-line, que tem sofrido pouco com a crise econômica no país --o setor fechou 2008 com faturamento de R$ 8,2 bilhões, 30% acima de 2007.

A expectativa é que, no primeiro ano, as vendas virtuais sejam responsáveis por 2% do faturamento da companhia --a expectativa para o ano passado era que o faturamento geral da rede chegasse a R$ 13,8 bilhões. A empresa afirma que investiu R$ 3,7 milhões no projeto da internet, que levou três anos para ser concretizado.

Estarão disponíveis 4.000 produtos, em 13 categorias. Por enquanto, celulares e alguns itens do setor de móveis ficaram de fora. As vendas, disponíveis apenas nas cidades em que a rede tem loja física, serão feitas por boleto bancário e cartões de débito e crédito

Com a entrada no varejo on-line, a Casas Bahia tenta ganhar espaço em um mercado que deve faturar R$ 10 bilhões neste ano, segundo a consultoria e-bit, e ganha novos adeptos --em 2008, 3,7 milhões de consumidores fizeram sua primeira compra pela internet.

Caso Battisti: problema com delator foi briga por namorada

Namorada é origem da briga entre Battisti e seu carrasco
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um caso à la Jules e Jim, o célebre filme de François Truffaut que mostra a paixão de dois amigos pela mesma mulher. Assim foi o início da relação entre o extremista italiano Cesare Battisti e Pietro Mutti, seu principal delator. Em sua autobiografia Minha Fuga Sem Fim, publicada em 2007 pela Martins Fontes, Battisti conta detalhes de sua amizade com Mutti, a quem chama de ?carrasco? e com quem teria dividido uma namorada.

No livro, lançado na França em 2006, Battisti expõe sua participação no grupo de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), o exílio em Paris e a fuga para o Brasil, durante a qual teria usado disfarces. Em toda a narrativa, Battisti nega ter cometido os quatro assassinatos de que é acusado. Sugere que a inimizade com Mutti nasceu por causa de uma mulher.

"Passamos a partilhar as noitadas no bar, mas também, às vezes, a mesma cama e a mesma garota. O vinho abolia minhas reticências e a cama era suficientemente grande para três. Ela era a mulher dele.? Mutti é personagem-chave do ?drama?: ?Esse homem, que foi meu companheiro e se tornou meu carrasco, esse homem cujo falso testemunho, prestado em minha ausência, custou-me pena de prisão perpétua."

Os dois se conheceram nos anos 70, enquanto militavam na Itália. Battisti conta como foi parar no PAC e relata a sua decisão de abandonar a organização em 1978, quando ocorreu o primeiro assassinato do qual é acusado. ?Naquele momento resolvi virar a página e renunciar definitivamente à luta armada. Battisti abriu então uma garrafa de vinho branco e informou sua decisão a Mutti, que não a teria recebido bem.

Em 13 de janeiro, o governo brasileiro anunciou a decisão de dar o refúgio político a Battisti, o que suspende o processo de extradição movido pela Itália contra o extremista no Supremo Tribunal Federal (STF). Em reposta, o governo italiano chamou para consultas o seu embaixador no Brasil, Michele Valensise, enquanto espera que o STF se pronuncie sobre o status de refugiado político concedido a Battisti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.jpjornal.com.br/capa/default.asp?acao=viewnot&idnot=80538&cat=114

Chanceler afirma que Itália "irá até o fim" pela extradição

ANSA
MILÃO - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, afirmou nesta segunda-feira (2) que a Itália irá "até o fim" para obter a extradição do ex-ativista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

"Estou confiante nos nossos elementos de direitos e iremos até o final. Acompanharemos o caso com grande atenção e trabalharemos para obter um resultado", declarou o chanceler, ressaltando que o país não "fará todos os esforços" para resolver a situação.

Frattini comentou também seu pedido de "apoio político" à União Europeia (UE). No fim de semana, o chanceler pediu apoio a Bruxelas, argumentando que o Brasil colocou em dúvida o sistema democrático de um membro do bloco.

"Acredito que se trata de uma questão política, portanto disse que a Europa deveria aproveitar esta ocasião. Hoje acontece com a Itália, amanhã pode ocorrer com qualquer outro país", esclareceu Frattini, afirmando que "ninguém pode colocar em discussão a democracia do sistema europeu".

Battisti, de 54 anos, está preso no Brasil desde 2007 e desde o último dia 13 se tornou o pivô de uma crise diplomática, quando obteve do ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, a concessão de status de refugiado político.

Na última semana a distensão entre os dois países se intensificou quando Frattini chamou para consultas o embaixador italiano no Brasil, Michele Valensise -- ato diplomático que indica o agravamento de um conflito bilateral.

O caso passa a ser analisado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que volta nesta terça-feira (2) do recesso e que autorizou na última quinta-feira (29) que o governo italiano se manifeste no processo.

http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=2&id_noticia=272230

Tarso Genro comenta o caso "Battisti"

Debaixo da lona de um circo montado no Fórum Social Mundial, em Belém, onde participou de debate sobre direitos indígenas e a Constituição Federal, o ministro Tarso Genro, da Justiça, comentou com exclusividade sobre o caso do italiano Cesare Battisti, a quem concedeu refúgio político.

O que o senhor tem a dizer sobre o artigo do jornalista Mino Carta, para quem o governo dá abrigo a um ex-terrorista?

É um equívoco do Mino Carta porque o Brasil já tomou outras decisões através do Supremo Tribunal Federal em casos semelhantes.

O senhor acredita que o STF possa decidir a favor do refúgio político de Battisti?
Eu não quero me manifestar antes sobre a decisão do Supremo. Deixa eles julgarem. Nós já fizemos o que tinha que fazer. Temos uma fundamentação jurídica consistente. O debate que está havendo é um debate político.

Como assim?
Com exceção do Mino, aqueles que defendiam que os torturadores não devem ser processados, são os mesmos que defendem que tem que entregar o Battisti. E aqueles que defendem que a Lei de Anistia é uma lei que não protege tortura, entendem que o Batistti tem direito ao refúgio, como o Supremo já havia decidido em outras oportunidades.

Por que o Brasil negou a extradição?
O debate hoje é saber se o Supremo Tribunal Federal vai julgar constitucional a decisão que tomei.

