Ao apreenderem 130 sacolés de cocaína na favela Tira Gosto (TG), em Campos, no Norte Fluminense, policiais militares do 8º BPM se surpreenderam com a embalagem feita pelos traficantes para armazenar a droga. Presa ao sacolé, um papel com o desenho do personagem Bart Simpson e a inscrição: A Favorita, numa referência à novela da TV Globo junto às letras iniciais da comunidade. O preço das poucas gramas é de R$ 15 e os criminosos ainda dão o direito ao consumidor à reclamações. Onde? Segundo eles, "direto na empresa" .
Homem que arrastou universitária estava embriagado
Laudo do IML apontou concentração de 0,75 gramas por litro de sangue
Fonte: EPTV Central
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou que o motorista Admilson Alves de Oliveira estava bêbado quando atropelou e arrastou a estudante universitária Flaviana Barbosa, de 27 anos, em Araraquara. O laboratório de toxicologia forense do centro de medicina legal da USP de Ribeirão Preto, confirmou a presença para álcool etílico, na concentração 0,75 gramas por litro de sangue.
O acidente foi no dia 26 de setembro na rodovia que liga Araraquara a Américo Brasiliense. A estudante tinha saído com o namorado para comemorar o primeiro ano de noivado, quando um carro que vinha em alta velocidade bateu na traseira da moto do casal e o motociclista caiu na pista. Flaviana ficou presa embaixo do veículo e o motorista fugiu, arrastando a jovem por quase um quilômetro. Ela teve queimaduras de terceiro grau em 40% do corpo e passou por várias cirurgias.
O pintor que dirigia o carro continua preso no Centro de Detenção Provisória (CPD) de Araraquara sob acusação de tentativa de homicídio. Flaviana permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital São Paulo, em Ribeirão Preto. Ela já se alimenta sem a ajuda de sonda e consegue conversar com dificuldade.
Sem CNH, homem atropela e mata mãe no interior de SP
Uma tragédia familiar ocorreu hoje no Jardim Centenário, bairro do município paulista de Ribeirão Bonito, na região de Ribeirão Preto. Sem carteira de habilitação, Luís Pessoa Ferreira saía de casa com o carro, em marcha à ré, e não viu que sua mãe, Isabel Ribeiro Pessoa, estava varrendo a calçada. Ele se assustou e, ao invés de brecar, acelerou ainda mais o veículo, prensando a mãe contra o poste de iluminação. Isabel foi levada ao Pronto-Socorro da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois.
Na delegacia, Luís, de 44 anos, informou ao delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa que não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O delegado vai aguardar o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de São Carlos. O boletim de ocorrência foi registrado como acidente de trânsito seguido de morte, mas Luís deverá responder processo por homicídio culposo (sem intenção de matar) de Isabel, de 70 anos. Ele ficará em liberdade. As informações são da AE
Nigeriano acusado de golpe está irregular no país Ele é suspeito de aplicar o golpe do dólar preto em Barretos EPTV Ribeirão
O nigeriano suspeito de aplicar o golpe do dólar preto em Barretos, na quarta-feira (22) da semana passada, está em situação irregular no Brasil. O pedido de estadia no país foi negado em Brasília. Ele ainda está na Polícia Federal de Ribeirão Preto.
Segundo a polícia, ele ofereceu às vitimas US$ 1,5 milhão em cédulas que teriam sido pintadas de preto para passar na alfândega. Para convencer os empresários, ele usava um reagente químico para tirar a tinta das notas verdadeiras, cerca de US$ 1,5 mil. A maioria do dinheiro era apenas papel preto. Ele pediu R$ 42 mil às vítimas para remover a tinta e fazer o negócio.
O nigeriano disse que, como falava português, estava apenas ajudando um amigo a fazer negócios no Brasil. Um dos nomes usado pelo suspeito é Nwokike Charles Obina.
O delegado da Polícia Federal Edson Geraldo de Souza, informou que o nigeriano ainda não foi notificado dessa decisão. A PF aguarda a conclusão do inquérito da Polícia Civil de Barretos para enviar à Brasília o encaminhamento para a expulsão do suspeito. Ele terá oito dias para deixar o país, após a notificação.