Altino Machado. Blog da Amoazônia

http://port.pravda.ru/news/cplp/brasil/02-02-2009/26000-Tarsogenro-0,

Itália busca ajuda da UE para extraditar Battisti do Brasil

Por Redação, com Reuters - de Roma

O ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, pediu à União Europeia que intervenha para ajudar a Itália a obter do Brasil a extradição de Cesare Battisti. Frattini disse em uma entrevista publicada neste domingo no diário Il Giornale que a UE pode ter justificativas do ponto de vista legal, ao alegar não ter responsabilidade em assuntos de extradição, como vem fazendo, "mas a questão é política".

Desta vez está acontecendo conosco, mas se amanhã Brasil ou Indonésia se recusarem a extraditar para a Alemanha um terrorista do Baader Meinhof, como deveríamos nos comportar? perguntou.

Battisti, de 54 anos, foi preso por assassinato na Itália nos anos 70, quando era membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ele escapou em 1981 e morou na França, mas fugiu novamente quando o governo francês aprovou sua extradição em 2006. Depois, foi preso no Brasil.

A decisão do Brasil de conceder no mês passado status de refugiado político a Battisti
desencadeou protestos diplomáticos da Itália, que o qualifica de "terrorista". Battisti foi condenado por dois assassinatos antes de sua fuga e é acusado de outros dois homicídios. A Itália apelou à Justiça do Brasil, que vai agora decidir sobre o caso, mas Frattini disse que a UE deveria também exercer pressão diplomática sobre o país.

Ele afirmou que a explicação do Brasil para recusar a extradição --que Battisti pode não conseguir um julgamento justo na Itália e corre o risco de ser processado por suas opiniões políticas-- levantou dúvidas sobre as credenciais democráticas de um país da UE.

Pode Bruxelas (a sede da Comissão Europeia) permanecer silenciosa diante desta posição? – questionou Frattini.

E se amanhã fosse a vez da Bélgica ou da Polônia, como nós (a UE) iríamos nos comportar? – completou.

http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=149299

PT presta solidariedade a Tarso Genro no caso Battisti

Estadão

A bancada do PT na Câmara divulgou neste domingo, 1º, uma nota de solidariedade ao ministro da Justiça, Tarso Genro, pela decisão de conceder asilo político ao italiano Cesare Battisti, ex-militante de esquerda condenado a prisão perpétua em seu país por ter participado de ações que resultaram em quatro assassinatos.

Assinada pelo líder petista, deputado Maurício Rands (PE), a nota defende Battisti e diz que, na Itália, "não lhe foi assegurado amplo direito de defesa". Cita ainda que os advogados do ex-militante foram presos e "a defesa foi feita por advogados que usaram procurações falsas". E lembra o fato de a principal testemunha contra Battisti ter sido "um preso protegido pelo instituto da delação premiada e conhecido, até por setores do judiciário italiano, por ter uma imaginação prodigiosa".

Os petistas afirmam que Tarso Genro "praticou um ato inerente à soberania nacional", o que é "da melhor tradição política do Brasil". Para a bancada do PT, o episódio foi "superdimensionado" pela mídia. Na nota, Rands destaca o fato de que a França acabou de negar um pedido de extradição feito pela Itália contra a ex-militante das Brigadas Vermelhas Marina Petrella, e que "curiosamente, a reação do governo italiano foi mais branda" do que aquela manifestada diante da decisão brasileira.

A nota se encerra com uma crítica à "direita", pelo que o líder petista chamou de tentativa de politizar a questão. "Só a falta de bandeiras políticas consistentes de direita pode explicar o interesse excessivo dispensado ao episódio Cesare Battisti", diz a nota dos deputados do PT.

http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=382122

Lucro do Bradesco cai 27% no 4º tri

Lucro do Bradesco cai 27% no 4º tri

SÃO PAULO - O Bradesco anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido do quarto trimestre caiu cerca de 27% frente ao mesmo período de 2007. A instituição, que deve perder a liderança em ativos do ranking brasileiro de bancos após a fusão do Itaú com o Unibanco, encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 1,605 bilhão, ante R$ 2,193 bilhões um ano antes.
Com ajustes, o lucro líquido do quarto trimestre somou R$ 1,806 bilhão ante R$ 1,854 bilhão nos três últimos meses de 2007. No terceiro trimestre, o lucro havia sido de R$ 1,91 bilhão.

Uma pesquisa da Reuters com sete analistas indicava expectativa média de lucro líquido do quarto trimestre de R$ 1,94 bilhão As estimativas variaram de ganho de R$ 1,72 bilhão a R$ 2,25 bilhões.

Em 2008 como um todo, o banco teve lucro líquido R$ 7,62 bilhões, ante R$ 8,01 bilhões em 2007. Com ajuste, o lucro líquido do ano passado foi de R$ 7,625 bilhões, ante ganho na mesma comparação de 2007 de R$ 7,21 bilhões.
ULTIMO SEGUNDO
A carteira de crédito cresceu 33,4%, para R$ 215,35 bilhões.

As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 73,768 bilhões, aumento de 24,4%, enquanto as operações com pessoas jurídicas foram de R$ 141,577 bilhões, expansão de 38,6%.

Na quinta-feira passada, o presidente do conselho do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão, havia informado que a carteira de crédito da instituição deve crescer cerca de 15% em 2009.

O Bradesco encerrou 2008 com R$ 454,41 bilhões em ativos, crescimento de 33,2% em relação ao final de 2007.

Resumo das noticias dos jornais de hoje – 02/02/2009

Manchetes dos jornais de hoje – 02/02/2009
segunda-feira, 02 de fevereiro de 2009

Folha de S. Paulo

Ameaça judicial e traições rondam disputa na Câmara

Os deputados federais elegem hoje seu presidente em meio a um clima tenso, disputas judiciais e muitas ameaças de traição sendo contabilizadas nos bastidores. Ontem foi um domingo atípico, com os corredores do Congresso cheios de políticos tentando cabalar votos e nenhuma certeza de quem sairá vencedor, embora o PMDB continue sendo apontado como favorito com a candidatura de Michel Temer (SP). Temer e seus aliados dizem ter assegurado pelo menos 340 votos (a Câmara tem 513 deputados). Ciro Nogueira (PP-PI) alega que seu piso está próximo de 180 apoios. Correligionários de Aldo Rebelo (PC do B-SP) falam em mais de 100 votos. Osmar Serraglio (PMDB-PR) desistiu de concorrer. Disse que ficou decepcionado com as pouca declarações de votos que recebeu. Vai apoiar Temer. A sessão na Câmara está marcada para 10h. Ao mesmo tempo, pode também ter início uma guerra judicial, com questionamentos no STF (Supremo Tribunal Federal). PP e PSOL pretendem reclamar vagas na Mesa Diretora diretamente no tribunal, pois se consideram excluídos do processo. Em um outro conflito, o bloquinho (formado por PC do B, PSB, PMN e PRB) ingressou na Secretaria Geral da Câmara pedindo nulidade do bloco de 15 partidos que apoia a candidatura de Temer com um grupo que, no papel, soma 424 deputados. A alegação é que o chamado "blocão" fere o regimento da Casa ao criar regras que punem congressistas que decidirem lançar suas candidaturas avulsas à Mesa. Outra reclamação é que essa aliança pró-Temer não consultou todos os seus integrantes.

No Senado, Sarney já não tem tanto favoritismo

O candidato José Sarney (PMDB-AP) chega ao dia da disputa pela presidência do Senado com o rótulo de favorito, mas sem a mesma certeza em relação ao tamanho da suposta vantagem sobre seu adversário, o petista Tião Viana (AC). Num domingo marcado por intensas articulações políticas, aliados de Sarney passaram debruçados sobre planilhas de votos. O discurso é o mesmo das últimas semanas: garantem ter ao menos 55 apoios, ao mesmo tempo em que desdenham do suposto avanço da candidatura do rival desde quinta, quando o PSDB anunciou apoio a Viana.

Candidatos fogem de temas polêmicos

Os candidatos a presidente do Senado e da Câmara evitam se comprometer com temas polêmicos. Embora prolixos, detalham pouco suas propostas para comandar o Congresso e mostram conservadorismo na área de costumes. Nenhum dos dois candidatos a presidir o Senado nem dois dos três que disputam o mesmo cargo na Câmara, por exemplo, acham necessário uma lei que garanta integralmente o direito de pessoas do mesmo sexo se casarem. José Sarney (PMDB-AP), 78 anos, favorito na disputa no Senado, diz acreditar que a lei atual já garante "os direitos de companheiros". Cita o fato de ser possível a adoção de crianças por homossexuais. Tião Viana (PT-AC), 47, também na corrida para presidir os senadores, não vê necessidade de uma legislação específica para um "assunto que só diz respeito à individualidade de cada um".

Farc libertam 4 reféns após dia tenso

Três policiais e um soldado libertados ontem pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) reencontraram à noite seus familiares na cidade colombiana de Villavicencio. Foi o cumprimento exitoso da primeira de três etapas da missão que, com o apoio logístico do Brasil, retirará da selva seis sequestrados que a guerrilha prometeu soltar. O desenlace veio depois de um dia tenso de troca de acusações entre integrantes da comissão que negociou com as Farc, liderada pela senadora oposicionista Piedad Córdoba, e o governo de Álvaro Uribe.

Itália pede novo apoio da UE no caso Battisti

A Itália voltou a solicitar ajuda da União Europeia para a extradição do ex-militante de esquerda Cesare Battisti, que recebeu status de refugiado político no Brasil no último dia 13. Em entrevista publicada ontem no diário italiano "Il Giornale", o ministro de Relações Exteriores do país, Franco Frattini, pediu apoio político a Bruxelas para resolver o caso. Segundo ele, quando o Brasil justificou o refúgio dizendo que Battisti correria riscos caso fosse extraditado para a Itália, colocou em dúvida a solidez democrática e constitucional de um país da União Europeia.

Fórum Social termina com agenda de mobilizações

Na tentativa de combater a principal crítica que sofre desde sua criação, em 2001, a de ser pouco resolutivo, o Fórum Social Mundial terminou com uma "assembleia das assembleias" que definiu uma agenda de mobilizações para 2009. Como a organização do evento tem em sua carta de princípios a decisão de não adotar posições oficiais, para não forçar um consenso, a assembleia final ouviu movimentos sociais e outras entidades. Os protestos serviriam para "marcar posição" e tentar influenciar governos para que optem por alternativas a políticas consideradas globalizantes e neoliberais.

Tombamento de Brasília é uma besteira
Entrevista – Oscar Niemeyer

Alvo de críticas desde que apresentou o projeto de construção da Praça da Soberania, em Brasília, o arquiteto Oscar Niemeyer, 101, rebate chamando de uma "besteira" o tombamento da cidade que impede a nova obra. "Isso é uma mentira, uma besteira, porque advogados já disseram que eu tenho todo o direito de fazer uma intervenção. (...) Se o Rio fosse tombado, o [ex-prefeito] Pereira Passos não teria feito essa avenida fantástica [Rio Branco] (...) As cidades sempre acabam sendo modificadas, queira ou não queira."

O Estado de S. Paulo

Eleição na Câmara e no Senado abre corrida presidencial de 2010

A corrida presidencial de 2010 começa hoje para valer, com a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, e quem larga na frente, com a força de grande cortejado com o qual ninguém quer se indispor, é o PMDB. Justamente o PMDB do senador José Sarney (AP), que disputa a presidência do Congresso com o petista Tião Viana (AC). Qualquer que seja o resultado da briga entre aliados na sucessão do Senado, quem vai administrar o estrago na base governista a partir de hoje é o Palácio do Planalto. Por isto mesmo, mais do que com a eleição, o governo preocupa-se com o day after da disputa. Em meio à velha briga entre o PMDB da Câmara e o PMDB do Senado, o PSDB do governador tucano de São Paulo, José Serra, ficou com Michel Temer (SP), presidente nacional do PMDB e favorito na sucessão da Câmara. Mas, em vez de apoiar o candidato do PMDB no Senado, o PSDB optou pelo PT e deu viabilidade à candidatura de Viana, que começou a semana passada com o rótulo de derrotado. Hoje, no entanto, o cenário é de pequena vantagem para Sarney, adversário de Serra.