Professora é acusada de incitar agressão a aluno de 5 anos em escola do DF
Ela teria tentado punir o aluno após um desentendimento entre crianças. O colégio já demitiu a docente, que nega as acusações.
Do G1, em Brasília, com informações do DFTV
Uma professora de uma escola no Setor O, na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, é acusada de segurar um aluno de cinco anos e pedir para que as outras crianças dessem tapas no rosto do menino como forma de punição, após um desentendimento entre os estudantes do ensino infantil na manhã de terça-feira (28).
“Ele me disse: ‘mãe, eu pedi desculpas, mas meus coleguinhas não aceitaram. Aí a minha professora me segurou, com os dois braços para trás’. Ele inclusive mostrou como ela fez. Disse ainda que chutou a professora para tentar se soltar e que ela mandou todas as crianças baterem nele. Algumas bateram, outras não”, conta a mãe do menino, Rejane Vieira Urani.
A princípio, a criança tinha escondido o fato dos pais. Parentes de outros alunos procuraram a mãe da criança, já que todos estavam comentando o que havia acontecido durante a aula.
“O meu filho me contou, detalhadamente, que a professora o segurou (o menino que foi espancado) com as mãos para trás e as criancinhas bateram na cara dele. Eu pensei: se para um adulto já é constrangedor apanhar na cara, imagine uma criança?”, questiona o pedreiro Welinton Jesus Ferreira, pai de um dos colegas de classe da criança que sofreu as supostas agressões.
A professora esteve na escola nesta quarta-feira (29), mas assim que chegou foi demitida. Ela tinha contrato temporário desde janeiro e não quis gravar entrevista. Apenas negou que incitou a suposta agressão.
A direção do centro de ensino já providenciou uma substituta. “Se um educador, dentro da sala de aula, incentiva crianças de 5 anos a baterem em outros, o que a gente pode esperar de uma instituição de ensino? O que se pode esperar de um educador?”, desabafa a mãe.
A investigação foi repassada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Se for comprovado que a professora instigou a agressão, ela poderá responder por maus-tratos.
A Secretaria de Educação abriu sindicância para apurar o caso.
Polícia prende no Nordeste um dos suspeitos de tráfico mais procurados no Rio
Colaboração para a Folha Online, no Rio
Um dos homens mais procurados pela polícia do Rio, o suposto traficante Alexander de Jesus Carlos, o Choque, foi preso na madrugada desta quarta-feira no Estado da Paraíba. Choque é apontado como um dos chefes do tráfico de drogas do complexo de Manguinhos (zona norte) e um dos principais nomes da facção criminosa CV (Comando Vermelho) no Rio.
O suposto traficante foi preso por policiais da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) no interior da Paraíba. Segundo a delegacia, ele foi encontrado a partir de monitoramento e escutas telefônicas. Os policiais disseram já suspeitar de que Choque estivesse no Nordeste, que costuma ser o destino de traficantes ligados ao CV foragidos.
Choque era procurado havia cerca de três anos pela polícia do Rio. Ele já foi indiciado por homicídio e tráfico de drogas e era foragido da Justiça, segundo a Secretaria Estadual de Segurança.
Braço direito
Choque é apontado como um dos braços direitos de Antônio de Souza Ferreira, o Tota, que, segundo a Polícia Civil, comanda toda a atividade criminosa do complexo do Alemão e está foragido.
Em setembro, a Polícia Civil recebeu uma denúncia segundo a qual Tota havia sido morto no Alemão, em um conflito entre os próprios integrantes do CV no complexo.
Cerca de 800 policiais civis e militares foram ao conjunto de favelas no dia seguinte, mas não conseguiram confirmar a denúncia. Folha Online Foto: Linha Direta Rede globo
Choque é preso em praia de João Pessoa
Na paradisíaca Praia de Jacumã, que fica a 20km da capital João Pessoa, na Paraíba, policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) prenderam o traficante Alexander de Jesus Carlos, conhecido como Choque ou Coroa, que controla a venda de drogas na Favela de Manguinhos. A prisão do bandido, que era a prioridade nas investigações da delegacia, aconteceu às 7h desta quarta-feira. Choque, que no momento da prisão estava dormindo em uma casa de dois andares com a mulher e dois filhos, não resistiu, se entregou e disse: "Perdi". Segundo policiais que ainda estão em João Pessoa, o traficante parecia não acreditar que, depois de tantas operações policiais montadas para encontrá-lo nas favelas de Manguinhos e Jacarezinho, eles tinham ido até lá para prendê-lo.