Nem vitória livra Sarney de derrota política hoje

Mesmo que consiga transformar em vitória numérica a vantagem que apresentava ontem sobre o petista Tião Viana (AC), elegendo-se presidente do Senado, o senador José Sarney (PMDB-AC) deve amargar uma derrota política nesta segunda-feira. Projeções otimistas de dirigentes do próprio PMDB apontam para um placar em torno de 52 dos 81votos pró-Sarney, marca idêntica à obtida pelo líder do partido Renan Calheiros (AL) em dezembro de 2007 quando, desgastado por denúncias que lhe tiraram a presidência do Senado, livrou-se da cassação e da perda do mandato. Ao apresentar oficialmente a candidatura de Sarney dez dias atrás, a expectativa do PMDB era de que seu candidato sairia consagrado do plenário do Senado. Agora, no entanto, os mais pessimistas do grupo de Renan e Sarney já falavam até em 45 ou 46 votos. Quem cantava vitória com entusiasmo ontem eram o candidato Tião Viana e seu principal aliado - o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Os dois alardeavam o apoio de 43 senadores que consagrariam o petista como candidato da instituição, apoiado por sete partidos.

Se não houver traição, Michel Temer deve ser eleito

Na véspera da eleição para a presidência da Câmara, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) mantinha-se ontem como o favorito na disputa. A expectativa de seus correligionários é que o peemedebista, que já comandou a Câmara por duas vezes (entre 1997 e 2000), seja eleito hoje com cerca de 350 votos. Temer passou o dia de ontem em uma maratona de reuniões, tentando consolidar os votos entre os deputados de 14 partidos que apoiam sua candidatura. Os outros candidatos à presidência, Ciro Nogueira (PP-PI) e Aldo Rebelo (PC do B-SP), também usaram o último dia para buscar votos. Osmar Serraglio (PMDB-PR), até então candidato, desistiu ontem do embate. "Estou tranquilo. Traição é uma palavra que não se deve usar aqui. Vamos falar de fidelidade", disse Temer, logo após reunião com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e o presidente do PTB, Roberto Jefferson.

No Senado, eleito terá MPs como 1º desafio

Frear o excesso de medidas provisórias (MPs) e resgatar a imagem do Congresso. Estas são as principais reivindicações dos senadores, tanto governistas quanto oposicionistas, que amanhã elegem o novo presidente do Senado. Refém do Executivo, que tem legislado com MPs, e incomodados com a interferência do Judiciário, os parlamentares cobram do futuro comandante da Casa uma atitude contundente em relação à urgência e a relevância das medidas provisórias. "É preciso conter a edição de MPs. Só dessa forma teremos espaço para discutir uma pauta de prioridades", afirma o líder do DEM, José Agripino Maia (RN). "Só com o fim das MPs e com a melhora da imagem do legislativo o Senado poderá desempenhar seu papel de origem", acrescenta o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Presidente terá pauta trancada na Câmara

O vencedor da eleição de hoje na Câmara encontrará, na sessão da próxima quarta-feira, a pauta trancada por uma medida provisória, que terá que ser votada antes de qualquer outra matéria. É a MP que autoriza o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) a comprarem ações de instituições financeiras. Como teve modificações no Senado, a MP voltou à Câmara. Além disso, o novo presidente da Câmara terá de resolver um impasse regimental relacionado a outra MP, a que dá benefícios tributários a instituições filantrópicas e anistia entidades suspeitas de fraude.

Evento termina sem texto final

O Fórum Social Mundial foi encerrado ontem em Belém, no Pará, sem nenhum documento final com as conclusões do encontro ou qualquer sugestão a respeito da crise econômica mundial - exaustivamente debatida durante os sete dias do evento. Na assembleia geral, realizada ontem ao ar livre, no fim da tarde, foram lidos documentos sobre um conjunto de 22 questões pontuais, variando da preservação da Amazônia aos problemas enfrentados por migrantes ao redor do mundo, a demarcação de terras indígenas, a questão palestina e outros. Apesar da ausência de um documento global, os comentários dos organizadores e participantes ao final do evento tinham quase sempre dois pontos comuns. O primeiro é a ideia de que o fórum aponta na direção certa com seu lema "um outro mundo é possível". Ideia que a crise econômica mundial serviu para fortalecer. O segundo ponto é que o fórum precisa ampliar seu raio de ação, atraindo mais entidades da Ásia, Leste Europeu, África e de outras regiões do mundo. Neste ano, das 5.808 entidades participantes, 4.193 eram da América do Sul.

PT apoia Tarso, que é criticado na Itália

A bancada do PT na Câmara divulgou ontem uma nota na qual defende o refúgio concedido pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, ao extremista italiano Cesare Battisti, alegando ser um caso de "soberania nacional". Foi uma resposta às declarações do ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, para quem Tarso é um "político sul-americano ligado à esquerda radical". Na nota, os deputados do PT, partido do qual Tarso faz parte,afirmaram que ele "exerceu atribuição privativa que lhe é assegurada pela Constituição Federal e o fez tomando em consideração o conjunto da legislação brasileira sobre o assunto". "Agiu também dentro dos parâmetros da legislação internacional observada pelos mais diferentes países", completa a nota. Em entrevista publicada ontem pelo Il Giornale, Frattini disse que Tarso é "o típico político sul-americano ligado às áreas mais radicais da esquerda, que vê em Battisti não um terrorista ou um assassino, mas um guerrilheiro da ?liberdade?".

Correio Braziliense

Teste de nervos na reta final

O senador José Sarney (PMDB-AP) chega à votação de hoje preocupado, mas favorito para ser eleito presidente do Senado pela terceira vez. O outro candidato, o petista Tião Viana (AC), ganhou fôlego com o apoio do PSDB e trabalha para tentar vencer em plenário. Os coordenadores de campanha de Sarney proclamavam ontem ter mais de 50 senadores assegurados a seu favor. Tião Viana também canta vitória e diz ter 43 votos. Pelo menos uma das contas está errada. O vencedor comandará o Senado nos últimos dois anos do governo Lula e durante as eleições de 2010. O cargo é fundamental dentro da estratégia política dos partidos.

Manobras de última hora

Dois atos com dezenas de reflexos em favor de Michel Temer (PMDB-SP). O primeiro veio do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Faltando menos de 24 horas para a eleição do seu sucessor, o petista antecipou o início da sessão de hoje de meio-dia para às 10h, mesma hora em que o Senado pretende deflagrar a votação para escolher seu comandante. O outro veio no início da noite, quando Osmar Serraglio (PMDB-PR) comunicou que está fora da disputa. O recuo de Serraglio dá aos peemedebistas que o apoiaram o argumento para retornar à candidatura oficial, ou seja, a de Temer (leia detalhes abaixo). A decisão de Chinaglia, tomada para evitar que a sucessão no Senado contagie a da Câmara, soou como um alarme nas campanhas de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI).

Disputa por cargos e verbas milionárias

Além do poder de decidir quais projetos serão votados em plenário e de administrar um orçamento de R$ 6,27 bilhões, dos quais R$ 326 milhões só para investimentos, há outros atrativos nos cargos das mesas diretoras da Câmara e do Senado. Seus titulares contam com centenas de cargos de livre nomeação. Na Câmara, são 288 cargos de natureza especial (CNE), com salários que chegam a R$ 8,9 mil. Eles consomem anualmente R$ 17 milhões. No Senado, são 92 CNEs disponíveis aos gabinetes da Mesa Diretora, com salário máximo de R$ 9,1 mil, que gera um gasto anual de R$ 10,1 milhões. Cada um dos integrantes da Mesa Diretora da Câmara dispõe de uma verba mensal de R$ 144 mil para contratar até 33 assessores de confiança, sem contar os servidores de carreira. O presidente conta com R$ 190 mil para admitir até 46 CNEs, sendo seis deles com o salário máximo (CNE-07). Mesmo os quatro suplentes, que não têm função na Mesa, a não ser substituir os titulares em sua ausência, contam com verba de R$ 63 mil para contratar até 11 assessores, incluindo três CNE-07. A despesa mensal com os CNEs chega a R$ 1,3 milhão. Há, ainda, outros 106 cargos efetivos à disposição da cúpula da Câmara.

Futuro definido com voto secreto

Deputados e senadores definem hoje os parlamentares que comandarão as duas Casas do Congresso pelos próximos dois anos. Os novos presidentes da Câmara e do Senado terão papel importante na eleição presidencial de 2010, quando será escolhido o sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva. A sessão destinada à eleição no Senado foi marcada para as 10h. O atual presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), abre a sessão. Tradicionalmente, não são feitos discursos. Mas os candidatos José Sarney (PMDB-AP)e Tião Viana (PT-AC) devem pedir para falar e serão atendidos. Os 81 senadores votam de forma secreta em cédulas de papel. O sistema é utilizado pois há mais de um candidato. A opção do painel eletrônico seria utilizada se houvesse apenas um postulante ao cargo. Para ser eleito, o candidato precisa dos votos da maioria dos presentes.

Lobby dos servidores interfere na eleição

Quando a eleição para a Mesa Diretora do Senado começar, os parlamentares não serão os únicos a acompanhar com interesse o painel eletrônico. No prédio principal da Casa, a assistente parlamentar Kênia Gondim estará de olho na disputa entre José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC). “Ficamos ansiosos pelas pessoas que vão assumir a Mesa”, afirma a funcionária. Ela faz parte do exército de 3 mil comissionados do Senado, cuja permanência no trabalho dependerá da nova Mesa Diretora. Kênia trabalha no gabinete do segundo-secretário, senador Gerson Camata (PMDB-ES), e a previsão é de que os cargos de confiança da secretaria sejam cedidos ao próximo parlamentar que ocupar a função.

O Globo

Rachada, base de Lula vota de olho em 2010

Rachada entre candidatos governistas – três na Câmara e dois no Senado – a base de Lula cobrará a conta das eleições de hoje no Congresso. O PMDB pode ter vitória dupla.

Davos termina como começou: com pessimismo

O Fórum Econômico Mundial terminou propondo uma força-tarefa para repensar o sistema financeiro global. Em clima de pessimismo, os líderes não chegaram a uma conclusão sobre o tamanho da crise.

Itália cobra apoio da UE no caso Battisti

O chanceler italiano, Franco Frattini, cobrou apoio da União Europeia contra o refúgio dado a Cesare Battisti: “O Brasil duvida do teor constitucional de um país da UE. Como pode Bruxelas ficar calada?”

Farc libertam 4 reféns em ação tumultuada por militares

Numa operação iniciada na sexta-feira com o apoio do Brasil, as Forças Armadas Revolucionária da Colômbia (Farc) libertaram ontem três policiais e um soldado sequestrados em 2007.

Jornal do Brasil

Rio antecipa as obras para a Copa do Mundo

Provável palco da final da Copa de 2014, o Rio recebeu ontem delegados da Fifa para uma visita técnica. Márcia Lins, secretária estadual de esporte, antecipou que pretende fechar o Maracanã para obras já a partir do segundo semestre. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, recebeu do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes garantias de ampliação da rede hoteleira e de serviços de entretenimento. Amanhã, governador e prefeito recebem o presidente Lula. Em pauta, recursos do PAC para preparar o Rio para a Copa. Há a expectativa de que o investimento total da cidade chegue a R$ 10 bilhões.

Ricos saem pessimistas do encontro em Davos

O Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, terminou afundado num forte pessimismo. Os participantes criticaram o ressurgimento do protecionismo comercial, especialmente o pacote dos EUA contra a crise, que prevê investimentos somente onde se usa matéria-prima americana.

Racha governista no Congresso

O PMDB comemorou ontem antecipadamente a vitória do deputado Michel Temer (SP) e do senador José Sarney (AP) nas eleições de hoje para presidentes da Câmara e do Senado. Mas o resultado não é seguro. E o governo teme o racha entre aliados no Congresso.

Phelps se diz arrependido e pede desculpas por uso de maconha

Phelps se diz arrependido e pede desculpas por uso de maconha

da Folha Online

O nadador Michael Phelps, maior campeão olímpico da história, pediu desculpas neste domingo após o tabloide inglês "News of the World" ter divulgado uma foto do atleta fumando um bong (espécie de tubo de ensaio de vidro comumente utilizado para consumir maconha) em uma festa.
Reprodução
Foto divulgada pelo "News of the World" que complicou Phelps
http://www.newsoftheworld.co.uk/multimedia/archive/00025/phelps_header_0102_25557a.jpg

"Eu agi de uma maneira da qual estou arrependido", disse Phelps, em um comunicado oficial. "Tenho 23 anos de idade e, apesar do sucesso que tive nas piscinas, agi de maneira infantil e inadequada, algo que as pessoas não esperavam de mim."