Choque está neste momento na carceragem da Polícia Federal da Paraíba, que deu apoio operacional à ação dos policiais da Dcod. Eles vão sair da capital paraibana às 14h50m, no primeiro vôo disponível para o Rio. A apresentação acontecerá ainda hoje, na Dcod, que fica no Centro.
PF faz operação contra quadrilha acusada de fraudar o INSS em mais de R$ 1 mi
A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira, na região de Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo, uma operação contra uma quadrilha acusada de fraudar o INSS em mais de R$ 1 milhão. Batizada "24 de Janeiro", a ação conta com a participação de 30 policiais federais que cumprem 5 mandados de prisão temporária e 7 mandados de busca e apreensão.
A fraude, de acordo com investigação da PF, consistia na concessão de benefício do auxílio-doença a pessoas que não haviam deixado há anos de contribuir para a Previdência Social. A investigação, iniciada há seis meses, descobriu que fazia parte do esquema um servidor do INSS.
Segundo a PF, o funcionário público incluía no sistema da Previdência as pessoas portadoras de doenças que, não estando na qualidade de contribuinte da Previdência, eram aliciadas por integrantes da quadrilha. Os estelionatários faturavam em cima dos beneficiários ‘cobrando‘ uma porcentagem do dinheiro pago pela Previdência.
Os assaltantes que invadiram a casa do vereador Wadih Mutran (PP), na Zona Norte da capital paulista na manhã desta segunda-feira (22), libertaram duas pessoas que estavam na residência por volta das 10h.
Uma das reféns liberadas é uma empregada da casa e o homem é um transeunte que estava passando na rua no momento em que os assaltantes fizeram a ação, de acordo com informações do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM.
O filho do vereador, Ricardo Mutran, havia informado que apenas a mulher de Mutran e duas empregadas estavam na casa. O grupo, de cinco assaltantes, rendeu uma das empregadas quando ela colocava o lixo para fora da casa, segundo Ricardo.
Equipes da Polícia Militar estavam, desde as 9h, cercando a residência. Wadih Mutran não estava na casa na hora da invasão. Segundo o filho, os dois tinham saído juntos para ir a uma farmácia.
CONDUTA DA POLÍCIA COM O "MANÍACO DE GUARULHOS" É INCONSTITUCIONAL
Ausência de advogados ou defensores públicos durante depoimentos pode complicar o caso
Para o jurista Luiz Flávio Gomes, doutor em Direito Penal pela Universidade de Madri e presidente da Rede de Ensino LFG, o fato de a presença de advogados ou defensores públicos ter sido negada ao preso Leandro Basílio Rodrigues, acusado de ter assassinado pelo menos 18 mulheres, quase duas semanas após sua prisão, em Guarulhos, São Paulo, é um ataque à Constituição Federal. "Esta situação, de privação total de advogados, é completamente inconstitucional", afirma.
De acordo com o especialista, está previsto na Constituição que qualquer preso, independentemente do crime pelo qual esteja sendo investigado, tem total direito a um advogado. "O acusado deve estar com um profissional do Direito ao seu lado já no primeiro depoimento. No caso deste rapaz, ele já passou por diversos interrogatórios estando acompanhado somente por policiais, o que é proibido pela Constituição."
Segundo Luiz Flávio Gomes, existe a possibilidade de Leandro Rodrigues, na presença de um advogado, negar todos os assassinatos que confessou. No entanto, não há perigo dos três rapazes que foram injustamente presos por dois anos retornarem à prisão. "Apesar de não ter havido a confissão da violência sexual, o acusado detalhou o assassinato da vítima com informações suficientes", explica.
Testemunha do caso Isabella foge da polícia e bate carro
A perita Delma Gama, uma das testemunhas do caso Isabella Nardoni, passou a noite desta segunda-feira em uma clínica no bairro da Graça, em Salvador, sob efeito de sedativos e continuaria internada nesta terça. Depois que ela faltou a duas audiências do processo, o juiz Cássio Miranda, responsável pelas investigações do caso na Bahia, determinou que uma equipe médica e policiais fossem à casa da perita na segunda.