"Peço desculpas por isso e prometo aos meus fãs e ao público que não acontecerá de novo", lamentou Phelps.

O norte-americano ganhou oito medalhas de ouro nos Jogos de Pequim-2008, quebrando o recorde do seu compatriota Mark Spitz, também nadador, que havia vencido sete provas 36 anos antes, em Munique-1972. Na semana passada, Phelps disse que se aposentaria após os Jogos de Londres-2012.

"Pânico"

O tabloide também publicou que os assessores do nadador "entraram em pânico" ao saber da história e ofereceram ao "News of the World" "extraordinários incentivos" para não publicar a foto do bong.

Segundo o jornal, a foto foi tirada em 6 de novembro de 2008, quando Phelps surpreendeu os estudantes da Universidade da Carolina do Sul, em Columbia, ao aparecer em uma festa de uma república.

O porta-voz da Octagon, empresa de marketing que agencia Phelps, Clifford Bloxham, ofereceu, segundo o tabloide, um "acordo extraordinário' para que a foto não fosse publicada: o nadador seria 'colunista' do tabloide durante três anos, apresentaria eventos do "News of the World" e traria seus patrocinadores para anunciar no jornal.

Com agências internacionais

THIS is the astonishing picture which could destroy the career of the greatest competitor in Olympic history.

In our exclusive photo Michael Phelps, who won a record EIGHT gold medals for swimming at the Beijing games last summer, draws from a bong.

The glass pipes are generally used to smoke cannabis.

And after sporting chiefs announced laws which mean four-year bans for drug-taking, Phelps’ dreams of adding to his overall 14 gold medal tally at the 2012 games in London could already be OVER.

Those dreams seemed the last thing on his mind when he puffed from the bong during two days of partying with students last November, a quiet time in the swimming calendar when athletes would not expect to get tested for drugs.

One party-goer who witnessed the star’s behaviour told the News of the World: “He was out of control from the moment he got there.

“If he continues to party like that I’d be amazed if he ever won any more medals again.”

Phelps’ aides went into a panic over our story and offered us a raft of extraordinary incentives not to run the bong picture.

It was on November 6, weeks after his Beijing triumph, that 23-year-old Phelps surprised students at the University Of South Carolina in Columbia by showing up unannounced at a house party.

He was visiting Jordan Matthews, a girl he was secretly seeing who was a student there.

Our source revealed: “Michael came to visit Jordan but ended up just getting wasted every night.

“He arrived with a group of girls hanging all over him. Jaws hit the floor when he walked in. You don’t get many celebrities in Columbia, so when Phelps comes to your party it’s a very big deal.
Obnoxious

“He didn’t know many people so you’d think he’d be a little shy. But he was loud, obnoxious and slamming beers from the get-go.

“Every girl wanted a piece of him and every guy wanted to be his best buddy. He couldn’t get enough of all the attention.”

As he basked in his hero status, Phelps knocked back beers and shots of spirits. And when a student offered him the glass bong engraved with red writing, he did not hesitate, says our source.

The 6ft 4ins athlete, in a white T-shirt and navy cap worn back to front, clasped the device in his huge hands and inhaled deeply.

Our source said: “You could tell Michael had smoked before. He grabbed the bong and a lighter and knew exactly what to do.

“He looked just as natural with a bong in his hands as he does swimming in the pool. He was the gold medal winner of bong hits. Michael ended up getting a little paranoid, though, because before too long he looked like he was nervous and ran out of the place.”

BIT OF A SUCKER: Olympic ace Michael Phelps inhales from bong

http://www.newsoftheworld.co.uk/news/150832/14-times-Olympic-gold-medal-winner-Michael-Phelps-caught-with-bong-cannabis-pipe.html

Farc libertam quatro reféns na Colômbia

Farc libertam quatro reféns na Colômbia

da Folha Online

Atualizado às 15h13.

Três policiais e um soldado colombianos feitos reféns pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) já estão livres e em poder da missão humanitária que foi ao sul do país para fazer o resgate, realizado em helicópteros Cougar cedidos pelo Exército do Brasil --oficiais brasileiros também participam da missão.

Eles foram recebidos por membros da comissão "Colombianos pela Paz", integrantes da Cruz Vermelha Internacional e outros ativistas.

A mídia local informa que os reféns estão bem de saúde e falaram com as famílias por telefone --eles estão sendo levados para Villavicencio, capital do Departamento de Meta, a 115 km km a sudeste de Bogotá.

Os homens resgatados pela operação são os policiais Walter José Lozano Guarnizo, Alexis Torres Zapata e Juan Fernando Galicio Uribe e o soldado William Giovanny Domínguez Castro.

O agente Walter José Lozano Guiarnizo nasceu em Ibagué, Tolima (centro do país), em 5 de abril de 1973; o também agente Alexis Torres Zapata nasceu em 23 de fevereiro de 1982 em Andaluzia (Valle del Cauca); e o patrulheiro Juan Fernando Galicio Uribe nasceu em Ituango, Antioquia (norte), em 21 de maio de 1981.

Os três policiais eram membros da unidade antisequestros (Gaula) e foram capturados pelas Farc quando, por ordem da Promotoria, averiguavam em 9 de junho de 2007 um sequestro das Farc. O sequestro foi realizado em uma estrada entre Paujil e Cartagena del Chairá, no departamento de Caquetá.

Já o soldado profissional do Exército William Giovanni Domínguez Castro foi sequestrado em Florencia, também em Caquetá, em 20 de janeiro de 2007. Seu cativeiro foi confirmado seis meses depois quando se divulgou um vídeo com mensagens de sobrevivência.

A organização também promete colocar em liberdade nesta semana o ex-governador de Meta Alan Jara (sequestrado em 2001) e o ex-deputado de Valle del Cauca Sigifredo López (cativo desde 2002).

Negociação

O grupo "Colombianos pela Paz" tem participação da senadora Piedad Córdoba, de oposição, que por exigência da guerrilha integra a comitiva de resgate. Formado por intelectuais, a maioria de esquerda, o grupo começou uma troca de correspondência no ano passado com as Farc, para estimular uma negociação política cada vez mais improvável entre Bogotá e a guerrilha.

Foi nessa correspondência que as Farc, bastante enfraquecidas militar e politicamente, anunciaram que soltariam os reféns, em sinal de "boa vontade" e com a esperança de relançar a ideia do intercâmbio humanitário: a troca de um grupo de 28 sequestrados "políticos" por guerrilheiros presos.

Com Efe e France Presse

Polícia descobre plantação de maconha pelo Google Earth na Suíça

Polícia descobre plantação de maconha pelo Google Earth na Suíça

Campo foi identificado através do software de imagens via satélite.
Apreensão resultou em 1,2 tonelada de droga e 16 pessoas presas.

Do G1, com informações da Associated Press

A polícia suíça anunciou nesta quinta-feira (29) a descoberta de uma plantação de maconha através do software Google Earth. Depois de identificar o local, as autoridades prenderam 16 pessoas e encontraram 1,2 tonelada da droga, além de 900 mil francos suíços (cerca de US$ 780 mil). "Foi uma descoberta interessante", disse Norbert Klossner, chefe da unidade de narcóticos da polícia de Zurique.
Foto: Walter Bieri/AP

Polícia suíça descobriu a plantação de maconha através do software de imagens via satélite Google Earth. Autoridades encontraram 1,2 tonelada da droga e cerca de US$ 780 mil em dinheiro. Dezesseis pessoas foram presas (Foto: Walter Bieri/AP)

A plantação de maconha foi descoberta no estado de Thurgau no final de 2008, durante uma investigação maior sobre tráfico de drogas.

Segundo as autoridades, a plantação tinha 7.500 m² e estava camuflada por um milharal. A polícia suspeita que a quadrilha tenha comercializado cerca de 7 toneladas da droga entre 2004 e 2008.

Bancos dão "tiro no pé" com taxas de juros, diz Mantega

Bancos dão "tiro no pé" com taxas de juros, diz Mantega

da Folha Online

O ministro Guido Mantega (Fazenda) criticou o spread --diferença entre taxa captada e repassada ao consumidor-- cobrado pelos bancos e afirmou que as instituições financeiras dão "um tiro no pé ao cobrar uma taxa de juros mais elevada". Em entrevista ao "Jornal da Globo", da TV Globo, Mantega defendeu a queda nas taxas para o consumidor e para as empresas.

"O Brasil continua praticando as maiores taxas de juros do mundo e uma das responsáveis por isso é o spread elevado", diz. O Banco Central divulgou nesta semana seu relatório de crédito, o qual mostrou altas no spread bancário, nos índices de inadimplência e em algumas linhas de crédito, como o cheque especial, em dezembro.

De acordo com o Banco Central, o "spread" bancário subiu em dezembro para 30,6 pontos percentuais, o maior nível desde agosto de 2003.

O spread é composto por impostos, custos operacionais, inadimplência e também pelo ganho dos bancos. No último trimestre do ano, o governo reduziu compulsórios e impostos, mas não houve queda no spread.

O ministro defende que, "ao cobrar uma taxa de juros mais elevada, cria a inadimplência; você dificulta ao cidadão pagar a conta. Eu acho que essa política dos bancos é totalmente equivocada, é claro que leva a lucros elevados dos bancos, mas depois é um tiro no pé, porque se o cidadão depois ficar inadimplente, ele não vai pagar".

Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) decidiu reduzir em 1 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, para 12,75% ao ano. Pouco após o corte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou aos bancos públicos que reduzam as suas taxas de juros e que agilizem a liberação de créditos para empresas e consumidores.

"A recomendação do presidente é que os bancos públicos agilizem as suas operações, que sejam mais rápidos na liberação de crédito daqui por diante", afirmou Mantega na ocasião. "O presidente Lula também pediu aos bancos públicos que liderem redução do spread."

Dois operários caem de andaime e morrem em cemitério

Operários caem de andaime e morrem em cemitério em Jaboticabal (SP)

Da equipe Portal VIA

Dois operários morreram nesta quinta-feira (29) ao caírem de um andaime de 40 metros de altura dentro do cemitério no município de Jaboticabal (SP), a 342 km de São Paulo. Um terceiro operário ficou gravemente ferido no acidente, mas não há informações atualizadas sobre o estado de saúde dele.

De acordo com informações da Polícia Civil, os três operários instalavam uma torre de antena de internet dentro de um cemitério no distrito de Lusitânia, na zona rural da cidade, quando a torre caiu e derrubou o andaime. Os dois, de 18 e 33 anos, morreram na hora.

Eles trabalhavam para uma empresa terceirizada pela A2 Engenharia, que presta serviço à prefeitura.

O local foi periciado pelo Instituto de Criminalística municipal, mas não há previsão de divulgação do laudo.

O caso será investigado pelo 2º Distrito Policial do município.

As informações são da Folha Online.

Torre desaba e dois operários morrem ao cair de uma altura de 40 metros em SP

Eles trabalhavam na instalação de torres de internet em Jaboticabal.
Outro operário teve ferimentos graves, e um quarto ficou em choque.

Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo

Dois operários que trabalhavam em uma torre morreram nesta quinta-feira (29) ao cair de uma altura de 40 metros em Jaboticabal, a 342 km de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, a torre desabou, provocando a queda dos funcionários. Um terceiro operário foi internado em estado grave.



Quatro pessoas trabalhavam no local. O quarto homem, que estava embaixo e testemunhou o acidente, foi internado em estado de choque. Segundo testemunhas, os operários utilizavam equipamentos de segurança, mas não o capacete.

A torre ruiu por volta de 15h, quando os operários trabalhavam na instalação de rede de internet para cidade, uma obra da Prefeitura que é realizada pela Construtora A2. O serviço começou em dezembro de 2008 e tem previsão de ser concluído em fevereiro.

“Os funcionários estavam com equipamento de segurança, os andaimes pelo jeito amarrados. Vamos ver o que a Polícia Técnica constata agora”, afirmou Valdemir Lutti, secretário da prefeitura.

O local já foi periciado, e o laudo, que vai apontar as causas do acidente, deve sair em 30 dias.

Juiz rejeita pedido de Obama por suspensão de julgamento

Juiz rejeita pedido de Obama por suspensão de julgamento

da Folha Online

O juiz militar James Pohl, chefe de uma comissão militar encarregada de julgar prisioneiros na prisão militar americana de Guantánamo (Cuba), recusou-se a acatar a determinação do presidente Barack Obama de adiar o processo contra um detento saudita acusado de planejar um ataque que matou 17 soldados americanos no Iêmen, em 2000.