De acordo com os policiais, quando o médico escrevia o laudo, dizendo que Delma tinha condições de prestar depoimento, ela fugiu de carro com o filho ao volante. Ainda de acordo com a polícia, os dois teriam agredido verbalmente os policiais e jogado o carro contra eles.
Delma é uma das testemunhas de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá no caso da morte da menina Isabella, que foi jogada do 6º andar do prédio onde vivia o pai dela. O crime foi em 29 de março deste ano, em São Paulo.
A perita Delma Gama só foi encontrada na clínica no fim da tarde de segunda. Segundo a polícia, ela teria se internado alegando dores no corpo, tomou sedativos receitados e dormiu.
O diretor da Polinter, Joelson Reis, informou que Delma está em estado de flagrante por desobediência judicial. Policiais passaram a noite na clínica e assim que a perita tiver alta será conduzida à delegacia. As informações são do G1, da Globo.
G1 Laudo de perito diz que Daniel Duque não tentou tirar arma de PM
Análise de profissional contratado pela família de vítima é contestada. Jovem foi morto em frente a boate em Ipanema no final do mês de junho. Uma análise feita sobre a morte do jovem Daniel Duque, 18 anos, mostra que ele não tentou tirar a arma de um policial militar, o que teria provocado um disparo que o matou. O parecer técnico, encomendado pela família do jovem, foi feito pelo ex-diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) Mário Bonfatti.
Daniel Duque morreu no dia 28 de junho após ser baleado por um PM na frente a uma boate em Ipanema, na Zona Sul do Rio. O policial, que fazia a segurança do filho de uma promotora no dia do crime, alega que o disparo que matou Duque foi efetuado após o jovem tentar tirar a sua arma.
Uso de bonecos
De acordo com Bonfatti - que já trabalhou em diversos casos como o da chacina de Vigário Geral -, a nova análise foi feita com base no laudo cadavérico da vítima, e usou bonecos para simular a cena do crime. Segundo o perito, o resultado mostrou que Daniel foi baleado ao tentar se defender do policial.
“Se ele estivesse tentado tirar a arma no momento do disparo, ele seria atingido no rosto ou no peito. Mas ele foi atingido à queima-roupa na região axilar, fazendo um movimento giratório para a esquerda. O movimento foi um reflexo de fuga e defesa. Por pouco ele não foi atingido nas costas”, disse o perito na manhã desta terça-feira (9).
O advogado do PM, Nélio Andrade, criticou incisivamente a maneira como foi feita a análise e disse que considera inválido o laudo do perito, apesar de não ter visto o documento.
"Não é um laudo oficial. É um parecer que, para mim, não vale nada. Ele é pago pela família, e eu nunca vi um perito dar um parecer contrário de quem lhe paga", argumentou.
Audiências na quarta e na quinta-feira
A audiência do crime ocorre na quarta (10) e quinta (11) no Tribunal de Justiça do Rio, no Centro. Segundo o advogado da família, Wagner Magalhães, na quarta-feira serão ouvidas as testemunhas de defesa, e na quinta as de acusação.
“O novo laudo foi anexado ao processo. Também temos imagens das câmeras externas da boate do dia do crime, que mostram que Daniel estava acompanhado de três colegas, e não de dez como o policial disse”, informou o advogado.
O padrasto de Daniel Duque, Sérgio Coelho, disse nesta manhã que a família da vítima tem esperanças de que as novas evidências possam ajudar a condenar no processo. “A nossa família está totalmente destruída. A mãe do Daniel continua muito abalada com o crime. Esperamos que o novo laudo nos ajude para que a Justiça realmente seja feita”, disse.
Polonesa que teria sofrido abusos denuncia o pai em entrevista a jornal
A.B., de 21 anos, relata ter sido tratada 'como um pedaço de carne'. Acusado de seqüestro e estupro, pai da garota está preso.
Da EFE, em Varsóvia
A jovem polonesa A.B., cujo pai foi detido acusado de a ter mantido trancada e de ter abusado sexualmente dela durante os últimos seis anos, em uma relação de incesto da qual teriam nascido duas crianças, revelou nesta terça-feira (9) à imprensa que foi tratada como uma escrava por ele.
"Ele me dizia que tinha direitos sobre mim e ameaçava matar minha mãe e meu irmão pequeno se eu não o deixasse fazer (o que queria)", afirma a jovem, que atualmente tem 21 anos, em entrevista publicada hoje pelo jornal "Fakt", na qual reconhece que, durante todo este tempo, se sentiu "como um pedaço de carne".
Policiais retiram de tribunal o polonês acusado de ter estuprado a própria filha durante seis anos. (Foto: Reuters)
"Antes, era uma menina feliz, com sonhos, com esperança, como qualquer adolescente, queria continuar meus estudos e, um dia, sair do campo", diz.
A mãe de A. sabia de tudo o que acontecia em casa todo o tempo, desde a primeira vez que o marido decidiu exercer "seus direitos" sobre a menina, noite na qual entrou no quarto da jovem para "ouvir um pouco de música", acrescenta.
"No início, pensei que fosse uma brincadeira, uma bobagem do meu pai, mas depois me machucou, me amarrou, me apertou o corpo com uma das mãos, enquanto a outra arrancava minha calcinha", lembra A., que diz ter vivido "no inferno" durante seis anos.
"Minha mãe me dizia que escaparíamos, se divorciaria, que tudo acabaria bem, que seguiríamos em frente sozinhas, mas papai era forte demais e nunca permitiu isso", diz a jovem ao jornal.
"Claro que sabia que tudo estava mal, mas o que podia fazer? Ele me ameaçava, por isso nunca disse nada e fiquei calada. Tinha medo", disse a mãe à imprensa, enquanto se mantinha atrás da porta de casa.
O calvário de A. começou quando ela tinha apenas quinze anos e seu pai a trancou em um quarto de casa, onde a porta não tinha trinco e era impossível fugir.
A partir daquele momento, de acordo com as primeiras investigações, o homem começou a manter regularmente relações sexuais com a filha, das quais teriam nascido duas crianças, uma em 2005 e outra em 2007, que foram dadas para a adoção por ordem do próprio pai e contra a vontade da mãe.
Alicja B. (21 l.) siedzi skulona na starej wersalce. Nerwowo pociera dłonie. W jej oczach widać strach. Odbija się w nich całe piekło, jakie przez sześć lat przeszła
– Miałam piętnaście lat, kiedy tata zgwałcił mnie po raz pierwszy – zaczyna wstrząsającą opowieść. Mieszkaliśmy w małej miejscowości Pasikurowice na Dolnym Śląsku: tata, mama Teresa i młodszy braciszek Janek. W domu nigdy się nie przelewało. Rodzice prowadzili jednak warsztat blacharsko-lakierniczy. I jakoś sobie radziliśmy. Było co włożyć do garnka. Zanim tata zrobił mi to po raz pierwszy, byłam wesołą dziewczyną. Jak każda nastolatka miałam marzenia.
Skończyłam właśnie gimnazjum. Chciałam uczyć się dalej. A potem wyrwać się ze wsi. Zacząć samodzielne i lepsze życie... Ojciec miał jednak inne plany wobec mnie. Uznał, że moja edukacja jest już zakończona. Że przestałam już być dzieckiem. Że jestem już gotowa, by wejść w dorosłość. Zaczęło się niewinnie. W kółko powtarzał, że jestem tylko jego. I że z nikim nie zamierza się mną dzielić. Gdy to mówił, w najgorszych snach nie przypuszczałam, co mnie czeka. Nie sądziłam, że mówi o mnie jako o swojej kobiecie. Przecież to był mój tata!
Był wieczór. Jak każdy. Ojciec przyszedł do mojego pokoju. Powiedział mamie, że chce posłuchać ze mną muzyki. Zamknął za sobą drzwi. I stanął nade mną. Nigdy nie zapomnę jego szyderczego uśmiechu. Przestraszyłam się. A on wydał rozkaz. – Rozbieraj się! Myślałam, że zapadnę się pod ziemię. Uśmiechałam się głupio. Z niedowierzaniem. Miałam nadzieję, że to żart. Bardzo głupi żart. Ale on chwycił mnie mocno za ręce. Rzucił na wersalkę. Uciskał łokciem moją szyję. Tak mocno, że nie mogłam oddychać. Drugą ręką zdarł ze mnie majtki. Zgwałcił. Bardzo bolało. Leciała mi krew.