Pohl disse que a lei que criou os tribunais da "guerra ao terror" durante o governo do republicano George W. Bush concede unicamente às próprias comissões a autoridade para decidir sobre adiamento dos casos. Ele afirmou que suspender o julgamento iria contra o interesse público de um processo rápido.

A rejeição pode forçar o Pentágono a retirar as acusações, embora elas possam ser reapresentadas mais tarde se a administração Obama decidir manter os tribunais especiais em Guantánamo, criados em 2006 por Bush para julgar os suspeitos de terrorismo.

Horas após a posse, Obama assinou ordem executiva determinando aos promotores de Guantánamo o adiamento por 120 dias de todos os processos em andamento, ordem acatada por dois juízes militares. Um dia depois, ele ordenou uma série de medidas para fechar a controversa prisão no prazo máximo de um ano.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que a questão está sendo discutida com o Pentágono e o Departamento de Justiça.

Abd al Rahim al Nashiri é acusado de ter ligação com a Al Qaeda e de ter participado do atentado contra o destróier americano USS Cole no porto de Áden, no Iêmen. O ataque deixou 17 marinheiros americanos mortos e Nashiri enfrentará a execução caso seja condenado. Seu julgamento está marcado para 9 de fevereiro.

O porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, afirmou que a ordem executiva de Obama para suspender os julgamentos guiaria as ações do departamento. "Este departamento cumprirá as ordens executivas do presidente. Não há "poréns", "es" ou "mas" sobre isso", disse.

Segundo Morrell, caberá a Susan Crawford, indicada do Pentágono para supervisionar os julgamentos de Guantánamo, resolver o impasse. Ela pode retirar as acusações de maneira que possam ser retomadas mais tarde.

Atualmente, há 21 casos pendentes de prisioneiros de guantánamo, embora Crawford tenha levado a julgamento apenas 14. Dois juízes já acataram a decisão de Obama e congelaram seis dos processos.

Com Reuters e Associated Press

Salário mínimo de R$ 465 passa a valer a partir deste domingo

Salário mínimo de R$ 465 passa a valer a partir deste domingo

DIANA BRITO
Colaboração para a Folha Online, no Rio

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou nesta sexta-feira que a partir deste domingo (1º) passa valer o salário mínimo de R$ 465, o que representa aumento real (descontada a inflação) de cerca de 6,39% sobre o valor anterior, de R$ 415 --ainda é preciso contabilizar a inflação do início do ano.

Segundo Lupi, no governo do presidente Lula (desde 2003), o aumento real acumulado do salário mínimo está em 46,05%. "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas", afirmou Lupi em anúncio feito hoje no Rio.

"[O aumento] Será uma forte fonte de aquecimento [da economia] no Brasil, com reflexo no consumo, vendas e emprego", disse Lupi. Ele afirmou ainda que, com o aumento do mínimo, cerca de R$ 21 bilhões a mais passam a circular por mês na economia.

O abono-salarial, no mesmo valor do salário mínimo, também sobe a partir de domingo, assim como o seguro-desemprego --o valor médio pago passa de R$ 564,40 para R$ 632,40. Somados, os aumentos irão injetar R$ 24,349 bilhões na economia a partir de março.

Sobre as demissões anunciadas no país nas últimas semanas, Lupi afirmou que o governo estuda um plano de seguro-emprego, para estimular as empresas a manterem seus empregados. sem dar mais detalhes, o ministro explicou que o projeto ainda está em discussão.

Em relação ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que contabiliza o número de empregos com carteiras assinadas, Lupi afirmou que a expectativa é positiva, mas disse acreditar que janeiro e fevereiro ainda serão meses fracos por conta da crise internacional. O Caged registrou o fechamento de 654 mil postos de trabalho em dezembro, mais que o dobro da média registrada para o mês.

Setores

Sobre os setores da economia afetados com a crise, Lupi citou o automobilístico, que já melhorou com os incentivos fiscais (redução do IPI), e o de hotelaria. Segundo ele, o segmento está com queda em relação ao ano anterior, mas nada alarmante.

Lupi confirmou ainda que negocia com o BB (Banco do Brasil) uma linha de financiamento para carros usados. O dinheiro, que iria para revendedoras de carros, viria do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Helicópteros do Brasil iniciam operação de resgate de reféns das Farc

Helicópteros do Brasil iniciam operação de resgate de reféns das Farc

da Folha de S. Paulo
da Folha Online

No primeiro movimento da missão de entrega de seis reféns pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), dois helicópteros Cougar do Exército brasileiro partem nesta sexta-feira de Manaus, seguem para São Gabriel da Cachoeira (AM), na região de fronteira, fazem uma parada técnica na região de São Joaquim ou Perari e depois entram em território colombiano.

A previsão é cumprir todas as etapas nesta sexta-feira, mas não há prazo. Também parte nesta sexta-feira para o Brasil, para encontrar as aeronaves, a comitiva da senadora colombiana Piedad Córdoba, que atuará na operação comandada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR). Segundo ela, as entregas propriamente ditas dos sequestrados começa domingo.

A prometida libertação dos seis colombianos mantidos reféns pelas Farc começará efetivamente no próximo domingo (1º), quando alguns deles serão entregues a uma comissão que sairá do Brasil, informou nesta quarta-feira (28) a senadora colombiana Piedad Córdoba, que é uma das interlocutoras dos guerrilheiros e está organizando o resgate.

"No domingo acontecerá a primeira entrega", disse Córdoba, pertencente à oposição socialista ao presidente Álvaro Uribe, ao sair de uma reunião com o CICR, em Bogotá. Também participou do encontro o técnico enviado pelo governo brasileiro que coordenará a operação com helicópteros fornecidos pelo Brasil.

Vários países foram consultados pela Cruz Vermelha, e o Brasil foi escolhido por sua proximidade geográfica e pelas facilidades logísticas. A participação também foi aprovada pelo governo da Colômbia.

A senadora revelou que as Farc já forneceram as coordenadas do local onde os reféns serão soltos, em algum ponto da selva colombiana. No dia 21 de dezembro do ano passado, a guerrilha anunciou que libertaria seis reféns: os políticos Alán Jara e Sigifgredo López, além de três policiais e um militar. Se concretizada libertação dos seis, as Farc terão ainda em seu poder 22 militares e mais centenas de civis.