Miałam wrażenie, że ta potworność trwa całe wieki. Brzydziłam się go. Brzydziłam się siebie... Kiedy zrobił swoje, powiedział, że jeśli komuś o tym opowiem, to zrobi mi jeszcze większą krzywdę. Nie pisnęłam nikomu ani słówkiem. Byłam przerażona. I zawstydzona. Ale ten bydlak i tak po kilku dniach przyszedł do mojego pokoju. Zrobił mi to jeszcze raz. To było obrzydliwe! Tym razem groził, że jeśli puszczę parę z ust, zabije mnie, matkę i mojego młodszego braciszka. Nie byłam w stanie znieść tego, co ze mną wyprawiał. To było takie obrzydliwe.
Poskarżyłam się mamie. Ona wściekła się na ojca. Zrobiła mu wielką awanturę. A on ją pobił. Mama postanowiła, że się z nim rozwiedzie. Obiecała mi, że razem z bratem uciekniemy jak najdalej od niego. Że będę bezpieczna. Ale skończyło się na słowach. Ojciec szybko zastraszył matkę. Wybił jej z głowy pomysł o rozwodzie. Od tamtej pory przychodził do mojego pokoju regularnie. Jak do żony – dwa, trzy razy w tygodniu. Próbowałam uciec z domu, ale on zawsze mnie odnalazł. Kiedy widział, że nie jest w stanie mnie zatrzymać, wyjmował klamki z drzwi. Więził mnie w pokoju. Jak niewolnicę. Przez kilka dni nie dawał mi nawet jedzenia. Mama współczuła mi, ale nie mogła nic zrobić. Ojciec był silniejszy – fizycznie i psychicznie. Miał nad nami całkowitą władzę.
Kilka tygodni po tym, jak zgwałcił mne po raz pierwszy, zaszłam w ciążę. Ojciec nawet się tym nie przejął. – Taka jest kolej rzeczy – powiedział. Dalej mnie bił i gwałcił. Nie zważał na to, że noszę pod sercem jego dzieko. Byłam przerażona. Miałam mieszane uczucia wobec tego maleństwa. Ojciec wraz z mamą postanowili, że muszę je urodzić. Nie było mowy o aborcji. Kiedy przyszedł czas porodu, ojciec zawiózł mnie do szpitala we Wrocławiu. Cały czas był przy mnie. Nie miałam możliwości, by komuś powiedzieć, czyje to dziecko. Zaraz po porodzie zmusił mnie, bym zostawiła dzidziusia w szpitalu. Kiedy wróciliśmy do domu, horror znów się zaczął. Ojciec przychodził do mojego pokoju. Kilka razy w tygodniu. To było jak zły sen. Powtarzał ciągle, że jestem k..., dlatego zasługuję na to, co mi robi. Tak się czułam – jak niepotrzebny nikomu kawałek szmaty...
Kiedyś wzięłam jakieś tabletki. Chciałam się otruć. Połknęłam całą garść, ale niestety za mało. Odratowali mnie. Dwa lata temu ojciec oznajmił, że przeprowadzamy się w jego rodzinne strony, na Podlasie. Wychował się w Rzewuszkach pod Sarnakami. Ale zamieszkaliśmy w zniszczonym, drewnianym domu na obrzeżach Grodziska pod Siemiatyczami. Unikaliśmy kontaktu z miejscowymi. Ja dlatego, że się wstydziłam, a mama i brat, bo bali się ojca. Utrzymywaliśmy się z pomocy opieki społecznej – 60 złotych miesięcznie. Tutaj poznałam chłopaka. Myślałam, że dzięki jego pomocy skończy się to piekło. Zwierzyłam mu się ze wszystkiego. Wydawało mi się, że mnie rozumie. Okazało, że nie...
Kiedy ojciec dowiedział się, że spotykam się z chłopakiem, wywiózł mnie do Belgii. Znowu mnie gwałcił, bił i głodził. Mówił, że muszę mu w naturze płacić za jedzenie. Po kilku dniach udało mi skontaktować się z Polakami mieszkającymi w Belgii. Pomogli mi uciec. Przyjechałam do swojego chłopaka do Mierzynówki. Ojciec przyjechał za mną kilka dni później. Z siekierą w dłoni wszedł do izby. Chwycił mnie mocno za rękę i bez słowa zabrał do domu. Mój chłopak nie pisnął nawet słówkiem. Nigdy więcej nie skontaktował się ze mną. W 2007 roku znowu zaszłam z ojcem w ciążę.
Urodziłam chłopca w szpitalu w Siemiatyczach. Ojciec nie opuszczał mnie na krok. Znów kazał mi porzucić dziecko w szpitalu. Zastanawiałam się, czy chcę kiedyś odzyskać dzieci, które spłodził mi ojciec. Doszłam do wniosku, że nie. To nie są moje dzieci... Po sześciu latach w końcu coś we mnie pękło. We wtorek, tydzień temu, razem z mamą poszłyśmy na komendę w Siemiatyczach. Przez kilka godzin składałyśmy zeznania. Kiedy ojciec się dowiedział, próbował uciec za granicę. Bałam się, że jeśli policjanci go nie złapią, to moje piekło nigdy się nie skończy. Ale go dopadli. Na szczęście. Kiedy zobaczyłam, jak wyprowadzają go w kajdankach, odetchnęłam z ulgą. Mam nadzieję, że nigdy więcej go nie zobaczę. Ale wiem, że po tym koszmarze już nigdy nie będę mogła żyć normalnie. Tak, jak inni...
1 - Dupla detida com 139 quilos de maconha que iria para Barretos Kátia Kuratone midiamax
Marcelo Eduardo dos Reis Destri, 27 anos e Marcos Antônio de Souza, 30 anos foram detidos por policiais da PRF (Polícia Rodoviária Federal) transportando 139,1 quilos de maconha.
A dupla estava no veículo Siena, placa CTP-2376 de Campinas (SP), que era conduzido por Marcelo.
Segundo informações da PRF, a droga estava distribuída em 117 tabletes, que estavam em caixas de papelão e em meio a uma pequena quantidade de café.
Em depoimento a PRF, os dois acusados informaram que o café seria para disfarçar o cheiro forte da droga. Eles ainda disseram que o carro foi pego próximo à rodoviária de Dourados e que deveria ser entregue em Barretos (SP). No entanto, não informaram quanto receberiam pelo transporte.
A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local. Marcelo é encarregado de serviços agrícolas e Marcos é auxiliar de produção de frigorífico.
Divulgação
2 - Paraguaio traria para Cuiabá droga escondida em caixa de sabão em pó
Por 24 Horas News
A PM (Polícia Militar) apreendeu no fim da tarde deste domingo em Amambai, a 351 quilômetros de Campo Grande (MS), na fronteira com o Paraguai, 35,1 quilos de maconha que estavam escondidos em caixas de sabão em pó.
A droga viria até Cuiabá pelo paraguaio Vidal Roig González Colman, 18 anos. Ele foi preso na rodoviária da cidade após denúncia anônima. A denúncia relatava as características dele e ao ser abordado pelos policiais, demonstrou nervosismo e acabou confessando o tráfico.
As caixas de sabão em pó estavam dentro de duas caixas de papelão no guarda-volumes da rodoviária.
O paraguaio disse que pegou a maconha na região de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã, e que receberia R$ 1 mil para trazer até Cuiabá.
3 - Carro com maconha explode em Londrina Moradores das favelas aproveitaram o presente (atualizado 10/09/2008)
Homem tentou esconder droga no cilindro de gás natural, que explodiu em posto
Redação Bem Paraná com informações do Portal G1
O azar de um traficante ajudou a policia neste domingo (7). Ele parou para abastecer o carro num posto de gás natural em Londrina (PR), mas o cilindro explodiu e espalhou maconha por toda a área. As informações são do portal G1.
Com o acidente, o cilindro foi lançado para o alto e atingiu uma parede do posto de combustível. Pedaços da lataria abriram buracos também na cobertura do estabelecimento. Um outro carro foi atingido.
Alem do susto, os funcionários viram que o carro estava recheado de pacotes da droga. O motorista fugiu e a polícia foi chamada. Ele foi preso pouco depois, e confessou que levava 70 quilos de maconha de Guaíra para São Paulo.
Ele tinha feito adaptações e soldas no cilindro pra esconder droga dentro. Os bombeiros ajudaram a cortar as ferragens. Foram encontrados 107 quilos de maconha, bem mais do que o motorista falou que levava.
Folha Online
Ao parar com uma picape Chevrolet Corsa, com placas de Guarulhos (SP), em um posto na avenida Brasília para reabastecer, o cilindro que acondiciona GNV (Gás Natural Veicular) do veículo não suportou a pressão e estourou. Não houve feridos e apenas um dos carros que estava no local foi atingido.
Frentistas do posto contaram à polícia que alguns moradores de favelas da região levaram pacotes de maconha logo após o incidente. No local, foram recolhidos 107 kg da droga --uma parte estava escondida dentro da lataria do carro.
O acusado tentou fugir, mas foi identificado por testemunhas e preso em seguida. Ele acabou sendo levado para prestar depoimento à Polícia Federal.
Foto: Gazeta do Povo
Que burro! Dá zero pra ele! Se tivesse abastecido com gasolina ia passar a eternidade fumando. Brasil: Carro de traficante explode e droga é descoberta no PR
O carro de um traficante explodiu em um posto de gasolina no Paraná e a droga que ele levava se espalhou pelo local. O homem escondia mais de 100 quilos de maconha. Parte da droga estava dentro do cilindro de gás do veículo. Reportagem de Larissa Zanon.
Conselho Tutelar será investigado por morte de irmãos
Evandro De Marco Do Diário do Grande ABC
O secretário-geral do Condepe (Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana) e membro do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) Ariel de Castro deve relatar hoje à Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça e ao Ministério Público o caso dos irmãos Igor Giovanni, 12 anos, e João Vitor dos Santos Rodrigues, 13, mortos e esquartejados na última sexta-feira em Ribeirão Pires. O pai e a madrasta são suspeitos do crime.
Castro deverá pedir a abertura de uma investigação para averiguar os procedimentos adotados pela Vara da Infância e da Juventude e pelo Conselho Tutelar de Ribeirão Pires no caso. "Analisando o histórico, todos os procedimentos foram tomados corretamente. Mas, devido à gravidade do fato, é importante a gente investigar tudo para esgotar qualquer possibilidade de erro", diz Castro, salientando que os dois boletins de ocorrência registrados contra o casal não indicavam agressão.
O primeiro, em 2005, era de abandono material, e o segundo, em 2007, de desaparecimento dos menores. "Precisamos ver se a Justiça foi induzida a erro pelo abrigo Novo Rumo. O documento de desabrigamento relata os motivos que levaram os irmãos a fugirem de lá."
O sargento da Aeronáutica Danilo Dias Craveiro, 41 anos, foi preso na noite deste domingo, no Centro de Diadema, suspeito de pedofilia. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o militar aliciava crianças e tirava fotos delas nuas com um celular.
Uma testemunha viu o sargento tirando fotos de duas meninas no Parque dos Jesuítas e acionou a polícia. Quando chegaram ao local, por volta das 19h40, os policiais revistaram Craveiro e encontraram, em seu celular, fotos de crianças sem roupa e mensagens de texto referentes à pedofilia, com anotações de nomes e idade de crianças.
Na delegacia, de acordo com boletim de ocorrência registrado no 1º DP do município, Craveiro confessou que sente atração por crianças, mas afirmou que nunca teve contato físico com nenhuma. Ele admitiu, ainda, que pagou R$ 30 a uma das meninas para tirar suas fotos.
Na casa do sargento foram apreendidos três DVDs de filmes pornográficos, um computador, uma pasta com recortes de mulheres nuas e um celular. O material foi encaminhado à perícia.
Leonardo Guandeline, O Globo Online SÃO PAULO - O setor de comunicação da Aeronáutica informou que o sargento Danilo Dias Craveiro, de 41 anos, preso neste domingo em Diadema, foi encaminhado à Base Aérea de Cumbica, onde ficará detido. O sargento, detido após ser flagrado tirando fotos de crianças nuas com seu celular, poderá ser expulso da corporação caso seja comprovado o crime, mas a Aeronáutica afirma que dependerá do processo judicial, já que ele responderá por crime comum, cometido fora das dependências da corporação.
Craveiro foi submetido a exame de corpo de delito após ser detido e deverá responder com base no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
